30 de abr. de 2009

Este é para guardar em favoritos!

As primeiras páginas dos jornais de hoje em todo o mundo.

Cada bolinha laranja nos mapas dos continentes (escolha seu contintente desejado) são jornais de cidades daquele estado ou País; você clica e todos os dias tem a 1ª página de cada jornal. Ao posicionar sobre a bolinha desejada, ao lado aparece a 1ª página dos
jornais. Clicando sobre a bolinha, você tem a página em tamanho maior, para facilitar a sua visualização. E na parte superior da página ampliada está o link para acessar o
jornal.
clique aqui

Tarauacá, terra de bons Blogueiros e de Blogueiros malandros.



Certo blogueiro de nossa cidade leva essa coisa de concorrência muito a sério e tenta enganar as pessoas alterando seu contador de visitas, pra não ficar atrás do Blog do Accioly.
Fui pesquisar e descobri que tudo não passa de uma fraude pois, é possível sim, alterar o contador de visitas dos blogs.

Tem gente em nossa cidade que a malandragem parece correr nas veias.

A mentira e a inveja são o refúgio dos incompetentes e desonestos.
Raimundo Accioly

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E mais,
O Windows 1.0 foi lançado em quatro disquetes de 5,25" (360 KB cada).

29 de abr. de 2009

MUITO PRAZER, EU SOU A AAL – ACADEMIA ACREANA DE LETRAS


Fundada em 17 de novembro de 1937, filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil.
Utilidade pública pela Lei Estadual N° 117, de 19 de setembro de 1967.
Registrada no Conselho Nacional do Serviço Social sob n.° 30864/30
Sua fundação coincide com a data da assinatura do Tratado de Petrópolis, que pôs fim à disputa pelo território acreano com a Bolívia.
Sua sede (provisória) é na Rua Manoel Cesário, nº 19, Bairro da Capoeira, na capital
acreana.

A Diretoria é composta por um Presidente e seu vice, 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros, e diretores: de Relações Públicas, de Biblioteca e de Patrimônio, além de um Conselho Fiscal.

Temos vários membros Tarauacaenses conhecidos na Academia Acreana de Letras, entre elas meu amigo
José Higino Filho, visto aqui com o Deputado Estadual Moisés Diniz.


Luiza Galvão Lessa Karlberg

A lista completa dos Fundadores, Patronos e Quadro atualizado você pode ver clicando aqui , lá tem vários nomes conhecidos e famosos.

28 de abr. de 2009

A tragédia da Piedade



Livro resgata autos do assassinato de Euclides da Cunha


por Rodrigo Haidar
Sobre Euclides da Cunha parecia já se ter dito, escrito e encenado tudo. O autor de Os Sertões é daqueles personagens cuja vida — e morte — foi esmiuçada à exaustão. Mas há sempre algumas lacunas. E uma delas acaba de ser preenchida com o lançamento de Crônica de uma Tragédia Inesquecível — Autos do processo de Dilermando de Assis, que matou Euclides da Cunha.

Na manhã de 15 de agosto de 1909, Euclides da Cunha invadiu armado a casa de Dilermando de Assis, amante de sua mulher, e acertou dois tiros no rival, que reagiu também a tiros e matou o escritor. O livro traz a transcrição dos primeiros depoimentos colhidos logo após o tiroteio entre o amante e o marido de Anna Emília Solon da Cunha até a segunda sentença de absolvição de Dilermando, em 31 de outubro de 1914.

Quando matou Euclides da Cunha, Dilermando tinha 21 anos e há quatro mantinha um caso amoroso com Anna. O relacionamento extraconjugal trouxe à luz dois filhos, ambos registrados por Euclides. Os depoimentos dos autos revelam que o escritor tinha conhecimento desse fato. O processo mostra também que as razões do surgimento do triângulo amoroso que deu causa à “Tragédia da Piedade” — como ficou conhecido o crime, em alusão ao bairro carioca onde ocorreu — são usadas tanto pela defesa quanto pela acusação para tonificar a musculatura de suas teses.

De um lado, a acusação carrega as tintas na tese de o réu ter cometido o crime impelido por “motivo reprovado”. De outro, os advogados de Dilermando tentam mostrar, de forma acessória à alegação de legítima defesa, que os atos e a personalidade de Euclides da Cunha teriam impulsionado sua mulher à traição.

Um dos documentos juntados ao processo em que fica claro esse objetivo é o artigo do jornalista Júlio Bueno, companheiro de gamão de Euclides, publicado no jornal O Muzambinho uma semana depois do crime. Em um trecho, o jornalista descreve a relação do escritor com Anna.

