31 de ago. de 2022

Brasil e EUA reafirmam compromisso em remover barreiras não tarifárias

Comunicado foi assinado na sexta-feira, mas divulgado ontem

Wellton Máximo - O Brasil e os Estados Unidos refirmaram, em comunicado conjunto, o compromisso em prevenir e em reduzir as barreiras não tarifárias no comércio bilateral. O texto destacou as iniciativas promovidas em sessão de diálogo comercial realizado em Washington em 21 de julho.

Embora tenha sido assinado na última sexta-feira (26), o comunicado só foi divulgado hoje(30) pelo Ministério da Economia.

Durante a sessão de diálogo, os representantes brasileiros e norte-americanos apresentaram os avanços obtidos na agenda bilateral. A reunião foi copresidida pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia e pela Subsecretaria de Comércio Internacional do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

Na rodada de conversas, foram abordadas questões prioritárias para ambos os governos e o setor privado. Os temas foram distribuídos em grupos temáticos nos seguintes eixos: facilitação do comércio, boas práticas regulatórias, procedimentos de avaliação da conformidade, padrões e metrologia, propriedade intelectual e economia digital.

Criado em 2006, o Diálogo Comercial entre Brasil e Estados Unidos é o mecanismo de cooperação bilateral que se manteve ativo por mais tempo entre os dois países. A iniciativa tem como principal objetivo incentivar o fluxo de comércio e de investimentos mútuos, por meio da prevenção, da redução e da eliminação de barreiras não tarifárias.

Nos últimos anos, a agenda se expandiu, com a inclusão de órgãos nas discussões. Pelo lado brasileiro também participam representantes do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e de outros ministérios e agências reguladoras.

O próximo encontro deve ocorrer em Brasília, em 2023, em data a ser definida.

Jantou! Os melhores momentos das tretas e da choradeira

 

30 de ago. de 2022

A aeronave multimissão, C-390 Millennium, completou com sucesso mais um importante teste de robustez, demonstrando sua capacidade de operar em pavimentos de cascalho semipreparados

 

Acompanhe, as principais notícias do governo federal e da presidência - 30/08/2022

 

29 de ago. de 2022

Quase 60% dos democratas são contra reeleição de Biden

Já a maioria dos republicanos quer a volta de Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reúne com membros da Nova Coalizão Democrata, na Casa Branca - 30/03/2022 | Foto: Erin Scott/Casa Branca

Cristyan Costa - A mais recente pesquisa USA Today/Ipsos informou que 56% dos eleitores democratas são contra a reeleição do presidente Joe Biden. Os restantes 44% defendem a recondução do chefe do Executivo à Casa Branca em 2024.

Já entre os eleitores republicanos, aproximadamente 60% acham que o ex-presidente Donald Trump “merece a reeleição” e deveria ser o candidato do partido na próxima disputa. Pouco mais de 80% acreditam que Trump pode vencer as eleições de 2024. O trabalho on-line foi feito entre 18 e 22 de agosto.

Em novembro do ano passado, a Casa Branca anunciou que Biden quer concorrer à reeleição em 2024 — aliados preferem Hillary Clinton. Em janeiro de 2021, quando tomou posse, o democrata era a pessoa mais velha a assumir a Presidência dos Estados Unidos. Se reeleito, terá 82 anos na segunda gestão.

A imprensa estrangeira tem noticiado a possibilidade de a ex-secretária Hillary Clinton se tornar a candidata democrata do partido daqui a dois anos.

Pesquisa Gallup, divulgada na semana passada, mediu a aprovação de Biden entre os eleitores norte-americanos. O índice subiu para 44% em agosto e é o mais alto em um ano. De acordo com o levantamento, 53% desaprovam Biden.

PROSUB: Marinha assina o Termo de Recebimento e Aceitação Provisório do Submarino ‘Riachuelo’

 

Guilherme Wiltgen - No dia 26 de agosto, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), celebrou a assinatura do Termo de Recebimento e Aceitação Provisório (TRAP) do Submarino “Riachuelo” (S 40), marco significativo alcançado pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).

A assinatura desse documento representa o êxito na conclusão de um rigoroso calendário de testes de aceitação do Submarino “Riachuelo”, no porto e no mar, e o início do período de garantia do meio naval, resultando na sua incorporação à Armada, primeiro da classe.

Além disso, esse evento materializa uma das mais importantes entregas já realizadas no âmbito da construção militar naval do País, comprovando a capacidade da indústria naval brasileira e representa, sobretudo, um passo fundamental para a obtenção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) “Álvaro Alberto”.

Tal conquista é resultado de um longo e árduo trabalho que envolveu a transferência de tecnologia de projeto e construção de submarinos, a capacitação de profissionais brasileiros, a nacionalização de equipamentos e sistemas e a obtenção da infraestrutura industrial do Complexo Naval de Itaguaí.

