1 de mai. de 2015

NO DIA DO TRABALHO, JORGE VIANA DISCORDA DE DILMA E CLASSIFICA TERCEIRIZAÇÃO COMO RETROCESSO


O senador classificou a PEC das Terceirização como um retrocesso nos direitos trabalhistas.

Gina Menezes - Às vésperas do Dia Internacional do Trabalhador, a presidente Dilma Russef (PT) defendeu a agilidade na regulamentação da terceirização no País, enquanto o vice-presidente do Senado, senador Jorge Viana (PT-Acre) classificou o projeto como retrocesso nos direitos trabalhistas.
Jorge Viana discorda de Dilma
sobre terceirização

Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (30), Dilma se disse contrária à parte do Projeto de Lei 4330, mas pediu agilidade na regulamentação do projeto afirmando que é “necessário e urgente”.  

Não concordando com a presidente da República, o petista Jorge Viana defendeu em Plenário a adoção de “políticas inteligentes” que modernizem a legislação e gerem empregos. o senador classificou a PEC das Terceirização como um retrocesso nos direitos trabalhistas.

Em discurso no plenário do Senado, Jorge Viana disse que a Câmara aprovou o texto sem ouvir a classe trabalhadora, acrescentando que o Senado não pode aceitar a votação “a toque de caixa” de um projeto que torna os terceirizados “joguetes” dos empregadores.

“Se nós modernizarmos a legislação, preservando o direito dos trabalhadores, criarmos mecanismos de políticas públicas que estimulem a geração de emprego, o Brasil vai seguir sendo um diferencial no mundo “, afirmou.

Até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há dois dias, criticou o Projeto de Lei 4330, que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa, aprovado no último dia 22 na Câmara dos Deputados e já em tramitação no Senado. De acordo com Lula, o projeto representa um “retrocesso” a uma época anterior ao governo de Getúlio Vargas.

Sem enxergar motivos para comemorar, o presidente Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, ameaçou com uma greve geral em todo o País se o projeto de terceirização for votado no Senado Federal sem mudanças negociadas e debatidas com a sociedade.

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