31 de mai. de 2016

ENFERMEIRA DO ACRE CANTA PARA CRIANÇA INTERNADA NO HC DORMIR E EMOCIONA INTERNAUTAS NA REDE





João Renato Jácome - A Saúde é, sem dúvidas, uma das áreas mais críticas de qualquer governo. Mesmo com tantos problemas fazendo parte da rotina diária dos hospitais do Acre, um exemplo de carinho tem feito sucesso nas redes sociais: uma enfermeira do Hospital das Clínicas de Rio Branco canta e faz uma criança internada dormir.

O vídeo, emocionante, foi compartilhado por uma das sobrinhas da enfermeira. Já são mais de 18,5 mil visualizações em pouco mais de 10 dias. “Como não se emocionar com uma cena dessa? Isso sim que é trabalhar com ‪#‎Amor”, escreveu a jovem ao legendar as imagens no facebook.

Em pouco mais de um minuto, a profissional canta uma música infantil, daquelas que deixam a criança tranquila na hora de dormir. Sem dificuldade, a criança adormece e as colegas da enfermeira se aproximam para ver o que a música foi capaz de fazer com o menino.

Uma curiosidade: já foi comprovado cientificamente que ouvir uma melodia pode ser um remédio tão eficaz quanto as fórmulas vendidas nas farmácias. A música faz um bem danado para o bem-estar e ainda auxilia no tratamento de muitas doenças – da asma ao câncer, inclusive as causadas por lesões cerebrais.

GINA MENEZES - "NÃO HÁ MAIS COMO A SESACRE TRATAR COM NATURALIDADE AS MORTES DE CRIANÇAS NA MATERNIDADE"


Absurdo

As inúmeras mortes de bebês recém-nascidos na maternidade Barbara Heliodora atingiram o limite do absurdo e alguém precisa tomar uma providência imediata.

Adiado

O secretário Gemil Junior adiou a coletiva que concederia nesta manhã de segunda-feira (30). Fez mal, qualquer adiamento soa como falta de coragem para falar sobre o fato.

Nada mais importante

Nenhuma agenda com o governador ou com o presidente da República seria mais urgente do que esclarecer a morte destas crianças. São de vidas que estamos falando e isso requer cuidado.

Nada de natural

Não há mais como a Sesacre tratar com naturalidade as mortes de crianças, até porque não há nada de natural ou normal nisso.

Difícil

Obviamente que também compreendemos que o secretário Gemil Junior é apenas um ator nessa complicada engrenagem que configura a Secretaria de Saúde, uma das pastas mais difíceis para ser gerida. Mas mesmo assim, será preciso firmeza para trazer luz sobre esta situação.

Pode se prejudicar

A Secretaria de Saúde é uma secretaria cheia de vícios, amarras e áreas dificílimas de serem geridas. Se Gemil não se cuidar, ele vai sair prejudicado na gestão desta pasta.

Empresas terceirizadas

A Associação de Empresas Terceirizadas entrou em contato com a reportagem da ContilNet e prometeu enviar uma nota onde nega as informações passadas em off por esta colunista de que estariam fazendo uma espécie de cartel para dificultar a entrada de outras empresas do setor.

Contraditório

Esta coluna está aberta ao contraditório e sempre estaremos dispostos a ouvir o outro lado da história como manda o bom jornalismo, mas as informações passadas por nossa fonte serão dadas da mesma forma e sem prejuízo de conteúdo.

Sinhasique

A deputada Eliane Sinhasique (PMDB), pré-candidata a prefeita de Rio Branco, sabe tirar até mesmo das perseguições políticas que sofre.

Violência

A Secretaria de Segurança Pública precisa tomar uma atitude imediata contra essa onda de violência que atinge Rio Branco. A mais nova vítima da onda de assaltos foi o presidente regional do PHS, Manoel Roque.

Bom dia a todos.

DESEMPREGO SOBE A 11,2% NO TRI ATÉ ABRIL, NOVO RECORDE, COIM QUASE 11,5 Mi SEM EMPREGO


Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira - A taxa de desemprego no Brasil foi acima de 11 por cento no trimestre encerrado em abril, novo recorde, com quase 11,5 milhões de trabalhadores sem posto e renda em queda, em meio ao cenário de forte recessão econômica, inflação elevada e confiança abalada.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mostrou que a taxa de desemprego chegou a 11,2 por cento nos três meses até abril, contra 10,9 por cento no primeiro trimestre renovando a máxima da série histórica iniciada em 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

No mesmo trimestre de 2015, a taxa de desemprego havia sido de 8,0 por cento.

Ainda segundo a Pnad Contínua, o número de desempregados no trimestre até abril foi a 11,411 milhões, salto de 42,1 por cento em relação a um ano antes, ou 3,383 milhões de pessoas a mais procurando emprego, também recorde. No primeiro trimestre, havia 11,089 milhões de desempregados.

A pesquisa mostrou ainda que a população ocupada registrou recuo de 1,7 por cento sobre igual período de 2015, ou 1,545 milhão de pessoas a menos em relação ao ano passado.

O IBGE informou ainda que a rendimento médio da população ocupada teve perda de 3,3 por cento na comparação com o mesmo período de 2015, para 1.962 reais.

Em abril somente, o Brasil fechou 62.844 vagas formais de trabalho, acumulando no ano perda líquida de 378.481 empregos na série com ajustes, segundo dados do Ministério do Trabalho.