A tradicional Cerimônia de Mostra de Armamento, que oficializa a transferência de um meio naval ao Setor Operativo da Marinha, será realizada no dia 1º de setembro, no Complexo Naval de Itaguaí.

Agência Brasil explica: mudar de nome e sobrenome ficou mais fácil

Nova Lei de Registros Públicos foi instituída em junho deste ano


Heloísa Cristaldo - A mudança de nome e sobrenome está mais simples no país, com a nova Lei de Registros Públicos. Instituído no dia 27 de junho de 2022, o dispositivo permite que qualquer pessoa acima de 18 anos possa modificar o próprio nome diretamente no cartório de registro civil. Os interessados não têm necessidade de justificar o motivo da mudança. Até a instituição da lei, a alteração sem justificativa prévia somente podia ser feita quando o cidadão completasse a maioridade ou após decisão judicial.

De acordo com a diretora da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Daniela Mroz, foram três linhas gerais de alteração. A nova lei não permite “apagar o passado” e, nos casos em que houver suspeita de fraude, falsidade ou má-fé, o oficial do registro pode enviar à Justiça ou recusar o procedimento.

Registro de crianças

A nova lei permite alteração no nome de recém-nascidos, assegurando um período de 15 dias para que os pais possam mudar tanto o nome quanto o sobrenome da criança. Para isso, a alteração tem que contar com a anuência tanto do pai quanto da mãe.

“Se o nome escolhido não fosse o desejado pelos pais, antes não havia possibilidade de troca. [A família] deveria buscar a Justiça para que o nome fosse alterado. Agora, a lei prevê um período de 15 dias em que os pais (ambos) podem, ao mudar de ideia, se opor ao nome registrado. Seja o nome ou sobrenome, eles podem ir [ao cartório], caso exista concordância, e isso é importante frisar, pois se um deles discordar não é possível fazer a mudança”, explicou Daniela.

Mudança de nome

Antes da mudança na legislação, a troca de nome era permitida quando o cidadão completava a maioridade. Em um processo pouco conhecido no país, pessoas podiam alterar o nome ao completar 18 anos. O prazo se estendia até a meia-noite do dia em que completaria 19 anos. Outro dispositivo já permitia que transexuais alterassem o nome social nos documentos diretamente no cartório, sem a necessidade de ação judicial.

“Já era possível ir trocar o nome, mesmo sem motivo algum. A lei, na prática, vem tirar esse período. Não existe mais esse prazo de um ano. [Agora] é possível fazer a mudança uma vez só, mesmo que sem motivo, no cartório. O mesmo procedimento já existia, mas havia um prazo fixo de um ano, agora passou a não ter mais prazo”, afirmou a diretora da Arpen-Brasil.

Sobrenome

Mudanças no sobrenome também foram incluídas na nova legislação. Dessa forma, abre-se a possibilidade de inclusão de sobrenomes familiares a qualquer tempo, basta a comprovação do vínculo. Também é possível a inclusão ou exclusão de sobrenome em razão da filiação.

A mudança na lei também permite que filhos acrescentem ou retirem sobrenome em virtude da alteração do sobrenome dos pais. “A lei permite ainda a exclusão de sobrenome de cônjuges, mesmo após o processo de divórcio. Antes, era necessário processo judicial. Por outro lado, mesmo após o casamento, é possível incluir o sobrenome do cônjuge - desde que haja anuência do parceiro ou parceira”, disse Daniela.

Procedimentos

De acordo com a diretora, o procedimento nos cartórios é feito em, no máximo, cinco dias. Para a modificação, é necessária a apresentação de documento de identificação, como RG, CPF, passaporte, título de eleitor e certificado de reservista em caso de homens. A modificação do nome é cobrada, e o valor do serviço varia de acordo com o estado em que é realizada a troca.

“Além disso, a lei fala em certidões, que podem ser a de nascimento e de casamento – quando houver. Se o oficial [do cartório] tiver algum indício de fraude, de que a pessoa está querendo trocar de nome para fugir de algo, por exemplo, pode pedir as certidões estabelecidas na lei. Nesse caso, as únicas que seriam mais complicadas de tirar e têm custo, são as de protesto. No entanto, ficamos acordados [entre os cartórios] em todo o país, que as certidões podem ser baixadas online, diretamente no cartório”, explicou.

Segundo Daniela, os cartórios receberam uma cartilha com orientações sobre a nova legislação. O procedimento pode ser feito em qualquer cidade e todos os mais de 7.700 cartórios estão tecnicamente aptos a realizar a alteração.

“Se a pessoa foi registrada no Pará, não precisa ir até lá para fazer a solicitação. Pode fazer a solicitação em São Paulo, por exemplo, vamos mandar o procedimento por meio eletrônica, o cartório de lá vai alterar o registro e vamos emitir nova certidão por aqui. É tudo muito facilitado.

