- Esta reportagem do Estadão deste domingo, historia magistralmente a crise política desta semana em Brasília, quando Dilma Roussef foi governada por Lula, mas também avança nas informações da reação dela, que a partir desta segunda começará a conversar seriamente com o PMDB, que a colocou no canto do ringue. Vale a pena ler. A matéria revela detalhes saborosos sobre o autismo revelado por Dilma Roussef na reunião com os senadores do seu Partido, quinta-feira. POST ABAIXO.
Quando o editor examinou a lista de votação do Código Florestal e percebeu que não votou com ela nem mesmo o virtual líder de Dilma Roussef no Congresso, ficou claro que alguma coisa estava errada nas relações do PMDB com o Planalto. Nesta sexta, a colunsita Dora Kraemmer contou a história por trás do voto, ao revelar um diálogo nada republicano entre o vice-presidente da República, Michel Temer, PMDB, e o ministro da Casa civil, Antonio Palocci. Palocci falava em nome de Dilma e avisou que a presidente iria demitir todos os ministros do PMDB, caso os deputados votassem a favor do Código Florestal. A ameaça definitiva de Palocci lfoi a seguinte: "Vamos começar por demitir o ministro da Agricultura".
Leia como foi a conversa, conforme o blog do jornalista Jorge Bastos Moreno deste sábado. As ameaças são de trombadinha e revelam por que razão Palocci está se incomodando tanto:
— Você acha que eu vou brigar por um ministério de merda?!
— Mas acontece que...
— Exijo respeito! Já nem mais como vice-presidente da República, mas como pessoa mesmo!
De um lado, com viva-voz ligado, o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Antonio Palocci, tendo como testemunhas o ministro da Articulação Política, Luiz Sérgio, e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza.O "ministério de merda" em questão é o ocupado pelo afilhado político de Temer Wagner Rossi, o primeiro do PMDB que Palocci ameaçou tirar, na conversa.A briga terminou com um pedido formal de desculpas de Palocci e um convite para um café no dia seguinte.No café, Palocci sugeriu a Temer uma conversa com a presidente Dilma Rousseff.
Mas, o vice-presidente recusou-se a encontrar com a presidente da República.
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