30 de mai. de 2016

MP ENCONTRA IRREGULARIDADES EM R$ 2,5 BILHÕES PAGOS PELO BOLSA FAMÍLIA


Foram verificados saques por pessoas já falecidas e beneficiários que são servidores públicos

    Cadastro do Bolsa Família em agência da Caixa - Douglas Macedo/divulgação

CAROLINA BRÍGIDO - Apuração do Ministério Público Federal identificou suspeitas de irregularidades no pagamento de R$ 2,5 bilhões do Bolsa Família entre 2013 e 2014. A quantia refere-se ao benefício pago a aproximadamente 1,4 milhão de beneficiários, incluindo os titulares do programa e as famílias. A procuradora da República Renata Ribeiro Baptista, coordenadora do grupo de trabalho responsável por inspecionar o Bolsa Família, deu prazo de 30 dias para o secretário de Renda e Cidadania, Tiago Falcão, informar quais providências serão adotadas para normalizar a situação.

Contra fraudes. Osmar Terra em seu gabinete: fiscalização no Bolsa Família vai possibilitar checar se 14 milhões de famílias beneficiárias cumprem as condições exigidas
Corte no Bolsa Família pode chegar a 10% dos beneficiários

Osmar Terra (PMDB-RS), ministro do Desenvolvimento Social do governo Temer 11/05/2016
‘Bolsa Família não pode ser proposta de vida’, diz ministro do Desenvolvimento Social
As falhas foram identificadas pelas Câmaras Criminal e de Combate à Corrupção e a comunicação à Secretaria de Renda e Cidadania, que é vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, foi encaminhada no último dia 23. As irregularidades foram apontadas a partir do cruzamento de dados da secretaria com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e de Tribunais de Contas.

O Ministério Público classificou as suspeitas de irregularidades em dois grupos. No primeiro estão saques realizados por pessoas já falecidas, ou sem CPF, ou pessoas com mais de um CPF vinculado ao número de instrução cadastrado no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. No segundo grupo estão beneficiários que são servidores públicos, doadores de campanha, além de donos ou responsáveis por empresas ativas.

Junto com o ofício enviado à Secretaria de Renda e Cidadania, foi encaminhada a lista dos beneficiários sob suspeita. O Ministério Público pediu que a Secretaria apresente um cronograma pormenorizado com as providências a serem adotadas.

BRASILEIRA QUE ESTUDAVA MEDICINA NA BOLÍVIA É ENCONTRADA MORTA EM COCHABAMBA


Não está descartada a hipótese de suicídio

Yasmin Lima foi encontrada morta dentro do seu apartamento
Foto: Arquivo pessoal
Uma estudante natural da cidade de São Luís (MA), que cursava medicina na Bolívia, foi encontrada morta neste domingo (29), no apartamento em que morava.

Yasmin Lima estava no 1º período do curso, na Universidade Privada Abierta Latinoamericana (Upal), e residia em Cochabamba.

Segundo o relato de um colega de curso à imprensa do Maranhão, Yasmin foi encontrada pela Divisão de Homicídios de Cochabamba com sinais de envenenamento. Não está descartada a hipótese de suicídio.

Uma irmã da estudante viajou até a cidade boliviana para acertar os detalhes cremação do corpo ainda em solo estrangeiro.

De acordo com informações do site O Alto Acre, o laudo da perícia médica poderá demorar cerca de uma semana, até ser liberado e realizado a cremação.

DIZER QUE A POLÍCIA MILITAR DO ACRE FAZ 100 ANOS É "BRINCAR" COM A HISTÓRIA, DIZ PROFESSOR DA UFAC


A experiência policial e o serviço de segurança pública remontam ao Estado Independente do Acre, quando Luiz Galvez estabeleceu uma repartição; o Acre de Galvez era um país

Alojamento de soldados em Penápolis, antiga Rio Branco, em 1912

EDUARDO DE ARAÚJO CARNEIRO/VIA BLOG DO ALTINO MACHADO - A Polícia Militar do Acre (PMAC) fez 100 anos neste último dia 25 de maio, certo? Errado. A PMAC foi criada em 31 de março de 1974 e tem apenas 42 anos de história. No entanto, como venho denunciando em meus livros, a história oficial do Acre é hipócrita, irresponsável e desonesta. Ela não tem compromisso com a verdade. O objetivo dela não é contar o que de fato aconteceu, e sim sustentar um ufanismo coletivo por meio de uma representação epopeica do passado. Essa versão da história interdita, silencia ou reinventa tudo que desabona ou afeta o caráter “fantástico” da história do Acre.   

As comemorações dos 100 anos de PMAC foram baseadas em uma manipulação da história. Até 1983, o aniversário da PMAC era comemorado no dia 31 de março, data em que também se comemorava o início da “Revolução de 64”.

No final de 1984, com a redemocratização dada como certa no Brasil, operou-se uma negociação de “gabinete” para alterar a data de aniversário da instituição. Através da Lei N° 812/ 1984, que institui a data de 25 de maio de 1916 como aniversário da PMAC, intentou-se provocar, ao longo prazo, um proposital esquecimento coletiva da relação genealógica que a PMAC teve com a ditadura militar.

Dizer que a PMAC faz 100 anos é “brincar” com a história. Afirmar que sua origem está em 25 de maio de 1916 é instaurar a mentira como verdade, é fazer apologia ao anacronismo. A experiência policial e o serviço de segurança pública em território hoje considerado acriano remontam ao Estado Independente do Acre, quando Luiz Galvez estabeleceu uma repartição policial em 19 de julho de 1899, pelo Decreto Nº 09. No entanto, o Acre de Galvez era um país, algo totalmente diferente do que o Acre é hoje, além do mais, a polícia de Galvez não era estadual e nem uma instituição militarizada. Portanto, não dá para estabelecer uma relação genealógica entre um e outro. 

