30 de jun. de 2012

CONVENÇÃO DO PSD EM TARAUACÁ LOTA O CLUBE CHEGA MAIS - PARTE - I

 
Ontem (29), realizou-se no bairro Senador Pompeu (Praia) a Convenção Municipal do PSD (Partido Social Democrático) no Clube Chega Mais, um dos clubes mais populares da cidade. Em um ato de união da oposição, com 09 (nove) partidos compondo a Coligação, que são PSD, PDT, PMDB, PP, PSDB, PSL, PTB, PRTB e DEM e a ilustre presença do Senador Sérgio Petecão foram homologadas as candidaturas majoritária, que foi composta pela atual Prefeita Dr.ª Marilete Vitorino de Siqueira (PSD), que sai para sua reeleição e o candidato a Vice-Prefeito, Vereador Francisco Batista (PDT), mais conhecido como Chico Batista, como também, as proporcionais que são os candidatos a Vereadores dos partidos que compõem a Coligação que foi formada.

Os Partidos presentes apresentaram seus candidatos a Vereadores a população tarauacaense. Após os discursos, os agora candidatos assinaram a Ata da reunião selando assim uma nova união política para Tarauacá aguardando apenas as homologações e data certa para poderem começar suas campanhas eleitorais.

A população se fez presente para prestigiar o evento, pessoas de diversas classes sociais, inclusive o senhor José Wilson, representando a regional do PSDB e o Prefeito Municipal de Feijó, Raimundo Ferreira Pinheiro, conhecido como Dindin.

Esse é um momento histórico para Tarauacá, já que por ser o PSD um partido novo, essa data marcará para sempre sua trajetória política, pois, essa foi sua primeira convenção municipal.

29 de jun. de 2012

CONVENÇÃO DO PSD HOJE ÀS 19:00Hs - O7Hs DA NOITE NO CLUBE CHEGA MAIS!!!

VIATURA DA SESACRE É USADA PARA TRANSPORTAR JABUTI

A PEDIDO DE TIÃO VIANA VOLTA DO HORÁRIO ANTIGO PODE SER ADIADO

O todo poderoso Carlos Sasai, presidente da Federação das Industrias do Acre, é mais um aliado contra a volta do fuso horário escolhido em um referendo em 2010. O empresário entregará nas próximas horas um abaixo-assinado com mais de 10 mil assinaturas ao Senador petista Anibal Diniz, principal responsável por brecar o andamento da volta do “horário de Deus”, e autor do projeto de decreto legislativo (PDS 77/2012) que prevê a realização de plebiscito para que a população dos estados do Acre, do Amazonas e do Pará se manifeste, na eleição de 2014, sobre a redução de duas para uma hora da diferença de fuso horário em relação a Brasília.

A idéia que os entusisatas do atual horário querem passar é que as Industrias do Acre, na maioria seus trabalhadores, querem o atual horário. Os 10 mil nomes levantados por Sasai fazem parte de uma campanha para reforça a permanência do atual horário.

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Em maio, Carlos Sasai teve os pagamentos das empresas da família bloqueados pelo Estado do Acre. Na época, Sebastião Viana usou de seu cacife para intermediar um acordo para que as empresas do presidente da FIEAC voltassem a receber os repasses do Palácio Rio Branco.

Só em este ano, as empresas da família de Sasai já abocanharam R$ 23 milhões em contratos com o governo do Acre.

Da redação de ac24horas
Rio Branco-Acre

Nota do blog: O Governador Sebastião Viana está entre a cruz e a espada. Postergando queima seu filme, deixando o horário voltar, queima também. Cuidado cidadãos, daqui a pouco vão querer mudar seus nomes também.

TRIBUTO AO PASSADO – PROPAGANDA DA MÁQUINA DE ESCREVER ADLER – PERMITIA FAZER 20 CÓPIAS SIMULTÂNEAS!!!

REPRESENTANTE - LINO AGUIAR & CIA.
"PITTSBURG" N.º 11

DONA ODETE E VOCÊ - VELHINHA DE 87 ANOS MATA BANDIDO QUE INVADIU SEU SAGRADO LAR

Denis Lerrer Rosenfield - Dona Odete tem 87 anos, usa bengala e tem dificuldade para ouvir e enxergar. Precisa de óculos e aparelho auditivo, desfazendo-se deles ao deitar. Mora sozinha, no 2.º andar de um prédio, em Caxias, no Rio Grande do Sul. Tudo nela aparenta uma pessoa indefesa, não fossem a força de vontade que a habita e sua capacidade, intacta, de defender a sua vida, de exercer numa situação-limite a liberdade de escolha.

Ademais, dona Odete é uma pessoa religiosa, que costuma rezar todos os dias, acreditando em Deus e louvando-o, como é a regra em pessoas de fé. O seu pensamento tem, portanto, uma relação com o absoluto, procurando nele se elevar. Pode-se dizer que dona Odete é uma pessoa comum no sentido conservador do termo, nada a predispondo a nenhum tipo de violência.

