Policiais Militares e membros do Corpo de Bombeiros ainda continuam com em frente ao Quartel do Comando Geral da PM. Os manifestantes paralisaram suas atividades por 24 horas depois que o governo se rejeitou a receber a comissão formada pelos líderes do movimento.
Não vamos voltar atrás. Estamos unidos e vamos até o fim. Só vamos parar amanhã e que isso sirva para que o governo entenda que os militares do Acre não estão brincando”, afirma o deputado Major Rocha.
De acordo com informações do Centro Integrado Operações em Segurança Pública (CIOSP), que cuida das chamadas do 190, as guarnições que assumiram o serviço eram formadas por oficiais superiores que comandavam os batalhões.
Nesse momento, às 19h50min do dia 13, os familiares dos militares estão fazendo uma barreira humana na frente dos portões das unidades.
Momentos antes
Poucas horas antes de os militares assumirem o serviço, os comandantes oficias ligaram para todas as guarnições ameaçando com prisões e retaliações. Ainda assim, os militares mantiveram-se firmes ao movimento e não compareceram.
Os militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) estão aquartelados e prometem não entrarem em confronto.
Eles estão brigando por nós e nossas famílias também. Não vou sair para nada”, afirmou um militar do batalhão.
Organização dos oficias
Assim que foi decretada a paralisação, a cúpula da segurança publica se reuniu com todos os oficiais de Rio Branco e se preparam para o embate. Depois que perceberam que o movimento estava disposto a levar até as últimas conseqüências, recuaram e se reservaram a aparecer pouco. O motivo é muito simples. Dentro de pouco tempo, ocorre promoções entre os oficiais superiores e a tática do governo sempre foi o “merecimento”, e eles não desejam perder a benção do governador.
Policiai Civil
A Polícia Civil do Acre foi convocada para assumir as viaturas e ocorrências no Acre. De acordo com informações de policiais civis, o interesse do governo é fazer com que o impacto da paralisação seja amenizado e passar boa impressão para a sociedade.
“Somos uma policia judiciária e não ostensiva. O problema é do governo e não da Policia Civil”, afirmou um policial que fez curso de formação integrada com os policiais militares em 2002 e que pediu para que não fosse identificado.
Início de tumulto
A pouco tempo um início de tumulto foi registrado entre oficiais e praças. Os superiores hierárquicos quiseram passar com as viaturas policiais por cima das famílias. Houve trocas de ofensas, mas ao final tudo acabou bem.
Os policiais militares estão parados desde 14 horas de hoje e reivindicam negociação salarial justa e proposta concreta do governo. O piso defendido é de 3.200 reais. Os manifestantes estão a mais de oito anos sem aumento e recebem o sétimo pior salário do Brasil.
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