11 de mai. de 2011

MAPA DO CRACK MOSTRA DESPREPARO DO ACRE PARA LIDAR COM A DROGA E VICIADOS

Agazeta.net
A maioria dos municípios analisados por pesquisa do CNM não possui mecanismos para atender aos usuários de crackCrack se espalha entre usuários de droga no estadoO Mapa do Crack elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que as 22 prefeituras acreanas não estão preparadas para lidar com o crack, droga que a cada dia “invade” o Estado. Cinco municípios são classificados de risco “Alto” quanto à possibilidade de disseminação do crack nestas cidades, representando um sério risco para a saúde e segurança pública.

Na fronteira com o Peru e a Bolívia (os dois maiores produtores de drogas do mundo), o Acre passou a receber nos últimos meses grande quantidade de crack, antes resumido a centros como São Paulo e Rio de Janeiro.

A maioria dos municípios analisados pela pesquisa não possui mecanismos para atender aos usuários de crack. Com preços mais baixos no mercado dos entorpecentes, o crack é de fácil dependência e cuja recuperação se torna mais difícil. A capital foi uma das cidades que não respondeu à pesquisa da CNM.

Mas Rio Branco não conta hoje com estrutura pública de auxílio aos viciados. A privada –fruto de trabalhos isolados das igrejas católicas e evangélicas – não tem sido suficientes para atender a demanda cada vez mais crescente.

As cidades acreanas em situação mais crítica são, justamente, as fronteiriças Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Plácido de Castro e Acrelândia. Elas não possuem mecanismos para mapear a circulação do crack.

Em Brasileia são oferecidos apenas serviços de prevenção e atendimento a familiares e amigos.

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