10 de set. de 2013

EIKE BATISTA NEGOCIA VENDA DE PORTO PARA EMPRESAS ESTRANGEIRAS

A MMX (MMXM3) negocia a venda da operação e do controle do porto Sudeste, seu principal ativo, com as estrangeiras Trafigura e Mudabala, informou a mineradora de Eike Batista nesta terça-feira (10).  

As empresas devem emitir e subscrever novas ações da MMX Porto Sudeste pelo valor de US$ 400 milhões, e vão assumir todas as dívidas bancárias da MMX Sudeste Mineração.

O empresário fechou um acordo preliminar para negociar exclusivamente com a Trafigura, trading de commodity holandesa, e a Mubadala, fundo de investimentos de Abu Dhabi, pelas próximas quatro semanas.

Concluído o negócio, Trafigura e Mubadala terão, juntas, 65% da MMX Porto Sudeste. O porto, no litoral do Rio de Janeiro, é considerado um dos ativos mais valiosos entre as empresas do grupo EBX, de Eike.

O terminal deverá ter capacidade de movimentar 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, com a conclusão da primeira fase de obras em meados de 2014. Há um plano de expansão de sua capacidade de movimentação para 100 milhões de tonelada por ano.

Empresas brasileiras estavam de olho em porto
Empresas brasileiras negociavam a compra do porto Sudeste, segundo rumores de mercado.

O movimento tentaria evitar que o porto caia em mãos de gigantes estrangeiras, como a holandesa Trafigura, com as quais a MMX já havia confirmado negociações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Entre as empresas interessados no porto estavam: CSN, Gerdau, Usiminas e a mineradora Vale. A Gerdau negou interesse.

Com um porto no país, essas empresas teriam mais poder para influenciar o mercado de minério de ferro no Brasil, com eventuais efeitos negativos para os grupos nacionais.

O bilionário Eike Batista (de azul) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à dir.) visitaram nesta quinta-feira (24), as obras do Superporto do Açu, em São João da Barra (RJ). O projeto do porto é uma das maiores empreitadas do grupo EBX, do bilionário brasileiro. Na semana passada, a Secretaria do Ambiente do Rio de Janeiro informou que pesquisas detectaram um aumento de salinidade na água ao redor da construção do empreendimento. A empresa nega. 

Leia mais Carlos Grevi/Ag. Ururau/Futura Press
(Com Reuters)

Nota do blog: Ué?

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