Caso a pessoa já tenha um processo em andamento na Justiça para fazer a mudança de nome, é necessário desistir do pedido judicial para dar entrada na alteração por meio do cartório.

28 de ago. de 2022

Brasil tem no lugar do STF uma polícia de ditadura

A Corte e os setores que a apoiam querem se livrar do presidente Jair Bolsonaro usando a força do Estado

O ministro Alexandre de Moraes e a maioria dos seus colegas de STF querem o presidente Bolsonaro fora do governo | Foto: Felipe Sampaio/STF

(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 28 de agosto de 2022)


O Brasil deixou de ter um Supremo Tribunal Federal (STF). Tem, em seu lugar, uma polícia de ditadura, que invade casas e escritórios de cidadãos às 6 horas da manhã, viola os direitos civis das pessoas que persegue e se comporta, de maneira cada vez mais agressiva, como se as leis do país não existissem — é ela, na verdade, quem faz a lei, e não presta contas a ninguém. Essa aberração é comandada pelo ministro Alexandre de Moraes e tem o apoio doentio de colegas que se comportam como fanáticos religiosos; abandonaram os seus deveres de juízes e se tornaram, hoje, militantes de uma facção política. Seu último acesso de onipotência é essa assombrosa operação contra o que chamam de “empresários golpistas”.

Não há um miligrama de prova, ou qualquer indício racional, de que as vítimas do ministro tenham cometido algum delito contra a ordem política, social ou constitucional do país; tudo o que fizeram foi conversar entre si nos seus celulares privados. Que crime é esse? E, mesmo que tivessem feito alguma coisa errada, cabe exclusivamente ao Ministério Público fazer a denúncia criminal. A lei diz que ninguém mais pode fazer isso; um juiz nunca é parte da investigação, ou de nenhuma causa, cabendo-lhe apenas julgar quem está com a razão — a acusação ou a defesa. Mais: ainda que estivesse tudo certo com o inquérito, e nada está certo nele, os empresários não poderiam ser julgados no STF, pois não têm o foro especial indispensável para isso. Os advogados não têm acesso aos autos — e isso não existe em nenhuma democracia do mundo. Também não existem ministros de Suprema Corte que tenham uma equipe de policiais a seu serviço e sob o seu comando.

O ministro Alexandre de Moraes e a maioria dos seus colegas de STF querem o presidente Bolsonaro fora do governo — é disso, e só disso, que se trata, quando se deixa de lado o imenso fingimento da lavagem cerebral contra os “atos antidemocráticos”. Tudo bem: muita gente também quer. A questão real, a única questão, é que Bolsonaro está em pleno julgamento, e o veredicto será dado daqui a pouco, nas eleições de outubro. Os juízes verdadeiros, aí, serão os 150 milhões de eleitores brasileiros — e não os ministros do Supremo. É perfeitamente lícito achar que Bolsonaro está fazendo um governo ruim, péssimo ou pior do que péssimo. Se for assim mesmo, não há nenhum problema: os brasileiros votarão livremente contra ele, e tudo estará resolvido. O STF e os setores que o apoiam, porém, querem se livrar do presidente usando a força do Estado para violar a lei, pisar nos direitos dos cidadãos e suprimir a liberdade. É um desastre à vista de todos.

26 de ago. de 2022

Batalhão de Selva comemora 180 anos de criação e inaugura memorial histórico

Belém (PA) – O 2º Batalhão de Infantaria de Selva celebrou seus 180 anos de criação e pioneirismo na Amazônia Oriental e inaugurou o “Memorial Histórico Pedro Teixeira” no dia 20 de agosto.

A inauguração do Memorial Histórico Pedro Teixeira pelo General de Exército Costa Neves, acompanhado do General de Brigada Gobert e do Coronel Landim, materializou a história do Batalhão desde sua criação em 1842 até os dias atuais, destacando a sua participação na história militar do Brasil e do mundo, no processo de expansão da presença do Exército na Amazônia e nas operações em amplo espectro realizadas na atualidade.

Depois da inauguração, a 2ª Companhia de Fuzileiros de Selva realizou a demonstração de um assalto ribeirinho. Durante a cerimônia, o Comandante do 2º Batalhão de Infantaria de Selva destacou: “Hoje, mais uma vez o 2º BIS está em festa, comemoramos os 180 anos de história de uma das mais tradicionais organizações militares do exército Brasileiro. Nada é repentino, há sempre um processo em curso, sendo de construção, transformação ou evolução e tudo progride, afinal de contas, o progresso é uma das leis naturais da humanidade. Como dizia nosso antigo comandante o General Negraes: Nada acontece sem que algo se mova. Aqueles que nos antecederam se movimentaram muito e fizeram bastante para nos permitir chegar a esses 180 anos”.

O diploma de “Amigo do 2º BIS” foi concedido a diversas personalidades civis e militares que contribuíram com o 2º BIS para o cumprimento de suas atribuições, e para o estreitamento de laços do Batalhão e do Exército Brasileiro com a sociedade paraense.

