26 de nov. de 2012

DA SÉRIE: POR QUE OS JOVENS SÃO TÃO MANIPULÁVEIS ? JUVENTUDE HITLERISTA - UM POUCO DE HISTÓRIA

Juventude Hitlerista – O Começo de Tudo – Parte 01


Francisco Miranda - Hitler sabia que qualquer aspiração a longo prazo do Reich deveria ser estruturada a partir da visão da juventude alemã. Não poderia conceber o “Reich de Mil Anos”, sem pensar na nazificação dos jovens em todas as parte do país. E, para tanto, foi necessário implantar uma rede de doutrinamento que pudesse abranger escolas, lares e qualquer lugar que pudesse ser concebido como um centro de jovens. 

Na época mais de 90% dos jovens pertenciam a alguma organização direta ou indiretamente ligadas ao partido nazista. Filhos que acusavam os pais de conspiradores do Estado foram denunciados, além de vizinhos e amigos que foram entregues as forças policias. A crianças, jovens e adolescentes tiveram um papel importante durante toda a guerra, até na defesa de Berlim. O Nazismo marcou profundamente a vida desses jovens, e deu exemplo a humanidade da importância na formação dos jovens.
---------------------------------------------------------------
Membro da Juventude Hitlerista divide lições aprendidas



George Michelson se lembra de sua primeira lição real de democracia. Foi nos anos 1950, e seu comandante no Exército dos EUA estava dizendo às tropas que as crianças alemãs foram forçadas a orar por Hitler como parte de seu doutrinamento.



Mas Michelson, 76, sabia que isso não era verdade, porque apenas uma década antes ele fora parte do movimento nazista – membro da Juventude Hitlerista aos 10 anos de idade.

Michelson desafiou o Capitão sobre a informação. O Capitão mais tarde pediu desculpas em frente de toda a unidade e agradeceu Michelson, que era um soldado, por ter falado.

Michelson disse que percebeu que mudar de visão seria impossível sob o domínio de Hitler: “Eu aprendi a ver a diferença entre a América e a Alemanha Nazista. Eu não abracei a democracia mais cedo porque não sabia o que significava”.


Recentemente, Michelson palestrou para os 95º e 97º Batalhões de Relações Públicas. Ele usou sua vida como exemplo para ensinar a lidar com pessoas não-doutrinadas após uma mudança de regime. Ele disse que a única maneira de mudar uma nação é destruir a raiz do problema e substituí-la por algo melhor.

A sua primeira lembrança da Segunda Guerra Mundial é aos 7 anos em 1940, quando ele escutou de sua mãe que a França havia se rendido para a Alemanha. Para o jovem garoto vivendo na Alemanha, aquilo eram boas notícias, porque significava que seu pai poderia voltar para casa logo após a batalha.

Quando Michelson fez 10 anos, ele e seus amigos foram inscritos na Juventude Hitlerista. Ele se lembra das marchas, acampamentos e prática de esportes. O modo de vida nazista era tudo que ele conhecia, e ele o apoiava.

“Eu tinha 10 ou 11 anos, o que esperavam de mim?”, ele perguntou.

A chave para a mudança em sua mente foi a remoção da liderança nazista e a apresentação de um modo de vida melhor. “Não é o suficiente dizer que você tem que ser um democrata. Você tem que ser influenciado e ensinado a sê-lo”.

Seu sobrinho, Tenente-Coronel Brian Michelson, comanda a unidade que recebeu a palestra. Seus soldados trabalham com líderes no Afeganistão para ajudá-los na luta pela influência e legitimidade.

Ele disse que a maior batalha no Afeganistão é pelos corações e mentes dos jovens. “Só podemos vencer uma ideia com uma ideia melhor. Você não pode socá-la garganta abaixo. Tem que mostrá-los como o correto funciona”.

Fontes: The Fayetteville Observer, 31 de outubro de 2009/Via Sala de Guerra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.