31 de mai. de 2012

NA IGREJA CATÓLICA DE TARAUACÁ VAI TUDO DE VENTO EM POPA

Hoje a Paróquia de São José apresentará a coroação de Nossa Senhora.

O tempo voa realmente. Já se passou um ano do resgate de mais uma tradição tarauacaense, que é a coroação de Nossa Senhora.

Isso é bom, pois prova que as coisas estão retorando para ficar, e não é apenas uma coisa passageira.

Clique aqui para ver um pequeno vídeo da apresentação do ano passado.
 
Não percam, é um momento único.

Uma notícia boa para os fiéis tarauacaenses é mais uma ação do Padre Sebastião que já botou em prática um projeto de construir um auditório para a Paróquia, inclusive com dormitórios.

PADRE IRMÃO DO DEPUTADO SIBÁ MACHADO (PT/AC) É PRESO ACUSADO DE PEDOFILIA EM ALTAMIRA NO PARÁ

Salomão Matos- Da redação de ac24horas - Um padre de 55 anos, identificado pelo nome de Paulo Machado, irmão do Deputado Federal Sibá Machado (PT/AC), foi preso em flagrante, em Altamira, sudoeste do Pará, suspeito de exploração sexual contra um adolescente de 17 anos.

A assessoria de comunicação do parlamentar confirmou o parentesco de Sibá com o padre e disse que ele encontra-se em Rio Branco e falaria com a imprensa sobre o assunto caso fosse procurado, e que se houve mesmo o crime, que o Padre deve responder á justiça com os rigores que manda da Lei.

O caso foi enviado à Justiça na manhã da última sexta-feira (27). Por enquanto, o sacerdote segue detido na carceragem da delegacia do município. O adolescente foi liberado e entregue á família.

O superintendente da Polícia Civil de Altamira, Cristiano Nascimento, informou que uma guarnição da Polícia Militar fazia ronda de rotina, por volta das 23h30, em um trecho da rodovia Transamazônica, quando viu um carro da Prelazia do Xingu parado no acostamento da estrada.

Ao se aproximarem do veículo, os PMs viram duas pessoas despidas dentro do carro em ato sexual e tratava-se do religioso e de um adolescente. O padre foi preso em flagrante e levado para a delegacia, onde permanece detido

O religioso atua há muitos anos na Prelazia do Xingu. Ele é fundador de um movimento que realiza meditações e orações, semanalmente, em frente de residências e empresas. Em nota, a Prelazia do Xingu disse que vai se pronunciar, oficialmente, sobre o caso somente após o resultado das investigações.

Com informações do notapajos.globo.com

ENQUANTO ISSO NO PAÍS DA COPA - 31/05/2012



IAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

EM ALGUMA DAS SEDES DA COPA

HUMOR -31/05/2012

 PELO MENOS OS BRAÇOS ESTÃO NA MESMA POSIÇÃO


 CONTOS PARA PESSIMISTAS

 SALTO EM DISTÂNCIA. SE ELE ERRA ÍA FICAR DISTANTE MESMO

AÍ VARÊIA!!!

30 de mai. de 2012

PSD DE TARAUACÁ INAUGURA SEU DIRETÓRIO AMANHÃS ÀS 19:30Hs

                                              C O N V I T E
O Partido Democrático Social-PSD tem a honra de convidar Vossa Senhoria para participar da Cerimônia de Inauguração de seu Diretório Municipal, situado na Rua Floriano Peixoto, ao lado da residência do Senhor Tonga, no dia 31 de maio de 2012 (quinta-feira), às 19:30 horas. 

Na certeza de contarmos com sua valiosa e importante presença, externamos votos de elevada estima e consideração.

PETECÃO CONFIRMA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA BOLÍVIA E PEDE APOIO PARA BRASILEIROS

Jairo Carioca - Da redação de ac24horas - Depois de receber semana passada, o deputado Adrian Alcazar e a senadora Geanine Chávez, da Convergência Nacional Boliviana, o senador Sérgio Petecão [PSD-AC], apresentou requerimento em que solicita providências do Senado quanto às denúncias de violação de direitos humanos pelo governo boliviano. Durante seu discurso na tribuna do senado,  Petecão disse que pretende encaminhar requerimento à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Sérgio Petecão disse que um fato ocorrido esta semana confirma as denúncias de violação de direitos humanos na Bolívia. O senador referiu-se ao líder da oposição, Roger Pinto Molina, que pediu asilo político na Embaixada do Brasil em La Paz.