Esse mesmo raciocínio pode ser considerado para o 25 de maio de 1916, data de criação das chamadas “Companhias Regionais de Segurança Departamental”. Primeiro de tudo, o Acre nesse período não era um Estado e sequer tinha governo unificado. Segundo, se tratava de companhias de infantaria do Exército deixada à disposição dos prefeitos (Cf. Decreto Presidencial Nº 12.077/1916 e Jornal Oficial do Alto Acre, N° 09, em 20/04/1916). Eram uma espécie de Guarda Municipal, cuja missão, dentre outras, era reprimir o Movimento Autonomista. 

O que isso quer dizer? Isso quer dizer que qualquer lastro histórico entre a PMAC e as Companhias Regionais não passa de manipulação. Até porque a segurança pública no Acre já era feita por militares do Exército desde 1904 e o exercício do “poder de polícia”, desde então, também já era praticado pelos prefeitos (Cf. Decreto N° 5188/1904, Art. 4), maioria dos quais oficiais das Forças Armadas. Portanto, a história da polícia e da atividade policial militar no Acre não começa em 1916. 

Infelizmente, de propósito, a história oficial, quando bem entende, faz uso da interpretação “evolucionista” para inventar um lastro de continuidade entre fatos distintos. As Companhias Regionais (1916), a Força Policial do Acre (1921), a Polícia Militar do Território do Acre (1934) e Guarda Territorial (1945), todas elas, foram instituições criadas para responder a uma dada demanda política e social.

Todas foram pessoas jurídicas diferentes, com regimentos diferentes e, portanto, deveriam ter suas singularidades respeitadas. Cada uma teve o seu decreto de criação e de dissolução, ou seja, teve um início e um fim. Uma não foi a continuação da outra, a última não foi a evolução da primeira.

O fato de a PMAC herdar o prédio da Guarda Territorial não faz dela uma evolução de sua antecessora. A mudança foi tão dramática que poucos policiais da Guarda Territorial foram aproveitados, e os que permaneceram tiveram que passar por cursos de especialização militar. Por isso, todas as instituições mencionadas são capítulos independentes da história do serviço de segurança público do Acre Território.

A Polícia Militar do Acre foi criada em 31 de março de 1974. Comemorar o engodo dos 100 anos de história só atesta o quanto a história do Acre precisa ser recontada, só que agora, de modo mais sincera e honesta. A PMAC foi criada para responder à conjuntura da época. O Acre, naquele momento, já era um Estado politicamente autônomo, e o Brasil, uma ditadura dos militares. O dia 31 de março de 1964 é considerado o marco do golpe militar no Brasil. O dia 31 de março de 1974 foi a data de criação da PMAC. O “31 de março” entre os dois eventos não foi mera coincidência. A criação da PMAC fazia parte das comemorações dos 10 anos da “Revolução de 64”. Apagar isso é abusar da história.

Na ditadura, a linha de fronteira entre a Segurança Nacional e Segurança Pública se tornou turva, como turva ficou a separação entre o exército e a polícia. Nesse período, também não era nítida a separação entre inimigo nacional, o cidadão criminoso e o adversário político. “Os métodos e os equipamentos adotados nas operações policiais apagaram a linha de separação que havia entre operações militares e operações policiais” (Hélio Bicudo. Violência: Brasil cruel e sem maquiagem). A década de 1970, foi o período auge da militarização das polícias no Brasil, portanto, a PMAC é filha deste tempo. 

Mas não foi só isso, pois a criação da PMAC também respondeu a demanda local, qual seja, a de dar tratamento rígido aos conflitos fundiárias intensificados no Acre em consequência da adoção da pecuária em 1970 como modelo econômico. Nas palavras do próprio governador da época, Wanderley Dantas: “a paz social e a segurança interna são pressupostos básicos do desenvolvimento econômico, cabendo à Polícia Militar assegurar estas condições [...] a segurança interna no Estado do Acre apoia-se num contingente militar adequado às exigências do processo desenvolvimentista que estamos vivendo” (In: Jornal O Rio Branco, 31/05/74, p. 03). 

Em 1983, o tarauacaense Nabor Júnior assume o governo do Estado do Acre através do voto direto. Durante os comícios, foi um árduo crítico dos governos militares e também um grande defensor da autonomia do Estado perante às intromissões da União. Como governador, Nabor Junior precisava da PMAC, mesmo sendo ela “filha” ou herança da Ditadura. Como valorizar a instituição que tem como data de nascimento uma homenagem à ditadura? Simples, preserva-se a instituição e muda-se a data de nascimento dela. E foi exatamente isso que fora feito. E foi assim que surgiu a Lei Estadual N° 812, de 05 de dezembro de 1984, em seus dois primeiros artigos diz: “Fica instituído o dia 25 de maio de 1916 como a data de criação do Núcleo da Polícia Militar no Acre. O dia 25 de maio será comemorado como Data de Aniversário da Corporação”. 

Parabéns Polícia Militar do Acre pelos 100 anos.

Eduardo de Araújo Carneiro é ex-soldado da Polícia Militar do Acre, atualmente professor de história da Universidade Federal do Acre, autor e editor de livros, dentre os quais “A Epopeia do Acre e a Manipulação da História”.

GOVERNO COBRA R$11 BILHÕESD ENVOLVIDOS NA LAVA JATO, DIZ O GLOBO


O governo federal vai ingressar nesta segunda-feira com ações na Justiça, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), para cobrar 11 bilhões de reais de empresas e pessoas investigadas pela operação Lava Jato, incluindo as empreiteiras Odebrecht, OAS, UTC Engenharia e Queiroz Galvão, além de executivos e ex-funcionários da estatal, segundo reportagem do jornal O Globo.

