31 de mar. de 2019

Soldadores da ICN/PROSUB vão para a Europa trabalhar em submarino nuclear francês

A Itaguaí Construções Navais (ICN) enviou à França treze integrantes para atuar na montagem do casco de um dos submarinos nucleares Barracuda, que farão parte da frota francesa


Luiz Padilha - O grupo de soldadores brasileiros vai permanecer no país durante seis meses, em dois períodos de 90 dias. Eles foram formados na escola de solda criada pela ICN para o PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha), que, por meio da parceria entre os governos do Brasil e da França, tem a missão de fabricar 5 submarinos, 4 modelos convencionais (diesel-elétrico) e 1 movido à propulsão nuclear.

O grupo de soldadores foi escolhido por ter alcançado um alto padrão de excelência no trabalho. Nunca nenhum deles havia viajado para o exterior.

Na escola, localizada na sede da ICN, os soldadores passaram por uma formação completa, sendo qualificados em complexos processos. Antes de seguir para a França, fizeram testes rigorosos com o trabalho em chapas de 55 a 110 milímetros, que são as usadas nos submarinos nucleares e com as quais eles ainda não haviam trabalhado.

“O resultado é impressionante, muitas etapas consideradas de alta complexidade técnica foram concluídas pelo grupo escolhido sem quaisquer erros, mostrando o quanto acertamos ao investir na formação desses profissionais aqui no Rio de Janeiro”, destaca engenheiro Luiz Antonio da Silva, coordenador de solda da ICN.

Escola de soldas

A escola de soldadores foi criada pela ICN em 2013 e já formou 174 trabalhadores. O treinamento dura, em média, três meses, e envolve a parte teórica e pratica. Atualmente, 129 seguem como integrantes da ICN.

Entre os que estão embarcando para França, oito são de Itaguaí e os demais dos bairros cariocas de Santa Cruz, Jesuítas, Campo Grande, além de Angra dos Reis.

“Eles foram selecionados de acordo com os resultados apresentados e pela qualidade de suas soldas, índice de reparo e defeitos, além do comportamento, postura, assiduidade, comprometimento com o trabalho executado”, pondera o coordenador. O trabalho deles na França cumpre mais uma etapa do programa de transferência de tecnologia do PROSUB e também serve como estímulo ao desenvolvimento da população que reside ao redor do estaleiro, localizado em Itaguaí.

De acordo com Luiz Antonio, a ida do grupo para trabalhar no projeto nuclear francês representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola de solda da ICN em reproduzir o aprendizado adquirido junto à Naval Group no início do PROSUB.

“Este é um grande marco para a ICN e para o Brasil, mostrando que nossos profissionais estão altamente qualificados e preparados para grandes desafios, em especial, de construir o primeiro submarino nuclear brasileiro, sendo este um legado para a engenharia e a indústria naval do país”, finaliza.

Submarinos brasileiros

A fabricação de submarinos nucleares é tida como a mais complexa atividade construtiva em termos tecnológicos e capacitação de mão de obra. São necessários mais de oito milhões de homens hora de trabalho e a integração de quase um milhão de componentes, superando a fabricação de aviões de grande porte, caças militares e mísseis.

O ponto alto do PROSUB é a transferência de tecnologia entre os países, assegurando que o país seja autônomo em seus futuros projetos de construção de submarinos.


Bolsonaro faz seu primeiro discurso na chegada a Israel

Witzel, um governador determinado a defender seu povo


Witzel: “Snipers já estão sendo utilizados”

Em entrevista ao Globo, o governador Wilson Witzel afirmou que os atiradores de elite da polícia já estão sendo usados pela polícia.

“Os snipers são usados de forma absolutamente sigilosa. Eles já estão sendo usados, só não há divulgação. O protocolo é claro: se alguém está com fuzil, tem que ser neutralizado de forma letal.”

Deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança defende a reforma tributária

Bolsonaro chega a Israel para selar acordos e encontrar premiê


Na agenda presidencial, estão a assinatura de acordos bilaterais e diversas visitas, incluindo o Muro das Lamentações, em Jerusalém

Presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu - Ronen Zvulun/ Reuters 

Pablo Marques - O avião do presidente Jair Bolsonaro pousou no aeroporto de Tel Aviv, em Israel, por volta das 3h50 da madrugada deste domingo (31). Bolsonaro foi recebido pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que aguardava a comitiva brasileira pessoalmente no momento do desembarque. 

"Em janeiro [quando esteve em Brasília para presenciar a posse], abrimos um novo caminho na nossa relação. E, depois de apenas três meses, acontece sua primeira visita a Israel para levar nossas relações a uma nova fase", declarou Netanyahu.

Segundo o primeiro-ministro israelense, Bolsonaro lidera "a maior delegação que chegou a Israel vinda do Brasil", um país "com muito potencial que será aproveitado também pelo povo de Israel".