Ao final da formatura, a Banda de Música do Comando Militar do Norte/2º BIS entregou a partitura do dobrado “Batalhão Pedro Teixeira – 180 anos de história”, que foi composto pelo Primeiro-Sargento Mus Lobato, ao Coronel Landim. O dobrado utilizado de foma inédita para o desfile da tropa, encerrando a formatura.

Presenças

A formatura foi presidida pelo Comandante Militar do Norte, General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, tendo como seu anfitrião o Comandante do 2º Batalhão de Infantaria de Selva, Coronel Hiarlley Gonçalves Cruz Landim. Prestigiaram também a cerimônia o Comandante da 8ª Região Militar, General de Divisão Otávio Rodrigues de Miranda Filho, o Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Norte, General de Brigada Evandro Luís Lopes Ferreira, o Comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, General de Brigada João Roberto Albim Gobert Damasceno, o Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Norte, General de Brigada Francisco Wellington Franco de Souza e demais autoridades das Forças Armadas e dos poderes executivo e judiciário.

Fonte: 2º BIS

Ex-apresentador da Globo auxiliou preparo de Lula para o Jornal Nacional

Jornalista passou a integrar a campanha do petista após deixar a emissora


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou com a ajuda de um ex-apresentador de telejornais da TV Globo para se preparar para a sabatina no Jornal Nacional na noite desta quinta-feira, 25.

De acordo com a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, o jornalista Chico Pinheiro, que foi âncora do Bom Dia Brasil, fez treinamento com o petista antes da entrevista.

Pinheiro, aliás, chegou a apresentar o Jornal Nacional em alguns plantões. Em um dos conselhos para o candidato, o ex-apresentador pediu que Lula fosse "de coração aberto" para a entrevista.

Desde que deixou a emissora, em abril deste ano, Chico Pinheiro tem mostrado suas opiniões políticas e passou a integrar a campanha de Lula. Ainda segundo a coluna, o jornalista, no entanto, não acompanhou o ex-presidente na ida a TV Globo.

Você já ouviu falar em "Pedras da fome"?

 

Ibovespa descola do exterior e avança 2,13%, com commodities e baixa dos juros; Dólar fecha abaixo de R$ 5,10

Índice brasileiro surfou com sinais de melhora da economia interna e também com disparo de commodities

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

23/08/2022 - O Ibovespa fechou em alta de 2,13% nesta terça-feira (23), aos 112.857 pontos, se recuperando da queda da véspera. O índice brasileiro destoou do que foi visto no exterior, onde os principais benchmarks ficaram no vermelho.

Em Nova York, Dow Jones e S&P 500 recuaram, respectivamente, 0,47%, 0,22%. A Nasdaq, no entanto, fechou estável, aos 12.381 pontos.

“Nos Estados Unidos, o mercado continua cauteloso com o simpósio de Jackson Hole, que começa na quinta-feira. Investidores aguardam a posição de Jerome Powell e o mercado vem sinalizando que espera que o Federal Reserve endurecerá o movimento de aperto de juros”, comenta Felipe Moura, analista da Finacap Investimentos.

Segundo levantamento da CME Group, 52,5% dos entrevistados agora esperam que o próximo encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) traga uma alta 75 pontos-base da fed funds, para a faixa de 3% a 3,25%. Na última pesquisa, esse número era de 44,5%.

Os treasuries com vencimento em dez anos fecharam negociados a uma taxa de 3,061%, alta de 2,6 pontos-base.

Nem mesmo os dados macroeconômicos mais fracos do que o esperado nos EUA mudaram a percepção de que o Fed irá trazer um maior aperto monetário – isso, em parte, porque diretores da instituição vêm defendendo aperto mesmo com a economia dando sinais de desaceleração.

O PMI de setor de serviços dos Estados Unidos veio com leitura de 44,1 em agosto, ante consenso de 49,2. A venda de novas casas em julho ficou em 511 mil no mesmo país, ante 575 mil projetados.

“No Brasil, há um descolamento do mercado, confirmando a melhora geral nas condições macro, com a perspectiva de fim de aperto monetário [por aqui]”, explica Moura. “Hoje, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou que a queda dos preços de energia deve frear a inflação ainda mais do que o esperado”, complementa.

Luiz Souza, operador de renda variável da SVN Investimentos, também mencionou que a participação do presidente do BC em evento no Chile agradou investidores. “Ele falou em inflação em 6,5% em 2022 e que no curto prazo o Brasil terá um processo mais longo de deflação, por conta da queda do preço do petróleo. Isso se refletiu na nossa curva de juros”, pontua.

A curva de juros brasileira recuou em bloco. Os DIs para 2023 tiverem suas taxas caindo dois pontos-base, para 13,72%, e os para 2025, 16 pontos, para 11,92%. As taxas para os contratos de 2027 foram a 11,64%, recuando 17 pontos. As para 2029 e 2031, na ponta longa, tiveram seus rendimentos caindo 18 e 17 pontos, respectivamente, para 11,78% e 11,89%.