A AGU sustenta nas novas ações que conseguiu comprovar a formação de cartel para fraudar licitações de grandes obras na Petrobras, elevando artificialmente os preços cobrados e eliminando a concorrência, e o foco dos processos está no superfaturamento e nos lucros resultantes das contratações, de acordo com o jornal.

Do total de 11 bilhões de reais que a AGU vai cobrar, 3 bilhões de reais são referentes a valores que deverão ser ressarcidos aos cofres públicos, valor calculado com base em laudo aprovado pelo Tribunal de Contas da União e equivale a 17 por cento do valor dos contratos considerados fraudulentos, disse o Globo. Os outros 8 bilhões de reais são de multas que poderão ser aplicadas às empresas e pessoas envolvidas nas irregularidades, acrescentou o jornal.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

BRASILEIRO MATA POLICIAL BOLIVIANO COM TIRO NA TESTA DURANTE ASSALTO NA VILA EVO MORALES


A polícia boliviana garante só parar as buscas após prender os acusados; policias Militar e Civil integram equipe que cassam os acusados

Na tarde deste domingo (29), na Vila Evo Morales, localizada na fronteira do município de Plácido de Castro, dois brasileiros armados tentaram assaltar uma das lojas e mataram um policial boliviano com um tiro na testa.

O policial foi moto com um tiro na cabeça
Foto: ContilNet

De acordo com informações via telefone da polícia do município de Plácido de Castro, era por volta do 12hs, horário que os lojistas fecham para o almoço quando os bandidos entraram em ação.

No momento em que a lojista saiu correndo e gritando que estava sendo assaltado, o quartel da polícia boliviana, que fica quase em frente à loja percebeu a ação e alguns policiais tentaram impedir os criminosos, que estavam de posse de um revólver calibre 38 e começaram a atirar, acertando um deles na testa, que não resistiu ao ferimento e foi a óbito.

Os acusados fugiram a nado, atravessando o rio e se embrenharam na mata. As polícias Civil e Militar, e os policiais do Bope foram deslocados para captura, juntamente com toda equipe da polícia boliviana, que garante só parar as buscas após prender os acusados.

Mais Informações a qualquer momento.

26 de mai. de 2016

FACECOISAS - 26/05/2016


MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA OBRAS DE INSTALAÇÕES OLÍMPICAS POR SUSPEITA DE CORRUPÇÃO


Vista aérea do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro.
REUTERS/Ricardo Moraes
Brad Brooks - O Ministério Público Federal ampliou sua investigação a todas as obras de instalações olímpicas e serviços que contaram com recursos federais para os Jogos do Rio por suspeitas de corrupção.

"Temos uma investigação aberta sobre as obras no Parque Olímpico e também na região da Deodoro onde estão localizadas instalações olímpicas", afirmou à Reuters o procurador federal do Rio de Janeiro Leandro Mitidieri, em entrevista em seu escritório.

A revelação amplia de forma significativa as investigações sobre suspeitas de corrupção envolvendo os Jogos do Rio, em agosto. Até o momento os inquéritos se concentravam em obras dos chamados projetos de legado, que não são diretamente ligados à Olimpíada.

Quando o Rio foi escolhido para sediar os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul, em 2009, esperava-se que o evento fosse uma vitrine para exibir o crescimento do Brasil como uma potência global, mas, em vez disso, a Olimpíada vai acontecer em meio ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, com a economia do país na pior recessão das últimas décadas e em meio a um surto de Zika que têm provocado enormes preocupações de saúde.

O procurador Mitidieri disse que sua equipe também está investigando o que aconteceu com os fundos federais destinados para a despoluição da Baía de Guanabara, onde acontecerão as provas olímpicas de vela, e das lagoas da Barra da Tijuca que cercam o Parque Olímpico.

Esses corpos de água têm sofrido com enorme contaminação por despejo de esgoto e continuam bastante poluídos, apesar de as promessas feitas pelas autoridades de melhorar a qualidade dessas águas terem sido um fator importante na promessa de legado dos Jogos.

Outra equipe de procuradores federais, em parceria com a Polícia Federal, está investigando se a companhia estadual de água do Rio, a Cedae, cometeu crimes ambientais ao não tratar corretamente o esgoto da região metropolitana do Rio.

Mitidieri não disse se sua equipe encontrou alguma prova de corrupção até o momento, mas acrescentou que anúncios detalhados sobre os resultados das investigações serão feitos nas próximas semanas.  
Continuação

25 de mai. de 2016

TEL AVIV INSTALA PISTAS QUE RECARREGAM CARROS ELÉTRICOS


Israel Direto - O maior problema é aguentar as mentiras que o transporte elétrico só anda distâncias curtas  por causa das baterias. Outro mito é que  são muito mas caros, e pesam muito mais.

A solução criativa para o desenvolvimento de baterias avançadas para produção em massa, é presentmente a missão da empresa start-up israelense Alktroad (ElectRoad) que esta desenvolvendo propulsão e carregamento sem fio de veículos elétricos, sem a necessidade de baterias e durante a viagem.

A prefeitura de Tel Aviv, em cooperação Alktroad esta presentemente testando uma “estrada inteligente”, que permite a transmissão em tempo real de  energia elétrica ao veículo. A Infra-estrutura instalada pela Companhia, vem a testar sua durabilidade a longo prazo verificando desempenho  tráfego pesado  e flutuações de temperatura.

Oren Ezer, diretor da Alktroad, explica que o carregamento sem fio, futurista que possa parecer, não é complicado de fazer. Ele disse que o trabalho de infra-estrutura é relativamente simples. Ele inclui estenção de uma faixa estreita ao longo do asfalto, instalação de fios de  cobre  e conectá-los conversor de voltagem.