O presidente, por sua vez, lembrou da sua viagem a Israel, em 2016, quando foi batizado no rio Jordão, em um discurso recheado de referências religiosas. Bolsonaro ainda afirmou que a visita acontece no momento em que se completam cem dias do seu governo, "firmemente decidido" a fortalecer laços com Israel.

"Os israelenses e os brasileiros compartilham valores, tradições culturais, apreço à liberdade e à democracia (...). Temos que explorar o potencial e isso é o que vamos fazer nesta visita", enfatizou.

A reunião oficial entre Jair Bolsonaro com o primeiro-ministro israelense ocorre na noite deste domingo (tarde no Brasil). Na agenda presidencial, ainda estão a assinatura de acordos bilaterais e diversas visitas, incluindo o Muro das Lamentações, em Jerusalém.

É esperado que o presidente trate durante a viagem sobre a instalação da embaixada brasileira em Jerusalém. Essa mudança foi uma das promessas de campanha de Bolsonaro na disputa pelo Planalto. A expectativa, porém, é que Bolsonaro anunciei um escritório de negócios na cidade, mantendo a embaixada brasileira em Tel Aviv.

A comitiva presidencial inclui os ministros de Relações Exteriores, Ernesto Araújo; de Minas e Energia, Bento Albuquerque; de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; e de Segurança Institucional, Augusto Heleno Ribeiro.

Presidente quer firmar convênios de intercâmbio acadêmico com Israel


Mariana Tokarnia - O presidente Jair Bolsonaro pretende enviar estudantes brasileiros para Israel para estudar técnicas de irrigação e serem capacitados em áreas tecnológicas nas quais o país possui expertise. A declaração está em vídeo divulgado hoje (30) pelo Twitter. Bolsonaro embarcou há pouco para Israel, onde fará uma visita oficial de três dias. A chegada em Tel Aviv, capital do país, será na manhã deste domingo (31).

Ténicas de irrigação e de aquicultura no deserto desenvolvidas por Israel, estarão, segundo o presidente, na pauta da visita. "Lá, a preciptação pluviométrica é menor do que no semiárido nordestino. Então, tem que dar certo do lado de cá." 

O Brasil pretende enviar estudantes para serem capacitados. "Como ocorreu nos anos 70, quando nós mandávamos a garotada para estudar agronomia em outros países, agora pretedemos mandar a garotada estudar em Israel essas novas técnicas e tecnologias para o nosso bem, para que possamos implementar essas outras áreas de pesquisa no Brasil". De acordo com o presidente, "já está acertado com o governo de Israel". 

Bolsonaro também enfatizou a importância da ciência: "País que não tem ciência e tecnologia está condenado a ser escravo de quem as têm", afirmou. Ressaltou também a importância de se manter os pesquisadores brasileiros no Brasil. "Temos que fazer com que esses cérebros fiquem aqui e tenham meios para desenvolver as suas pesquisas, que comecem a retirar da prancheta essas descobertas para o bem do nosso povo e para o bem do mundo". 

As declarações foram feitas no último dia 27, em evento que reuniu pesquisadores da Universidade Mackenzie e com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Bolsonaro chegará em Tel Aviv, capital de Israel, na manhã deste domingo (31). O tempo total de voo até Israel é de aproximadamente 20 horas. Uma escala será realizada em Las Palmas, ilha espanhola, próxima ao norte da África, para reabastecimento da aeronave.

29 de mar. de 2019

Estaleiro Oceana, o berço das futuras Corvetas Classe Tamandaré


Luiz Padilha - Após o anúncio que o consórcio Águas Azuis havia sido selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de 4 corveta Classe Tamandaré, o Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems, (Prime Contractor) disse: “Essa parceria trará empregos altamente qualificados e tecnologia para o Brasil, fortalecendo sua indústria de defesa.”

Com a Thyssenkrupp Marine Systems no comando, o consórcio Águas Azuis formará agora uma SPC (Specific Purpose Company) para a fase de implementação do programa.

O Berço das CCTs
O estaleiro Oceana faz parte do Grupo CBO e está localizado em Itajaí, Santa Catarina, local que será o berço das futuras corvetas da Marinha do Brasil. Os navios serão construídos com transferência de tecnologia das empresas envolvidas no consórcio.


Localizado na cidade de Itajaí, Santa Catarina, o Estaleiro Oceana ocupa uma área de 310.000 m2, empregando atualmente aproximadamente 1.000 funcionários. O estaleiro foi escolhido pela thyssenkrupp Marine Systems para construir as 4 corvetas da Marinha, devido ao seu processo construtivo e suas instalações com moderna tecnologia, que estão sendo utilizadas na construção de navios de apoio offshore. Atualmente o estaleiro tem capacidade para construir até 6 navios por ano.


A cidade de Itajaí possui importante vocação para construção naval, com disponibilidade de mão-de-obra treinada e localização privilegiada em relação à cadeia de fornecedores e clientes.

O estaleiro possui importantes certificações como ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 e ISM CODE, demonstrando assim, ser um estaleiro com plenas condições para construir as Corvetas Classe Tamandaré.

