31 de mar. de 2022

Embraer promove portfólio de defesa e segurança na FIDAE, no Chile

 
A Embraer promoverá seu portfólio completo de produtos e soluções inovadoras para os mercados de defesa e segurança na edição 2022 da FIDAE (Feria Internacional del Aire y del Espacio), que ocorrerá de 5 a 10 de abril, no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, em Santiago, no Chile. Estarão em exposição estática a aeronave multimissão KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), e o turboélice de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano, da Força Aérea do Chile (FACh).

“É uma satisfação estar de volta a este evento tão importante para o setor na América Latina, sendo uma ótima oportunidade para encontrar clientes, fornecedores e parceiros comerciais da indústria”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Com produtos em mais de 60 países, a Embraer Defesa & Segurança tem hoje um portfólio moderno, estando pronta para responder às demandas do mercado global, com soluções abrangentes que vão muito além de aeronaves para atender aos ambientes terrestre, marítimo, espacial e cibernético.”

Foto Sgt. Bianca FAB

O KC-390 Millennium está em operação na FAB desde 2019, período em que vem demonstrando sua capacidade operacional, confiabilidade e desempenho em missões no Brasil e no exterior, podendo ser rapidamente disponibilizada para responder a situações emergenciais e humanitárias e já foi selecionada por duas nações da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): Portugal e Hungria.

Robusto e versátil, o A-29 pode realizar uma ampla gama de missões, incluindo ataque leve, vigilância, interceptação aérea e contra insurgência. A aeronave foi selecionada por mais de 15 forças aéreas em todo o mundo, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), além de países da América Latina, incluindo Brasil, Chile, Colômbia, Equador e República Dominicana. 

Responsável pela implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) do Exército Brasileiro, um dos maiores projetos de vigilância de fronteiras em execução no planeta, a Embraer também promoverá a área de radares e sistemas terrestres, na qual oferece equipamentos como o SABER M60, radar para aplicações de vigilância e defesa aérea de baixa altitude, e o SABER M200 VIGILANTE, radar de vigilância e alerta aéreo antecipado. 

Entre as coligadas da Embraer Defesa e Segurança, estarão representadas no evento Atech, Visiona Tecnologia Espacial e Tempest Security Intelligence. Com expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e suporte à tomada de decisão, a Atech atua no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações em sistemas de comando e controle, embarcados, segurança cibernética, gerenciamento de tráfego aéreo, conexões inteligentes, sistemas de instrumentação e controle, simuladores e logística.

A Visiona, joint-venture entre Embraer Defesa & Segurança e Telebras, tem foco na integração de sistemas espaciais, além de fornecer produtos e serviços de Sensoriamento Remoto e Telecomunicações por satélite. A empresa foi responsável pelo Programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em 2017 e, atualmente, gerencia o programa do primeiro satélite projetado integralmente pela indústria nacional, o VCUB1. 

A Tempest Security Intelligence é uma empresa brasileira com atuação global. É a maior companhia brasileira especializada em cibersegurança e prevenção a fraudes digitais. Ao longo de seus quase 22 anos, a Tempest já ajudou a proteger mais de 500 empresas de todos os portes e setores, entre elas grandes companhias do setor financeiro, varejo, e-commerce, indústrias e healthcare, atuando em clientes nacionais e internacionais atendidos tanto pelo time no Brasil quanto no Reino Unido.

WhatsApp lança pacote de novos recursos para mensagens de áudio


Novo dia digital - Nesta quarta-feira (30), o WhatsApp anunciou o lançamento de novos recursos para mensagens de voz. Com as novas funcionalidades, vai ficar mais fácil para enviar e receber áudio na plataforma. O anúncio foi feito pelo CEO do aplicativo, Will Cathcart, em sua conta oficial do Twitter.

O primeiro recurso consiste na reprodução do áudio fora do chat, que permite ao usuário ouvir a mensagem enquanto realiza outras tarefas fora do WhatsApp ou envia mensagens de texto para outros contatos.

Outra ferramenta apresentada é a possibilidade de pausar e retomar a gravação, que permite aos usuários fazerem pausas durante a fala em casos de interrupções, masa sem precisar recomeçar o processo.

O app também contará com uma ferramenta de prévia de mensagens de voz, que permite escutá-las antes do envio, tal qual já ocorre no Telegram. Além disso, a atualização trará a visualização das ondas sonoras da mensagem de voz, oferecendo uma representação visual do áudio enviado/recebido.

O WhatsApp também começa a distribuir para todos as a reprodução rápida nas velocidades de 1,5x e 2x e o recurso de lembrete de pausa, que permite ao usuário ouvir o áudio a partir de onde parou da última vez.

Áudio no WhatsApp

O recurso de mensagens de voz é bastante popular entre os usuários porque permite que as pessoas “tenham conversas mais expressivas”, disse o WhatsApp. A empresa da Meta também informou que a plataforma recebe uma média de 7 bilhões de mensagens de voz por dia.

Ainda segundo a companhia de Mark Zuckerberg, as novas funcionalidades — que já aparecem em alguns dispositivos iOS e Android — estarão disponíveis para todos nas próximas semanas.

A implementação das novas ferramentas para as mensagens de voz do WhatsApp vem acompanhada das melhorias do app para função de múltiplos dispositivos — ainda em fase de testes —, que possibilita a conexão na plataforma em mais de um aparelho, mesmo que a bateria do celular acabe.