De olho na situação de brasileiros que vivem na Bolivia, Petecão acompanhou os parlamentares bolivianos em visita ao presidente do Senado, José Sarney; ao presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), senador Fernando Collor (PTB-AL); ao presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), Paulo Paim (PT-RS); e à deputada Perpétua Almeida, que preside a Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Os parlamentares bolivianos relataram a Sérgio Petecão que o governo Evo Morales vem implantando um verdadeiro estado de exceção na Bolívia, já que ele conta com a maioria dos congressistas e dos membros dos tribunais de justiça locais.

Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse esperar que os problemas na Bolívia sejam resolvidos pelos canais diplomáticos.


Nota do Blog:Tá certo que a Bolívia é um país soberano, mas o Brasil também não é?

HUMOR - 30/05/2012

 PET SHOP ORIGINAL
 EU ACHO QUE VI UM SAVEIRO
 
PROTEJA SEU PC CONTRA VÍRUS

29 de mai. de 2012

E TEM GENTE QUE ACREDITA

Deveria ser proibido fazerem-se matérias sem conhecimento de causa, sem no mínimo uma assessoria, ou então apenas deixar a parte técnica para a imprensa especializada. Lendo hoje uma reportagem no UOL, nós podemos constatar sobre o que eu estou falando.
Helicópteros 100% fabricados no Brasil? Onde? Quando? Por quê? Por quem?
Já estamos fabricando algo parecido com o motor MAKILA?
Novidade no mínimo para os aficionados de plantão.
Estamos longe, mas muito longe disso.

SEBASTIÃO VIANA COMEÇA A EXONERAR SEUS PARENTES DE CARGOS PÚBLICOS

Salomão Matos-  Da redação de ac24horas - Depois de descoberto um suposto esquema de Nepotismo na administração do governador do Acre, Sebastião Viana (PT) e o escândalo ter sido repercutido na Revista Veja,  o governador timidamente, começa a a exonerar seus parentes dos cargos públicos.

O Diário Oficial desta terça-feira (29) publica a exoneração  do primo do governador,  Sebastião Wille Lopes das Neves, nomeado em março desse ano, como Assessor de Execução de Projetos, no Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa), órgão que executa o mais importante programa do atual governo, o Ruas do Povo.

LEIA MAIS SOBRE NEPOTISMO NO ACRE:
Parentes do governador ganham 600 mil reais por ano
Rocha leva denuncia de nepotismo ao Ministério Público Federal

Confira o decreto:

ESTADO DO ACRE
DECRETO Nº 3.984 DE 24 DE MAIO DE 2012

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE, no uso da atribuição que lhe confere o art. 78, inciso VI, da Constituição Estadual,

RESOLVE:

Art. 1º Exonerar, a pedido, SEBASTIÃO WILLE LOPES DAS NEVES, do cargo de Assessor de Execução de Projetos, do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento – DEPASA, nomeado através do Decreto n° 3.592 de 23 de março de 2012.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a contar de 23 de maio de 2012.

Rio Branco-Acre, 24 de maio de 2012, 124º da República, 110º do Tratado de Petrópolis e 51º do Estado do Acre.

Tião Viana
Governador do Estado do Acre

TRIBUTO AO PASSADO - RIO BRANCO HÁ 66 ANOS - COLONOS COM O SENADOR GUIOMAR SANTOS

Colonos e seringueiros juntos com o governador Guiomard Santos.
Fonte: Relatório fotográfico de obras terminadas no governo de Guiomard Santos.
Data: 1946-1948
Acervo: C.D.I.H.
Acervo Digital: Memorial dos Autonomistas

STF TEM DE SE REUNIR IMEDIATAMENTE PARA DAR UMA RESPOSTA À NAÇÃO. OU: O QUE LULA FEZ DÁ CADEIA! CHAMA-SE "OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA"

Reinaldo Azevedo - O Supremo Tribunal Federal (STF) tem de fazer imediatamente uma reunião administrativa, dar consequência ao julgamento do mensalão, oferecer a ajuda que se fizer necessária ao ministro Ricardo Lewandowski — um dos que já foram assediados por Luiz Inácio Lula da Silva — e emitir um “Comunicado à Nação” rechaçando a tentativa do ex-presidente de chantagear, intimidar e constranger os ministros da corte suprema do país. Ou o tribunal se dá conta da gravidade do ato e do momento ou corre o risco de se desmoralizar.