Grupo CBO
O Grupo CBO é dono do estaleiro Oceana, e foi adquirido por 2 fundos de Private Equity,- Vinci Partners e Pátria em parceria com o Bndes Par. O grupo possui 33 embarcações de apoio offshore e tem como meta a construção e operação de embarcações de apoio offshore de médio porte, além de embarcações de inspeção e construção submarina.

Agora, fazendo parte do Consórcio Águas Azuis, o Grupo CBO composto por executivos com larga experiência no setor, irá aumentar seu conhecimento tecnológico através da Transferência de Tecnologia (ToT) que receberá, ajudando a desenvolver a indústria nacional.

Live da semana com o Presidente Jair Bolsonaro relativos a assuntos da semana. 28/03/2019

Brasil deixou de ganhar R$ 15,8 bi com base, diz ministro a Trad


Senador de MS discutiu sobre o acordo sobre Alcântara entre Brasil e EUA

Nelsinho e o ministro Pontes, durante a 
audiência pública, no Senado - Divulgação
Rafael Ribeiro/ Correio do Estado - O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), recebeu nesta quinta-feira (28) o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em audiência feita em conjunto com a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado Federal, para detalhar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que permite o uso comercial do Centro Especial de Alcântara, no Maranhão, por parte de instituições dos EUA, como as forças armadas e o programa espacial. 

Nesse período de quase 20 anos, a agência estima que o País tenha perdido cerca de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 15,8 bi) por lançamentos não realizados. 

No último dia 18, o documento foi assinado entre os dois países durante a visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos EUA.

“O acordo que destrava o uso comercial do Centro de Alcântara precisa da confirmação do Congresso Nacional como condição imprescindível para que seja possível realizar lançamentos espaciais. Por isso, a importância da reunião conjunta”, explicou Nelsinho, que presidiu a audiência.  

De acordo com o Ministério da Defesa, o AST permite que veículos lançadores e cargas úteis comerciais de qualquer nacionalidade contendo equipamentos ou tecnologias norte-americanas sejam lançados de Alcântara. A questão gera dúvidas sobre a soberania do País. Em resposta, o ministro Pontes disse que não existe esse risco. “Vi muita coisa, muita desinformação”, afirmou o ministro.

Segundo a Agência Espacial Brasileira, o primeiro AST foi assinado em 2000 e submetido à aprovação do Congresso no ano seguinte, mas foi devolvido ao Executivo em 2016 sem ratificação. 

O ministro ressaltou que o Brasil manterá o controle da base e destacou que o acordo não permite atividades militares de outros países ou empresas estrangeiras, como o lançamento de mísseis. “O acordo não permite o lançamento de mísseis, não tem nada a ver com a parte militar. É proibido”, disse.  

Pelas regras, o acordo permite que o Brasil lance, a partir da base, foguetes e satélites que contém com material fabricado por americanos e determina, em troca, a proteção dessa propriedade intelectual.

“Os EUA permitem que o Brasil lance foguetes e satélites, de qualquer nacionalidade, que possuam componentes americanos. Em troca, nós garantimos que vamos proteger essa tecnologia americana”, explicou o ministro. 

Conforme o discurso do senador Nelsinho Trad, a audiência pública foi excelente para tornar público o compromisso do ministro Pontes que, mesmo sem citar sobre restrições no acordo, afirmou que equipes brasileiras terão acesso a tudo.

“A gente aprende muito com os detalhes, o que a gente observou aqui, ministro.  É que o Governo Federal tem um homem que veio do espaço que pode ajudar muito, principalmente em pautas polêmicas. Primeira vez que vejo nesta Casa quatro parlamentares da oposição, elogiando a postura do ministro”, comentou Trad.

Pacote de ajuda a estados deve ser enviado em 30 dias, diz Mansueto


Projeto prevê empréstimos com garantia em troca de plano de ajuste


Wellton Máximo - O pacote de ajuda a estados com dificuldades financeiras, que será chamado de Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF), será enviado ao Congresso Nacional em até 30 dias, disse hoje (28) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Segundo ele, o texto está passando por análises finais na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), antes de receber o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes.

O PEF prevê a concessão de empréstimos com garantia da União (nos quais o Tesouro cobre eventuais calotes) em torno de R$ 10 bilhões por ano a estados com dificuldades financeiras, mas com baixo endividamento. Em troca, os governos locais terão de entregar um plano de ajuste ao Tesouro Nacional, que prevê o aumento da poupança corrente ano a ano. A princípio, as operações de crédito seriam feitas por bancos privados, mas o Tesouro ainda avalia se o governo federal concederá alguns empréstimos diretos aos estados.

“Os estados terão de aumentar a poupança corrente ano a ano até serem enquadrados com nota B em 2022”, disse Almeida. Ele esclareceu que os estados em boa situação financeira não serão prejudicados porque o pacote prevê limites de empréstimos menores para os governos que recorrerem ao PEF do que para os estados com notas A e B.