Assim, será possível também para reduzir o tamanho físico da bateria, reduzir o custo e reduzir o peso do veículo – ou até mesmo liberar o veiculo da bateria completamente. Bobinas na estrada não deve ter um impacto em veículos comuns que viajam a eles, pois eles são somente ativados somente quando o veículo elétrico adaptado para passar.

Meital Leavi , vice-prefeita e titular Transporte Portfolio de Tel Aviv disse: “Se a nossa experiência com Alktroad tiver suceso sucesso, como já era evidente, agora, tenho a intenção de promover uma cobertura mais ampla do projeto, promovendo ônibus elétricos – nas ruas ao redor da universidade.

”Comento: E nem um só comentário do Greenpeace? Nenhuma palavra do WWF? Seria porque, no fundo, essas ONGs ambientalistas têm uma agenda política de esquerda, e Israel não atrai sua simpatia, pois representa o aliado do maldito Tio Sam no Oriente Médio, um país capitalista bem-sucedido em meio a um monte de país islâmico atrasado? Perguntar não ofende…

TARAUACÁ: PREFEITURA DECRETA PONTO FACULTATIVO NA SEXTA FEIRA, 27/05



Em virtude do Decreto 035/2016, de 27 de abril de 2016, que institui ponto facultativo nos serviços públicos municipais nesta sexta-feira (27), devido ao feriado de Corpus Christi (26), a Prefeitura de Tarauacá divulga os horários de funcionamentos dos serviços públicos nestes dias. As Unidades administrativas estarão fechadas e os serviços de urgência e emergência atenderão em regime de escala.

Saúde - As Unidades Básicas de Saúde, param nos dias 26 e 27. Já o Hospital Dr. Sansão Gomes funcionará normalmente todos os dias.

Coleta de Lixo - Haverá coleta de lixo comum, NORMALMENTE, de acordo com cronograma de recolhimento nos bairros.

Assistência Social - O Conselho Tutelar terá plantão de funcionários durante o feriado. Os demais setores assistenciais seguem o Decreto Municipal.

Esporte e Lazer - As atividades esportivas e o setor administrativo da Secretaria não irão funcionar dias 26 e 27 de maio. Apenas o ginásio de esporte com eventos marcados, como rodada do Campeonato Interbairro 2016, conforme o cronograma de realização de Terça, Quinta e Sexta-feira.

ASSECOM -TARAUACÁ

SERRA DETERMINA A DIPLOMATAS QUE COMBATAM "ATIVAMENTE" QUESTIONAMENTOS AO IMPEACHMENT NO EXTERIOR


Ministro das Relações Exteriores, 
José Serra, durante cerimônia em Brasília.
REUTERS/Ueslei Marcelino
Lisandra Paraguassu - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, enviou o todos os servidores no Brasil e no exterior uma circular com orientações para que combatessem “ativamente” quaisquer críticas feitas por governos, organismos internacionais e órgãos de imprensa ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, em um movimento que causou inquietação entre diplomatas.

A circular de número 101296, a qual a Reuters teve acesso, tem nove páginas e foi distribuída diretamente pelo gabinete ministerial --um movimento raro dentro do Itamaraty, onde as orientações aos postos costumam vir das áreas fins ou da Secretaria-Geral. O texto cita mais de uma dezena de “exemplos” de declarações feitas por entidades e governos que devem ser respondidas pelos diplomatas, com orientações políticas e favoráveis ao processo de impeachment.

“Como é de conhecimento de vossa excelência, órgãos de imprensa, acadêmicos e membros da sociedade civil, mas também dirigentes de organismos internacionais e representantes de governo têm-se manifestado, frequentemente de forma imprópria e mal informada, a respeito das questões de conjuntura política interna brasileira, em especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, ora em curso”, diz o texto.

“Os equívocos porventura cometidos no tratamento de temas da realidade brasileira por autoridades locais na jurisdição do posto, geradores de percepções erradas sobre o corrente processo político no Brasil devem ser ativamente combatidos por vossa excelência”, continua a circular, dirigida a embaixadores e diplomatas, afirmando ainda que as declarações devem ser “enfrentadas com rigor e proficiência”.

O texto continua citando exemplos de problemas em declarações do secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, do secretario-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, da Aliança Bolivariana (Alba) e dos governos da Bolívia, Equador, Venezuela, Cuba e El Salvador.

São dados também subsídios para que os diplomatas possam defender o processo de impeachment. O texto fala, por exemplo, que o processo é político e segue rigorosamente o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal. E que deputados e senadores também receberam “milhões de votos para cumprir suas funções constitucionais”.

Mesmo entre diplomatas que mostraram entusiasmo com a chegada de um chanceler político, que poderia dar mais força ao Itamaraty, a circular não foi bem recebida. A crítica é que Serra estaria fazendo o mesmo que acusou os governos petistas de fazer, uma instrumentalização do ministério.

Um dos diplomatas ouvidos pela Reuters lembrou o caso do diplomata Milton Rondó Filho que, por iniciativa própria, mandou uma circular aos postos alertando para o risco de um golpe do Brasil. Rondó foi repreendido e o então secretário-geral Sérgio Danese revogou imediatamente a circular.

“Tem sido recorrente a tentativa de retirar legitimidade da instauração do processo de impeachment pelo Senado Federal”, diz a circular ditada pelo ministro, acrescentando que muitos entes estrangeiros têm “dificuldade de compreender a má gestão das contas públicas”. Essa dificuldade estaria evidenciada, exemplifica, nas declarações de Almagro e do governo boliviano.