Os jornalistas de política de Brasília não podem nem devem quebrar o sigilo de suas fontes, mas também eles têm uma obrigação institucional, com a democracia: revelar que sabiam, praticamente todos eles, do assédio que Lula fazia a ministros do STF. A história estava em rodas de conversa, em todos os cafezinhos, em todos os jantares, em todos os bares. O que não se tinha era a prova ou alguém que decidisse quebrar o silêncio, a exemplo de Gilmar Mendes. O ministro fez bem em comparecer ao encontro. Fez bem em ouvir o que ouviu. Fez bem em advertir o presidente do Supremo, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União. Fez bem, finalmente, em confirmar a história que VEJA apurou e falar tudo às claras.

Ok, vá lá… Se Nelson Jobim nega que a história tenha acontecido, a imprensa tem de registrar. Mas há de buscar uma forma — como fez o repórter Jorge Moreno, de O Globo, de circunstanciar o desmentido — que, no seu texto, vale por uma confirmação. Afinal, se Jobim tivesse endossado a acusação de Mendes, ninguém menos do que o grande Lula estaria lascado. Aquilo a que se assistiu na sala do ex-ministro do STF e ex-ministro de Lula chama-se, entre outras coisas, “obstrução de justiça”, o que pode render, em caso de condenação, de um a quatro anos de cadeia, segundo o que caracteriza e prevê o Artigo 344 do Código Penal, a saber:
“Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena — reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

Única saída
Reflitam um pouco: a única saída que tem Lula é a negativa de Jobim. Sem ela, estaria obrigado, nesta segunda, a vir a público para, mais uma vez, pedir desculpas à nação — a exemplo do que fizera em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão. Lula, na sua ousadia tresloucada, ficou, se vocês perceberem, nas mãos de Jobim. Assim, vivemos essa realidade algo surrealista: Jobim nega, ninguém acredita, mas isso impede o agravamento da crise — ou, pensando bem, impede que a situação beire o insustentável. Não restaria outro caminho que não processar o ex-presidente da República.

O Supremo não pode se contentar com o que seria, então, uma mera guerra de versões e deixar tudo por isso mesmo. Até porque, reitero, É DE CONHECIMENTO DE CADA JORNALISTA DE BRASÍLIA A MOVIMENTAÇÃO DE LULA. Todos sabem que ele vem assediando os membros do STF. Nem mesmo o esconde. Os nomeados por ele próprio ou por Dilma, segundo seu discurso boquirroto, lhe deveriam obrigações — e não posso crer, escrevo sem cinismo nenhum, que ministros e ministras a tanto se prestem. Os que não nomeou estariam sujeitos a outra abordagem, como foi o caso de Gilmar, que assistiu àquilo que os dicionários definem como “chantagem”.

É chegada a hora de o Supremo Tribunal Federal deixar claro que não passarão. E tem de fazê-lo hoje.

MATHIAS RUST: O PILOTO ALEMÃO QUE INVADIU A UNIÃO SOVIÉTICA - UM POUCO DE HISTÓRIA

Durante toda a Guerra Fria, as superpotências mundias, Estados Unidos e União Soviética, se orgulhavam de possuírem espaços aéreos inexpugnáveis, e faziam questão de fazer enorme propaganda disso, como demonstração de poder.
O espaço aéreo da União Soviética era tão bem defendido que, dentro da doutrina militar americana, as possíveis missões contra alguns alvos específicos, em caso de guerra aberta, eram considerados, praticamente, como missões suicidas. 
Particularmente, a cidade de Moscou era considerada como uma das cidades melhor defendidas no mundo contra um ataque aéreo direto.
Todavia, nenhuma defesa é perfeita, e sempre haverá algum ponto vulnerável. De fato, um piloto ocidental conseguiu burlar todas as defesas russas, e não somente conseguiu sobrevoar boa parte da União Soviética e de Moscou, como também pousou lá, em pleno coração da cidade, na Praça Vermelha.