Almeida também esclareceu que, diferentemente do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o PEF não obriga os estados a privatizarem empresas locais. “Os estados que quiserem privatizar empresas terão direitos a limites maiores de empréstimos. É um incentivo, não uma obrigação, como ocorreu com o Regime de Recuperação Fiscal no Rio de Janeiro”, explicou;

O dinheiro será liberado de maneira gradual até 2022, uma parcela por ano até o fim do mandato dos atuais governadores. O Ministério da Economia acompanhará as medidas de ajuste fiscal dos estados. Caso o plano não prossiga, a liberação do dinheiro é interrompida.

Criado no fim de 2016 e aplicado até agora apenas no estado do Rio de Janeiro, o RRF beneficia estados com déficits elevados e com dívidas altas. O programa oferece suspensão do pagamento dos serviços da dívida por três anos e apoio financeiro em troca de um plano de ajuste que envolve redução de gastos, aumento de impostos e privatizações. O PEF destina-se a estados com altos níveis de despesa com o funcionalismo local, mas baixo endividamento.

Segundo Almeida, apenas Minas Gerais e Rio Grande do Sul se enquadram nos critérios para terem acesso ao RRF. O secretário disse que o governo gaúcho tem o plano fiscal pronto e pediu que uma missão do Tesouro Nacional fosse ao estado verificar o programa. No caso de Minas Gerais, o estado fechou a primeira versão do plano e pediu a análise dos técnicos do Tesouro.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, anunciou nesta quinta-feira (28) medidas de ajuda do governo federal aos estados.

Ajuda emergencial
O secretário do Tesouro classificou as medidas de ajuda aos estados como um “balão de oxigênio” para resolver problemas de curto prazo. Segundo ele, somente a aprovação da reforma da Previdência permitirá aos governos locais reequilibrar as contas.

Além do PEF, o governo pretende enviar um projeto ao Congresso para alterar a distribuição do Fundo Social do Pré-Sal. Atualmente, cerca de 70% dos recursos ficam com a União, e 30%, com estados e municípios. O governo federal quer inverter a proporção, destinando 70% a estados e municípios e 30% à União.

Outra proposta prevê a securitização da dívida dos estados. Por meio desse processo, os governos locais podem vender dívidas a receber no mercado – sejam elas dívidas tributárias ou débitos inscritos na dívida ativa, com deságio. Na prática, o contribuinte passaria a dever a credores particulares, e os estados receberiam uma antecipação dos recursos. A medida também precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional

28 de mar. de 2019

TSE multa campanha de Haddad por impulsionar notícias contra Bolsonaro na internet


Ministro Fachin negou punir Google por impulsionamento irregular. Ele entendeu que PT pagou para destacar conteúdo negativo. Assessoria de Haddad manifestou 'incredulidade' com decisão.

O candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad — Foto: Celso Tavares/G1

Mariana Oliveira -  O ministro Luiz Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, derrotado na eleição do ano passado, e a coligação dele paguem multa no valor de R$ 176,5 mil por impulsionamento irregular de conteúdo contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que venceu a disputa.

Em decisão desta terça-feira (26), Fachin considerou que a campanha petista pagou ao Google para destacar conteúdo negativo contra Bolsonaro, o que feriu a lei eleitoral e causou desequilíbrio na disputa. O ministro negou, porém, punições ao Google, por entender que a empresa suspendeu o contrato quando foi notificada pelo TSE.

A assessoria de Haddad divulgou uma nota na qual disse que Haddad manifestou "incredulidade e surpresa" pela decisão de Fachin.

A nota afirmou ainda que, durante a eleição, Haddad foi vítima de "uma enxurrada de fake news", e ser multado por impulsionamento "parece irreal" (veja no fim desta reportagem a íntegra da nota).

No ano passado, o tribunal havia concedido liminar (decisão provisória) ordenando a suspensão do impulsionamento.

Segundo o processo, a campanha petista pagou R$ 88.257 ao Google pelo serviço, conforme documentos apresentados ao TSE pela empresa. A multa fixada foi o dobro do valor do contrato.

A campanha de Bolsonaro argumentou ao TSE que o petista contratou impulsionamento de um site para que ele aparecesse nas pesquisas do Google.

A campanha de Haddad afirmou que não era autora do conteúdo e que, no processo, não foi demonstrado que as informações eram negativas ou mentirosas.

Fachin, no entanto, afirmou que “é indene de dúvidas que o referido site trazia conteúdo desfavorável à campanha do representante Jair Messias Bolsonaro, cujo nome já sugeria conotação negativa: “A verdade sobre Bolsonaro”, levando o leitor a crer que seu conteúdo revelaria aspectos negativos do candidato, omitidos pela sua campanha”.

O ministro ressaltou que a lei não proíbe críticas aos candidatos, mas sim “a contratação do impulsionamento desse tipo de conteúdo, causando desequilíbrio na disputa eleitoral”.

Íntegra da nota da assessoria de Haddad
Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de Haddad:

O ex-prefeito, ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, por meio de sua assessoria, manifestou incredulidade e surpresa pela decisão do ministro Edson Fachin. Haddad foi vítima durante o processo eleitoral de uma enxurrada de fakes news. Foi caluniado e injuriado. Acusado dos maiores absurdos. E, vítima, até, de falsificação de um de seus livros. Ser multado por impulsionamento de notícias parece até irreal.

Americanos poderão fazer inspeções sem aviso prévio, mas não haverá área 100% proibida a brasileiros em Alcântara



Roberto Maltchik - O Ministério de Relações Exteriores divulgou nesta quarta-feira o conteúdo do acordo de salvaguardas tecnológicas, firmado com os Estados Unidos, para permitir o lançamento de satélites a partir da base de Alcântara, no Maranhão.

O documento de 14 páginas trata, em detalhes, sobre as regras para assegurar que a propriedade intelectual de foguetes, satélites ou componentes tecnológicos fabricados pelos americanos não seja compartilhada com brasileiros ou cidadãos de outras nações.

Leia aqui a íntegra do acordo .

Trecho da Norte-Sul será leiloado hoje em São Paulo


Investimentos chegam a R$ 2,8 bilhões

Mapa da Ferrovia Norte-Sul - Valec

O Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promovem hoje (28), na B3, Bolsa de Valores de São Paulo, às 15h, o leilão da Estrada de Ferro 151 (EF-151), conhecida como Ferrovia Norte-Sul (FNS). O trecho a ser concedido tem 1.537 quilômetros e vai de Estrela d´Oeste (SP) a Porto Nacional (TO).

O valor mínimo de outorga é de R$ 1,353 bilhão, com investimentos previstos de R$ 2,8 bilhões e prazo de concessão de 30 anos, sendo vedada a prorrogação.  

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que a concessão poder escoar a produção por meio de dois portos – Maranhão e São Paulo.

“Com a concessão desse segmento, vamos poder escoar a produção, tanto pelo Porto de Itaqui (Maranhão) quanto pelo Porto de Santos (São Paulo), o que vai ser transformador para o país”, disse o ministro.

A ferrovia foi projetada para se tornar uma espécie de espinha dorsal do transporte ferroviário do Brasil, integrando o território nacional e contribuindo para a redução do custo logístico do transporte de carga no país.

A estimativa é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário em questão possa capturar uma demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas.

27 de mar. de 2019

Ministro diz que não aprovação da reforma da Previdência ameça salários dos servidores




Paulo Guedes: "Seis, sete, oito milhões de pessoas que se beneficiam dessa fábrica de desigualdade (que é a Previdência) e que querem impedir a reforma" Paulo Guedes: "Seis, sete, oito milhões de pessoas que se beneficiam dessa fábrica de desigualdade (que é a Previdência) e que querem impedir a reforma" Foto: Daniel Marenco

Um dos assuntos tratados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a reunião da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) foram as consequências da não aprovação da reforma da Previdência. O ministro cravou que, caso o projeto enviado pelo governo não seja aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, os servidores correm o risco de sofrer com atrasos salariais, ainda mais em estados e municípios.


— (Hoje), 200 milhões de brasileiros precisam disso (da reforma da Previdência), mas tem seis, sete, oito milhões de pessoas que se beneficiam dessa fábrica de desigualdade (que é a Previdência) e que querem impedir a reforma”, afirmou o ministro, que completou: — Servidores públicos deveriam entender, e até a maioria entende, que (a reforma) é uma forma de garantir suas aposentadorias e seus salários.

Representações de servidores públicos já iniciaram as conversas com deputados e representantes do governo de olho em alterações no projeto atual. Os pontos mais criticados pelos funcionários são as alterações para o direito a paridade, assim como as regras de transição para a inatividade (exigindo mais tempo de trabalho).

Deputada Ana Campagnolo - " Chama o Batman"


Eu e o meu colega de PSL Santa Catarina, Coronel Mocellin, solicitamos a implantação de um projeto de gestão compartilhada em escolas da rede estadual que aliará as competências de profissionais da Educação com as dos agentes da Segurança Pública, garantindo não apenas a elevação da qualidade do ensino como também a integridade física de estudantes e professores no ambiente escolar. 

Nossa proposta conta com amplo apoio da população e tem respaldo empírico a partir de diversas experiências bem sucedidas que já estão sendo desenvolvidas em várias cidades do território nacional, mas a ideia parece não ter agradado a todos: uma deputada petista utilizou a tribuna na sessão de hoje para evocar a memória do massacre de Suzano e, a partir desse triste episódio, questionar iniciativas como as que estamos articulando, sugerindo que a presença dos militares no ambiente escolar seria um desserviço e que as armas, mesmo quando nas mãos de profissionais treinados e bem qualificados, representam uma ameaça às crianças e não um instrumento para a proteção delas. 

 No vídeo, você pode assistir a minha resposta e também algumas das impressões de outros deputados catarinenses sobre as falácias desarmamentistas.

Nota do Blog: A Deputada Ana Campagnolo vem se destacando no congresso pelas suas ponderadas declarações. 

Colégios Militares continuam se destacando como os melhores do Brasil




Ministra Damares anuncia “pente-fino” na Comissão da Anistia


A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, avisou nesta terça-feira (26/3) na conta dela no Twitter, que o “pente-fino” na Comissão de Anistia está prestes a começar.

Ela também afirmou que não serão criminalizados os anistiados que realmente tenham direito a indenização garantidos por lei e deixou claro que o dinheiro público requer critério.

O Brasil não é apenas o país do futebol e carnaval como alguns pensa. Tudo começou com a crianção do Ministério da Aeronáutica

VLM -1/ Veículo Lançador de Microssatélites


O projeto VLM-1 visa o desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis especiais ou microssatélites em órbitas equatoriais a 300 km de altitude, com três estágios a propelente sólido na sua configuração básica: dois estágios com o motor S50 com cerca de 10 toneladas de propelente e um estágio orbitalizador com o motor S44.

Isenção de visto aumenta em 36% buscas pelo Brasil nos EUA, Canadá, Japão e Austrália


A estimativa é que a isenção aumente ainda mais a presença destes turistas no Brasil; em 2017, esses países injetaram R$ 450 milhões no Brasil com o visto eletrônico  


O presidente Jair Bolsonaro autorizou turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália a entrarem no Brasil sem visto com decreto no último dia 18. De lá para cá, houve aumento de 36% em buscas de viajantes desses países por passagens para o Brasil, de acordo com um estudo do site de viagens Kayak. 

Segundo o levantamento, desde a divulgação da medida, a maior alta foi registrada na Austrália (36%), seguida de Estados Unidos (31%), Canadá (19%) e Japão (4%).

A pesquisa, baseada em dados de 21 de março, considerou voos partindo de todos os aeroportos destes quatro países com destino aos terminais do Brasil.

Os números são fruto da comparação entre a média diária de buscas de 1º a 15 de março e o período de 18 a 20 do mesmo mês, para viagens de 1º de abril a 31 de dezembro de 2019.

O governo alegou que a medida fazia sentido porque esses países são considerados estratégicos pela nova equipe do Planalto. Lembrando que não á contrapartida, ou seja, os brasileiros não estão isentos de vistos para esses destinos. 

Segundo dados do Ministério do Turismo, os quatro países beneficiados pela isenção foram responsáveis por 9,5% do total de estrangeiros que vieram ao país em 2017 - o que é equivalente a  619 mil pessoas. A estimativa é que a isenção de visto aumente ainda mais a presença destes turistas no Brasil.

Impacto na economia 
A economia brasileira foi a maior beneficiada com o primeiro ano de funcionamento do visto eletrônico para cidadãos australianos, americanos, canadenses e japoneses, segundo o Ministério do Turismo. 

O aumento de 15,7% da entrada desses viajantes no território nacional resultou em uma injeção de R$ 450 milhões no país, segundo levantamento feito pelo Ministério base nos dados da Polícia Federal.

“Vemos esses dados com felicidade e otimismo de que estamos tomando as medidas certas para que todo o potencial turístico brasileiro, reconhecido em todo o mundo, seja efetivamente concretizado. Assim, poderemos dar uma resposta efetiva aos milhares de brasileiros em busca de um emprego e que veem no turismo o caminho a seguir”, comentou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Chegada de estrangeiros no Brasil
O ano de 2018 foi marcado por novo recorde no número de estrangeiros que entraram no Brasil, chegando a 6.621.376 milhões. Foram 6.588.770 registrados em 2017.

Deste total, 715.635 mil vieram dos países beneficiados com a isenção de visto que passa e valer em 17 de junho e que contavam, desde o ano passado, com a facilitação do visto eletrônico.

Invista seu dinheiro para viajar para onde quiser. Abra uma conta na XP - é de graça. 

O Canadá foi o país que apresentou o maior crescimento, passando de 48.951 visitantes em 2017 para 71.160 em 2018 - alta de 45,4%, seguido pela Austrália, com um incremento de 24,7%, um salto de 33.862 para 42.235.

Também foi registrado aumento de 13,3% na estrada de turistas estadunidenses, saindo de 475.232 para 538.532, e também nos viajantes japoneses: 60.342 para 63.708, cerca de 5,6% de incremento.

26 de mar. de 2019

Mourão: Bolsonaro ‘não é nem nunca será uma ameaça à democracia’


No evento de que participou hoje na Fiesp, Hamilton Mourão disse a uma plateia de empresários: “Quero deixar claro que Jair Bolsonaro não é nem nunca será uma ameaça à democracia”.

“[O presidente] tem um enorme compromisso com as instituições. Vamos enfrentar o que precisa ser enfrentado. Vamos marcar nossa gestão por eficiência e zero corrupção”, prosseguiu o vice.

Mourão definiu Bolsonaro como um “estadista” e disse que o governo terá que enfrentar medidas impopulares para que o país cresça no longo prazo, segundo o relato do G1.

O vice afirmou ainda que, embora sua experiência política seja mínima, ele acredita que o “bom senso” deve prevalecer e que faz parte do jogo político “levar pedradas”.

Juiz que mandou prender Temer recebe apoio nas redes sociais


Marcelo Bretas publicou mensagem um dia após o presidente Michel Temer ter deixado a cela em que estava preso no Rio de Janeiro

                     COLUNA DO FRAGA
 Marcelo Bretas foi o responsável por mandar prender ex-presidente Temer

Paulo Lima - O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, publicou na manhã desta terça-feira mensagem nas redes sociais que foi interpretada por seus seguidores como uma indireta pelo fato do desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), ter mandado soltar o ex-presidente Michel Temer.

Bretas determinou na última quinta-feira (21), a prisão do ex-presidente Michel Temer, do ex-ministro Moreira Francos e demais suspeitos na Operação Descontaminação, que é um desdobramento da Lava Jato no Estado e apura o pagamento de propina na construção da Usina Angra 3.

Depois de desejar bom dia aos “brasileiros de bem”, Bretas disse:

"O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos, porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites". Na postagem, o juiz ainda desejou um bom dia "aos brasileiros de bem".

Internautas rapidamente demonstraram apoio ao juiz da Lava Jato. “Bom dia. Parabéns pela coragem de lutar pelas pessoas de bem de nosso país. Grande abraço”,” Bom dia! E obrigado por fazer um ótimo trabalho. O senhor esta na lista dos grandes brasileiros, que ajudam a mudar e melhorar nosso país”, diziam algumas das mensagens enviadas a Marcelo Bretas.


Precisamos ajudar a Venezuela a se livrar daquela ditadura

Acordo assinado para que os EUA usem a base de Alcântara deve trazer novas possibilidades ao Brasil


Luiz Padilha - O acordo de Salvaguardas Tecnológicas, assinado entre Brasil e Estados Unidos para o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão, gerou polêmicas e aprofundou o debate sobre a soberania nacional.

O termo permite ao governo norte-americano e a outras nações lançar satélites no local, desejado pelo mundo inteiro pela posição estratégica e privilegiada. O objetivo é que os países compartilhem tecnologias e que as receitas com a exploração internacional financiem o programa espacial brasileiro.

O professor de propulsão espacial do curso de engenharia aeroespacial da Universidade Federal do ABC, Annibal Hetem Júnior, destacou os pontos positivos da parceria para o Brasil: “certamente traz mais coisas de positivo do que o custo. Vamos estar recebendo aluguel caro pelo só da base. Mas com certeza vai ter, pelo menos, o uso do espaço no Brasil, que é coisa que estava parada”.

Annibal Hetem Júnior lembrou do acidente com o primeiro veículo Lançador de Satélites brasileiro, em 2003, que deixou 21 mortos e levou à estagnação do setor no país. No mesmo ano, o Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou um acordo com a Ucrânia, que gerou grande prejuízo.

Na semana passada, durante a transmissão ao vivo realizada às quintas-feiras nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o fracasso: “o Governo da esquerda preferiram fazer acordo com a Ucrânia, que estava ‘de bem’ com a Rússia. Depois tiveram problema e esse acordo não foi para frente”. Jair Bolsonaro destacou que materiais de outros países também poderão ser lançados da base de Alcântara.

No ano 2000, o Congresso Nacional barrou outro acordo com os Estados Unidos. Diferentemente daquele documento, desta vez, autoridades brasileiras, como policiais e bombeiros, terão acesso às áreas restritas onde os técnicos estrangeiros vão trabalhar. Esse entendimento corrige a possibilidade de uma cessão de território no Brasil, como foi interpretado há 19 anos.

Para o professor Annibal Hetem Júnior, ter um ex-astronauta no Ministério da Ciência e Tecnologia facilitou a assinatura do novo acordo: “o ministro Marcos Pontes foi um astronauta e tem afinidade com os americanos por sua presença na NASA”. Annibal Hetem Júnior acredita que o acordo também deve trazer frutos para a educação brasileira.

Entre os problemas a serem resolvidos pelo Governo Federal está a situação das comunidades quilombolas que reivindicam áreas da base de Alcântara.

Para que entrem em vigor, os termos assinados entre Brasil e Estados Unidos ainda precisam passar por aprovação do Congresso Nacional.

Senado dos EUA aprova sanções contra Venezuela por violações aos direitos humanos



Folha Política - O Senado dos Estados Unidos aprovou na segunda-feira a imposição de um pacote de sanções contra o governo da Venezuela responsável pela violência e perseguição política frente aos protestos, que provocaram a morte de mais de 40 pessoas.

A iniciativa legal pede o congelamento de ativos e a rejeição da concessão de vistos para pessoas ligadas ao Executivo da Venezuela. Para o democrata Bob Menéndez, um dos responsáveis pelo projeto de lei junto com o republicano Marco Rubio, dessa forma o Senado envia "uma mensagem clara e inequívoca" ao governo do país sul-americano. Rubio afirma que já elaborou uma lista de 23 membros do governo que podem ser atingidos pelas medidas.

Ao justificar o projeto, o senador Menéndez mencionou os casos dos líderes opositores Leopoldo López e María Corina Machado, que estão sendo perseguidos pela Justiça venezuelana, "eles se transformaram no alvo das campanhas selvagens dirigidas pelo governo que quer silenciá-los, porque defendem a democracia e o Estado de direito", disse. No momento, López, principal responsável pela convocação dos protestos em fevereiro, está detido em uma prisão militar. Já Corina foi denunciada na Justiça na semana passada após ser acusada de participar de um complô para matar o presidente Nicolás Maduro.

O pacote de sanções ficou parado no Senado por quase seis meses por causa das objeções da senadora democrata Mary Landrieu, que representa a Louisiana. Ela temia que o pacote acabasse tendo consequência nos investimentos de uma refinaria da estatal venezuelana PDVSA que funciona em seu Estado. A manobra da senadora revoltou venezuelanos que vivem nos EUA, que chegaram a convocar protestos.

Em maio, a Câmara dos EUA aprovou uma primeira versão do pacote, que incluiu um número mais amplo de alvos, entre eles os responsáveis pela censura da mídia e empresas que venderam equipamento usado em violações dos direitos humanos. Agora, a Câmara deve votar novamente a versão modificada pelos senadores. Se a votação não ocorrer nesta semana, o processo só deve ser retomado a partir de janeiro, depois do recesso de fim de ano.

O governo dos EUA inicialmente se mostrou reticente à imposição de sanções contra o regime de Nicolás Maduro. Só que nos últimos dias, fontes do governo disseram que o governo Obama está disposto a trabalhar com o Congresso para a possível ampliação das sanções contra o Executivo da Venezuela, sempre que sejam "individuais e não setorizadas" e não ameacem punir o povo venezuelano.

Em fevereiro, milhares de venezuelanos foram às ruas para protestar contra a crescente onda de crimes, escassez de produtos e inflação. Os protestos foram repreendidos e resultaram na morte de mais de 40 pessoas, além de mais de 700 feridos. O Observatório dos Direitos Humanos concluiu que as forças de segurança da Venezuela utilizaram força excessiva contra manifestantes desarmados, inclusive com uso indiscriminado de munição de verdade, balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. O observatório também acusou o governo de tortura.

Dez maiores cidades têm geração positiva de 1,5 mil vagas de emprego em fevereiro


Desempenho em fevereiro foi superior a janeiro, quando 676 vagas foram fechadas na região


As 10 maiores cidades do Sul de Minas geraram 1.555 novas vagas de emprego no mês de fevereiro. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Economia. Em todo o Brasil, o saldo de geração para o mês ficou em 173 mil novas vagas de trabalho.

O desempenho de fevereiro foi superior a janeiro, quando juntas, as maiores cidades da região fecharam 676 postos de trabalho.

No ano, os maiores municípios da região agora têm um saldo positivo de geração de empregos de 883 vagas de trabalho com carteira assinada.

Pouso Alegre e Poços de Caldas lideram a geração de empregos em 2019 com +364 e +253 vagas respectivamente. Já Varginha e Passos estão entre as cidades que mais demitiram: -249 e -33 vagas respectivamente.

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Após ciclone, Moçambique enfrenta risco de surto de cólera


Pouco mais de 10 dias depois de o Ciclone Idai passar por Moçambique, o país está sob alerta do cólera. Segundo as autoridades estrangeiras, há vários registros de mortes em decorrência da doença nos centros de acolhimentos.

Na região da cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre, há 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene. A Cruz Vermelha Internacional advertiu que Moçambique enfrenta momento delicado e cercado de ameaças. A comida é escassa.

O cólera, o tifo e a malária são doenças transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados e alastram-se em ambientes de pouca higiene.

Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.

Prevenção
A Cruz Vermelha informou que adotou uma série de medidas para impedir os surtos no país, inclusive com a instalação de dois hospitais de campo de emergência seguirão. Os hospitais podem fornecer serviços médicos, cirurgias de emergência, bem como internação e atendimento ambulatorial para pelo menos 30 mil pessoas.

Um vôo de carga deve desembarcar, nos próximos dias, em Moçambique com voluntários e água tratada para atender 15 mil pessoas por dia.

Fundos de emergência devem fornecer assistência para cerca de 200 mil pessoas, enviando água, saneamento e higiene, abrigo, saúde, meios de subsistência e serviços de proteção nos próximos 24 meses.

O ciclone Idai afetou mais de 1,85 milhão de pessoas em Moçambique, de acordo com as Nações Unidas. A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações, que destruíram e submergiram uma área de mais de 3mil quilômetros quadrados.

*Com informações da Cruz Vermelha Internacional e da RTP, emissora pública de televisão de Portugal.