A atualização também ocorre após o bloqueio dos serviços da Meta na Rússia, com o Instagram e o Facebook sendo banidos do país em meio ao conflito com a Ucrânia. O WhatsApp é o único app da empresa que segue permitido pelas autoridades russas, porém ainda sofre risco de banimento.

Tropas russas avançam em Mariupol; soldados do Batalhão Azov abandonam base

Uma base do Batalhão Azov, formação militar ucraniana conhecida por sua ideologia neonazista, foi filmada pela Milícia Popular da República de Donetsk, em Mariupol, enquanto as tropas russas e seus aliados de Donbass avançam pela cidade.

Alexandre de Moraes, o fora da lei

O ministro do Supremo Tribunal Federal assina decisões que desrespeitam de maneira direta a legislação e a Constituição

Alexandre de Moraes é ministro do Supremo Tribunal Federal | Foto: Nelson Jr./SCO/STF

(J.R. Guzzo, publicado no jornal Gazeta do Povo em 28 de março de 2022)

O STF brasileiro é um caso único em qualquer país do mundo que pretenda ter uma Corte Superior de Justiça encarregada de dar, sempre e de forma coerente, a última palavra a respeito da lei. 

No Brasil, a Corte Suprema nunca tem a mesma palavra sobre nada; vai mudando conforme as circunstâncias e os interesses pessoais dos seus onze ministros, a maioria dos quais, hoje, servem como advogados militantes da esquerda e da oposição política ao governo. 

Para piorar essa calamidade, o ministro Alexandre de Moraes, hoje o mais agitado de todos eles, tornou-se uma espécie declarada de “fora da lei” jurídico: sistematicamente, e agindo de caso pensado, ele assina decisões que desrespeitam de maneira direta a legislação e a Constituição. 

Se fosse um juiz de Direito de uma vara qualquer da Justiça, suas sentenças não passariam pelo primeiro filtro — seriam todas reformadas já no escalão imediatamente superior a ele. 

Mas aí é que está: Moraes, como todos os seus colegas, não tem ninguém, absolutamente ninguém, acima de si. Se ele decidir, amanhã ou depois, que o triângulo tem quatro lados vamos ter um problema: o Brasil será, em todo o mundo, o único país com o triângulo quadrado, pois nenhum dos seus dez colegas fará a mínima objeção a seu despacho, como não fez até hoje para nenhum dos absurdos que o ministro pratica de forma serial. 

O Senado, que pela lei deveria proteger a sociedade de ministros como Moraes, se acovarda e foge das suas responsabilidades; seu presidente, há anos, se colocou de quatro diante do STF. Para resumir essa ópera em uma frase: ele jogou no lixo, simplesmente, uma petição popular com 1,7 milhão de assinaturas solicitando o julgamento de Moraes pelo Senado.

O ministro, como é do conhecimento de todo o mundo político brasileiro, chefia há três anos um inquérito grosseiramente ilegal para, segundo ele, reprimir “fake news” (ele fala assim mesmo, em inglês; recusa-se a fazer a tradução para “notícias falsas”) e “atos antidemocráticos”. 

Se é ilegal, por que continua? Porque o resto do STF é cumplice integral da ilegalidade. A maior parte da mídia é plenamente a favor. A Câmara e o Senado não dizem um pio. 

Aí, é claro, Moraes deita e rola. Seu último surto de agressão à lei foi particularmente primitivo. O ministro está empenhado, desde o início do seu inquérito perpétuo, a cassar a palavra do presidente da República e dos seus aliados na campanha eleitoral de 2022. 

No vai e vem que bloqueou e depois desbloqueou a plataforma de comunicação social Telegram, usada pelo presidente, Moraes viveu uma história de superação. Invocou, como base legal para sua ação de censura, “o artigo 12” do Marco Legal da Internet. 

Poderia ter invocado a Lei de Falências, ou o Tratado de Versalhes: o artigo 12 não tem absolutamente nada a ver com “fake news” ou qualquer outra desculpa que o ministro utiliza para perseguir os seus adversários políticos. 

Apenas prevê sanções para quem praticar, basicamente, atos de violação de privacidade descritos nos artigos imediatamente anteriores — e, pior ainda, não prevê a punição que Moraes adotou para o Telegram. A cereja no bolo é um trecho do despacho condenatório em que o ministro cita como prova de suas acusações trechos de uma reportagem do “Fantástico”. É coisa de centro acadêmico de faculdade de Direito do interior. Foi um desastre.

Moraes piora com o tempo. A campanha eleitoral nem começou, pelo menos oficialmente, e o homem já está assim. Imagine-se como estará lá adiante.

Diretor de inteligência militar da França demitido por causa da Guerra na Ucrânia

O general Vidaud deixa o cargo apenas sete meses após sua nomeação. Ele paga pelas fraquezas da inteligência francesa na crise ucraniana

De acordo com nossas informações, o general Eric Vidaud está deixando seu cargo de diretor de inteligência militar prematuramente. A DRM, que se reporta ao Estado Maior, é um dos principais serviços de inteligência franceses. O general Vidaud pagaria o preço por certas inadequações francesas na guerra na Ucrânia. Uma fonte interna do Ministério das Forças Armadas evoca “insuficientes briefings” e “falta de domínio dos assuntos”.

O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas o teria comunicado na terça-feira de sua partida no próximo verão, mas o general Vidaud preferiu antecipar a saída imediata da instituição militar.

Antes de ser nomeado chefe da DRM durante o verão de 2021, o general Vidaud comandou operações especiais (COS). Sua nomeação já havia sido complicada, depois de um jogo de cadeiras entre diferentes cargos importantes.