Entre as maiores altas do Ibovespa, ficaram companhias ligadas ao mercado interno e de crescimento. As ações ordinárias da Americanas (AMER3) dispararam 15,91%, as do Méliuz (CASH3), subindo 9,32% e as do Magazine Luiza (MGLU3), com ganhos de 8,64%. AMER3 segue a repercussão do anúncio da ida de Sergio Rial para a presidência da companhia a partir de 2023.

Foram destaque também empresas ligadas ao setor de siderurgia e mineração. As preferenciais série B da Usiminas (USIM5) dispararam 9,72% e as ordinárias da CSN (CSNA3), 9,29%. Os ativos da Vale (VALE3) saltaram 6,41%.

“Corroborou com a alta do Ibovespa a China falando que continuará incentivando a economia, o que impulsionou o minério”, comenta Souza. “Do outro lado, o petróleo se valorizou após falas de um ministro da Arábia Saudita, que defendeu que o país pode cortar a produção no caso de recuo do preço do barril”.

No porto chinês de Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro avançou 2,47%, para US$ 102,99. Já o barril de petróleo Brent disparou 3,86%, a US$ 100,20.

“Tivemos uma mercado em forte alta com a combinação de avanço dos materiais básicos junto com fechamento da taxa de juros”, destaca João Abdouni, analista da Inv.

O dólar comercial fechou em queda de 1,31%, a R$ 5,099 na compra e na venda, na sequência da alta das commodities e divulgação de dados econômicos mais fracos nos EUA.

25 de ago. de 2022

Esquema de “rachadinha” no gabinete de Janones é revelado pela Jovem Pan; veja o resumo do caso

 

Bolsonaro promoveu ontem ato em Minas Gerais e lota Praça da Liberdade em BH

 

O governo brasileiro é o mais digital das Américas, superando Estados Unidos e Canadá, e é o 7º do mundo, segundo o Banco Mundial

 

Bolsonaro dispara na frente diz nova pesquisa nacional



Finalmente as pesquisa começam a caminhar com celeridade ao encontro da realidade que se vê nas ruas, o chamado “DataPovo”.

É o que demonstra a pesquisa Brasmarket divulgada nesta quarta-feira (24).

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 41% das intenções de voto dos eleitores e lidera a corrida presidencial.

Ainda de acordo com a amostragem, Lula (PT) tem 32,9%, Ciro Gomes (PDT), 4,3%, e Simone Tebet (MDB), 3,3%. Indecisos ou que não responderam representam 9,4%, e branco e nulos 7,9%. Os demais candidatos não pontuaram mais de 0,5%.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas de 504 cidades das cinco regiões do país entre os dias 20 e 22 de agosto deste ano. A margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais.

Segundo a Brasmarket, o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-07901/2022.

Novo material é capaz de "lembrar" de algo tal qual o cérebro humano

Esquema mostra como o dióxido de vanádio consegue se lembrar de estímulos anteriores (Imagem: Reprodução/EPFL)

Gustavo Minari - Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, descobriram um material que possui uma espécie de memória estrutural. Segundo os cientistas, o dióxido de vanádio é capaz de “lembrar” o histórico de estímulos externos recebidos anteriormente.

* Inteligência Artificial está a um passo de pensar como o cérebro humano

* IA já pode contar com chip que funciona como o cérebro humano

De acordo com a equipe liderada pelo aluno do Laboratório de Pesquisa Eletrônica de Potência e Banda Larga da EPFL Mohammad Samizadeh Nikoo, este é o primeiro material identificado que possui uma propriedade semelhante à encontrada nas sinapses do cérebro humano.

“O dióxido de vanádio apresenta uma fase isolante em temperatura ambiente, sofrendo uma transição acentuada a 68 °C. Logo após removermos o estímulo de aquecimento, o material volta ao seu estado inicial, exibindo um tipo de memória volátil que consegue se lembrar de tudo o que aconteceu”, explica Nikoo.

Efeito de memória

Durante os testes realizados em laboratório, os pesquisadores aplicaram uma corrente elétrica a uma amostra de dióxido de vanádio. Conforme essa corrente aquecia o material, ele mudava de estado e o tempo que levava para isso ocorrer estava diretamente ligado ao histórico de mudanças do composto.

É como se o material conseguisse se lembrar das primeiras fases de transição para antecipar o que estava por vir. Esse efeito de memória foi observado em centenas de medições feitas pelos cientistas, provando que a propriedade de “lembrar” do dióxido de vanádio acontece na estrutura do material.

“Nós não esperávamos ver esse tipo de efeito de memória que não tem nada a ver com estados eletrônicos, mas sim com a estrutura física do material. É uma descoberta nova, pois nenhum outro composto químico se comporta de maneira parecida”, acrescenta Nikoo.

