31 de ago. de 2012

GOVERNADOR TIÃO VIANA FAZ RUA DO POVO, MAS NÃO PARA O POVO



A pavimentação feita à bem pouco tempo pelo governo do Estado (PT) em uma verdadeira campanha chamada ruas do povo já tem data para acabar. Um serviço de péssima qualidade feito recentemente está com vários trechos destruídos, não se pode mais aceitar dinheiro público desperdiçado dessa maneira.
Rua feita ao lado de vala negra
Mas a notícia ruim ainda está por vir.
O Governador Tião Viana que em sua essência é médico infectologista construiu, pasme rua sem saneamento básico, o que é uma vergonha já que ninguém melhor do que ele sabe os índices alarmantes de hepatite no Estado.

Pelo fato dele ser médico tínhamos esperança de que a Saúde iria melhorar, mas não é o que se vê. Em Tarauacá falta um mamógrafo, um equipamento imprescindível para um município que já tem mais de 40.000 habitantes. Se não gastassem tanto dinheiro se alto promovendo (veja fotos abaixo), como por exemplo esses gigantescos adesivos, talvez sobrassem dinheiro para comprá-lo.



A única notícia boa em saúde é o mutirão que foi feito para se retirar catarata e ‘carne crescida’ dos olhos, um ato digno de elogio não fosse à impressão que deu de estar o Governo passando vergonha já que um país pobre como a Bolívia já disponibilizava isso para os acreanos há muito tempo.

De qualquer forma antes tarde do que nunca, mas para os idosos servirá para quê? Para enxergarem melhor suas doenças? Outra coisa, onde fica o sexo masculino na saúde pública acreana? Cadê um mutirão de saúde para diminuir a incidência de câncer de próstata?



Esse post vale como reflexão, reflitam.

30 de ago. de 2012

CURIOSIDADE - DE ONDE VEM O TERMO COMPANHEIRO?

imagem ilustrativa

Recanto das Letras

Companheiro

Nos tempos atuais, a expressão companheiro passou a ser vista como um identificador de pertença ao algum grupo seja político, social, desportivo ou religioso até. Usam-na para expressar uma parceria de interesses, algo relativamente provisório, capaz de esgrimir entre a superficialidade do conhecido e o comprometimento do amigo. Hoje se pode dizer, do jeito que é empregada, que a palavra companheiro funciona como uma meia tamanho-único: cabe em qualquer pé.

Há tempos atrás, fazendo uma pesquisa em uma enciclopédia eletrônica espanhola, recém acoplada a meu computador, deparei-me com a origem da palavra “companheiro”. Eu sempre imaginei que o verbete companheiro tivesse alguma coisa a ver com alguém que faz companhia.

Tanto assim que as corporações mercantis são chamadas de companhias, o que me levava a crer tratar-se de um contingente de companheiros, perfilados aos objetivos da empresa. Companheirismo, deste modo, é visto por muitos, como o abraçar de algum ideal, juvenil, transitório, ideológico, quem sabe...

O grande problema é que se fala muito em “companheirada”, mas muito poucos sabem viver a solidariedade do ser companheiro. Às vezes, muitos desses segmentos não têm nenhuma cerimônia em usar seus companheiros, para atingir seus objetivos, nem sempre lícitos, muitos deles de pouca ética.

NO PRINCÍPIO ESTÁ O PÃO!

Nas origens ibérico-castelhanas, a palavra é composta de
con + pañero, que é alguém muito chegado, que come o pão conosco, ou que partilha conosco (ou nós partilhamos com ele) o pão. Alguém que senta na mesa. E nós não sentamos à mesa com qualquer um... Para nós, no Brasil, companheiro é sinônimo de amigo, parceiro (eventual), sócio (por interesse) ou colega (por obrigação ou formalidade).

Companheiro é aquele que doa algo para o bem do outro. Na raiz etimológica, essa doação é caracterizada pela oferta ou partilha do pão. Doar, nessa acepção, é diferente de contribuir. Quem doa dá do que é seu, e às vezes doa a si mesmo. Mais do que coisas, doa-se tempo, atenção, escuta... A contribuição sempre aguarda um retorno, um benefício. Eu contribuo com meu clube mas eles me deixam entrar para ver o jogo, nadar nas piscina...


UMA QUESTÃO DE DOMÍNIO!
Há os que, na vida, contribuem para exigir, dominar, encobrir faltas, acalmar consciências, ou porque têm demais, ou, por fim para pertencer, ao grupo ou à gang. O companheiro dá sem buscar saber o que o outro vai fazer com o bem doado. Há, entretanto, alguns equívocos na doação. Damos um prato (em geral descartável) de comida e não sentamos para conversar com o pobre.

Esse pode ser um doador, mas não é um companheiro... Quantas vezes enviamos dinheiro para uma instituição (até para deduzir no Imposto de Renda) e não vamos lá conhecer a fundo seus problemas... Em outras oportunidades, prometemos orar, em geral para não ter que botar a “mão na massa”.  Há  igualmente  os que se dizem companheiros, amigos, guias (até espirituais), mas cujas ações revelam um ponderável escopo dominador. Tornam-se líderes (se auto-proclamam companheiros) para dominar, para conduzir os demais a caminhos escusos...

O COMPANHEIRISMO DE QUEM PARTE O PÃO!
Alguém é companheiro sempre em função do pão que dá ou aceita. Companheiro é quem provê o pão na mesa de quem não tem. O ato de comer - juntos - o pão, cria aquele companheirismo que brota da doação, da fartura de bens e de afeto. Jesus proveu o pão para os que tinham fome. Tornou-se companheiro deles.

O ato de prover o pão às multidões famintas, é um dos mais claros sinais dos tempos messiânicos, que bem mostra que o reino começava a ser instaurado junto à humanidade.  Jesus faz o sinal do pão para mostrar que no reino só há fartura... Quando ele surge no lago, depois da ressurreição, enquanto os amigos trazem o peixe para o braseiro, ele já os esperava com pão.
imagem ilustrativa

Quando entra na casa do casal de discípulos, em Emaús, embora o brilho da lição escriturística, ele é efetivamente reconhecido “ao partir o pão”.

A CASA DA FARINHA!
O pão é historicamente símbolo do amparo, da acolhida e do companheirismo solidário. Nos sinais da fraternidade Jesus destaca o dar pão a quem tem fome. Ao dizer “eu tive fome e vocês me deram de comer...” ele ensina que, a despeito de uma destinação espiritual no futuro, o ser humano é corpo, realidade somática que precisa de carinho, respeito e pão.

O gesto de ser tornar perene através do “pão da vida” mostra a forma como ele imaginou para estar sempre conosco. Para transformar em prática toda a profecia antiga, Jesus nasceu em Bet-lehem (Belém), que quer dizer “casa da fartura do pão”. O companheirismo da mesa fraterna é sacramento, funciona como um autêntico sinal, e mais que isso. como um indicador de solidariedade.

O mundo está do jeito que está porque existem muitos parceiros, colegas, amigos até, mas poucos, muito poucos companheiros, que tenham a coragem de repartir o pão..

Antônio Mesquita Galvão

29 de ago. de 2012

FILHA DO VICE-PRESIDENTE CUBANOS DESERTA PARA OS EUA, DIZ JORNAL

Jornal do Brasil - Internacional - A filha do vice-presidente cubano Marino Murillo, que em ocasiões já chegou a ser apontado como possível sucessor de Raúl Castro, desertou para os Estados Unidos e está vivendo em uma cidade de Tampa, segundo fontes citadas pelo El Nuevo Herald, jornal em espanhol com sede nos Estados Unidos.

Glenda Murillo Díaz, 24 anos, chegou ao país partindo do México, passando pelo posto fronteiriço de Laredo, no Texas, no dia 16 de agosto, apontando que ela deve ter se beneficiado da política "pés molhados, pés secos", que permite aos cubanos permanecerem nos Estados Unidos uma vez que pisem em solo americano. Cidadãos interceptados no mar precisam retornar a Cuba.

As causas da deserção ainda são desconhecidas, mas o El Nuevo Herald declarou que o ato representa uma censura contra as reformas econômicas conduzidas por Castro, das quais o pai, Marino Murillo, é um dos encarregados de implementar.

SENADOR PETECÃO GARANTE APOIO A AGENTES PENITENCIÁRIOS DO BRASIL




AC 24HS Fabrício Fernandes, de Brasília - O senador Sérgio Petecão (PSD) recebeu esta terça-feira (28), em seu gabinete de Brasília, integrantes da Federação Nacional dos Servidores do Sistema Penal (Fenaspen) e presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre, Adriano Marques. Eles pediram apoio para a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 87/2011, que garante o porte de armas dos agentes penitenciários, mesmo fora das dependências dos presídios.

Segundo os agentes, o porte de armas fora do sistema prisional, na maioria das vezes, é a garantia de vida de quem trabalha no setor.

Os agentes penitenciários revelaram que, por tratar diretamente com os prisioneiros, são  vítimas  frequentes de intimidação, ofensas e ameaças de agressões e de morte.

Em todo o país, existem mais de 130 mil agentes penitenciários, 200 vítimas de morte nos últimos dez anos. Segundo Adriano Marques, o Acre conta com 7 penitenciárias que abrigam cerca de 3.500 apenados, “o maior percentual de sentenciados do país”.

O Estado, de acordo com o sindicalista, possui 1.073 agentes penitenciários que operam  em condições insalubres e em número deficiente. “Há um déficit de 131 vagas, apesar de  existirem 220 aprovados em concurso público aguardando nomeação”.

O senador fez questão de garantir apoio incondicional à aprovação da matéria que vai estar em pauta nesta quarta-feira (29) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Caso aprovada na CCJ, o projeto, que tramita em caráter terminativo (sem necessidade de aprovação do plenário), vai para à sanção presidencial.

Segundo o Petecão, a reivindicação da categoria é justa, uma vez  que o que está sendo solicitado, já vem sendo aplicado em várias unidades da Federação, inclusive em Brasília. Para o senador, é uma forma de garantir a segurança de uma categoria responsável pela custódia, transporte, vigilância e escolta de  presos, “e que é responsável ainda por inibir a articulação criminosa dentro dos presídios”.

ACABOU! O MENSALÃO É AGORA UMA REALIDADE HISTÓRICA ATESTADA TAMBÉM PELO SUPREMO!


Um grande dia ontem para o Supremo Tribunal Federal — e que a Corte continue a marcar encontros com um bom futuro. Está enterrada a quimera lulista, a saber: a fantasia de que o mensalão nunca existiu. O Apedeuta voltou a repetir essa ladainha em entrevista ao New York Times, publicada no dia 25. Qualquer outro, com um mínimo de bom senso, não faria tal afirmação agora ao jornal mais importante do mundo. Mas Lula é quem é. Tentava, mais uma vez, intimidar a corte. Vamos ao que interessa. Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Brasil, já foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Marcos Valério e dois sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paes, também — só que, no caso deles, é corrupção ativa. Até agora, 6 dos 11 ministros optaram pela condenação. Esses votos significam o reconhecimento claro, inequívoco, indubitável de que o mensalão — ou como se queira chamar aquela penca de crimes — existiu. Se Márcio Thomaz Bastos considerou que o voto de Ricardo Lewandowski em favor do deputado João Paulo Cunha significava a vitória da “tese do caixa dois”, como chegou a dizer em entrevista, os seis a zero contra Pizzolato já significam a derrota.

Ou por outra: A CONDENAÇÃO DE PIZZOLATO — nem Lewandowski e Dias Toffoli tiveram a coragem de negá-lo, porque também a desmoralização tem lá o seu decoro — CORRESPONDE AO RECONHECIMENTO DE QUE HAVIA UM SISTEMA EM OPERAÇÃO. Um sistema que ROUBOU DINHEIRO PÚBLICO. Quando cinco ministros endossaram o voto do relator, Joaquim Barbosa, estavam a dizer que os cofres do banco foram assaltados, os recursos transferidos para a conta da agência de Valério e, dali, para os chamados “mensaleiros”.

Acabou! Todo o esforço de Lula e dos petistas para negar o óbvio foi em vão. É claro que estou entre aqueles que acham que José Dirceu também tem de ser condenado — porque acho, a exemplo da Procuradoria-Geral da República, que ele era “chefe da quadrilha”. Atenção, no entanto, para o que vem: ainda que ele não seja, o mensalão já é uma realidade história atestada também pela mais alta corte do país. E olhem que cinco ministros ainda não votaram. Como o voto se dá na ordem inversa da antiguidade, sobraram nesta segunda metade quatro ex-presidentes — Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello — e o atual, Ayres Britto. Sabem o peso que tem a sua palavra.
O caso João Paulo
Dias Toffoli, para a surpresa de ninguém, acompanhou o voto de Ricardo Lewandowski no caso do deputado João Paulo Cunha, inocentando-o de todas as acusações — e, nos crimes concernentes ao esquema da Câmara, também Valério e seus sócios. Posts abaixo, comento outros aspectos desse voto. Agora, quero tratar do que chega a ser até uma curiosidade intelectual.