“Mas aquele de grande espírito tinha uma falha; aquele de imenso coração tinha um ponto negro; aquela alma Adamantina, como novo Gulinan, tinha uma jaça; aquele Himalaia de patriotismo, de dedicação para os fracos, para os oprimidos, para os pequeninos, para os infortunados, tinha uma caverna escura; como Achiles, o herói de Homero, tinha um ponto vulnerável; aquele cultor apaixonado do dever tinha um senão — essa falha, esse ponto negro, essa jaça, essa caverna escura, esse ponto vulnerável, esse senão, era o abandono moral da companheira, daquela que de carinho, de zelo, de dedicação, o aconselhava, o advertia, o arredava dos perigos, procurando cercá-lo de uma atmosfera de calma e repouso. Porém o grande homem, por uma fatalidade idiossincrásica, correspondia mal a essas disposições da esposa.”

Prisão moral

O depoimento sobre Euclides da Cunha publicado no jornal por seu parceiro de gamão é apenas uma entre as diversas preciosidades que constam do processo e são resgatadas pelo livro. O relatório do delegado Joaquim Pedro de Oliveira Alcântara, que presidiu o inquérito policial sobre o crime, é revelador da comoção social provocada com a morte do escritor. Comoção que faria Dilermando, mesmo absolvido por duas vezes, ser sempre tido como o algoz do autor de Os Sertões.

Em um trecho do relatório, o delegado atribui a “desordem no lar do extinto e glorioso homem de letras” às “relações adulterinas” mantidas entre Dilermando e Anna. Sustenta que o assassinato foi premeditado e contou com a ajuda de Dinorah, irmão de Dilermando, que também foi alvejado com dois tiros por Euclides e sobreviveu.

“[Dilermando] ordena a Dinorah que o faça [Euclides] entrar para a sala de visitas e vai vestir uma túnica; vede este traço característico: — Dilermando está com D. Anna à mesa — íntimo, sem túnica, em mangas de camisa, mas para receber o marido desta, vai vestir-se... é que ele sabia que a cena seguinte seria solene”, escreve o delegado.

A fundamentação para o pedido de prisão preventiva, corroborado pelo promotor e aceito pelo juiz (Dilermando de Assis passou quase dois anos preso), provavelmente não passaria pelo crivo do Supremo Tribunal Federal hoje: “apesar de serem os indiciados aspirantes militares, revelam em todo esse crime tal ausência de senso moral, que é de se presumir se furtem à ação da Justiça”.

Para atestar a “insensibilidade moral, a ausência dos elementos que disciplinam os homens normais e lhes moram a ação”, o delegado afirma que “basta lembrar que Dilermando, ao dar as suas primeiras declarações, procurou construir a hipótese de que o Dr. Euclides da Cunha, homem próximo à genialidade, era um quase demente, impulsivo e insano”.

Fatos e versões

O delegado faz ainda referência à contradição nos depoimentos dos envolvidos na tragédia. A alegação ganha peso com a leitura dos primeiros depoimentos prestados logo após o crime, à Polícia, e os que se seguiram, à Justiça.

A viúva de Euclides da Cunha, por exemplo, um dia depois da morte de seu marido, afirma que “suas relações de amizade com os moços Dilermando e Dinorah foram sempre de proteção e carinho maternal”. No dia seguinte, retifica as declarações para atestar que tinha estreitas relações com Dilermando, “a quem não ocultava todos os seus desgostos íntimos”. Mais de dois meses depois, ouvida em Juízo, Anna revela os detalhes do relacionamento e admite, inclusive, que Euclides não é o pai de um de seus filhos.

Entre os depoimentos transcritos, se destaca o da menina Celina Fontainha Cabral, de nove anos de idade, única testemunha que afirmou ter visto Dilermando desferir o tiro fatal em Euclides, quando o escritor já estava desarmado, depois de bradar: “Espera, cachorro!”. Baseada principalmente neste testemunho a acusação tentou, em vão, derrubar a tese de legítima defesa.

A defesa, feita pelos advogados Evaristo de Moraes e Caetano Delamare Garcia, é outro ponto alto do processo. Salta aos olhos o trabalho de campo dos advogados em busca de informações que beneficiassem seu cliente. Com base em depoimentos escritos, cartas e outros documentos de parentes, amigos e conhecidos de Dilermando e Euclides, os defensores tentaram traçar o perfil que depois sustentariam no Júri. O de que “o temperamento impulsivo do Dr. Euclides da Cunha o levou, mais de uma vez, e com intermitência de depressão e apatia, a cometer violências contra as pessoas”.