Difícil de esquecer

Após várias tentativas para encontrar o material certo, os cientistas perceberam que o dióxido de vanádio consegue se lembrar de um estímulo externo por até três horas seguidas. Segundo os pesquisadores, esse efeito de memória pode persistir por vários dias, mas eles ainda não têm equipamentos capazes de fazer essa medição.

Interruptores agindo como neurônios se lembram de estímulos por até três horas (Imagem: Reprodução/EPFL)

Com esses resultados, a equipe espera que o dióxido de vanádio possa ser usado para aprimorar o processo de cálculo em dispositivos eletrônicos, oferecendo maior capacidade de processamento para chips de computador, miniaturização de componentes e mais velocidade.

“Essa memória estrutural contínua do dióxido de vanádio o diferencia dos materiais convencionais que armazenam dados como informações binárias dependentes da manipulação de estados eletrônicos. Nossa descoberta replica o que acontece no cérebro, com interruptores agindo exatamente como os neurônios”, encerra Mohammad Samizadeh Nikoo.

Por que Emanuel "Sarney" Macron está desesperado?

 

Embraer promove portfólio de Defesa e Segurança na Tailândia

 Aeronave foi carregada com uma escavadeira de 21,5 toneladas no Aeroporto Internacional de Manaus. Foto: Plane Spotting Manaus HD

Bangcoc, Tailândia - Com um dos portfólios mais amplos
e as soluções mais inovadoras para os mercados de defesa e segurança, a Embraer estará presente na Tri-Service Asian Defense & Security Exhibition, Conference and Networking Event, em Bangcoc, na Tailândia, entre 29 de agosto e 1º de setembro. Os produtos e soluções da Embraer Defesa & Segurança, presentes em mais de 60 países, incluem as aeronaves multimissão de transporte C-390 Millennium e a de ataque leve e treinamento A-29 Super Tucano, além de amplas soluções para os segmentos aéreo, terrestre, marítimo, espacial e cibernético.

O C-390 Millennium e sua configuração de reabastecimento aéreo, o KC-390, são a nova geração de aeronaves multimissão de transporte militar que oferecem mobilidade e capacidade de carga incomparáveis, rápida reconfiguração, alta disponibilidade, conforto aprimorado e segurança de voo, bem como gerenciamento otimizado de custos operacionais reduzidos ao longo de seu ciclo de vida, tudo em uma única plataforma.

Desde a primeira entrega à Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390 Millennium tem comprovado sua capacidade, confiabilidade e desempenho. A aeronave foi amplamente utilizada em operações de transporte de equipamentos e suprimentos médicos, desde oxigênio líquido a veículos para todo o Brasil no auge da pandemia de Covid-19. A atual frota de KC-390 da FAB é composta por cinco unidades, todas em pleno funcionamento. A frota já ultrapassou as 5 mil horas de voo em operação, com uma taxa de 97% de conclusão de missão, demonstrando excelente disponibilidade e produtividade em sua categoria.


As Forças de Defesa da Hungria e as Forças Armadas de Portugal assinaram encomendas para a aeronave. Tanto a frota portuguesa quanto a húngara serão configuradas para realizar o reabastecimento aéreo e serem totalmente compatíveis com as operações da OTAN, não apenas em termos de hardware, mas também em aviônica e comunicações. A frota das Forças de Defesa da Hungria será a primeira do mundo a contar com uma configuração de Unidade de Terapia Intensiva, característica essencial para a realização de missões humanitárias. Recentemente, em junho, o Ministério da Defesa da Holanda anunciou a seleção de uma frota composta por cinco aeronaves C-390 Millennium, destacando o desempenho e o resultado operacional da aeronave, para substituir sua atual frota de C-130 Hercules.

No início deste ano, a frota mundial de aeronaves A-29 Super Tucano atingiu 500 mil horas de voo. Com mais de 260 unidades entregues, a aeronave já foi adquirida por mais de 15 forças aéreas em todo o mundo, sendo as entregas mais recentes para as Forças Aéreas das Filipinas e da Nigéria.

*********************************************************************************************

Abaixo assista ao vídeo da Plane Spotting Manaus HD, mostrando o embarque de uma escavadeira Doosan DX225LC, com peso operacional de 21,5 toneladas.

🎥 Acompanhe, ao vivo, as principais notícias do governo federal e da presidência - 25/08/2022

 


24 de ago. de 2022

No contexto das celebrações do Bicentenário da Independência, o Ministro das Relações Exteriores convidou o corpo diplomático estrangeiro para cerimônia, no Palácio Itamaraty, com a presença do coração de D. Pedro I

 

Fertilizante é questão de segurança nacional, diz ex-minsitro da Defesa

Raul Jungmann disse que o agronegócio do Brasil mostrou ter 'pés de barro' com a guerra e a dependência de fertilizante importado


O ex-ministro e atualmente presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, disse que o setor de fertilizantes é estratégico e questão se segurança nacional.

