7 de fev. de 2009

Alguns me perguntaram o por que da foto de um banco de praça em uma matéria relacionada a um banco tal, Aí vai a resposta.

Como não existia o dinheiro como o conhecemos, os
produtos eram trocados por algo de valor, como por exemplo,
pepitas de ouro.

Ocorre que, com uma pepita poder-se-ia comprar vá-
rios cabritos, cabras, aves em geral e o interessado, muitas
vezes, queria apenas um animal, ave ou produto. E isso difi-
cultava o comércio.

Um sujeito muito esperto, colocou um banco na pra-
ça e se propôs a trocar as pepitas de ouro, devidamente pe-
sadas, por papéis com valores correspondentes escritos neles
e assinados pelo rapaz que ficava no banco.

Assim, tendo uma pepita que valia 5, o interessado
podia receber cinco papéis com valor "um". Podia comprar as
sim qualquer coisa que valesse, 1, 2, 3, etc. Os papéis eram
aceitos porque podiam ser trocados pelo comerciante com o ra
paz do "banco", pelo valor correspondente em ouro, por uma
pepita que correspondesse ao valor de cada papel.

Mais tarde, o rapaz do "banco" descobriu que nem
todos traziam os papéis para serem trocados, usando-os como
moeda também para suas transações entre si. Aí ele começou a
"emitir" papéis sem lastro nas pepitas de ouro.

Ou seja, no início era "valor recebido" (como vía-
mos nas nossas atuais notas) e passou a ser um valor qual-
quer, escolhido pelo "banqueiro" (que na nossa moeda se cha
mava valor legal - e ainda se chama).

Se todos procurassem o rapaz do banco ao mesmo tem
po, ele não teria como honrar os pedidos. Tinha mais notas
(papéis com a assinatura dele) rodando, do que ouro em caixa.

Ou seja:

Os primeiros capitalistas usavam os bancos como me
sa em praças públicas e ali realizavam seus negócios (emprés
timo de dinheiro ou troca de valores por dinheiro, com a co
brança de taxas). Como a usura era pecado a igreja mandava
quebrar esses bancos a paulada, daí o termo bancarrota (ban-
co quebrado em italiano). Quando a igreja passou a ser um
dos maiores capitalistas, miraculosamente a usura também dei
xou de ser pecado.

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