9 de fev. de 2012

DA SÉRIE: MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM NÃO INVESTIU EM DEFESA II - 09/02/2012

Malvinas: depois do ‘Dauntless’, agora é a vez dos submarinos nucleares
Escalada continua. Reino Unido já possui planos para enviar uma pequena força militar para o arquipélago caso seja necessário

A Royal Navy enviará um submarino nuclear para o Atlântico Sul para proteger as ilhas Falklands das ameaças argentinas.
O Primeiro Ministro David Cameron aprovou pessoalmente os planos para que um dos mais sofisticados submarinos da classe Trafalgar siga para a região.
A chegada do submarino às águas do arquipélago deve ocorrer no mês de abril, quando será comemorado os 30 anos do início do conflito de 1982.
O submarino fornecerá um “cordão externo” e invisível na protecção das Ilhas Malvinas.
O envio vai enfurecer ainda mais o governo argentino e contribuirá para a deterioração das relações entre os dois países.
As tensões entre os dois países têm aumentado dramaticamente, após meses de debates na mídia sobre a soberania do território em disputa, que tem sido britânica desde a década de 1830.
A escalada na retórica levou o Reino Unido a enviar o HMS Dauntless, um contratorpedeiro  classe Type 45,  para o Atlântico Sul – um movimento definido como “provocador” por Buenos Aires.
E já havia uma discussão sobre a implantação “insensível” do duque de Cambridge nas Malvinas para uma turnê de seis semanas como piloto de helicóptero de resgate da RAF.
Ontem à noite o Ministério da Defesa se recusou a discutir o movimento de um dos navios mais letais da Marinha para o Atlântico sul. “Nós não comentamos o envio de submarinos por segurança operacional”, disse um porta-voz.
O submarino escolhido deverá fazer pelo menos duas visitas a Port Stanley, a capital, durante sua patrulha.
Fontes do Ministério da Defesa informaram que o navio levará uma equipe de técnicos em língua espanhola para monitorar as transmissões de rádio e comunicações na região.
Uma equipe de oficiais de alta patente do comando central conjunto em Northwood, perto de Londres, está coordenando uma série de comissões navais para marcar o aniversário do conflito, que custou as vidas de 255 soldados britânicos e 649 argentinos.
Eles também estão elaborando planos para lançar uma força militar em curto prazo caso seja necessário.
Ontem à noite, o almirante da reserva Richard Heaslip, Chefe do Estado-Maior durante o conflito das Malvinas, descreveu o valor de envio de um submarino a um potencial problema.
Ele disse: “Os argentinos tinham uma boa marinha em 1982. Mas depois enviamos um submarino nuclear para lá eles voltaram para o porto e nunca mais ousaram aventurar-se. “
FONTE: The Mail/VIA PODER NAVAL

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