5 de jan. de 2017

Após reajuste de 23%, Rio Branco é a capital do Brasil com maior aumento no preço da cesta básica


De acordo com a pesquisa, em dezembro de 2016 o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.856,23




NANY DAMASCENO - O custo da cesta básica aumentou 23,63% em Rio Branco, no acumulado de 2016, este número é o maior do país segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em segundo lugar vem Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). As menores variações foram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%). De acordo com o Dieese, todas as 27 capitais brasileiras foram afetadas.


Se comparado o período entre novembro e dezembro de 2016, a capital acreana volta a aparecer entre as que tiveram maior aumento no valor das mercadorias que compões a cesta básica com 0,97%, seguida de Manaus (0,22%). Em outras 25 cidades, o valor da cesta diminuiu, as quedas mais expressivas foram em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%).

O Dieese estimou que em dezembro de 2016 os rio-branquenses precisaram trabalhar 96h07m e desembolsar R$ 384,44 para comprar os itens alimentícios que compõem a cesta básica brasileira, valor que chega a comprometer 47,49% do salário mínimo vigente.

De acordo com a pesquisa, em dezembro de 2016 o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.940,41, ou 4,48 vezes o piso vigente.

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