A Reuters fez contato com o Itamaraty para questionar sobre a regularidade desse tipo de instruções e se teriam sido aprovadas pelo presidente interino Michel Temer. O ministério optou por não comentar.

CONGRESSO APROVA ALTERAÇÃO DA META FISCAL E PERMITE DEFICIT DE R$ 170,5 Bi


Nova equipe econômica conseguiu, ainda, o descontingenciamento de R$ 21,2 bilhões

Agência Estado

Em votação simbólica, o Congresso Nacional aprovou, na madrugada desta quarta-feira (25/5), a alteração da meta fiscal que permite um déficit de R$ 170,5 bilhões nas contas do governo central ao final de 2016. Com mais de 16 horas de votação, os deputados e senadores votaram ainda 24 vetos presidenciais que trancavam a pauta.

O projeto aprovado pela Casa inclui R$ 56,6 bilhões de riscos fiscais, passivos e despesas já contratadas, itens como a possibilidade de redução do resultado fiscal dos Estados, uma quantia de R$ 9,0 bilhões para evitar a paralisação de obras do PAC, além de R$ 3,5 bilhões para a Defesa e R$ 3 bilhões para a Saúde.

A nova equipe econômica conseguiu, ainda, o descontingenciamento de R$ 21,2 bilhões. Em março, o time então comandado pelo ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa pediu o contingenciamento temporário. A intenção do governo com a liberação dos recursos é garantir a continuidade do funcionamento da máquina pública.

A meta fiscal aprovada precisará ser sancionada pelo presidente em exercício, Michel Temer e prevê que o governo entregue, ao final do ano, um déficit de R$ 163,942 bilhões no setor público consolidado. O Governo Federal deverá apresentar um resultado primário negativo de R$ 170,496 bilhões. Para Estados e municípios, espera-se um superávit de R$ 6,554 bilhões

O presidente do Congresso agilizou a votação da meta fiscal. Já de madrugada, Renan evitou a votação dos destaques em separado e, também em votação simbólica, rejeitou os 15 destaques apresentados.

Com a aprovação da matéria o governo não precisará mais contingenciar R$ 137,9 bilhões no orçamento deste ano, o que seria impossível já que a base contingenciável é de apenas R$ 29 bilhões. A equipe econômica contava com a votação do projeto até o segunda-feira (30) para evitar um descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que é ex-ministro do Planejamento e construiu a proposta de mudança fiscal, esteve presente durante todo o dia e foi um dos primeiros a falar durante a sessão do Congresso. Já durante a madrugada, Jucá pediu a palavra para rebater críticas que recebeu de deputados oposicionistas após o vazamento de áudio em que se mostra contra a operação Lava Jato.

A sessão foi marcada por tentativas da oposição de obstruir a votação. Os deputados oposicionistas, além de atacarem o ex-ministro do Planejamento, também pediram, diversas vezes, que a mudança da meta fosse votada na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O presidente da Casa precisou intervir para evitar que a sessão se arrastasse ainda mais.

O relator da matéria, deputado Dagoberto (PDT-MS) encaminhou um parecer favorável à aprovação e acatou, integralmente, os pedidos do governo. Durante a leitura do seu relatório ele classificou o déficit de R$ 170,5 bilhões de "justo e bom para o País".

24 de mai. de 2016

COMISSÃO DA ALEAC APROVA PEC QUE ACABA COM PENSÃO DE EX-GOVERNADORES E PROPOSTA IRÁ PARA VOTAÇÃO



Ex-governadores como Jorge Viana, Binho Marques e Flaviano Melo recebem o benefício

Ex-governadores do Acre podem ter pensão cortada

GINA MENEZES - Foi aprovado por unanimidade na sessão desta terça-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata sobre a extinção do pagamento de pensão a ex-governadores do Estado do Acre. A PEC foi aprovada na principal comissão do parlamento, a de Constituição e Justiça, preparando a proposta para serlevada para votação em plenário.

De acordo com o autor da PEC, deputado Ghelen Diniz (PP), a aprovação na comissão especial é sinal de que a proposta também será aprovada no plenário do parlamento.

“A PEC foi aprovada por unanimidade em uma comissão composta por vários partidos, inclusive o relator da proposta foi o deputado Lourival Marques (PT). Estamos confiante que vai ser aprovada”, disse.

Desde que assumiu como deputado estadual que Ghelen Diniz legisla pelo fim do pagamento de pensão as ex-governadores afirmando tratar-se de um pagamento imoral e ilegítimo.

“E um gasto imenso, uma grande quantia que sai dos cofres públicos para ser pago a ex-governadores, sendo que entre eles temos deputados federais e até senadores que nem precisam deste dinheiro”.

QUEM COLOCOU FAROL DE XENON EM SEUS CARROS SERÁ PEGO - POLÍCIA MILITAR E ÓRGÃOS COMPETENTES TÊM QUE FICAR ATENTO AOS INFRATORES


Agora, mesmo durante o dia, dirigir em rodovia com farol apagado dá multa
Quem desobedecer será multado em R$ 85,13 e perderá quatro pontos na carteira

Alexandre Guzanshe/EM
Adriana Bernardes - O motorista será obrigado a dirigir com o farol baixo ligado mesmo durante o dia quando circular por rodovias e túneis. A norma está na Lei Federal nº 13.290, publicada nessa segunda-feira (23/05), no Diário Oficial da União. 

Quem desobedecer, comete infração média e será multado em R$ 85,13, além da perda de quatro pontos na carteira de habilitação. Ainda não está claro quando a mudança começa a valer, pois, a lei não traz o prazo de quando a norma passa a vigorar. 