Esse piloto não operava, no entanto, uma sofisticada aeronave invisível militar. Ele nem sequer era militar, era civil, e pilotava um simples e pacato Cessna 172 Skyhawk. Mathias Rust era um piloto amador alemão, e tinha então apenas19 anos de idade. Rust  alugou o Cessna para fazer a mais extraordinária aventura da sua vida: invadir o espaço aéreo da União Soviética e pousar em Moscou, em uma missão idealista de "promover a paz".


Mathias Rust, na sua "missão", demonstrou uma boa dose de coragem, sangue frio, capacidade de planejamento e... ingenuidade. Era evidente que se tratava de uma aventura extremamente arriscada: durante a Guerra Fria, qualquer avião vindo do Ocidente sem o conhecimento e autorização dos soviéticos era considerado hostil, e estava a sujeito a destruição sem aviso prévio. Mas Rust resolveu desafiar abertamente os soviéticos, sem apoio e nem conhecimento de mais ninguém. Era uma aventura particular de adolescente.
Sua jornada começou no Aeroporto de Uetersen, perto de Hamburgo, na então Alemanha Ocidental, em 13 de maio de 1987. Tinha como destino o Aeroporto Helsinki-Malmi, na Finlândia. Quinze dias depois, na manhã de 28 de maio, após encher os tanques do avião, e com uma generosa quantidade de combustível extra a brodo, Rust fez um plano de voo para Stockholm, na Suécia. Após fazer uma última comunicação com o Controle de Tráfego Aéreo finlandês, mudou o rumo para Sudeste e voou em direção à Estônia, na então União Soviética.
O Cessna de Rust sumiu dos radares finlandeses quando sobrevoava Sipoo, no litoral do Golfo da Finlândia. Como Rust deixou de se comunicar pelo rádio, seu Cessna foi considerado desaparecido, e provavelmente acidentado, no mar. Uma missão de busca e salvamento foi organizada. Os barcos de patrulha da Finnish Border Guard encontraram uma mancha de óleo no mar, que  presumiram se tratar de vestígios do Cessna, mas não conseguiram confirmar, obviamente, pois Rust ainda estava voando.
Após cruzar a linha de costa da Estônia, Rust tomou uma proa para Moscou. Voando baixo, mas sem se preocupar em voar rente ao solo, foi interceptado pelos radares do PVO (ProtivoVozdushnoy Oborony - Forças de Defesa Aérea), pela primeira vez, às 14 horas e 29 minutos, hora local. Sem nenhuma identificação como aeronave amiga e em silêncio de rádio, o Cessna foi declarado invasor. O PVO declarou alerta vermelho, colocando mísseis antiáreos em prontidão e despachou dois caças para interceptar o intruso.
Os mísseis não foram disparados, pois era necessário obter autorização superior para isso, e tal autorização nunca foi concedida. Um dos dois caças fez contato visual com o Cessna de Rust, às 14 horas e 48 minutos, perto de Gdov, na Estônia, e identificou seu alvo como um pequeno avião branco, similar a um avião leve russo Yakovlev Yak-12, de asa alta. Pediu para engajar o alvo, mas tal autorização foi negada.
É de se duvidar que os caças, ou mesmo os mísseis antiaéreos, pudessem destruir o pequeno Cessna. O avião de Rust era tão pequeno, manobrável e lento que tornaria o seu abate uma proeza equivalente a caçar pardais com canhão.
Pouco tempo depois, os caças perderam o contato com o Cessna. Quando sobrevoava a região de Starava Russa, já na Rússia, o avião também sumiu dos radares. Especulou-se que Rust talvez tivesse pousado em  algum lugar dessa região, para trocar de roupas, descansar um pouco e, possivelmente, reabastecer os tanques com a gasolina extra que carregava a bordo, mas isso nunca foi confirmado.
O PVO ainda conseguiu detectar o avião várias vezes, mas, contando com uma sorte incrível, Rust e seu avião foram confundidos com aeronaves russas. Próximo a Pskov, foi confundido com aeronaves de treinamento que usavam o local como área de manobras, e cujos inexperientes pilotos frequentemente se esqueciam dos códigos IFF (Identification Friend or Foe - Identificação de Amigo ou Inimigo) corretos. Em consequência, todos os aviões na área foram considerados "amigos", inclusive Rust.
Quando sobrevoava Torzhok, o Cessna foi confundido com um dos helicópteros que faziam uma missão de busca e salvamento de um acidente aeronáutico ocorrido no dia anterior. Depois, sempre contando com uma sorte incrível, Rust  continuou sendo confundido com aeronaves russas de treinamento e continou seu voo sem ser perturbado.


Embora voando sobre a superdefendida União Soviética, que enchia de temores qualquer piloto militar americano, Rust só passou medo real por uma única vez, quando percebeu a aproximação dos caças sobre a Estônia. Procurou espantar o medo recordando do incidente do voo KAL 007, um Boeing 747 civil coreano que foi abatido, cheio de passageiros, em espaço aéreo soviético, alguns anos antes, e que provocou protestos do mundo inteiro. Julgou que os soviéticos não iriam se arriscar a novos protestos por causa de um simples monomotor civil. Mas Rust manteve-se tenso durante o voo inteiro, e não era para menos.
Sem ser incomodado, Rust começou a sobrevoar os arredores de Moscou no final da tarde. Sua intenção era pousar dentro do Kremlim, mas pensou melhor e mudou seu objetivo para a Praça Vermelha. Afinal, o Kremlim era um local fechado ao público em geral, e a KGB poderia muito bem eliminá-lo lá dentro, sem chamar a atenção de mais ninguém, e ocultar o incidente do resto do mundo. Já a Praça Vermelha era um lugar público, tinha turistas estrangeiros, o que tornaria o incidente imediatamente conhecido.de todos e da imprensa. Isso poderia protegê-lo de ser simplesmente executado.


Pouco antes da 19 horas, Rust sobrevoava a Praça Vermelha, procurando um local para pousar. Não era fácil, pois a praça sempre tem intenso tráfego de pedestres. Afinal, encontrou um espaço livre na ponte próxima à Catedral de São Basílio, e lá pousou sem maiores dificuldades, às 19 horas. Ainda era céu claro, nessa época do ano. Taxiou como se fosse um carro de passeio na avenida, parou ao lado da Catedral,  a 100 metros da Praça Vermelha, desligou o motor e desceu do avião.
Sua extraordinária sorte o protegeu até esse instante: a ponte era protegida contra pousos de aeronaves por cabos de aço, que foram removidos para manutenção justamente na manhã daquele mesmo dia. Seriam reinstalados no dia seguinte.
Os transeuntes perplexos não foram hostis com Rust e até o cumprimentaram. Mas não demorou muito para a polícia chegar e prender o audacioso piloto.

O julgamento de Rust pela Justiça Soviética começou no dia 2 de setembro de 1987. Ele foi sentenciado a 4 anos de prisão por baderna, infração às regras de tráfego aéreo e invasão de fronteira, e enviado à Prisão Lefortovo em Moscou. Foi uma sentença relativamente leve, pois, em outros tempos, talvez fosse mandado para a Sibéria pela KGB  por espionagem e nunca mais saísse de lá, vivo.


Não chegou a cumprir a pena integralmente. Dois meses depois de Mikhail Gorbachev e Ronald Reagan assinarem um tratado de eliminação de mísseis nucleares de médio alcance instalados na Europa, o Soviete Supremo, em um gesto de boa vontade, mandou libertar Rust, que foi deportado para a Alemanha, Ocidental. Desembarcou naAlemanha Ocidental no dia 3 de agosto de 1988.


