17 de fev. de 2011

VEJAM O VALOR QUE O BRASILEIRO DÁ AO PASSADO

As “três Marias”, caixas d’águas que abasteciam a cidade e as locomotivas, imagem que hoje serve para artesanato da cidade. 
Estive em Porto Velho, e lógico, fui visitar a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, aquela mesma estrada de ferro que ficou acordada entre o Brasil e a Bolívia para a mesma ter por onde escoar sua borracha no caso “ACRE”. Alguém se lembra dessa história?  

Onde há seta verde, são galpões da Ferrovia MM.
Pois é, foi inclusive tema de mini série.

Alguns ditados populares me vêm à cabeça quando se visita tamanha obra, ou melhor tamanha história, e a inércia de pensamentos, de visão, de vontade, de respeito, fazendo escorrer lágrimas dos olhos do maior monstro de pedra que possa ter passado pela região, é o “Deus não dá asa a cobra”, e sem dúvida nenhuma é o primeiro que viria a cabeça de qualquer ser humano que tenha o mínimo de respeito pelo seu semelhante, principalmente os antepassados.

Lixo em pleno centro da cidade
As fotos falam por si mesmas. As locomotivas aguardam entre promessas e cortes de orçamento que a ferrugem tenha piedade e espere um pouco mais até as autoridades tomarem vergonha na cara, enquanto andarilhos e drogados desfrutam o que nós tínhamos que desfrutar, ou seja, nosso passado, o passado brasileiro.


Não fosse pela vontade particular e amor a história de algumas pessoas como, por exemplo, a abnegada Yêda Borzacov talvez nem a história soubéssemos mais com riquezas de detalhes.

ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ  UMA HISTÓRIA EM FOTOGRAFIAS - EDITADO EM PORTUGUÊS, ESPANHO E INGLÊS.

A professora Yêdda Pinheiro Borzacov é escritora, historiadora, presidente do Instituto Histórico e Geográfico e acadêmica da Academia de Letras de Rondônia. Yedda Borzacov tem vários livros publicados, a maioria enfocando a história de Rondônia. Na foto, Yedda no lançamento de livro de Viriato Moura.

Agora vejam a nova sede do Governo do Estado de Rondônia que está sendo construída

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