Fontes consultadas pelo Correio, ainda divergem sobre o prazo. Uns acreditam ser imediatamente. Outros, consideram que a alteração no Código de Trânsito Brasileiro surtirá efeito daqui a 45 dias. 

O fato é que, no Distrito Federal, boa parte das vias mesmo dentro da cidade, são rodovias. Como o Eixo Rodoviário, a Estrutural, a L4 e a Estrada Parque Taguatinga, entre outras.

Nota do Blog 1: O Subtítulo é o título original.

Nota do Blog 2: Já passou da hora desses 'mautoristas' que vivem infringindo a Lei começarem a ser incomodados. Esses faróis de xenon vive encandeando (ofuscando para os de fora), a vista de quem vem em sentido contrário. Claro que os veículos que vem de fábrica e tem controle de dirigibilidade nos faróis com xenon estão fora, mas têm muitos em Tarauacá que estão fora desse critério.

SINDICATO DOS JORNALISTAS DO ACRE - NOTA DE REPÚDIO


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre – Sinjac, por meio de seu representante, presidente Victor Augusto Nogueira de Farias, vem a público REPUDIAR a atitude misógina, truculenta, antiética e antidemocrática do militante partidário Ramon Aquim, contra a jornalista, Eliane Sinhasique por meio de redes sociais.

É lamentável que a profissional tenha sofrido agressão de forma covarde contra sua honra. Atitude como esta demonstra a falta de respeito e democracia às divergências de pensamentos ou posicionamentos.

As autoridades públicas não podem e não devem ser coniventes com essa violência à profissional e à sociedade! 

O Sindicato dos Jornalistas recomenda aos envolvidos nas campanhas políticas a manutenção do mais alto nível no debate político.

Que, independente da cor partidária, os postulantes a cargos eletivos e seus militantes usem da mesma régua que utilizam para os seus pares, com a mesma deferência que se tratam, pelo bem da Democracia em nosso Estado. 

Rio Branco, 23 de maio de 2016
VICTOR AUGUSTO NOGUEIRA DE FARIAS
Presidente SINJAC

23 de mai. de 2016

CÂMARA DERRUBA DECRETO DE CONSELHO POPULAR DE DILMA


PMDB lidere rebelião na base aliada que susta os efeitos da criação de novas instâncias de participação popular

                  RICARDO DELLA COLETTA E DAIENE CARDOSO 
Oposição comemora anulação do decreto presidencial que criou os conselhos populares Foto: André Dusek/Estadão

Apenas dois dias depois da vitória da presidente Dilma Rousseff, o PMDB da Câmara liderou uma nova rebelião da base aliada e, junto com a oposição, provocou a primeira derrota do Palácio do Planalto após a reeleição da petista. Apesar das manobras regimentais do PT para evitar a conclusão da votação em plenário, os deputados aprovaram o projeto que susta os efeitos de um decreto editado por Dilma que criou novas instâncias de participação popular.

"Essa derrota é para mostrar que o discurso de diálogo não pode ficar na teoria", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) em um recado direto à presidente reeleita. Em seu discurso da vitória, no último domingo, a petista defendeu o díalogo com todos os setores.


Editado no final de maio, o decreto de Dilma institui a Polícia Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação (SNPS). O texto, apesar de não criar novos conselhos populares, estabelece que órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta, deverão ouvir instâncias de participação social para a formulação de políticas públicas. O mesmo vale para agências reguladoras.

Desde que foi publicada, a medida tem sido bombardeada pela oposição e por integrantes da própria base, que a acusam de ferir prerrogativas do Congresso Nacional e de ser "bolivarianista".

O líder do DEM, deputado Mendonça Filho, classificou a proposta da presidente de "autoritária" e disse que ela está "passando por cima do Parlamento". "Ele é (um decreto) espelhado na Venezuela de Hugo Chávez. É um projeto que verdadeiramente afronta o Legislativo", declarou.

O deputado Afonso Florence (PT-BA), por sua vez, rebateu as críticas da oposição e alegou que o texto editado por Dilma apenas "organiza um sistema de conselhos que já existe". "Não há uma linha que possa ser citada para dizer que este decreto subtrai prerrogativas do Legislativo", disse o petista.

Preocupados com a perspectiva de um revés pouco depois da reeleição de Dilma, o PT obstruiu a sessão e acusou a oposição de buscar um "terceiro turno" da sucessão presidencial. Entretanto, na primeira votação de um requerimento que visava retirar o projeto de Mendonça Filho da pauta, o PT, PCdoB e PSOL ficaram isolados. Além do PMDB, siglas da base como PSD, PR e PDT foram contra a orientação do Palácio do Planalto. Com sua aprovação, a proposta ainda precisará ser analisada pelo Senado.

Quebra de braço. O confronto entre governo e oposição em torno da suspensão do decreto da presidente Dilma vem se estendendo ao longo dos últimos meses. O baixo quórum registrado nos meses em virtude da campanha eleitoral inviabilizaram a aprovação de qualquer matéria na Câmara.

Mesmo com o impasse, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), bancou a votação e tomou a dianteira para que o processo fosse concluído ainda na noite desta terça-feira. Ele se elegeu deputado pela primeira vez em 1970 e concorreu neste ano ao governo do Rio Grande do Norte, mas foi vencido pelo vice-governador Robinson Faria (PSD). O peemedebista credita sua derrota a um vídeo de apoio a seu adversário gravado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar disso, Alves nega que esteja "retaliando" o Palácio do Planalto ao pautar um projeto que pode causar um revés ao Palácio do Planalto. De acordo com ele, o tema tem inviabilizado que as discussões na Casa avancem há pelo menos três meses. "É uma desinformação. Há três meses, no processo eleitoral, abria (a votação) no mesmo item. Como não havia entendimento, a sessão caia por falta de quórum e ficava por isso mesmo", disse Alves.