A aventura pessoal de Mathias Rust teve consequências inimagináveis na História. Naquela época, Mikhail Gorbachev defendia uma ampla reforma e uma abertura do regime soviético, a  Perestroika e a Glasnost, que tinham, no entanto, grande oposição por parte dos militares russos. O incidente de Rust, no entanto, desmoralizou e humilhou os militares russos no mundo inteiro. Afinal, um simples avião civil, com um piloto amador quase adolescente, passou por todas as defesas e pousou sem oposição no centro da capital soviética, ao lado do Kremlin.
Gorbachev soube aproveitar muito bem o incidente: demitiu o Ministro da Defesa Soviético, Serguei Sokolov, o Chefe de Defesa Aérea, Alexander Koldunov e centenas de outros oficiais. Com a desmoralização dos militares, Gorbachev conseguiu implantar as reformas que queria, que acabaram criando um caos econômico que desembocou na queda do Muro de Berlim, no fim da Guerra Fria e no fim da União Soviética, em dezembro de 1991. Pequenas causas criaram grandes efeitos.
Do jovem idealista Mathias Rust, que queria, com seu voo épico, fazer um gesto em favor da paz, sobrou pouco. Depois de voltar à Alemanha Ocidental, recusou-se a fazer o Serviço Militar Obrigatário, por razões de consciência, pois era a favor da paz. Provou isso com o seu voo. Suas razões foram aceitas, e, em alternativa, teve que prestar serviços comunitários em um hospital alemão.
Enquanto estava no hospital, apaixonou-se perdidamente por uma enfermeira que, no entanto, não correspondeu ao seu amor. Acabou esfaqueando a enfermeira, e recebeu uma sentença de 4 anos de prisão por tentativa de homicídio. Foi libertado depois de 15 meses.
Depois disso, casou-se, divorciou-se e voltou a casar. Cometeu vários pequenos delitos, como roubar um casaco de cashemira em uma loja, não pagar dívidas e cometer pequenas fraudes. O Governo da Finlândia apresentou-lhe uma conta de 100 mil dólares pela missão de busca e salvamento levada a cabo no dia do seu voo histórico. Graças à fama que ganhou com a sua "missão" a Moscou, conseguiu amealhar uma pequena fortuna e fundou uma organização dedicada à paz, denominada Orion and Isis, que, todavia, nunca fez nada muito relevante, até hoje.
Hoje, aos 42 anos de idade, Mathias Rust é sócio de uma empresa de investimentos na Estônia, mas sobrevive mesmo como jogador profissional de poker. Parece que sua sorte ainda não o abandonou, pois consegue grandes lucros com isso.
O avião que Rust usou para chegar a Moscou, um Cessna F172P, fabricado  sob licença pela Reims, da França, em 1983, foi matriculado na Alemanha como D-ECJB, e ficou apreendido na Rússia durante algum tempo, até ser devolvido para a sua proprietária, a  Atlas, de Ganderkesee, Alemanha. Foi posteriormente exportado para o Japão. mas, provavelmente, nunca recebeu uma matrícula japonesa. Em 2008, o Deustches Technikmuseum Berlin levou o avião do Japão de volta para a Alemanha (foto acima, ainda com a matrícula original), onde está hoje em exibição pública, totalmente restaurado (foto abaixo). O Cessna de Rust é uma aeronave histórica, pois chegou onde nenhum avião militar ocidental jamais conseguiu sequer se aproximar, durante a Guerra Fria.

Mesmo sendo um típico anti-herói, Mathias Rust teve um papel desproporcionalmente grande na história, pois o seu voo provocou uma desmoralização geral nos militares soviéticos, que perderam poder e acabaram cedendo às reformas de Gorbachev. Em última análise, Mathias Rust e seu pequeno Cessna podem ter precipitado o fim da União Soviética, do Muro de Berlim e da Guerra Fria.
Cultura Aeronáutica

28 de mai. de 2012

CAPACETE ROMANO DE CAVALARIA DATADO DE 2000 ANOS LANÇA NOVA LUZ À CONQUISTA DA GRÃ-BRETANHA

Jornal Ciência - Historiadores estudaram um capacete de cavalaria romano datado de dois mil anos, dez anos após sua descoberta em um santuário da Idade do Ferro e afirmam que ele pode trazer novas descobertas sobre a conquista da Grã-Bretanha.