Em entrevista ao Le Monde, o chefe do Estado-Maior de Defesa, Thierry Burkhard, reconheceu publicamente que os serviços de inteligência franceses (incluindo a DRM) fizeram uma análise errônea da ameaça russa na Ucrânia, ao contrário dos americanos.

O general Jacques de Montgros poderia suceder Eric Vidaud como chefe da inteligência militar.

FONTE: l’Opinion

ORDEM DO DIA alusiva ao dia 31 de março


Brasília (DF), 30/03/2022 - O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época.

Analisar e compreender um fato ocorrido há mais de meio século, com isenção e honestidade de propósito, requer o aprofundamento sobre o que a sociedade vivenciava naquele momento. A história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização.

Neste ano, em que celebramos o Bicentenário da Independência, com o lema “Soberania é liberdade!”, somos convidados a recordar feitos e eventos importantes do processo de formação e de emancipação política do Brasil, que levou à afirmação da nossa soberania e à conformação das nossas fronteiras, assim como à posterior adoção do modelo republicano, que consolidou a nacionalidade brasileira.

O século XX foi marcado pelo avanço de ideologias totalitárias que passaram a constituir ameaças à democracia e à liberdade. A população brasileira rechaçou os ideais antidemocráticos da intentona comunista, em 1935, e as forças nazifascistas foram vencidas na Segunda Guerra Mundial, em 1945, com a relevante participação e o sacrifício de vidas de marinheiros, de soldados e de aviadores brasileiros nos campos de batalha do Atlântico e na Europa.

Ao final da guerra, a bipolarização global, que fez emergir a Guerra Fria, afetou todas as regiões do globo, o que trouxe ao Brasil um cenário de incertezas com grave instabilidade política, econômica e social, comprometendo a paz nacional.

Em março de 1964, as famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, para restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil, por grupos que propagavam promessas falaciosas, que, depois, fracassou em várias partes do mundo. Tudo isso pode ser comprovado pelos registros dos principais veículos de comunicação do período.

Nos anos seguintes ao dia 31 de março de 1964, a sociedade brasileira conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político, que resultou no restabelecimento da paz no País, no fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil no concerto das nações e na aprovação da anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso Nacional.

As instituições também se fortaleceram e as Forças Armadas acompanharam essa evolução, mantendo-se à altura da estatura geopolítica do País e observando, estritamente, o regramento constitucional, na defesa da Nação e no serviço ao seu verdadeiro soberano – o Povo brasileiro.

Cinquenta e oito anos passados, cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que nos deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores estes inegociáveis, cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular.

Vai ou não vai faltar alimento no mundo?

 

Amazônia Azul - o mar que pertence aos Brasileiros

Reajuste para funcionalismo será decidido até junho, diz Tesouro

Para secretário, fundo para preços de combustíveis é ineficiente

Wellton Máximo - A reposição da inflação para o funcionalismo público federal será decidida até o fim de junho, quando acaba o prazo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, disse hoje (30) o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle. Até 30 de junho, o governo poderá encaminhar reajustes que reponham a perda da inflação.

Em entrevista para explicar o resultado fiscal de fevereiro, o secretário afirmou que o Orçamento de 2022 destina R$ 1,7 bilhão para reajustes ao funcionalismo. Gastos acima disso, ressaltou Valle, precisarão ser compensados com redução em outras despesas.

Por se tratar de ano eleitoral, reajustes acima da inflação só poderão ser concedidos até seis meses antes das eleições, de acordo com a Lei 9.504/1997. Neste ano, o prazo acaba no sábado (2), e o Ministério da Economia descarta planos de reajustes acima da inflação.

No fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro tinha prometido destinar a verba para reajustar salários de agentes federais de segurança, como policiais federais, agentes penitenciários e policiais rodoviários federais. No entanto, logo após a aprovação do Orçamento, o presidente disse que as categorias que terão reajuste ainda não estão definidas.

Por causa da indefinição em torno de quem receberá reajuste, diversas categorias têm promovido paralisações e operações-padrão desde o fim do ano passado. Hoje, os médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve. Na sexta-feira (1º), será a vez de os servidores do Banco Central cruzarem os braços.

Sobre as diversas paralisações e greves no serviço público, o secretário do Tesouro defendeu o alinhamento das carreiras dos servidores, evitando que uma categoria receba reajuste maior que outra. "A experiência mostra que sempre que você toma uma medida em que uma carreira é mais beneficiada que a outra, o movimento tende a se agravar, não sei se a palavra é muito forte, mas tende a ficar mais radical”, declarou Paulo Valle.


Combustíveis

Durante a entrevista, o secretário também se disse contrário à criação de um fundo com recursos públicos para controlar preços de combustíveis. Esse fundo subsidiaria os combustíveis em momentos de alta do petróleo e seria abastecido com receitas quando o produto estivesse em baixa.

“A gente acredita que, para enfrentar esse problema dos combustíveis, as medidas têm que ser mais focalizadas. O fundo, nossa visão é que se trata de uma iniciativa cara e ineficiente”, declarou Valle. O secretário disse que esta também é a posição do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A criação do fundo era defendida pelo economista Adriano Pires antes de ele ser indicado à presidência da Petrobras. Há cerca de dez dias, o futuro presidente da estatal escreveu um artigo em um site no qual apresentava a proposta. Os recursos poderiam vir dos dividendos pagos pela Petrobras à União, dos royalties do petróleo ou da venda de óleo da estatal PPSA, que comercializa o petróleo da camada pré-sal. O fundo operaria de três a seis meses.