Ora, é essa mulher que foi exposta a uma situação completamente inusitada, devendo, hoje, responder a um processo por homicídio e por porte ilegal de arma. Provavelmente, terá de ir a júri, salvo se um juiz (e/ou um promotor) sensato der um basta à insensatez a que está submetida. Diga-se que os policiais não são tampouco responsáveis por essa situação, na medida em que devem seguir a lei. Caberia, então, a pergunta: Qual lei? Qual a sua inspiração, os ditos direitos humanos e o politicamente correto irmanados na injustiça?

Dona Odete dormia quando foi acordada pelos ruídos de um estranho que tinha entrado em seu apartamento. Na verdade, ele o invadiu a partir do telhado de uma escola vizinha, tendo de lá pulado para a janela de sua sala. Ao ver uma senhora indefesa dormindo, não prestou maior atenção, pois não via nela "perigo" algum.

Digamos, uma banalidade, pois às vezes uma banalidade é cheia de significação, considerando principalmente o Brasil de hoje, onde criminosos são tratados com máxima consideração pelos ditos representantes dos direitos humanos, enquanto suas vítimas são relegadas ao esquecimento.

O bandido portava uma faca, que certamente não seria usada para descascar batatas. Não iria, evidentemente, preparar uma janta para a senhora. Trazia consigo uma arma branca que seria utilizada segundo sua própria conveniência. Aliás, a sua força física também jogava a seu favor, pois a senhora acordada, movendo-se sem óculos e sem seu aparelho auditivo, foi quase estrangulada.

Note-se, além disso, que tal indivíduo já tinha sido condenado pela Justiça e estava sob liberdade provisória. Ele tinha uma ficha corrida policial, enquanto a senhora, como se dizia antigamente e se deveria dizer atualmente, é uma pessoa de bem.

Ocorre que dona Odete tinha em seu apartamento um revólver calibre 32, herdado de sua família, arma que estava guardada há mais de 35 anos. Ou seja, segundo a legislação brasileira, ela detinha uma posse ilegal de arma de fogo. Deveria ter entregue sua arma numa dessas campanhas do desarmamento, ficando literalmente desarmada, como uma cidadã dócil ao Estado e aos ditos direitos humanos. Hoje, estaria num caixão, esquecida por todos, salvo por seus familiares. A situação é a seguinte: se obedecesse à lei, estaria morta; desobedecendo-a, conseguiu sobreviver.

De posse do revolver "ilegal", reagiu à investida do invasor e conseguiu acertá-lo com três tiros, matando-o naquele instante. Ato seguinte, telefonou para seus familiares, que acionaram a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que, quando chegaram, se depararam com o quadro da senhora e de seu algoz, que, no chão, já não apresentava mais nenhum perigo.


Ocorre que a dona Odete nada mais fez do que usar o seu direito de legítima defesa, exercendo a sua liberdade de escolha numa situação-limite, a que se faz entre a vida e a morte. Assinale-se, aqui, o exercício da liberdade de escolha, traduzindo-se pela conservação de sua própria vida. Mas, para que esse direito possa ser exercido, são-lhe necessários os seus instrumentos e condições correspondentes, no caso, uma arma.

O esdrúxulo da situação é que dona Odete terá de responder por homicídio e por posse ilegal de arma. Ela, ao se defender, ao optar por sua própria vida contra um bandido, é legalmente acusada. A alternativa é: ou ela está certa e a lei está errada (exigindo a modificação desta) ou a lei está certa e ela deveria estar morta. A alternativa é excludente.

Imaginem, agora, se o bandido a tivesse estrangulado ou matado a golpes de faca. Certamente não seria preso em flagrante e estaria perambulando pelas ruas. Se preso, responderia por seu processo em liberdade e sempre teria à sua disposição um defensor público, além de algum representante dos ditos direitos humanos que sairia em seu socorro. Hipótese tanto mais plausível se tivesse a habilidade de inventar uma boa história de vítima social, tornado a sua vítima - a idosa assassinada - uma mera consequência de sua condição. O assassino seria a vítima e a verdadeira vítima, um mero número de um registro policial. Os direitos humanos não seriam para ela, nem morta, de nenhum auxílio.

Sempre haverá uma estatística do politicamente correto para colocar o criminoso como vítima inocente das armas de fogo. Será "esquecido" que foi ele que invadiu uma moradia, habitada por uma senhora idosa, para roubar ou matá-la, segundo as circunstâncias. Teria sido a arma de fogo que o matou. Pretensa conclusão: torna-se ainda mais necessária uma campanha do desarmamento, pois as armas continuam produzindo vítimas!

Dona Odete pode ser você. Desarmado, sem nenhuma condição de exercer o legítimo direito à defesa de sua própria vida, em sua própria casa. Você está numa situação ilegal, caso tenha uma arma não registrada. E registrá-la, além de caro, é uma operação raramente bem-sucedida. A lei, nessa circunstância, não o protege. Em caso de encontrar um bandido em sua casa, renda-se a ele, entregue a sua própria vida, abdique da liberdade de escolha.

É essa a mensagem do politicamente correto? Renunciar à liberdade de escolha?

* PROFESSOR DE FILOSOFIA NA UFRGS. E-MAIL: DENISROSENFIELD@TERRA.COM.BR