O capacete e suas peças foram cuidadosamente restaurados a partir de mil pequenos fragmentos ao longo de três anos por especialistas do Museu Britânico. Construídas a partir de folhas de ferro, o capacete, uma vez decorado com ouro, é o único a ter sido encontrado na Grã-Bretanha com o seu revestimento de prata dourada intacta e é também um dos mais antigos já encontrados no país. O capacete dourado de prata romana foi descoberto em um campo de Leicestershire e meticulosamente restaurado

  O especialista em metais, Marilyn Hockey, começou a desenterrar os fragmentos há três anos. "Trabalhando neste pedaço enorme de barro, descobrimos alguns achados surpreendentes”. O capacete carrega várias cenas de vitória militar romana, incluindo o busto de uma mulher ladeada por leões e um imperador romano a cavalo com a deusa Vitória voando para trás, enquanto uma figura encolhida, possivelmente um nativo britânico, está sendo esmagado sob os cascos do cavalo.

Acredita-se que o capacete foi enterrado nos anos em torno da invasão do imperador Cláudio da Grã-Bretanha em AD43. Especialistas afirmam que existe uma "possibilidade distinta" que pertencesse a um britânico servindo na cavalaria romana antes da conquista da Grã-Bretanha.

Os pesquisadores afirmam que esse capacete muda a nossa compreensão da relação entre romanos e britânicos e como o país era pouco antes da invasão. Acredita-se também que o capacete pode ter sido enterrado como um presente aos deuses em um santuário local sobre o retorno do britânico de East Midlands.

  O capacete foi descoberto em Hallaton, Leicestershire, após um entusiasta do detector de metal se deparar com moedas enterradas. O professor de tecnologia aposentado, Ken Wallace, convidou especialistas para conhecer uma impressionante coleção de artefatos. Mais de cinco mil moedas, lingotes e guarda ouvido do capacete estão entre os tesouros descobertos, juntamente com os restos de uma festa de leitões.

Moedas da Idade do Ferro, britânicas e romanas, foram encontradas juntas pela primeira vez. Wallace afirma que "quando esse guarda ouvido veio à tona sabíamos que levaria a um capacete de cavalaria. É incrível, nunca pensei que iria vê-lo pessoalmente. Eu tenho muita sorte”.

Foto: Reprodução/DailyMail
Leicestershire County Council já comprou o capacete para levá-lo em exposição no Museu Harborough, apenas nove quilômetros de onde ele foi enterrado há dois mil anos. O chefe de pesquisa no Museu Britânico, Jeremy Hill, disse que sua 'boca caiu' quando viu o objeto.

"Cada livro sobre a conquista romana da Grã-Bretanha vai ter uma imagem do capacete agora” afirma. O capacete também pode ter sido um presente diplomático para uma população pró-romanos, ou despojos de guerra tomados durante um ataque a um acampamento romano ou durante a batalha.
Saiba sobre a dominação Romana na Grã-Bretanha

As primeiras campanhas romanas na Grã-Bretanha começaram com os exércitos de Júlio César em 55 e em 54 a.C, que foi amplamente repelida pelos Celtas.  Até que a Grã-Bretanha foi invadida com sucesso pelos exércitos do imperador romano Claudius. Ele conquistou a metade sul da Grã-Bretanha, e fez parte do Império Romano.

  Os romanos introduziram estradas pavimentadas à Grã-Bretanha - substituindo antigas trilhas e caminhos. Em seguida os romanos construíram o muro de Adriano, 73 quilômetros de extensão no norte da Inglaterra, para regular o movimento do comércio próximo ao território rebelde do norte. Eles também introduziram banhos romanos e água corrente para muitas cidades, vilas e aldeias em torno da Grã-Bretanha. O comércio e a indústria floresceram.

Os romanos dividiram a terra em duas províncias. Ao sul a Grã-Bretanha era conhecida como Britannia Superior e ao norte como Britannia Inferior. Os soldados estacionados na Grã-Bretanha começaram a ser chamados a Roma para combater os numerosos ataques por várias tribos bárbaras.

A Grã-Bretanha que estava sob ataque de pictos e saxões, solicitou ajuda a Roma. O Imperador Honório negou e assim terminou o domínio romano na Grã-Bretanha, anunciando a era anglo-saxão.