A declaração do ministro foi feita durante o 9º Congresso Brasileiro de Fertilizantes.

“Mesmo sendo uma potência agrícola, o agronegócio mostrou ter ‘pés de barro’ com o conflito na Ucrânia e a dependência do fertilizante importado. Como celeiros do mundo, não podemos seguir tão frágeis nesta questão”, disse.

Ele destacou ainda a mudança nas cadeias de produção, em decorrência da pandemia e da guerra no Mar Negro.

“A Europa e os Estados Unidos vão buscar parcerias com países como o nosso: democráticos, sem turbulências. A possibilidade é de expansão do Brasil. Não só no agro, mas também no setor mineral”, completou Jungmann. “Mas para isso precisamos consertar essas fragilidades”.

Entre os pontos que precisam de correção, o ex-ministro citou a necessidade de ampliação do conhecimento geológico do país, que pode ser através de uma parceria público-privada.

“Precisamos também da contribuição do setor de capitais para alavancar os setores mineral e de fertilizantes. Precisamos de capacidade de investimento interno e financiamentos”. Jungmann afirmou ainda que o setor precisa de linhas de crédito para inovação, buscando a expansão do setor, além de uma isonomia tributária com o produto importado.

Plano Nacional de Fertilizantes

Presente ao evento, o diretor de Projetos Estratégicos na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Bruno Caligaris, destacou a implantação do Plano Nacional de Fertilizantes.

“O plano veio para trazer rumo ao setor. Ele indica os caminhos para superarmos os desafios e colocarmos o Brasil como o principal abastecedor de alimentos em 2050”.

Segundo ele, já há avanços de curto prazo, como a busca da isonomia tributária, novas linhas de financiamento e soluções de logística.

“O setor ficou sem rumo por muito tempo. Não vai ser do dia para a noite, mas temos um farol visando abastecer o setor de fertilizantes. A recuperação da industrialização do país passa pela industrialização do agro”, concluiu.

Logística

Segundo o diretor de Gestão e Modernização Portuária do Ministério da Infraestrutura, Otto Burlier, o governo tem “trabalhado para destravar investimentos em portos para torná-los mais competitivos para atender não só o setor de fertilizantes, mas todos os setores da economia”.

Burlier falou sobre as ações da pasta em busca de uma infraestrutura integrada, dando competitividade ao país e transformar o Brasil líder na infraestrutura latino-americana. “Apesar da pandemia, o setor portuário contribuiu para o crescimento econômico, com ampliação de 4% ao ano em 2020 e 2021”, comemorou.

Além de atrair investimentos, o Ministério, conforme o diretor, tem como pontos prioritários desestatizar portos públicos, modernizar a gestão, melhorar as questões regulatórias e desburocratizar o setor. “Queremos a integração entre os órgãos públicos, buscando dar competitividade ao setor e auxiliar o setor de fertilizantes”, disse. O Brasil importa 80% dos fertilizantes aplicados no país, demandando portos ágeis.

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, respondendo por 8% do comércio mundial do insumo. Mas a dependência do mercado externo é uma questão que preocupa o setor. “Ficamos vulneráveis aos problemas de infraestrutura e dos portos, o que ficou bem evidenciado com o conflito na Ucrânia”, pontua a diretora-executiva da Campo Forte Fertilizantes, Susana Martins Carvalho.

Ela lembrou que mesmo com a maior produção de grãos e com o aumento na internalização de fertilizantes, os acessos são os mesmos. “Os portos e as malhas viárias são as mesmas”, reiterou.

Seguindo nessa linha, o vice-presidente da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), Sérgio Sukadolnick, listou os principais gargalos de infraestrutura e logística. “Somos um país rodoviário, mas nem isso fizemos bem. Estamos bem atrás dos Estados Unidos, por exemplo. Até nisso temos que progredir”.

À defasagem do setor rodoviário, o dirigente agregou a carência multimodal do país, o que penaliza a competitividade do país na exportação de grãos. Skaldonick citou ainda problemas na cabotagem, no transporte fluvial e no armazenamento juntos aos terminais portuários. “O Brasil não vai deixar de ser dependente da importação de fertilizantes, mas podemos diminuir o tamanho dessa dependência”, completou, frisando que ainda há muito a ser melhorado.

O presidente executivo da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT), Luis Henrique Baldez, também não poupou críticas. “Nós não temos infraestrutura. Temos projetos. Precisamos de mais infraestrutura para termos mais eficiência, menos custos e, por consequência maior competitividade”.

Para ele, o estado brasileiro tem que estar presente nesse caminho de melhoria, não o governo.

“Senão, seremos sempre o país do futuro. O estado tem que ser parte do problema. Não adianta dizer que não tem dinheiro. As mudanças não serão feitas pela iniciativa privada”, resumiu. Para

ele, com falta de infraestrutura e com a dependência do diesel no modal rodoviário, a tendência é do custo logístico continuar crescente no Brasil.