O secretário do Tesouro defendeu a focalização do gasto público, com benefícios voltados para a população mais pobre, como o Auxílio Gás, em vez de um fundo para os combustíveis que beneficie quem tem carro. “Quando algo está afetando a população mais pobre, você dá alguma medida para aquela população. Não precisa dar um benefício para toda a população atingindo classe baixa, média e alta”, justificou.

30 de mar. de 2022

AO VIVO: Leilão da CODESA - Primeira desestatização portuária do Brasil

Centro de avaliações do Exército apoia tiro de míssil anticarro MSS 1.2 AC

O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) apoiou, em 24 de março, o disparo do Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC), executado pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx).

O equipamento é composto pela munição (míssil e tubo lançador) acoplada a uma unidade de tiro para mira e disparo, que compõem um conjunto leve, de fácil transporte e de rápida entrada ou saída de posição. Os parâmetros intrínsecos do sistema no terreno foram testados com base nos requisitos do Exército Brasileiro. 

O MSS 1.2 AC é um sistema de armas para lançamento de míssil superfície-superfície, anticarro, de médio alcance, guiado a laser, para uso por tropas em solo ou em viatura. Ele provê maior portabilidade, flexibilidade e precisão no combate contra veículos blindados, por intermédio da implementação de alta tecnologia pela base industrial de defesa e segurança, em conjunto com o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército. 

Participaram do evento o Chefe do CTEx, General de Brigada Armando Morado Ferreira, o Chefe do CAEx, General de Brigada Alexandre Martins Castilho, engenheiros e técnicos da empresa SIATT Engenharia, responsável pela fabricação do sistema desenvolvido pelo CTEx,  militares da Marinha do Brasil, e militares do CTEx e da Seção de Testes da Divisão de Avaliação de Material do CAEx.

Fonte: Centro de Avaliações do Exército

Milho: O mundo precisa do que você produz!

Mais uma vez uma ordem inconstitucional contra um parlamentar é despachada pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes

 

Vídeo mostra tanque T-64 ucraniano sendo atingido na pequena cidade de Volnovaha (Donetsk)

Brasil registra mais de 2 milhões de novas vagas de empregos em fevereiro de 2022

 

Marinha do Brasil recebe o ScanEagle

 

Guilherme Wiltgen - O Setor do Material entregou, nos dias 23 e 25 de março, o material que compõe o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (SARP-E) ScanEagle ao Setor Operativo.

O sistema é o primeiro SARP-E da Marinha e está sendo recebido pelo Núcleo de Implantação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NI-EsqdQE-1).

A complexa operação de transporte de mais de 25 toneladas de equipamentos e materiais empregou o modal aéreo no translado dos Estados Unidos da América para o Brasil, e o modal rodoviário entre o Rio de Janeiro e a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), tendo sido utilizadas nove carretas.

O recebimento do SARP-E ScanEagle é uma conquista para a Marinha ao introduzir uma nova forma de operação de seus meios aeronavais. Em particular, o SARP-E ScanEagle ampliará a capacidade operacional da Força em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.

Novos marcos regulatórios ajudarão a atrair investimentos, diz Guedes

​Ministro destacou reformas em reunião com empresários franceses


A aprovação de novos marcos regulatórios, como o Marco Legal do Saneamento e a Lei do Gás, ajudará a atrair investimentos estrangeiros para o Brasil e a estimular a recuperação da economia do país, disse hoje (29) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em reunião com empresários franceses, em Paris, ele destacou os avanços nas reformas estruturais.

O encontro ocorreu na embaixada brasileira na França e, segundo o Ministério da Economia, teve a participação de empresários dos setores industrial, financeiro, tecnológico e de serviços. Para Guedes, as reformas promovidas pelo governo nos últimos anos ajudarão a melhorar a infraestrutura nacional por meio de investimentos privados.

Durante a reunião, o ministro mostrou aos empresários franceses dados que comprovam os bons resultados econômicos. Segundo a pasta, Guedes mencionou os investimentos alcançados nos últimos três anos, mesmo em meio à pandemia de covid-19.

De acordo com o Ministério da Economia, Guedes explicou que a equipe econômica continuará executando os projetos necessários para alavancar a economia do Brasil, melhorar o ambiente regulatório e de negócios, criar empregos e oferecer serviços públicos com mais eficiência.


OCDE

Também nesta terça, Guedes reuniu-se com diretores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para discutir a adesão do Brasil a membro pleno da entidade, que reúne as economias mais industrializadas do planeta. O ministro encontrou-se com a diretora de Assuntos Legais da OCDE, Josée Fecteau, e com o diretor de Relações Globais do grupo, Andreas Schall.

Amanhã (30), Guedes estará na Espanha, onde tem encontros agendados com os principais CEOs do país e com o Conselho Empresarial Brasil–Espanha, entre outros compromissos. Na quinta-feira (31), ele se reunirá com a ministra da Economia espanhola, Nadia Calviño.

29 de mar. de 2022

"Há tanta desinformação sobre a Ucrânia que nunca vimos nada parecido, estamos deitados em uma escala épica". Alertou jornalista americana Lara Logan

Os nativos de Haliti-Paresi decidiram investir no turismo em suas terras nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil

 

Brasil assina acordo de cooperação sobre indústria de defesa com a Turquia

O Ministério da Defesa (MD), por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), assinou Acordo de Cooperação sobre indústria de defesa com a presidência das indústrias de defesa da Turquia. 

A reunião entre os representantes dos países ocorreu nesta sexta-feira (25),  por videoconferência. A iniciativa contribui para o desenvolvimento nacional e garante condições apropriadas para pesquisa, desenvolvimento, produção e modernização do setor.

Entre as oportunidades, para ambos países, estão: intercâmbios de pesquisadores, compartilhamento de informações técnico-científicas, aquisição de equipamento militar e de defesa produzido ou desenvolvido em conjunto e cooperação entre instituições técnicas militares e empresas da indústria de defesa.

O Secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa brasileiro, Marcos Degaut, destacou a importância do acordo de cooperação. “Uma parceria que não se baseará apenas na compra e na venda, mas em uma verdadeira cooperação, com troca de conhecimento que resulte em desenvolvimentos tecnológicos, soluções relevantes e avanços para o setor de Defesa. Continuaremos trabalhando juntos, a fim de desenvolver um plano viável e eficaz que resulte em soluções para nossas Forças Armadas e para a exploração de oportunidades advindas dos mercados nacional e internacional”.

A Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil tem sido importante vetor de desenvolvimento socioeconômico do país. O setor representa 4,78% do Produto Interno Bruto (PIB) e, com mais de 1.100 empresas, gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos. Em 2021, as exportações da BID atingiram recorde, com total de US$ 1,7 bilhão.

Por Isabela Nóbrega

Fotos:Sgt Hamílton Garcia

OS SEGREDOS DO AGRO: Capítulo 4 - OS CHINESES VÃO COMPRAR FRIGORÍFICOS NO BRASIL?

Ministro reafirma compromissos do Brasil para tornar-se membro da OCDE

Na França, Paulo Guedes se reuniu com secretário-geral da entidade

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou hoje (28) os compromissos do Brasil com as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em reunião com o secretário-geral da entidade, Mathias Cormann, em Paris, Guedes mencionou os esforços do governo para avançar no processo de adesão do país ao grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta.

Segundo o Ministério da Economia, Guedes destacou que a acessão do Brasil à OCDE contribuirá de forma positiva ao processo de modernização econômica e regulatória em curso no Brasil. O ministro apontou o trabalho realizado pelo Ministério da Economia nas áreas tributária, financeira e de investimentos.

Em janeiro, a OCDE formalizou o convite para que o Brasil faça parte da organização. Segundo o Ministério da Economia, o Brasil está em estágio avançado de convergência com a OCDE, tendo aderido a 104 dos 251 instrumentos normativos do organismo internacional.

De acordo com a Secretaria de Assuntos Internacionais da pasta, o processo de adesão está mais acelerado que o de outros países convidados a integrar o grupo ou que atuam como parceiros-chave, como Argentina (51 instrumentos), Romênia (53), Peru (45), Bulgária (32) e Croácia (28).

Há duas semanas, o governo anunciou a redução gradual do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o câmbio, medida exigida dos países que querem integrar a OCDE. O tributo será diminuído em etapas, até ser zerado em 2028 para todas as operações cambiais.

Também em Paris, Guedes reuniu-se com o secretário-geral da Câmara Internacional do Comércio (CIC), John Denton. No encontro, o ministro mencionou a tramitação da agenda de reformas regulatórias e comerciais que pretendem diminuir a burocracia e estimular o comércio exterior. Ele também destacou a entrada de investimentos externos decorrente do programa de concessões. Segundo Guedes, nos últimos três anos, o país contratou R$ 1,1 trilhão em investimentos privados para as próximas décadas.

De acordo com o Ministério da Economia, Guedes informou que o Brasil continua comprometido com o desenvolvimento sustentável e mantém o interesse em concluir e assinar o Acordo de Comércio Mercosul–União Europeia.

28 de mar. de 2022

Guerra na Ucrânia – Boletim #29 – O status da neutralidade e por que é tão importante para a Rússia?

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Operação Ágata Conjunta Amazônia apreende entorpecentes avaliados em mais de R$ 3 milhões


No contexto da Operação Ágata, a rota do tráfico internacional de entorpecentes e garimpo ilegal de minério, no Rio Japurá, localizado no interior do Amazonas, na fronteira com a Colômbia, vem sendo alvo da Operação Ágata Amazônia 2022.

Na ação deflagrada pelo Comando Conjunto Amazônia, neste sábado (26), foi realizada pela Força Naval Componente da Marinha do Brasil, em parceria com militares da Companhia de Operações Especiais, da Polícia Militar do Amazonas a apreensão de cerca de 230 quilos de entorpecentes, avaliados em R$ 3,4 milhões. Durante a operação foi presa uma pessoa com dupla cidadania a qual foi encaminhada para a Polícia Civil do Estado do Amazonas.

A Operação Ágata tem como objetivo manter a soberania do país, por meio do combate ao tráfico de drogas e armamentos, por via fluvial, e coibir a ação de embarcações do tipo “draga”, utilizadas para a extração ilegal de minérios sem autorização dos órgãos competentes.

É tanta incompetência que já dá pra desconfiar de demência.

Ou os norte-americanos tiram esse senhor da presidência ou os EUA  vão se acabar mais rápido do que já está se acabando

Isso tudo é pelo mercado europeu de energia, o problema é que ficaria 40% mais caro do que já é. Esquece!


O PROBLEMA PESSOAL de Biden com a Rússia fez com que:

Estourasse uma guerra onde jovens estão se matando.

Mostrou que realmente quer o mercado europeu de energia, mas esqueceu que a Rússia não é o Iraque.

Inflacionou a Europa e eles próprios, em um óbvio efeito bumerangue.

Vai ter que fazer a Europa se explicar porque não cabia mais Sírios mas tá cabendo milhares de Ucranianos.

Está fazendo com que outros países conheçam o rublo fazendo negócios em outras moedas fazendo o dólar ser substituído.

Entregou de mão beijada muitas empresas que operavam na Rússia para a China, um adversário muito maior. Em breve veremos o Mac'Ling.

Escancarou os oligarcas americanos que pintam e bordam com o Federal Reserve.

Fechou os olhos para os Neonazistas na Ucrânia.

Mostrou mais uma vez que sansões não adiantam nada (a Rússia é o país mais sancionado do mundo), e pior esnobou um dos principais princípios do capitalismo que é o da propriedade privada roubando na cara dura bens de cidadãos russos pelo mundo.

Finalizando, ele não está gostando da Rússia fazer o que os EUA sempre fizeram. Quem não lembra de 1991 pra cá como eles trataram em relação a Direito Internacional?

Se eu fosse europeu ou tawianês, começaria a me preocupar. Eles só olham pro umbigo deles.

Vacinômetro - 28/03/2022

 

Os neonazistas na guerra da Ucrânia

Sistema de reservas do dólar se desgasta com acordos de moeda Índia-Rússia

Sanções à Rússia têm efeito boomerang no dólar americano, à medida que questões sobre a lógica por trás do sistema financeiro existente se espalham por toda parte

David Goldman -  A Rússia e a Índia deram um pequeno, mas importante passo em direção ao financiamento e investimento comercial não-dólar em 25 de março, quando o Reserve Bank of India permitiu que a Rússia investisse o produto de suas vendas de armas para a Índia em títulos corporativos em moeda local.

A conta da Rússia no banco central da Índia é pequena, com um saldo declarado de US$ 262 milhões, mas as vantagens prospectivas para ambos os países são enormes: a Índia pagará por um de seus itens de importação mais importantes, a saber, armas russas, em moeda local, e a Rússia investirá os recursos em um mercado financeiro livre de sanções.

A Índia mudou suas regras sobre empréstimos comerciais externos para acomodar a proposta russa, informou a Bloomberg News. Os EUA, a União Europeia (UE) e o Japão apreenderam as reservas do banco central russo, bem como os ativos de cidadãos russos ricos depois que as tropas de Moscou invadiram a Ucrânia no final de fevereiro.

Essa é outra rachadura pequena, mas indicativa, na estrutura do sistema de reservas do dólar americano. A Arábia Saudita supostamente aceitará RMB como pagamento por embarques de petróleo para a China, seu maior cliente.

Isso implica, por sua vez, que o reino saudita manterá uma parcela significativa de suas reservas em moeda chinesa, possivelmente em um acordo como o indiano-russo para reinvestimento do produto da venda de armas.

Organizações de direitos humanos denunciaram a Arábia Saudita por “abusos de direitos humanos de longa data”, como a Human Rights Watch escreveu em seu site. Após a apreensão das reservas russas, os sauditas estão relutantes em manter sua riqueza onde os EUA ou outros governos ocidentais possam agarrá-la. A diversificação em RMB é uma alternativa lógica.

A Rússia, enquanto isso, exigiu o pagamento de remessas de gás para países “hostis” em sua própria moeda, forçando os clientes europeus de gás a comprar rublos no mercado aberto. O rublo subiu de um ponto baixo de 140 rublos por dólar em 8 de março para 100 rublos por dólar em 25 de março.

Depois que os EUA, a Europa e o Japão apreenderam mais da metade dos US$ 630 bilhões da Rússia após a guerra na Ucrânia, a Rússia tem poucos lugares seguros para estacionar os ganhos de petróleo e gás em dólares e rublos.

Ao aceitar o pagamento em rublos, a Rússia efetivamente remove parte de sua própria moeda de circulação, mantendo a taxa de câmbio do rublo e suprimindo a pressão inflacionária que surge da desvalorização da moeda.

As sanções “nucleares” contra a economia russa causarão uma contração de 10% este ano, de acordo com o economista do Goldman Sachs Clemens Grafe, seguida por um crescimento de 3-4% em 2023 e 2024 – dificilmente o material de que a mudança de regime é feita.

Com as vendas de petróleo e gás sendo estimadas em US$ 1,1 bilhão por dia, a Rússia provavelmente apresentará um superávit em conta corrente de US$ 200 bilhões este ano, ligeiramente superior ao superávit anualizado de US$ 165 bilhões durante o quarto trimestre de 2021.

O Fundo Monetário Internacional, a instituição financeira internacional criada em 1944 para administrar as moedas do mundo em um padrão combinado de ouro e dólar, está preocupado. A parte ouro do padrão desapareceu em 1971, quando os Estados Unidos cessaram unilateralmente o pagamento de seu déficit em conta corrente em transferências de ouro.

Mas o papel central do dólar foi afirmado em 1974, quando a Arábia Saudita e outros produtores de petróleo do Golfo concordaram em manter o comércio de petróleo denominado em dólares, em troca de garantias de segurança dos EUA.

Tudo isso pode mudar, escreveu o FMI em seu site em 15 de março: “A guerra pode alterar fundamentalmente a ordem econômica e geopolítica global se o comércio de energia mudar, as cadeias de suprimentos se reconfigurarem, as redes de pagamento se fragmentarem e os países repensarem as reservas de moeda”.

Uma indicação de dúvidas sobre o papel de reserva central do dólar é o aumento dos preços do ouro. O ouro normalmente é negociado de perto com os rendimentos dos títulos protegidos pela inflação do Tesouro (TIPS), que têm a mesma função. Ambos protegem contra um choque inflacionário inesperado e a depreciação da moeda.

Durante o mês passado, o preço do ouro se dissociou dos rendimentos do TIPS, subindo em vez de cair à medida que as taxas de juros indexadas à inflação dispararam.

A julgar pela relação histórica do ouro com os rendimentos do TIPS, o metal é cerca de US$ 300 mais caro. Isso sugere um prêmio de risco geopolítico.

O Tesouro dos EUA disse em 24 de março que as sanções existentes impedem a Rússia de vender suas reservas de ouro, no valor de cerca de US$ 140 bilhões ao preço atual de mercado de cerca de US$ 1.960 a onça. Numerosas reportagens relataram um “congelamento” nas reservas de ouro da Rússia devido a sanções ocidentais, o que é totalmente enganoso. A Rússia não precisa vender ouro para levantar dinheiro; está recebendo US$ 1,1 bilhão por dia com as vendas de energia.

Os bancos centrais que negociam fora do sistema do dólar, por exemplo, Rússia e Índia, podem usar ouro para liquidar saldos. Se a Rússia exporta mais para a Índia do que a Índia exporta para a Rússia sob o acordo de moeda local, a Rússia pode investir o dinheiro em ativos indianos, de acordo com o novo acordo com o Reserve Bank of India. Alternativamente, a Índia pode transferir ouro para a Rússia para liquidar a diferença.

As sanções americanas ou europeias são irrelevantes no caso de uma transferência bilateral de ouro entre bancos centrais.

A ameaça da América ao mundo se resume à possibilidade de que ela possa parar de tomar dinheiro emprestado do resto do mundo (sua posição líquida de investimento estrangeiro é agora negativa em US$ 14 trilhões) para comprar bens do resto do mundo. Isto é, os Estados Unidos têm um déficit em conta corrente de trilhões de dólares por ano e o financiam vendendo ativos de reserva para o resto do mundo.

Ao apreender várias centenas de bilhões de dólares das reservas do banco central da Rússia, Washington colocou um ponto de interrogação sobre a lógica do sistema financeiro existente e encorajou o resto do mundo a “repensar as reservas de moeda”, como disse o FMI.

Mas em linguagem simples, isso significa repensar os trilhões de dólares por ano que o resto do mundo empresta aos Estados Unidos.

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FONTE: Asia Times

Black lives matter ou nem tanto, e se fosse um homem branco fazendo esse papel ridículo?

Turquia desativa segunda mina em suas costas em meio a temores de repercussões da guerra na Ucrânia

O navio caça-minas turco que terá sido enviado para o local REUTERS/YORUK ISIK

ISTAMBUL – O Ministério da Defesa da Turquia disse na segunda-feira que desativou uma mina detectada nas costas de Igneada, uma cidade no noroeste do país perto da fronteira com a Bulgária – dois dias depois que outra mina, que se diz ter saído do Mar Negro, forçou um fechamento temporário do estreito de Bósforo.

O ministério disse que “uma mina foi detectada nas costas de Igneada”, que fica no Mar Negro, na manhã de segunda-feira, horário local, e que “as equipes de defesa subaquática (SAS) na região foram rapidamente transferidas para o local do incidente” para desativá-la.

Três horas depois, o ministério disse que suas equipes neutralizaram com sucesso a mina.

Na semana passada, a Rússia alertou que centenas de minas ficaram à deriva no Mar Negro depois de se soltarem de cabos perto de portos ucranianos. Na época, a Ucrânia descartou a afirmação como propaganda, segundo a Reuters.

No sábado, as autoridades turcas disseram que desarmaram outra mina, cuja origem não é clara, mas que teria se deslocado do Mar Negro para o Bósforo, uma importante via fluvial para o comércio marítimo global que atravessa Istambul – levantando temores de que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode ameaçar o tráfego no estreito, um ponto de estrangulamento para o fornecimento global de energia e comércio.

Fotografias que pretendiam mostrar a mina mostravam o que parecia ser uma esfera metálica com pontas. O ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar, descreveu no sábado a mina como “antiga” e disse que a Turquia entrou em contato com o Kremlin e com Kiev sobre sua aparição no Bósforo.

Imagem da primeira mina flutuando no Bósforo

FONTE: The Washington Post / FOTO: Cavit Ege Tulça – @egetulca

27 de mar. de 2022

Troca de gasolina por etanol pode não ser vantajosa para o consumidor

Especialistas mostram quando a mudança vale a pena

Alana Gandra - Entre janeiro e fevereiro deste ano, as vendas do etanol hidratado subiram 26,20%. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria da Cana de Açúcar (Unica). Na avaliação do diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, isso “É um indicativo da recuperação do consumo do biocombustível”.

Com o recente reajuste no preço da gasolina de 18,57%, o etanol pode ser uma alternativa para o abastecimento. A troca, no entanto, pode não ser vantajosa. É o que afirma o professor de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Márcio D'Agosto.

D'Agosto explica que a quantidade de energia existente em um litro de etanol é diferente da quantidade em um litro de gasolina. “Aí, tem a famosa relação dos 70%. Significa que um litro de etanol equivale a cerca de 70% do litro da gasolina em termos de conteúdo energético”. Portanto, o preço do etanol tem que ser menor ou igual a 70% do preço da gasolina. Caso contrário, o custo-benefício entre os combustíveis não será atrativo para os consumidores, explicou.

Para calcular, basta dividir o preço do álcool pelo valor da gasolina. Caso o resultado seja inferior a 0,7, o etanol será uma alternativa economicamente viável. Por exemplo: caso a gasolina esteja avaliada em R$ 7,40 e o etanol em R$ 5,20, o resultado é de 0,702. Neste cenário (5.2 dividido por 7.4), o etanol é vantajoso.

Preços

O levantamento de preços efetuado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apurou, na semana compreendida entre os dias 13 e 19 deste mês, preços máximos de R$ 8,399 para o litro da gasolina comum e de R$ 7,989 para o litro do etanol hidratado nos postos. “Não vale a pena”, disse o professor da Coppe. “Não dá 70%”.

Márcio D’Agosto afirmou que não tem vantagem alguma para o motorista comprar etanol. “Porque ele vai rodar menos quilômetros com um litro de etanol, vai ter que abastecer com mais frequência e vai acabar gastando mais. O tanque dele vai acabar mais rápido”. Esse preço do etanol é totalmente não competitivo com a gasolina, afirmou.

Na semana analisada pela ANP, foram encontrados preços máximos para o litro da gasolina por estados. No Rio de Janeiro, o valor atingiu até R$ 8.399; no Maranhão, R$ 8.390; em São Paulo, R$ 8.299; no Piauí, de R$ 8.297.

O preço mínimo, que chegou a R$ 5.899, foi registrado em São Paulo.

Em relação ao litro de etanol hidratado, os preços máximos de R$ 7,989 e de R$ 7,899 foram achados no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, respectivamente. Já o preço mínimo por litro do produto ocorreu no Mato Grosso e em São Paulo, de R$ 3,979 em ambas as unidades da Federação.

Amenizando gastos

O jornalista Romildo Guerrante usa gasolina no seu automóvel. Mas, diante do elevado preço do combustível, a saída que encontrou para amenizar os gastos no atual cenário foi viajar menos. “Eu costumava sair e dar uma volta até Petrópolis ou Nova Friburgo. Não vou. Não estou indo mais”. Guerrante disse que não usa etanol porque não vale a pena. “Não há vantagem”, argumentou.

O microempresário Rômulo Cipriani Costa também prefere a gasolina ao etanol em seus carros. Para diminuir os gastos, ele deixou de fazer algumas ações cotidianas, como levar os filhos para a escola de automóvel. “Estamos indo de bicicleta”. Ele também cortou praticamente todos os passeios. “Só [ficaram] os que dão para ir de bike”, relatou.

José Paulo Zymmerman é gerente de banco e tem automóvel movido a gasolina, mas só usa nos fins de semana. Nos dias úteis, anda de metrô. Para reduzir os gastos com combustíveis, procura “fazer uma direção mais calma, sem acelerar fundo, pois quando aceleramos muito, o gasto é maior. Mas se o percurso que tenho que fazer tiver metrô perto, eu sempre dou preferência ao metrô”.

O aposentado Gilson Munhoz Ribeiro também só usa gasolina. “O etanol aqui no Rio de Janeiro não compensa, mesmo em tempos normais”. Confessou que não está fazendo nada diferente para compensar o aumento da gasolina, a não ser evitar passeios desnecessários. “Mas o resto não mudou”, destacou.

GNV

O professor da UFRJ, argumentou que o gás natural veicular (GNV) é bem equivalente à gasolina. Se o preço do metro cúbico do GNV estiver mais barato que o preço da gasolina, é melhor usar o GNV, sugeriu. Só que para usar GNV, o motorista tem que fazer uma adaptação no carro, porque não se compra de fábrica um veículo adaptado para gás. “Ele tem um investimento a ser feito para colocar o kit GNV. Aí, a questão é em quanto tempo ele vai pagar o investimento que fez em função do preço do GNV, porque existem vários kit GNV com preços diferentes, além de diversos tipos e tamanhos de cilindro, que é o insumo mais caro do kit, para avaliar quanto tempo de retorno ele vai ter para usar GNV”.

Para D’Agosto, uma coisa é certa. Só vale a pena instalar um kit GNV quem roda quilometragem diária alta. “Estou falando de gente que roda 250 quilômetros a 300 quilômetros/dia, como os taxistas rodam mais ou menos hoje”. Ao fazer a adaptação, ele tem que optar entre GNV e gasolina ou GNV e etanol. O professor indicou ser vantajoso para quem roda muito por dia ter um kit GNV porque o GNV tem mantido um preço por metro cúbico menor que o da gasolina e do etanol e ele consegue pagar pelo retorno sobre o investimento feito em pouco tempo.

Advertiu, ainda, que isso depende da manutenção do preço do GNV. Se houver reajustes, em função da situação global, da guerra entre Rússia e Ucrânia, poderá haver aumento só GNV significativo. “Esse aumento vai impactar não apenas o preço do GNV automotivo, como também do gás natural residencial. Aí, acabou com a vantagem porque, se esse preço sobe, eu não consigo pagar o kit que instalei”.

ANP

Procurada pela Agência Brasil, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que os preços dos combustíveis são livres no Brasil, por lei, desde 2002. São fixados pelo mercado. Não há preços máximos, mínimos, tabelamento, nem necessidade de autorização da ANP, nem de nenhum órgão público para que os preços sejam reajustados ao consumidor.

O levantamento de preços da ANP pode ser acessado em https://preco.anp.gov.br/. O levantamento é semanal e os dados são atualizados às sextas-feiras.