Eterno culpado

Dilermando de Assis foi denunciado pelo assassinato de Euclides da Cunha em 24 de setembro de 1909 e absolvido pela primeira vez em 5 de maio de 1911. Dos 12 jurados, seis votaram a favor da tese de legítima defesa e prevaleceu o princípio de que o empate beneficia o réu — in dúbio pro réu.

A Justiça acolheu recurso da Promotoria por um novo julgamento porque um dos jurados, depois de reconhecer que o acusado agiu movido por motivo reprovado, votou a favor da tese de legítima defesa. “O reconhecimento daquela agravante é incompatível com esta justificativa, porquanto não pode ser justificado um crime praticado por motivo reprovado”, sustentou o procurador-geral de Justiça em seu parecer.

No segundo julgamento, em 31 de outubro de 1914, em um Júri formado por sete pessoas, cinco decidiram que o réu agiu em legítima defesa ao matar Euclides da Cunha. O campeão de tiro Dilermando foi absolvido pela Justiça, mas nunca pela sociedade, apesar de passar o resto da vida tentando resgatar sua reputação.

Como relata a professora de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo, Walnice Nogueira Galvão, na brilhante apresentação que faz do processo, a última entrevista de Dilermando de Assis à imprensa teve conseqüências desastrosas. Segundo a estudiosa da vida de Euclides da Cunha, a reportagem do jornalista David Nasser, da revista O Cruzeiro, em 1951, sob o título “O crime de matar um Deus”, trouxe fotos de Dilermando com o torso nu para mostrar as cicatrizes deixadas pelos tiros desferidos por Euclides da Cunha e redundou em novos ataques e exposição pública negativa. Dilermando de Assis morreu três semanas depois da publicação da reportagem, vítima de ataque cardíaco, aos 63 anos.

A história da Tragédia da Piedade foi encenada em 1990, na minissérie Desejo, levada ao ar pela Rede Globo. Euclides da Cunha foi vivido por Tarcísio Meira, Dilermando interpretado por Guilherme Fontes e Anna Emília Solon da Cunha por Vera Fischer.

Crônica de uma Tragédia Inesquecível — Autos do processo de Dilermando de Assis, que matou Euclides da Cunha

Apresentação de Walnice Nogueira Galvão

Consultoria de Domício Pacheco e Silva Neto

Editoras Albatroz, Loqüi e Terceiro Nome

232 páginas

Fonte - Globoonliners

27 de abr. de 2009

Notícias recém chegadas do Paraguai informam:


SENHOR POR QUÊ ME ABANDONASTES?

1) Foi alterado o serviço de atendimento telefônico do palácio presidencial. A mensagem agora diz: - “Obrigado por ligar para o gabinete da Presidência. Para falar com a recepção, tecle 1; para solicitar reconhecimento de paternidade, tecle 2 (…), para falar com a assessoria jurídica, o telefone não funciona”.

2) O grupo Ab Ovo, de Assunción, informa que estreará em 1º de maio no Teatro Nacional o musical: “Os niños cantores de Lugo”. A peça conta com um grupo de 6 cantores mas espera até o final da temporada contar com um coral completo.

3) Mulher do milagre de Villarica diz que não engravidou com uma Ave Maria.
- Foi com um Padre Nosso - disse ela

4) Porta voz do governo informa que a partir de hoje os pronunciamentos presidenciais à nação começarão com a frase: “Meus filhos e minhas filhas…”

5) Atualizadas as regras do xadrez no Paraguai: agora o bispo pode comer todas.

6) Lugo diz que se for o escolhido pelo próximo Concilio adotará o nome de “Papa Tudo”.

7) Deputado propõe mudança do nome do país para: “República do Pairaguai”

Agora falando sério, tá provado que não podemos confiar no que ele fala, será que poderemos confiar no que ele assina?

Resultado da enquete sobre orientação do trânsito em Tarauacá - Resultado apertado

A polícia Militar 18 (20%)

A escola 5 (5%)

Ao DETRAN 28 (32%)

A todos os anteriores inclusive a família. 35 (40%)


Dos 86 votos venceu com uma margem pequena o item (A todos os anteriores inclusive a família). Isso demonstra como mal informada está a população tarauacaense. Achei o resultado justo, apesar de apertado, visto que esse é um problema que deve ser enfrentado por toda a sociedade. Deixar a cargo de apenas uma instituição em um pais em desenvolvimento é no mínimo uma ignorância. A polícia Militar tem seu papel fundamental de coibir os abusos e fiscalizar, o DETRAN de gerir e orientar dentre outros, e o mais importante de todos, a Família tem o dever fundamental de orientar seus filhos de como proceder no trânsito evitando atravessar a rua de forma insegura, não deixá-los andar de bicicleta com mais de dois lado a lado. Os pais têm que saber como seus filhos andam na rua, não é porque não há placas de sinalização ou semáforos que podem fazer o que querem apesar da prioridade. Se acontecer alguma coisa pode ser tarde demais.
Já presenciei dois quase atropelamentos na saída do Instituto São José no portão de saída para o cemitério, alunos pegam suas bicicletas e saem portão afora sem olhar se vem algum veículo, seria interessante a direção da escola proibir que os alunos saiam montados na bicicleta obrigando-os a sair com ela na mão até chegarem à rua. Tenho certeza que se acontecer alguma coisa os pais vão responsabilizar a escola.
PAIS ORIENTEM SEU FILHOS ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS

APRESENTAÇÃO DO 7º BPM/TK





O 7º BPM de Tarauacá fez a abertura do desfile em comemoração ao 96º aniversário do município de Tarauacá, a Corporação apresentou para sociedade tarauacaense o seu pelotão de Rádio Patrulha (camuflado), o Pelotão de Trânsito e o grupo de Operações Especiais, que desfilou em posição de combate. Esses Pelotões são as forças existentes em nosso município.

Comunicadores da Amazônia abrem os olhos à tecnologia social


MONTEZUMA CRUZ
Agência Amazônia

BELÉM, PA – Jornalistas dos estados amazônicos estão redescobrindo pautas que mostram soluções efetivas de transformações sociais. Convidados pela Fundação Banco do Brasil, eles debateram neste fim de semana, em Belém, a tecnologia social como modelo de desenvolvimento social e sua relação com a sustentabilidade. No final do encontro, constataram algo valioso: a ampliação dos contatos entre as suas redações e a produção de uma pauta “da Amazônia para o País e não do País para Amazônia” podem fortalecer movimentos de agroextrativistas, ribeirinhos, pescadores e povos indígenas.

Mello: "Norte tem poucas inscrições para Prêmio de Tecnologia Social" / MARCELO RIBEIRO Não se trata da reinvenção da pólvora, mas o gerente de Comunicação e Mobilização Social da Fundação BB, Claiton Mello, deixou clara a possibilidade de os comunicadores de rádio, jornais, sites, blogs e televisão serem cada vez mais porta-vozes de soluções para questões ambientais, econômicas e sociais peculiares à região. Participaram do 1º Encontro de Jornalistas da Região Norte 45 profissionais convidados.

Identificação de métodos
Mello explicou que o conceito de tecnologia social para o desenvolvimento compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis desenvolvidas na interação com a comunidade. “Precisamos conseguir identificá-las”, disse.

Os debates do encontro permitiram antever que a tecnologia social pode virar política pública. É o que ocorreu, por exemplo, com a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), que recebeu o apoio da Rede de Tecnologia Social (RTS), projetando em 2002 a utilização de recursos simples para o acesso à água potável naquela região. Por meio do Programa “Um Milhão de Cisternas Rurais”, cerca de mil outras organizações atuantes no sertão do nordeste se esforçaram para o êxito do projeto.
Segundo Mello, 300 mil dessas unidades são reaplicáveis. Até 2010 estima-se o aumento de unidades de 4 mil para 10 mil, a maior parte da área educacional. “A transformação social, ele alertou, não acontece apenas por causa dos olhos bonitos da Fundação BB, mas quando as cabeças se mudam para o aproveitamento do saber tradicional e de soluções, entre elas, o aproveitamento de rejeitos”. Destacou ainda a articulação com a RTS para a certificação dos produtores agroextrativistas. “A interação com a comunidade possibilita uma produção agroecológica integrada e sustentável, ou seja, as famílias obtêm alimentos e vendem o excedente”.


Miguel Oliveira, de Santarém, relata crítica de seu grupo / MARCELO RIBEIRO O Norte tem solução para o Norte?

O Norte tem soluções para o Norte? – provocou o gerente, ao lembrar que a região perfaz menos de 6% das inscrições para o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social, que recebeu 2.497 inscrições, de 2001 a 2007. Desse total, o sudeste inscreveu 971 projetos; o nordeste, 585; o sul, 532; o centro-oeste,250, e o norte, apenas 159.

Para o presidente da Fundação BB, Jacques Pena – que não pôde ir a Belém –, a Amazônia precisa ampliar o número de inscrições. Por ele falou novamente Mello: “É preciso diferenciar o projeto social do projeto de tecnologia social para o desenvolvimento. Talvez por isso, o norte não tenha inscrito maior número de projetos, já que a maioria não se enquadra nas características da tecnologia social”.

Criado em 2001, o prêmio contempla com R$ 400 mil soluções relativas à água, alimentação, educação, energia, habitação, renda, saúde e meio ambiente. Podem participar administrações municipais, empresas públicas, governos estaduais, instituições de ensino, institutos e organizações não-governamentais legalmente constituídas. As inscrições da edição de 2009 estão abertas até o próximo dia 29 de maio. Devem ser feitas pela internet, na página: www.tecnologiasocial.org.br

Em cinco anos, a Região Norte teve 617 projetos com investimentos sociais da Fundação BB. Entre 2003 e 2008, atividades relacionadas à educação, totalizando 249, receberam R$ 8,4 milhões e aquelas que proporcionam trabalho e renda, R$ 25,14 milhões, num total de 368 projetos. Nesse mesmo período, no País, 5.581 projetos receberam investimentos de R$ 442,17 milhões. Desse total, R$ 137 milhões foram empregados em tecnologias sociais de educação e R$ 305 milhões na área de renda. Para 2009, o investimento social da Fundação em todo o Brasil será de cerca de R$ 140 milhões.

A sociedade local, em parceria com intervenientes competentes incentiva atividades produtivas e a comercialização, destacou Luiz Nogueira, da área de Desenvolvimento Sustentável da Superintendência do Banco do Brasil no Pará. Lembrou que o financiamento à cultura do curauá na comunidade de Chibé é um exemplo de um trabalho: “Além de oferecer oportunidades às comunidades, gera renda e preserva a floresta”.


Gomes defende aplicação de soluções locais para a transformação social / MARCELO RIBEIRO Uso comunitário da floresta pode
alcançar 140 milhões de hectares
BELÉM – Na Amazônia, 66% das florestas – 127 milhões de hectares – se destinam a uso comunitário, mas a meta do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) é alcançar 140 milhões até 2011. “É uma riqueza fantástica, convivendo com uma pobreza absurda”, afirmou o presidente do GTA, o paraense Rubens Gomes.

Ele não tem dúvida de que as transformações são obtidas com pequenas intervenções sociais. Mas considerou “pesada” a missão de agregar nas 18 regionais do GTA os conhecimentos de pescadores, trabalhadores rurais, agroextrativistas e outros. “Eles precisam se mobilizar, sem esperar que o governo faça tudo”, disse.


Gomes, que é músico, mencionou projetos de certificação sócio-participativa da cadeia produtiva do açaí, de coleta de óleos vegetais aromáticos em Silves (AM) e a Oficina Escola de Lutheria da Amazônia, de Manaus (AM). No entanto, advertiu: “Até para ter instrumento de qualidade igual à européia – caso do violão – a certificação da floresta, sem trabalho escravo, é o ideal. Precisamos intervir com atos políticos na formação de trabalhadores adolescentes de Boa Vista do Ramos”. A cidade fica a 18 horas de barco de Manaus e sedia o Centro de Treinamento do Processamento da Madeira.

Gomes lecionou sua arte para menores infratores no Acre e na Universidade do Amazonas. A Escola baseia seu trabalho no uso de madeiras certificadas de acordo com os princípios e critérios do Forest Stewardship Council (FSC) ou madeiras de aproveitamento de construções e móveis antigos. Ou ainda, recolhendo material de árvores mortas na floresta ou de pastagens e campos abandonados há mais de 10 anos. Espécies ameaçadas e de uso tradicional – mogno e jacarandá da Bahia – não são utilizadas.


As peças certificadas chegam ao mercado por cerca de 50% do custo de instrumentos da mesma qualidade. A oficina tem capacidade para produzir 35 peças por mês. A oficina produz violão, viola caipira, violão de sete cordas, bandolim, cavaquinho e banjo, incluindo linhas eletroacústicas e de aço para estúdio. Os preços variam de R$ 800,00 a R$ 2.000,00. (M.C.)


Jornalistas abrem os olhos para agenda permanente na Amazônia / MARCELO RIBEIRO
Algumas opiniões
A radialista Mara Régia, da Rádio Nacional Amazônia, foi a facilitadora do encontro.

▪ Altino Machado, do Blog Amazônia, questionou a sustentabilidade da comunicação na região. “Muitas vezes, o assunto contraria os interesses econômicos”. Disse ainda que as instituições federais não investem na comunicação regional.

▪ Dayse Moreira Gomes, da TV Anhangüera, do Tocantins, destacou a necessidade de trabalhar com uma agenda permanente, que não cubra apenas o factual, mas acompanhe os resultados e conseqüências dos acontecimentos.

▪ Miguel Oliveira, de O Estado do Tapajós, de Santarém (PA), ressaltou a falta de integração da comunicação na região Norte. “Muitos projetos ficam desconhecidos pela falta de formação de redes de informação que permitam torná-los visíveis e multiplicados”.

▪ Jorge Braum, da Rádio Difusora Acreana: “A pauta de inclusão social precisa ser mais pesquisada e elaborada".

26 de abr. de 2009

Eletropaulo diz que "internet pela tomada" chega a SP em 2009

FELIPE MAIA
da Folha Online


A AES Eletropaulo Telecom anunciou nesta quinta-feira (13) a disponibilidade comercial do sistema de conexão à internet por meio da rede elétrica na Grande São Paulo. De acordo com a empresa, a tecnologia deve chegar ao consumidor no primeiro trimestre de 2009 --o prazo depende da adoção do sistema por parte das operadoras, já que a Eletropaulo fornece apenas a infra-estrutura.

Com o sistema, chamado BPL (Broadband Powerline), o usuário pode acessar a internet ao plugar um modem especial em qualquer tomada da casa. A tecnologia "injeta" a conexão vinda de um cabo de fibra óptica na rede elétrica.

O serviço está em teste no bairro de Moema, zona sul de São Paulo, desde o fim do ano passado. Atualmente, 150 clientes em 20 prédios da região têm acesso a esse tipo de conexão.

"A vantagem é que você não precisa fazer cabeamento, quebrar parede para puxar cabos que permitam o acesso à internet. É só usar as tomadas que já existem na residência", afirma Teresa Vernaglia, diretora-geral da AES Eletropaulo Telecom.

Injeção

Os equipamentos que unem o sinal da fibra óptica à rede elétrica podem ser colocados nos postes de rua ou diretamente nos medidores (popularmente conhecidos como "relógios") dos prédios. A empresa afirma que o sistema é mais adequado para edifícios, em que a conexão é dividida para vários clientes. Montar essa infra-estrutura para uma casa sairia muito caro.

De acordo com a Eletropaulo, durante os testes o sistema permitiu uma conexão de 80 MB por prédio: a velocidade para cada cliente vai depender do número de assinantes no local e do serviço contratado com a operadora.

Hoje, a empresa afirma que tem 2.000 km de fibra óptica instalada na Grande São Paulo --valor equivalente à distância entre São Paulo e Aracaju.

Liqüidificador VS. Navegação

Vernaglia reconhece que a internet pode sofrer com a interferência de outros eletrodomésticos --ao ligar um liqüidificador, por exemplo, a velocidade da conexão pode cair. Mas, segundo ela, os problemas "são mínimos" e podem ser resolvidos por meio de filtros plugados à tomada.

O serviço não será oferecido diretamente aos consumidores. A Eletropaulo apenas fornece a infra-estrutura de rede para operadoras interessadas em adotá-lo. A empresa afirma estar negociando com as operadoras, para que o sistema seja lançado efetivamente no primeiro trimestre do ano que vem.

A idéia é que a internet pela rede elétrica seja utilizada em locais de difícil acesso, longe das centrais telefônicas, em que seria necessário alto investimento para instalar uma nova rede de fibra óptica. Também deve ser aplicada em prédios que não comportem novos cabos para melhorar a qualidade do acesso à web.

Por enquanto, estão homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) apenas os equipamentos usados para a conexão direta nos prédios. O uso dos postes ainda está em fase de regulamentação pela agência.

Fotos da sonda Cassine

Belas fotos enviadas pela sonda Cassine. Essa abaixo é de Saturno e seus anéis.
para ver mais, clique aqui.

25 de abr. de 2009

Fernando Melo e embaixador da Bolívia buscam solução para problemas fronteiriços



KELLY SOUZA

BRASÍLIA – O estreitamento das relações diplomáticas e os problemas comuns ao Brasil e à Bolívia pautaram a reunião do deputado Fernando Melo (PT-AC) com o embaixador da Bolívia Maurício Dorfler Ocampo, quarta-feira, em Brasília. Ambos se comprometeram a levantar os problemas fronteiriços para serem debatidos no âmbito do Congresso Nacional. Melo afirmou que contará com a participação de parlamentares e também espera o envolvimento dos poderes Executivo e Judiciário, na busca de soluções, principalmente para os estrangeiros que vivem em situação ilegal entre os dois países.

“O que nós propormos é a definição de uma agenda positiva, que nos permita conhecer melhor esses problemas e debatê-los junto com as instituições públicas”, disse Melo, ao sugerir uma visita do embaixador à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, para daqui a duas semanas. Melo foi recebido por Dorfler Ocampo, na sua primeira visita à embaixada depois que tomou posse como presidente da Frente Parlamentar Brasil-Bolívia, há cerca de dois meses.

O embaixador explicou que a representação boliviana no Brasil trabalha na construção de medidas para enfrentar problemas, entre os quais, a imigração ilegal e o trabalho escravo, presentes na fronteira entre os dois países. Ao conjunto de ações deu-se o nome de Plano de Desenvolvimento Fronteiriço, que será elaborado pelos governos brasileiro e boliviano, com a colaboração de movimento sociais.

Bolívia tem 20 mil brasileiros

BRASÍLIA – O número de brasileiros que vivem na Bolívia é incerto, mas estima-se que eles somem 20 mil, segundo a Polícia Federal. Outros sete mil estariam morando clandestinamente em solo boliviano, sem direito ao trabalho com carteira assinada, de matricular os filhos na escola ou mesmo visitar o país de origem.

Já os imigrantes bolivianos, entre ilegais e os que têm permissão para permanecer no Brasil, seriam 120 mil. Eles representam a maior comunidade estrangeira no território brasileiro, sujeitos à discriminação, exploração da mão-de-obra, dentre outros problemas comuns aos que vivem em situação irregular em terra estranha.

É para tratar dessas questões que, segundo Maurício Dorfler, será criado o Observatório dos Direitos Humanos, dentro do conjunto de medidas previsto no Plano de Desenvolvimento Fronteiriço. O objetivo é garantir e defender os direitos fundamentais do ser humano, mesmo que ele esteja morando em outro país.(K.S.)

O EXEMPLO DE DONA TEREZA ARCANJO: A cidadã simples do bairro do Ipepaconha que liderou o único protesto contra a administração municipal.

BLOG DO ACCIOLY

Nem oposição, nem Sindicatos e nem Associações de Moradores. O nome da resistência é TEREZA.
Uma atitude que deve servir de alerta para o movimento popular organizado de Tarauacá.
O protesto da moradora deve ser encarado como uma simbologia para todos os tarauacaenses que sempre se levantaram contra aqueles que enganam o povo.
O Blog tá sugerindo a todos os cidadãos e cidadãs indignados para seguir o exemplo da Dona Tereza e organizarem uma grande manifestação popular do dia primeiro de maio.
CLIQUE AQUI e assista o vídeo

24 de abr. de 2009

Tarauacá, Ontem, hoje e amanhã

Olhar para o passado não é saudosismo. Povo nenhum nasce do "arroto de Buda". Há em tudo um princípio. As origens de Tarauacá vão muito além dos seus 96 anos. O século XIX é um século de grandes explorações na Amazônia, surgem as famosas expedições de Francisco de Orellana, W. Chandless, e tantas outras; sem falar nos inúmeros exploradores que subiam os rios amazônicos em busca das chamadas "drogas do sertão" e posteriormente atraídos pela borracha.

É difícil precisar quando a região de Tarauacá começou a ser povoada. Sabe-se que em 1850, o Padre Constantino Tavestin, no seu livro Le Fleuve Juruá, refere-se a um amigo crioulo português que subiu freqüentes vezes o Juruá até Marari, e até mesmo Tarauacá, para troca de produtos europeus com os índios, que em troca lhe davam produtos nativos da região. Mas um dos primeiros exploradores e desbravadores dessa região foi João da Cunha Correia, que já em 1854 conhecia as águas do "rio das tronqueiras".

Foz do Muru, (cujo um dos proprietários o chamava de Bairro Leôncio de Andrade) era um importante Seringal localizado na confluência do Rio Tarauacá com o Muru, cujo nome emprestou à cidadezinha que se erguia à sua frente, elevada à categoria de vila 1907. Este seringal, onde posteriormente o grande escritor Leandro Tocantins passou a sua infância juntamente com seus pais – proprietários de diversos seringais dentre este; erguia-se à margem direita do Rio Muru e era formado por um conjunto de casas de madeiras, algumas com telhas francesas, que davam à construção as insígnias patriarcais de uma casa-grande.

- Seringal Foz do Muru -

Em 24 de Abril de 1913 Tarauacá é elevada a categoria de município, que então se chamava Vila Seabra, em homenagem ao então Ministro da Justiça J. J. Seabra. É considerado seu primeiro prefeito o Coronel Antônio Antunes de Alencar. Este era um seringalista, que lutou juntamente com Plácido de Castro na Revolução Acreana; ele era chefe do batalhão chamado Acreano composto por aproximadamente 360 homens. Antônio Antunes de Alencar foi também membro do Conselho Municipal de Xapuri (desfeito logo após Plácido tomar frente à revolução), criado pelo Intendente boliviano Juan de Dios Bulientes com o intuito de pacificar e assim ter o domínio sobre o território acreano. Além disso, Antônio Antunes de Alencar foi aclamado governador provisório do Estado do Acre pelo Partido Autonomista do Juruá que havia instituído uma Junta Governativa por volta do ano de 1910. Sabe-se que até 1938 ele trabalhava e vivia no sertão baiano.

- Antônio Antunes de Alencar -

Numa nota sobre Tarauacá que data de 1942, um ano antes de Seabra receber o atual nome – Tarauacá, assim o grande escritor José Potyguara resumia a cidade: "Seabra – uma das mais florescentes cidades acreanas. Sede da comarca e do município de mesmo nome. Situada na confluência dos rios Muru e Tarauacá, tem um comércio bastante desenvolvido. Está situada em terreno plano, e sua privilegiada topografia apresenta ruas retas, algumas calçadas e cimentadas. Os prédios, embora pequenos, são bem construídos e alguns de alvenaria e bastante elegantes: a Prefeitura, o Fórum, o Grupo Escolar, o Mercado Municipal, o Quartel da Força Pública, a Loja Maçônica, o Teatro e a Igreja, esta recém-construída pelos missionários da Ordem do Espírito Santo. Possui um campo de aterrissagem e uma excelente estação radiotelegráfica que se comunica, diariamente, com Manaus e as demais cidades do Território Federal. A população é cerca de 3.000 habitantes, gente boa, alegre e hospitaleira". Esse relato nos dá uma dimensão, embora pequena, de como era a vida nos idos da década de 1940, momento em que Tarauacá vivia sobre a belle époque proporcionado pela borracha.

- Prefeitura e Teatro -

- Igreja Matriz de São José -

- Grupo Escolar João Ribeiro -

- Rua D. Constância de Menezes -

- Uma das ruas principais de TK -

- Rua Inôcêncio de Menezes -

- Uma antiga casa -

Mas história não é só passado, é também presente. Hoje olhamos para nossa história e nos perguntamos se progredimos alguma coisa. É claro que temos significativas mudanças. Porém, às vezes tenho a impressão de que chegamos ao século XXI, mas ainda continuamos no atraso social do XX. Tempos áureos, mas um tempo também de grandes explorações e injustiças, impostas principalmente pelos coronéis de barranco, hoje, sobretudo por um modelo político que governa para si próprio.

Nossas ruas assemelham-se a ramais; nossos patrimônios históricos são derrubados pelo homem ou pela ação do tempo; não temos arquivo municipal muito menos museu; nossas tradições e festivais tornam-se cada vez menos freqüentes. Por quê? Com a certeza o motivo não é financeiro.

Todavia há o movimento inverso. Há aqueles que sacrificam vida e bens por uma cidade menos injusta. Quantas Irmãs Neldas, quantos Palazzos, quantos Maurícios e quantos Acciolys existem trabalhando por um chão onde todos tenham ao menos as mesmas oportunidades. São por estes que ainda espero e luto pelo futuro.

Neste chão tão generoso que pariu figuras ilustres como a do poeta J. G. de Araújo Jorge e Djalma Batista, e que acolheu grandes homens de letra e cultura como Leandro Tocantins, José Potyguara, Miguel Ferrante e tantos outros; não há de ser uma terra de esquecidos e sem memória. Fomos e seremos a terra da mulher bonita e do abacaxi grande. Em nosso sangue corre a força do índio, do caboclo e do nordestino na mesma força como as águas irrompem e correm pelos rios e igarapés, levando as impurezas e fecundando as suas margens. E aos que podem fazer algo e não fazem, dirijo os meus pobres versos:

Chega de espoliação

estamos fartos de discursos

e do jugo do injusto patrão...

E tu bendito político

quando deixarás de dar

ao teu povo pão e circo?

* * *

Referência

Costa, Craveiro. A Conquista do Deserto Ocidental. Brasília: Ed. Brasiliana, 1973.

Tocantins, Leandro. Formação Histórica do Acre I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

Potyguara, José. Sapupema: contos amazônicos. Rio de Janeiro, 1942.

Meira, Sílvio de Bastos. A Epopéia do Acre. Rio de Janeiro: Record: 1964.

Imagens: IBGE e Site Tarauaca.com

Fonte: Blog Alma Acreana

CHINA APONTA COMO NOVA POTÊNCIA MILITAR DO PLANETA

Parada Naval dos 60 anos da PLA Navy

O Presidente chinês Hu Jintao aparece na foto abaixo feita ontem, 23 de abril, em revista aos navios da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLA Navy), a bordo do destróier Shijiazhuang, ao largo de Qingdao, leste da China. O desfile contou com a participação de 25 navios de guerra e 31 aeronaves navais, incluindo dois submarinos nucleares de mísseis balísticos, como parte das festividades dos 60 anos de fundação da PLA Navy.
Abaixo, fotos do desfile.







Fonte: Blog Naval