Eve anuncia primeira simulação de mobilidade aérea urbana da América do Norte

Testes começam em meados de setembro, com voos matinais e vespertinos durante a semana, disponíveis para quem quiser experimentar o futuro da mobilidade aérea urbana por meio do veículo elétrico de decolagem e pouso na vertical, o eVTOL

 
Simulado visa entender como os passageiros da área metropolitana de Chicago poderão vivenciar uma jornada completa de mobilidade aérea urbana mais silenciosa e sustentável, incluindo pontos de contato com serviços durante o trajeto

A Eve Holding realizará sua primeira simulação de Mobilidade Aérea Urbana (UAM) na América do Norte, usando um helicóptero fornecido pela Blade Air Mobility, Inc. em preparação para a chegada da aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical (eVTOL).

O objetivo da empresa é estudar as operações, serviços terrestres e jornada dos passageiros, bem como as necessidades do operador do eVTOL, criando conexões mais acessíveis e rápidas para o centro de Chicago. A Eve fará a simulação de UAM em Chicago, Illinois, durante três semanas, começando com testes em solo em 12 de setembro e voos de passageiros no dia 14. Após a simulação, a cidade de Chicago obterá conhecimento sobre a infraestrutura e o ecossistema necessários para permitir o lançamento e o crescimento de longo prazo esperado para a UAM na região.

“A simulação da operação do eVTOL em Chicago nos permite estudar como as pessoas irão vivenciar este serviço e entender todos os requisitos do ecossistema para nossos produtos e serviços, ao mesmo tempo que apresentamos o benefício da mobilidade aérea urbana em uma das cidades mais importantes e populosas da América do Norte”, explica André Stein, co-CEO da Eve. “Estamos finalizando os preparativos para executar essas simulações de forma eficiente e sustentável e esperamos ajudar a preparar Chicago para receber uma solução de transporte com emissão zero”, completa.

A Eve irá realizar os testes de solo no Vertiport Chicago, um heliporto no centro da cidade, simulando requisitos de serviços, infraestrutura e equipamentos para o eVTOL. Na infraestrutura de UAM, um vertiporto é uma área com estrutura usada para pouso, decolagem e operação de aeronaves eVTOL.

“Para a Eve, é fundamental entender e endereçar, por meio desses projetos que envolvem parceiros e a comunidade, os principais desafios associados aos mais importantes pilares do ecossistema de mobilidade aérea urbana. Nossa proposta reúne todos os públicos de interesse e conta com diferentes visões e pareceres para estruturar e entregar as melhores soluções”, disse Luiz Mauad, vice-presidente de Serviços e Operações de Frotas da Eve.

Para esta simulação, a Eve formou um consórcio de parceiros, incluindo a Blade, Republic Airways, Halo Aviation, Vertiport Chicago, Village of Tinley Park, Village of Schaumburg, ACCIONA, SkyWest, Inc. e Speedbird Aero. Um helicóptero representando o futuro eVTOL da Eve transportará passageiros das instalações da Vertiport Chicago para dois helipontos localizados a noroeste e sudoeste de cidade. A primeira rota irá conectar o vertiporto de Chicago e o heliponto municipal de Schaumburg, e a segunda rota, o vertiporto de Chicago e o heliporto de Tinley Park, em Illinois. Os voos foram colocados à venda hoje no aplicativo e site da Blade. Para reservas e mais informações, visite www.blade.com.

Pesquisas mostram Bolsonaro líder em São Paulo e Minas Gerais

 

Receita libera hoje consulta a restituição do Imposto de Renda

Dinheiro será depositado no próximo dia 31

Wellton Máximo - A partir das 10h de hoje (24), o contribuinte que entregou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física até o fim de maio poderá acertar as contas com o Leão. Nesse horário, a Receita Federal libera a consulta ao quarto dos cinco lotes de restituição de 2022. O lote também contempla restituições de anos anteriores.

No próximo dia 31, a Receita depositará R$ 6 bilhões a 4.462.564 contribuintes. Desse total, R$ 265.909.045,61 serão pagos aos contribuintes com prioridade legal, sendo 7.855 idosos acima de 80 anos; 60.575 entre 60 e 79 anos; 5.514 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 25.854 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

O restante do lote será destinado a 4.362.766 contribuintes não prioritários que entregaram declarações de exercícios anteriores até 30 de maio deste ano. 

A consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar no campo Meu Imposto de Renda e, em seguida, Consultar Restituição. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS.

A consulta no site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes.

Calendário

Inicialmente prevista para terminar em 29 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física foi adiado para 31 de maio a fim de diminuir os efeitos da pandemia de covid-19 que pudessem prejudicar o envio, como atraso na obtenção de comprovantes. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês.

A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, como no caso de conta informada desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

Nesse caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).