O peemedebista também anunciou quer votar nos próximos dias uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório o pagamento de emendas parlamentares individuais. Chamada de PEC do Orçamento Impositivo, esse projeto é uma promessa de campanha de Henrique Alves, que quer vê-lo aprovado antes de deixar o Congresso. Integram a lista de "projetos-bomba" do peemedebista a proposta que concede aposentadoria integral para o servidor que se aposentar por invalidez, outra que recupera o número de salários mínimos a que tinha direito o aposentado na concessão do benefício, o aumento de repasses do Fundo de Participação dos Municípios e o adicional noturno para policiais e para bombeiros. 

EX-TESOUREIRO CONTINUOU A AGIR CRIMINOSAMENTE DEPOIS DO MENSALÃO, DIZ PF


João Cláudio Genu é um dos alvos da Operação Repescagem, a 29° fase da Lava-Jato
 Roosewelt Pinheiro/ABr

Eduardo Militão - Segundo a investigação da Polícia Federal, ex-assessor do PP João Cláudio Genu continuou a agir criminosamente depois do mensalão. Um dos alvos da Operação Repescagem, a 29° fase da Lava-Jato, ele foi preso em Brasília, nesta manhã de segunda-feira (23/5), em um hospital, como acompanhante de uma pessoa. Outros dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Recife.

Elementos probatórios, de acordo com a PF, apontaram a participação de Genu “também no esquema criminoso que vitimou a Petrobrás, motivo pelo qual passou a ser investigado novamente na Operação Lava-Jato”, informou a corporação. “As investigações apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do mensalão e após ter sido condenado, repasses que ocorreram pelo menos até o ano de 2013.”
Saiba mais
Lava-Jato: PF mira ex-tesoureiro do PP e cumpre mandados no DF

Investigação
Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba/PR em procedimento que investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso revelado no âmbito da Petrobras. A investigação apura crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa em relação a valores desviadas do esquema na Petrobrás.

Mensalão
Genu foi denunciado junto com Janene no mensalão. Ele foi acusado de sacar R$ 1,1 milhão em espécie de valores considerados propinas das contas da agência SMP&B, de Marcos Valério Fernandes Souza, condenado no caso e réu na Lava-Jato. Janene morreu antes do julgamento no Supremo Tribunal Federal. Genu foi condenado por corrupção e lavagem, mas o primeiro crime prescreveu e, em recursos posteriores, ele foi absolvido do segundo crime.

O nome da 29ª fase, chamada de Repescagem, é uma referência ao fato de o ex-assessor de Janene já ter sido processado no mensalão e agora ser alvo da Lava-Jato.

EM GRAVAÇÕES, JUCÁ FALA EM PACTO PARA DETER LAVA-JATO, DIZ JORNAL


Em entrevista, ministro diz que não pensa em pedir demissão e que não se sente constrangido
   

Romero Jucá, ministro do Planejamento - Marcos Alves / Agência O Globo

Semanas antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, em março, o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu em conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato. Em entrevista à "Rádio CBN" na manhã desta segunda-feira, após a divulgação do conteúdo das conversas pelo jornal "Folha de S. Paulo", Jucá disse que não tem intenções de se demitir.

— Primeiro, eu não me sinto constrangido (em continuar no cargo de ministro), porque não estou fazendo nada errado. Quanto às investigações, estou muito tranquilo, à disposição para dar qualquer esclarecimento. Numa democracia madura, qualquer um pode ser investigado se houver alguma dúvida. Não há nenhum demérito em ser investigado, só em ser condenado — afirmou o ministro.

As conversas foram gravadas de forma oculta, somam 1h15min e estão sob poder da Procuradoria-Geral da República (PGR), diz a "Folha de S. Paulo".

O ex-presidente da Transpetro temia que as apurações contra ele na Lava-Jato fossem enviadas do Supremo Tribunal Federal (STF) ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba. “O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. Ele acha que eu sou o caixa de vocês”, afirma Machado a Jucá.

Segundo a “Folha de S. Paulo”, Machado passou a procurar líderes do PMDB. Os diálogos sugerem que, para ele, o envio de seu caso para Curitiba seria uma forma de pressioná-lo a fazer delação premiada. Machado, então, pediu que fosse montada uma “estrutura” para protegê-lo.

“Aí fodeu. Aí fodeu todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu ‘desça’? Se eu ‘descer’...”, afirmou.

Machado disse ainda que novas delações não “deixariam pedra sobre pedra”. Jucá, então, concordou que o caso não poderia ficar com Moro e disse que seria necessária uma resposta política. “Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria”, disse Jucá.

LEIA TRECHOS DOS DIÁLOGOS DIVULGADOS PELA “FOLHA DE S. PAULO”

Data das conversas não foi especificada

SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.

ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?

MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.

JUCÁ - Sim.

MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.

JUCÁ - Eu acho que...

MACHADO - Tem que ter um impeachment.

JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.

MACHADO - E quem segurar, segura.

JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.

MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.

JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.

MACHADO - Odebrecht vai fazer.

JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.

MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.

[...]

JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.

[...]

MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].

JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.

MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.

JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.

MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.

JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.

*

MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...

JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...

MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.

JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].

MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?

JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.

[...]

MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.

JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...

MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.

JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.

MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.

JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.

MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.

JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.

MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?

JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.

MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.

*

MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...

JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.

MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...

JUCÁ - É, a gente viveu tudo.

*

JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]

JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...

MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...

JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.

[...]

MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.

JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça].