31 de dez. de 2021

Família Imperial Brasileira, deseja a todos os brasileiros um abençoado Ano Novo de 2022!



Live e análise dessa live de Jair Bolsonaro em 30/12/21

 

Análise da live de Jair Bolsonaro de 30/12/21
 

MEC registra recorde de abertura de vagas no ensino superior

Foram criadas cerca de 600 mil vagas 


O Ministério da Educação (MEC) informou hoje (31) que foram criadas cerca de 600 mil vagas no ensino superior neste ano. De acordo com a pasta, 436,3 mil foram para cursos à distância  e 159,8 mil para cursos presenciais, o maior número entre 2015 e 2021. 

O curso que mais abriu vagas foi o de enfermagem, com 112 autorizados. Em seguida, estão direito (108), pedagogia (90), psicologia (85) e administração (72). 

Neste ano, o MEC também registrou bons índices de reconhecimento e renovação de cursos, com 925 cursos reconhecidos, e 8,2 mil que tiveram a condição de reconhecimento renovada. 

A avaliação dos cursos é feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao ministério. Entre os critérios utilizados estão a infraestrutura, corpo docente e organização didático-pedagógica da faculdade. 

Embaixador da Argentina restabelece a verdade sobre ajuda à Bahia

Forças Armadas entregam 200 toneladas de donativos às vítimas de enchentes na Bahia

Para amenizar a situação de emergência em municípios atingidos por fortes chuvas na Bahia, a Marinha, o Exército e a Força Aérea já transportaram mais de 200 toneladas de insumos, entre os dias 11 e 31 de dezembro, para o atendimento das vítimas da região.

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas atuam em conjunto com a Força-Tarefa do Governo Federal, que presta assistência às comunidades atingidas desde o início das enchentes, por meio de ações que incluem o transporte de profissionais especializados em resgate, cestas básicas, água potável, kits de primeiros-socorros, remédios, equipes médicas, roupas e produtos de higiene, além da desobstrução de vias interditadas pelos alagamentos.

Hoje, 31/12, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira transportaram 4,8 mil litros de água mineral do estado do Amazonas para o município de Ilhéus, na aeronave de carga C-130 Hércules e em viaturas militares. Os produtos foram entregues à ONG Amigos Solidários para distribuição aos necessitados.

Na última quinta-feira (30), militares locomoveram 1,5 tonelada de carga com água potável para o município de Gandu e a mesma quantidade para Wenceslau Guimarães, na Bahia, por meio de helicóptero. Além disso, equipes da Marinha entregaram alimentação, fardos de água e mantimentos para famílias em Vila Cachoeira, distrito de Ilhéus. Um helicóptero do Exército conduziu 500 cestas básicas para assistência às vítimas das enchentes nas regiões isoladas de Lagoa da Serra, Lagoa do João e Galileia, no município de Poções.

As operações de apoio das Forças Armadas já beneficiaram a população de, pelo menos, 24 municípios da Bahia e são caracterizadas pela prontidão e pela grande capacidade logística, fundamental neste tipo de socorro.

Por Carolina Militão, com informações das Forças Armadas

A narrativa tem perna curta

Bolsonaro convoca esquerda para panelaço para protestar contra o seu governo por estar, há 3 anos, sem corrupção

 

FAB assina contrato com AEL para ampliação da frota das aeronaves RQ-900

Em cerimônia realizada nesta quinta-feira (30/12), o Comando da Aeronáutica oficializou parceria com a AEL Sistemas para a aquisição de mais duas Aeronaves Remotamente Pilotadas

A Força Aérea Brasileira (FAB) oficializou, nesta quinta-feira (30/12), a parceria com a empresa brasileira AEL Sistemas para a aquisição de duas Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP). O contrato assinado pelo Comandante de Operações Aeroespaciais e Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida, e pelo Presidente da AEL Sistemas, Gal Lazar, tem por objetivo ampliar a frota de aeronaves RQ-900, aumentando a capacidade operacional da Força Aérea, principalmente na tarefa de inteligência, vigilância e reconhecimento, onde já atua, inclusive, de maneira conjunta com outras Forças e instituições governamentais.

O evento contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior; do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; do Comandante-Geral do Pessoal, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Reis Tavares; dentre outros Oficiais-Generais da Aeronáutica; de Diretores e integrantes da AEL Sistemas; e da Advogada Flávia do Espírito Santo Batista, representando a Consultoria Jurídica Adjunta do Comando da Aeronáutica (COJAER).

Na ocasião, o Tenente-Brigadeiro Baptista Junior destacou a importância da ampliação da frota das ARP, também conhecidas como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). Clique aqui para baixar a imagem original “A assinatura deste contrato de ampliação da nossa frota de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) é mais um passo na construção das capacidades necessárias à Força Aérea Brasileira do futuro. Tais capacidades são construídas pela combinação de meios materiais, pessoais, infraestrutura e doutrina de emprego, dentre vários fatores. No caso dos meios materiais, nosso maior desafio é a priorização daquilo que precisamos adquirir, frente aos recursos que nos são disponibilizados. O contrato assinado no dia de hoje comprova a prioridade que estamos dando para estes sistemas remotamente pilotados, que têm se mostrado muito importantes não só para a defesa do Brasil, mas para as ações de combate a crimes transnacionais, mineração ilegal, controle de queimadas e desmatamentos. São sistemas de grande importância para nosso país", explicou.

Por sua vez, o Tenente-Brigadeiro Almeida enfatizou que, até o momento, essa aeronave era operada como uma espécie de prova de conceito. “O recebimento dessas novas aeronaves nos coloca no nível de um esquadrão operacional, que passa a ter a capacidade de cumprir ainda mais efetivamente a missão, podendo fazer uma substituição de aeronaves em voo, que é muito comum no emprego de VANT, prolongando o tempo de operação”, pontuou.

Já o Presidente da AEL ressaltou que a nova aquisição promove um salto operacional nunca visto para a área de inteligência do País. “Esse contrato está virando a página dos VANT no País. Ele está transformando um simples conceito em uma capacidade operacional realmente forte. Um esquadrão vai conseguir, agora com três aeronaves, fazer missões mais complexas. Com a coordenação do COMAE e a capacidade de controlar essas aeronaves por satélite em qualquer lugar do País, essa nova aquisição vai trazer uma grande capacidade militar para a Força Aérea Brasileira”, disse Gal Lazar.

ARP RQ-900

O Hermes 900 é uma ARP de grande porte, com avançado sistema, e com alta confiabilidade e segurança nas operações. Com voo totalmente autônomo, ele possui rápida capacidade de manobras e grande autonomia, além da possibilidade de ser equipado com diferentes configurações.

Anteriormente, o voo era feito com a necessidade de uma linha de visada entre a ARP e a estação de solo. Ou seja, havia algumas limitações de distância para a operação da aeronave, pois, à medida que a distância aumentava, a aeronave começava a ficar abaixo do horizonte, interrompendo essa linha de visada. Agora, utilizando-se sensores, a antena não aponta mais diretamente para a aeronave, e sim para o satélite, que faz a ponte com a ARP.

O Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) da FAB tem auxiliado e otimizado, por exemplo, os trabalhos de reconhecimento de áreas de desmatamento na Amazônia Legal na Operação Samaúma, que surgiu da necessidade de intervir em 26 municípios dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia, nos quais foram detectados indícios de ilícitos ambientais, mapeados pelo Grupo Gestor do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL).

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Marayane

Fotos: Sargento Viegas e Soldado A. Soares / CECOMSAER

Se duvida da “Soja Guará”... Nem veja isso!

 

Brasil será independente na produção de vacina em 2022, diz ministro

Marcos Pontes é o entrevistado no último A Voz do Brasil de 2021


A partir de 2022, o Brasil será independente na produção de vacinas para a covid-19 e estará preparado para futuras pandemias, disse o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. “Se o planeta não quiser vender vacina para o Brasil, o Brasil vai vender vacina para o planeta”, disse o ministro durante entrevista ao programa A Voz do Brasil que vai ar na noite desta sexta-feira (31).

Pontes disse que o ministério investiu em 15 tipos de tecnologias de vacinas. “[Essa estrutura] vai servir para outras pandemias que nós teremos, sem dúvida nenhuma. Vai servir para doenças negligenciadas, como dengue, zika e chikungunya, e além disso nós temos a ampliação da infraestrutura de pesquisa para vírus e viroses emergentes. Chamo de programa escudo para o Brasil estar muito mais preparado para as próximas pandemias. A gente não pode passar por uma pandemia e não aprender com isso”.

O ministro também citou alguns projetos da pasta para 2022, como o início de construção de um laboratório de biossegurança nível 4, que será o primeiro da América Latina; o início das operações do Instituto Nacional do Mar; a construção do Criosfera 2 na Antártica; o aumento do número de laboratórios remotos na Amazônia, com a expectativa de chegar a 50 estações; o desenvolvimento da primeira bateria de nióbio e grafeno e o aumento das tecnologias de biocombustível.

A Voz do Brasil

A participação do titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações faz parte da série de entrevistas que serão veiculadas no programa A Voz do Brasil até o último dia do ano. Haverá transmissão normal do programa no dia 31.

A Voz do Brasil é veiculada em todas as emissoras de radiodifusão brasileiras, entre 19h e 22h (do horário de Brasília), de segunda a sexta-feira. O programa também pode ser acompanhado pelas redes sociais e pelo canal da TV Brasil, Gov no YouTube.

VÍDEO: Corveta russa destrói um míssil disparado de outro navio russo durante exercício

 
Luiz Padilha - O exercício de tiro real ocorreu em condições de interferência eletrônica com a qual o comando da Frota Russa do Báltico procurou complicar o cumprimento da missão.

A corveta russa Soobrazitelni, pertencente à Frota Russa do Báltico, repeliu um ataque com mísseis antinavio usando o sistema de mísseis antiaéreos navais Redut durante um exercício tático na costa da região de Kaliningrado, informou  o Ministério da Defesa em um comunicado. o país da Eurásia.

O projétil alvo foi disparado do navio de mísseis guiados Passat.

O exercício foi realizado em ambiente de bloqueio eletrônico de um inimigo simulado para dificultar a tarefa, detalha a assessoria de imprensa do ministério.

O teste ocorreu em uma zona marítima declarada temporariamente perigosa para a navegação civil. A segurança na área de lançamento foi garantida por mais de dez navios de superfície e navios de logística.

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN

FONTE: RT

Balança comercial tem superávit de US$ 366 mi na última semana

Saldo em todo o ano também é positivo, com exportações de US$ 270,715 bilhões e importações de US$ 211,483 bilhões

Cargueiro descarrega soja no porto de Paranaguá, no Paraná

                                      RODOLFO BUHRER/REUTERS- 03/12/2020

A balança comercial do Brasil registrou superávit de US$ 366 milhões e corrente de comércio de US$ 9,747 bilhões na terceira semana de dezembro de 2021, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (20). O saldo foi resultado de exportações no valor de US$ 5,057 bilhões e importações de US$ 4,69 bilhões.

No mês, as exportações somam US$ 14,686 bilhões e as importações, US$ 12,514 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,172 bilhões e corrente de comércio de US$ 27,2 bilhões. Considerando todo o ano, o saldo também é positivo: exportações de US$ 270,715 bilhões e importações de US$ 211,483 bilhões, com corrente de comércio de US$ 482,197 bilhões.

Nas exportações, foi registrado crescimento de 34,7% na comparação das médias até a terceira semana de dezembro de 2021 (US$ 1,130 bilhão) com a de dezembro de 2020 (US$ 838,71 milhões). Também houve aumento de 34,5% nas importações na comparação dos mesmos períodos (de US$ 715,84 milhões para US$ 962,62 milhões).

Até a terceira semana de dezembro de 2021, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,092 bilhões e o saldo, US$ 167,08 milhões. Na comparação desse período com a média de dezembro de 2020 foi registrado crescimento de 34,6% na corrente de comércio.

Segundo o governo, o aumento das exportações foi puxado principalmente pelo crescimento nas vendas de soja, trigo e centeio não moídos e café não torrado. Já as importações foram impulsionadas pela agropecuária, através do milho não moído, trigo e centeio não moídos e o cacau em bruto ou torrado.

30 de dez. de 2021

Presidente da Argentina Alberto Fernández também é comediante


O Presidente da Argentina Alberto Fernández além de ser o Presidente com a menor aceitação e parir mais arrependidos de toda história da Argentina, também é, pasmem, comediante. 

O presidente que está arruinando a economia Argentina, na sua ânsia de aparecer na mídia ofereceu ao Brasil uma ajuda e tanto:

10 homens para ajudar em trabalho de almoxarifado!

Seria melhor primeiramente ele ajudar o próprio país que aumentou a energia elétrica em 17% e o gás em 20% com 50% da população na linha da pobreza.

Depois obviamente, explicar como pagará o empréstimo ao FMI que está pleiteando.

Pra finalizar ele autorizou a estupenda compra de 2 helicópteros com células produzidas na década de 70 e 80 enquanto o Brasil comprou caças de geração 4.5.

Qual país tá precisando de ajuda mesmo?

Pesquisador Brasileiro realiza experimentos no espaço

Lui Habl estudou na Universidade de Brasília e foi estagiário da AEB

O pesquisador Lui Habl participou de equipe que publicou artigo na revista Nature e teve experimentos realizados no espaço.  Sua equipe criou o projeto de  propulsores para satélites de pequeno porte que utilizam iodo sólido como propelente, a primeira vez que o iodo foi testado em ambiente espacial.  Lui participou de diversas etapas na parte de física experimental para caracterização do sistema e de estudo dos fenômenos de física de plasma. Ele foi estagiário na Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e participou na Universidade de Brasília (UNB) do projeto Uniespaço, projeto apoiado pela AEB.

O desenvolvimento do propulsor teve a participação de uma equipe de aproximadamente 15 engenheiros e físicos da empresa ThrustMe. “Eu pessoalmente participei de diversas etapas na parte de física experimental para caracterização do sistema e de estudo dos fenômenos de física de plasma ocorrendo especialmente na pluma do propulsor. Apesar do iodo ter várias vantagens de ser utilizado como propelente, sua física quando em estado de plasma ainda é relativamente desconhecida e pode ser complexa”, disse Lui.

O plasma é um dos quatro estados fundamentais da matéria similar ao gás. Com temperaturas mais altas, os elétrons de um gás separam-se dos átomos, e o gás transforma-se em uma mistura altamente ionizada de elétrons e íons positivos.

O experimento teve um longo caminho antes de ser testado. O desenvolvimento do propulsor foi iniciado em 2017 com diversas iterações de projeto e campanhas experimentais para sua caracterização; durante 2019-2020 o sistema foi qualificado para voo e lançado a bordo do satélite Beihangkongshi-1. “Foi uma longa trajetória de muitos passos de desenvolvimento e testes no solo para assegurar que o sistema iria funcionar corretamente no espaço“, disse Lui

A grande maioria dos propulsores elétricos utilizados até hoje usam outras substâncias como propelente, o que sempre requereu um grande esforço de armazenamento e de gerência. Dessa maneira o iodo trouxe uma maneira muito mais fácil e barata de se utilizar propulsão elétrica no espaço, possivelmente tornando essa tecnologia muito mais acessível a mais missões em termos de custos e de tamanho.

Após o experimento, foi publicado um artigo na revista Nature, uma das principais revistas científicas do mundo. “ Ficamos extremamente felizes com a notícia do aceite da publicação pela Nature, tendo em vista sua enorme reputação e que esse é um dos primeiros artigos nessa revista sobre propulsão elétrica”, disse Lui 

Durante sua formação, Lui foi estagiário da AEB e foi estudante de engenharia aeroespacial na Universidade de Brasília e aluno de mestrado em física, também na UnB. Participou de várias ações do programa Uniespaço.  “Durante toda a graduação participei de diversos projetos acadêmicos que foram financiados pelo programa Uniespaço, dessa maneira o financiamento do programa foi fundamental para meu desenvolvimento acadêmico e profissional que me levou ao meu posto atual de pesquisa”, disse Lui Habl

Um dos projetos que participou foi junto com o professor José Leonardo Ferreira, professor associado do do Laboratório de Física de Plasmas, do Insituto de Física da UnB, que mostra-se muito orgulhoso do seu ex-aluno. “Ele foi fundamental para o Instituto de Física da UnB e formou vários alunos para a área espacial”, disse José Leonardo.

O projeto Uniespaço foi criado pela AEB com o objetivo de integrar o setor universitário às metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) assegurando atender a demandas tecnológicas do setor com o desenvolvimento de produtos e processos, análises e estudos. Seu principal objetivo é formar uma base sólida de pesquisa e desenvolvimento composta por núcleos especializados capazes de executar projetos na área espacial.

“O setor espacial vem crescendo no mundo inteiro com o advento da miniaturização dos satélites e de startups e projetos espaciais no âmbito do "new space". Porém, acredito que, como todas as áreas da ciência e engenharia no Brasil, esse futuro depende de um financiamento de qualidade e constante por parte do estado para que a área possa se desenvolver e treinar novos alunos para propor e desenvolver projetos inovadores e assim liderar o programa espacial brasileiro nos próximos anos.  O financiamento público por parte da AEB, do CNPq e da FAP-DF, assim como uma estrutura universitária de qualidade, foram fundamentais para que eu pudesse ser treinado para os projetos de pesquisa que participo atualmente”, finalizou Lui.

Link para o artigo na revista Nature:  https://www.nature.com/articles/s41586-021-04015-y

Retrospectiva - as ações que marcaram a atuação do Exército em 2021

Portos do Brasil - 30/12/2021

 

Estudo indica que vacinas aumentam proteção de quem já teve covid-19

Aplicação da 2ª dose elevou o nível de proteção contra reinfecções





Vinícius Lisboa - Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicaram hoje (29) um estudo sobre vacinas contra covid-19 usadas no Brasil que aumentam a proteção contra o SARS-CoV-2 em quem já teve a doença previamente. O trabalho foi publicado em formato preprint no site Medrxiv, o que significa que ainda precisa ser revisado por outros cientistas.

Os pesquisadores avaliaram 22.565 indivíduos acima dos 18 anos que tiveram dois testes de RT-PCR positivos e 68 mil que tiveram teste positivo e depois negativo, entre fevereiro e novembro deste ano.

Segundo o artigo, a vacinação com as duas doses de AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, ou com a dose única da Janssen, foi capaz de reduzir reinfecções sintomáticas e casos graves da doença em quem já havia contraído a covid-19 anteriormente. A pesquisa mostrou que, quando a vacina requer duas doses, a aplicação da segunda dose de fato elevou o nível de proteção contra reinfecções nos indivíduos estudados.

Principal pesquisador responsável pelo estudo, Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul, explica que análise contou com a base nacional de dados sobre notificação, hospitalização e vacinação e confirma a necessidade de completar o esquema vacinal mesmo em quem já teve covid-19.

“A importância de ser vacinado é a mensagem principal, e a necessidade dessas duas doses para maximizar a proteção. Vemos que alguns países chegam a recomendar apenas uma dose para quem teve covid-19, por considerar que estes já contam com um certo nível de anticorpos neutralizantes. Mas esse tipo de avaliação de efetividade na vida real mostra que há um ganho adicional com a segunda dose. É um ganho substancial contra as formas graves", disse ele em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias.

Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que, após a infecção inicial, a efetividade contra doença sintomática 14 dias após o esquema vacinal completo é de 37,5% para a CoronaVac, 53,4% para AstraZeneca, 35,8% para Janssen e 63,7% para Pfizer. Já a efetividade contra hospitalização e morte, também após 14 dias da aplicação, é 82,2% com a CoronaVac, 90,8% com a AstraZeneca, 87,7% com a Pfizer e 59,2% com a Janssen. O estudo completo pode ser acessado em inglês no site Medrxiv.

Irã pretende adquirir dezenas de Su-35s, sistemas S-400s e um satélite da Rússia

Fernando Valduga - A agência de notícias iraniana Mehr afirmou que a Rússia e o Irã assinarão um acordo de 20 anos de cooperação em segurança e defesa em janeiro de 2022. Como parte desse acordo, o Irã pagará US$ 10 bilhões pela aquisição de dezenas de caças Su-35s, sistemas de mísseis antiaéreos S-400 e um satélite espacial.

A agência Mehr cita informações de dois outros portais – o site norte-americano 19fortyfive.com e o portal de defesa e segurança argentino Aviacionline.

Um dos caças Su-35 produzidos para o Egito

Jornalistas iranianos dizem que Teerã está pronto para adquirir 24 caças Su-35 de Moscou. Esses caças já foram produzidos e fazem parte de uma encomenda inacabada entre a Rússia e o Egito, disse portal Mehr. A Rússia e o Egito assinaram um acordo em 2018 para a compra e venda de cerca de 24 caças Su-35. Na época, o negócio foi avaliado em quase US$ 3 bilhões. De acordo com o Mehr, a Rússia produz atualmente 16 caças sob o acordo.

O principal motivo pelo qual o Egito hesita em adquirir caças russos é a possibilidade de sanções econômicas dos Estados Unidos contra o país africano. Esta opinião é expressa pelo site argentino Aviacionline. O Egito e os Estados Unidos têm relações comerciais na indústria de defesa, sendo o Egito o maior usuário estrangeiro de tanques Abrams e até possui uma fábrica para a produção de M1A1 Abrams perto do Cairo. Recentemente, até Cairo expressou o desejo de atualizar seus tanques Abrams para uma versão superior – A1M2.

Outro fato importante a respeito das relações egípcio-americanas no campo da produção de defesa – o Cairo tem 200 caças F-16 e dezenas de helicópteros AH-64 Apache.

Por esse motivo, o site aviacionline.com acredita que o Egito não vai ficar com os caças russos Su-35. Recentemente, ficou claro que a Indonésia também se recusa a comprar 11 unidades de aviões de guerra russos, também por temor de sanções econômicas de Washington. Atualmente, apenas o francês Rafale e o americano F-15EX participam da licitação da Indonésia para novos caças.

Tendo em visto tudo isso, o Irã deve ser o melhor destino para a Rússia “se livrar” dos caças já produzidos. A ONU suspendeu o embargo de armas ao Irã, apesar dos repetidos protestos de Washington.

É o embargo de armas ao longo dos anos que fez com que o Irã ficasse atrasado no desenvolvimento de tecnologia de armas. E embora Teerã tenha investido e produzido alguns de seus produtos nos últimos anos, como drones e vários mísseis terra-ar, o Irã precisa de know-how estrangeiro. A possível compra do sistema de defesa aérea russo S-400 não surpreenderia o mundo.

O mesmo vale para um satélite de comunicação. Há apenas alguns meses o Irã lançou seu primeiro satélite ao espaço, mas é mais uma “câmera grande”, como alguns meios de comunicação ocidentais.

Nesta área, Teerã deseja receber ajuda de Moscou em sua futura expansão espacial.

29 de dez. de 2021

SOJA: Cuidado com a China!

 

Grupo Águas do Brasil vence leilão do bloco 3 da Cedae

Leilão foi realizado hoje na bolsa de valores B3, em São Paulo


Alana Gandra - O grupo Águas do Brasil venceu o leilão do bloco 3 da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), realizado hoje (29) na bolsa de valores B3, em São Paulo, com a proposta comercial de outorga fixa de R$ 2,2 bilhões. O ágio alcançou 90% sobre o valor mínimo da outorga de referência de R$ 1,1 bilhão. O segundo proponente no leilão foi o Consórcio Aegea, com proposta comercial de R$ 1,5 bilhão, ágio de 35,72%.

A concessionária vencedora Águas do Brasil - Saneamento Ambiental Águas do Brasil (SAAB), por meio da SAAB Participações II, prestará serviços de distribuição de água e coleta de esgoto para 13,7 milhões de habitantes em 21 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo bairros da zona oeste da capital. O prazo de concessão será de 35 anos e prevê investimentos de R$ 4,7 bilhões. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, participou do leilão.

No primeiro leilão, realizado em abril deste ano, foram arrematados os blocos 1, 2 e 4, com um valor 134% superior ao mínimo estipulado no edital, resultando em arrecadação da ordem de R$ 22,6 bilhões. Os vencedores, na ocasião, foram o Consórcio Aegea, que arrematou dois blocos, enquanto a Iguá Saneamento levou um bloco.

Dia histórico

Na coletiva, após o pregão, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que hoje “é mais um dia histórico para a cidade, oito meses depois do primeiro leilão”. Segundo o governador, a operação superou questões, inclusive de segurança pública, “e mais uma vez demonstrou a força do estado perante os investidores, a classe empresarial”. Castro afirmou que o estado vem se recuperando de forma “galopante” em todas as áreas, trazendo novo ambiente de negócios e novo momento para o Rio, que tem se traduzido em vitórias.

O governador destacou que o Rio hoje volta a ser um local para se investir, e foi o primeiro estado a recuperar 100% dos empregos perdidos durante a pandemia. “É um estado hoje onde o diálogo reina, em detrimento de alguns outros locais”. Ele lembrou que o Rio apresenta índices baixos epidemiológicos da covid-19, vencendo também a Influenza.

“Ou seja, o Rio de Janeiro volta a brilhar para o Brasil e o mundo inteiro”. Castro disse que o Rio de Janeiro é um estado que está reaprendendo a andar com as próprias pernas, sem dever a servidores e a fornecedores. Depois de seis anos, pela primeira vez, o governo fluminense mandou à Assembleia Legislativa um orçamento sem previsão nenhuma de déficit mas, ao contrário, com superávit de R$ 3 bilhões, ressaltou.

Para o governador, o leilão de saneamento é uma questão fundamental. “Saneamento é uma prioridade“, afirmou, sinalizando que significa dignidade para a população e desenvolvimento econômico. O governo continuará trabalhando na área em 2022, em conjunto com as concessionárias, bem como em transformar a Cedae em uma grande estatal distribuidora de água.

Empréstimo ponte

O diretor-presidente do Grupo Águas do Brasil, Cláudio Abduche, informou que tem conversado com bancos para viabilizar o financiamento para a empresa, que será feito com empréstimo ponte e recursos próprios. “A Águas do Brasil é uma empresa com poder de alavancagem muito grande e baixo endividamento. Isso nos permitiu dar uma proposta forte para ganhar esse bloco.”

Abduche disse que a companhia está acompanhando a programação de novos leilões e tem interesse em participar do leilão de concessão de saneamento de Porto Alegre, cuja modelagem está sendo feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com previsão de ocorrer em 2022.

Carteira

O diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, Fábio Abrahão, informou que na área de saneamento estão previstos, para 2022, leilões de três ativos: da Corsan, no interior do Rio Grande do Sul; da região de Porto Alegre; e uma parceria público privada (PPP) no Ceará, que deverá ser dividida em dois blocos. Juntos, os ativos representam investimentos diretos em torno de R$ 10 bilhões.

Para 2023, o banco espera realizar leilões dos serviços de abastecimento de água e saneamento de Sergipe, Paraíba, Rondônia. A expectativa é que outros estados venham a aderir ao programa, beneficiando entre 35 a 40 milhões de brasileiros, segundo o diretor.

Cientista brasileiro descobre 301 exoplanetas em estágio da NASA

O estágio foi realizado por meio de parceria com AEB

O cientista brasileiro, Pedro Gerum, por meio de estágio na Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica (NASA), integrou equipe de 12 pesquisadores que descobriu 301 novos exoplanetas no Sistema Solar. Pedro teve a grande oportunidade de participar do projeto devido a uma parceria entre a Nasa e a Agência Espacial Brasileira (AEB), durante seu período de doutorado.

“A agência norte-americana dificilmente contrata estrangeiros. Foi através da parceria entre a AEB e a NASA que pude participar desse projeto tão importante. O contato com a AEB sempre foi muito bom. Sempre que precisei, obtive respostas rápidas e ajuda constante”, afirma Pedro.

Pedro participou do programa de estágio intitulado “l^2”, pertencente à NASA, no qual agências espaciais de outros países selecionam estagiários para trabalharem em projetos com a agência norte-americana.

Com sua base teórica voltada para a área de computação e estatística, o cientista fez parte da divisão de sistemas inteligentes da NASA, onde obteve os primeiros resultados com um modelo de machine learning chamado “ExoMiner”. Esse modelo usa um novo sistema computacional que utiliza a capacidade de processamento para mapear o universo e diferenciar quais objetos são e quais não são planetas.

O sistema confirmou que existem planetas que ainda não foram descobertos em dados antigos, ou seja, planetas que se encontram fora do Sistema Solar, em órbita de outras estrelas, chamados de exoplanetas.

Nascido e criado em Jundiaí, no interior do estado de São Paulo, o cientista se interessa por ciências exatas desde pequeno. Sempre participou de competições e olimpíadas de matemática e física, além da Olimpíada Brasileira de Astronomia. Apaixonou-se pela área de probabilidade. Sua primeira formação foi em Engenharia de Produção, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) onde teve seu primeiro contato com problemas de otimização e ciência de dados.

Durante sua trajetória, ganhou duas bolsas de estudos no exterior, onde passou um ano estudando na ONIRIS - Ecole nationale d'Ingénieurs des Techniques des Industries agricoles et alimentaires, na França, e um ano em Purdue University, nos EUA. Posteriormente, foi aceito pela Rutgers University, no estado de Nova Jersey, onde realizou seu doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas, de 2015 a 2020.

 “Uma das maiores motivações para a busca de planetas é a possibilidade de encontrar vida. Infelizmente, nenhum dos 301 planetas está em zonas habitáveis. Porém, com o ExoMiner, podemos descobrir muito mais planetas de forma mais rápida. Estamos torcendo para que o ExoMiner nos mostre um planeta em zona habitável”, afirma Pedro.

O cartão postal das ferrovias brasileiras

É difícil encontrar alguém que goste de ferrovias ou viagens, que nunca tenha visto uma foto feita no Viaduto do Carvalho. 
Construído em curva, com 74m de extensão, ele contorna um penhasco rochoso e faz a ligação entre dois túneis. 

Quando os trens passam por ali, quem está à bordo tem a impressão de que o trem está flutuando! Foi inaugurado em 2 de fevereiro de 1885, junto com a Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá, a primeira ferrovia paranaense, que quando ficou pronta se tornou um grande marco da engenharia nacional do século XIX. 

A integração perfeita entre ferrovia e natureza, fez com que se tornasse o cartão postal de nossas ferrovias e também um dos cartões postais do estado do Paraná, já que por ali, além de dezenas de trens cargueiros, também circula o trem de passageiros de Curitiba à Morretes, um dos passeios mais famosos do estado! 

E hoje vamos mostrar uma variedade de composições passando pelo famoso viaduto.

Lacração do Bradesco deflagra debandada, sem precedentes, de correntistas (veja o vídeo)

O Banco Bradesco vai encerrar de maneira melancólica o ano de 2021, em razão de uma ação débil de seu departamento de marketing, certamente infestado de ‘esquerdopatas’.

O Bradesco lançou uma campanha em prol do meio ambiente e caiu no erro de dar dicas, entre elas, a de redução de consumo de proteína animal – a carne, propriamente dita.

Além de não conseguir o sucesso que esperava com a campanha, acabou mesmo provocando um dos setores mais importantes da economia nacional, o do agronegócio, nele inserido a agropecuária.

Segundo dados de 2020, o PIB do setor avançou 24,31% em 2020, frente a 2019, e alcançou participação de 26,6% no PIB brasileiro (participação que era de 20,5% em 2019). Em valores monetários, o PIB do País totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, e o PIB do agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões.

O “tamanho da besteira” feita pelo banco já começou a refletir diretamente em sua clientela.

Inúmeras empresas e entidades ligadas ao setor agropecuário já deram início a uma debandada sem precedentes do banco.

Há rumores de que o agro está programando um saque sincronizado e encerramento de contas do Bradesco.

Algumas entidades, inclusive, já deram início a esta movimentação.

O Sindicato Rural de Uberlândia divulgou a seguinte mensagem em suas redes sociais:

O grupo Pecuária Brasil também já anunciou o encerramento de suas atividades financeiras no Bradesco:

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil também emitiu uma nota de repúdio:

Da mesma forma a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura:

E a Associação Brasileira dos Criadores de Zebú, através de seu presidente, Rivaldo Machado Borges Júnior, divulgou o vídeo abaixo:

Por outro lado, o Bradesco, tão logo percebeu a 'imbecilidade', retirou o vídeo do ar, e prometeu a adoção de 'ações administrativas internas severas'. Certamente, 'cabeças vão rolar'.

Porém, parece que o efeito devastador é irreversível.

Abaixo, veja o vídeo que provocou tudo isso e a nota do banco:



FAB reforça apoio às vítimas da enchente no Sul da Bahia


A Força Aérea Brasileira (FAB) integra a cooperação mútua entre o Ministério da Defesa, o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento Regional, na ajuda humanitária em apoio aos municípios atingidos pelas chuvas no sul da Bahia.

Neste domingo (26) às 17h30, aproximadamente, duas aeronovaves H-36 Caracal dos Esquadrões Puma (3º/8º GAV) e Falcão (1º/8º GAV) decolaram, respectivamente, do Rio de Janeiro (RJ) e Natal (RN), com destino a Ilhéus (BA), onde chegaram às 23h. Já na manhã desta segunda-feira (27) as aeronaves transportaram policiais militares e 118 galões de água para Itabuna (BA) e uma comitiva da Defesa Civil para localidade próxima de Ilhéus (BA).

Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de Brasília (DF), desde o início da situação de calamidade a FAB está engajada na operação, já tendo transportado mais de 45 toneladas de donativos alimentícios (perecíveis e não-perecíveis) para atender às populações mais atingidas pelas enchentes, com o emprego das aeronaves KC-390 Millennium do Esquadrão Zeus (1º GTT) nos dias 16 e 17.


Ainda no dia 17 a FAB também realizou o transporte de uma carga de 23 toneladas de alimentos não perecíveis pelo modal terrestre, em uma carreta do Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA). Além disso, um C-130 Hércules, operado pelo Esquadrão Gordo (1º/1º GT), transportou no dia 12 aproximadamente 2,5 toneladas de medicamentos.


No dia 13 uma aeronave H-36 Caracal, operada pelo Esquadrão Falcão, decolou com uma comitiva do Poder Executivo para realizar um voo com o objetivo de avaliar a situação. Um helicóptero H-60L Black Hawk do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV) também foi engajado e prestou apoio à Defesa Civil do estado baiano.

O Comando da Aeronáutica mantém um esforço contínuo e permanente de seu efetivo e de suas aeronaves em atendimento às necessidades da população das áreas afetadas, neste momento de necessidade.

Brasil em Dia no ar, com os principais destaques do governo federal e da presidência. Veja! 29/21/2021

 

Governo Federal projeta R$ 108 bilhões em investimentos contratados para transporte rodoviário

Após atingir marca de 2 mil quilômetros restaurados em 2021, MInfra trabalha para garantir a concessão de rodovias como a Rio-Valadares e as integradas do Paraná

Para 2022, o portfólio do MInfra aponta para a transferência de mais de 13 mil quilômetros de pistas, o que pode gerar mais de R$ 108 bilhões em investimentos. Parte deste montante ainda está sendo estruturado pela pasta junto com a Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL). Entre os leilões mais aguardados, estão os seis lotes rodoviários no Paraná, que somam mais de R$ 44 bilhões em aportes privados. Outros dois projetos também estão em estágio avançados para irem a leilão: os das BR-381/262/MG/ES, com aporte privado de cerca de R$ 7,3 bilhões, e das BR-116/493/465/RJ/MG, na ligação entre Rio de Janeiro e Governador Valadares (MG), com investimentos de mais de R$ 9 bilhões. A pasta também avança para a realização dos certames da BR-040/495/MG/RJ, BR-040/DF/GO/MG e de quatro lotes no Centro-Norte, atravessando os estados de Goiás, Mato Grosso e Rondônia.

O Governo Federal superou a marca de dois mil quilômetros de obras rodoviárias em 2021, entre duplicações, pavimentação, adequações e restaurações, com 80 entregas e mais de R$ 3,1 bilhões investidos para o incremento da movimentação de cargas por todo o país. O total ultrapassa quatro mil quilômetros de novas pistas, desde 2019. Além disso, assegurou mais R$ 24,5 bilhōes em investimentos com a realização de mais três concessões – entre elas, o maior leilão da história do setor – e projeta a contratação de outros R$ 100 bilhões com mais de 13 mil km que podem vir a ser leiloados em 2022.

“Vamos ver uma melhoria grande com o que está sendo contratado este momento, porque é o maior esforço de transferência de ativos para iniciativa privada da nossa história, a gente vai ver a infraestrutura mudando muito e não vai ser obra do acaso, vai ser com o que está sendo plantado agora, por que estamos olhando infraestrutura como questão de estado, não estamos olhando o resultado desse ano, estamos olhando o resultado de 10 e 15 anos, os resultados lá na frente”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Resultados - Entre as principais entregas realizadas com investimento público está a conclusão da duplicação de 168 quilômetros de pistas da BR-163/364/MT, entre Cuiabá a Rondonópolis. Fundamental para a melhora na competitividade do agronegócio mato-grossense. Em Rondônia, a Ponte do Abunã, na BR-364, uma reivindicação histórica da população para a ligação do Acre com o restante do país. Até então, a travessia no Rio Madeira só era feita por balsas, em um trajeto que durava, em média, duas horas. Agora, leva menos de cinco minutos.

Obras - Também se destacam as duplicações de quase 50 quilômetros de pistas na Bahia, em rotas importantes como a BR-101, entre Feira de Santana e Entre Rios, e a BR-116, desde Feira de Santana até Santa Bárbara. No estado, também foi entregue a pavimentação de mais de 77 quilômetros da BR-235, entre os municípios de Jeremoabo e Canché. O MInfra ainda se mostrou presente em duplicações na BR-470, em Santa Catarina, e na BR-101, em Sergipe; e na nova travessia superior na região metropolitana de Maceió, no entroncamento das rodovias da BR-104/AL com a BR-316/AL, que vai melhorar o acesso ao aeroporto Zumbi dos Palmares. No total, mais de 57 mil quilômetros de estradas federais estão cobertos por contratos de manutenção periódica.

Investimentos - Em 2021, as concessões rodoviárias garantiram R$ 24,5 bilhões de investimentos no setor ao longo dos próximos anos – R$ 37,3 bilhões desde 2019. O ano ficou marcado pelo maior leilão rodoviário da história com a relicitação da Dutra, em um projeto que agora envolve também a BR-101, na ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro. As duas rodovias receberão quase R$ 15 bilhões em investimentos para a ampliação de capacidade, como a implantação de 600 quilômetros de faixas adicionais, equivalente a “quadruplicação” da rodovia em cada sentindo. Entre as inovações, a utilização do sistema free flow de cobrança por livre passagem, sem a necessidade de praças de pedágio, para tornar o trânsito mais dinâmico na região de Guarulhos (SP).

Já a malha rodoviária federal do centro-norte do país receberá a injeção de quase R$ 10 bilhões de investimentos com as outras duas concessões do setor: BR-153/080/414/TO/GO e BR-163/230/MT/PA, rotas importantes para o agronegócio e expansão da logística de movimentação de cargas com o fortalecimento do escoamento pelo Arco Norte. A primeira receberá o aporte de R$ 7,8 bilhões, enquanto a BR-163 tem investimentos previstos de R$ 1,8 bilhão em um contrato com 10 anos de duração.

Assessoria Especial de Comunicação

Ministério da Infraestrutura