Não entendi — e as pessoas com as quais falo, pouco importa a opinião que tenham sobre o mérito, também não entenderam — qual a diferença entre o que fez Pizzolato e o que fez João Paulo. O modo como ambos agiram é rigorosamente igual. Lewandowski, obviamente, sabe disso. Toffoli também. Por que os dois ministros condenam um e absolvem outro é, do ponto de vista lógico, um mistério. Logo, a explicação tem de ser buscada nas circunstâncias.

Ainda que a agência de Valério tivesse mesmo prestado os serviços para os quais foi contratada — não é o que os autos indicam —, as evidências de crime estão todas lá, muito especialmente o saque de R$ 50 mil na boca do caixa. Para os dois ministros, tudo indica, o problema de Pizzolato é não ser político.  Como poderia alegar caixa dois de campanha?

Isso dá pistas, parece, do tratamento que a dupla pretende dispensar aos demais políticos. Afinal, covenham: se João Paulo, que recebeu dinheiro da empresa que mantinha contrato com a Câmara, é “inocente”, o que não dizer dos outros, que não tinham celebrado contrato nenhum com Marcos Valério?

Por Reinaldo Azevedo

27 de ago. de 2012

JUIZA ELEITORAL APONTA PARA POSSIBILIDADE DE FRAUDE NA PESQUISA DO IBOPE



AC 24HS  -Maha Kouzi Manasfi afirma que IBOPE poderá ser ‘desacreditado’ até mesmo por aliados do PT

Os advogados do Instituto IBOPE não conseguiram convencer a Juíza Eleitoral da Primeira Zona, Maha Kouzi Manasfi e Manasfi,  de que todos os cenários da primeira pesquisa das Eleições 2012, em Rio Branco (AC), contratada pelo valor de R$ 36 mil pela TV Acre (Rede Globo) apontem para a total idoneidade da pesquisa.

Para a juíza, caso o IBOPE não modifique a metodologia utilizada na pesquisa que aponta o candidato do PT à frente de seus adversários, poderá ter “sua credibilidade desacreditada até por políticos da base aliada dos governantes do País”.

Maha Kouzi diz que foi uma “infeliz coincidência” do IBOPE associar no questionário de pesquisa o programa Ruas do Povo -  que só existe no Acre – com item de calçamento de ruas e avenidas utilizado pelo instituto em outros lugares do País. A juíza entende como ponto “extremamente frágil enquanto fundamento idôneo”.

Ela também não acredita na possibilidade real do IBOPE preservar a identidade do entrevistado, o que abre a possibilidade de quebra do sigilo do voto.
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MENSALÃO - MINISTROS DEBATEM HOJE NO STF CASO JOÃO PAULO CUNHA



RUBENS VALENTE DE BRASÍLIA - O julgamento do mensalão entra hoje na sua 15ª sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) com um debate entre o relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski. Eles divergiram sobre o ponto da acusação que trata do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP).

No capítulo que aborda uma suposta propina paga a João Paulo, Barbosa votou pela condenação do deputado, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e de dois sócios pelos crimes de corrupção e peculato. Lewandowski decidiu pela absolvição.

Conheça a cronologia do escândalo
Apesar de denúncias, Lula negou conhecer esquema do mensalão

Hoje Barbosa faz sua "réplica" e Lewandowski, sua "tréplica", expressões típicas de debate eleitoral, mas que têm sido usadas pelos próprios ministros.

Barbosa deve apontar deficiências no voto do colega e vice-versa. Na sequência, os outros nove ministros devem votam as acusações contra o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato -parte em que Barbosa e Lewandowski concordaram pela condenação.

A sessão de hoje está marcada para começar às 14h e será transmitida ao vivo pela Folha e pela TV Justiça (canal 53-UHF em Brasília), pela Rádio Justiça (104.7 FM em Brasília) e também pela internet.

EQUÍVOCO

Lewandowski cometeu pelo menos um erro no voto que leu na quinta-feira passada. Ele atribuiu a um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) uma conclusão que não é dele nem do tribunal, mas de um personagem que foi alvo de uma auditoria do órgão, o ex-diretor-geral da Câmara Sérgio Sampaio.

Lewandowski disse que o ministro do TCU relator da apuração sobre o contrato de Valério com a Câmara afirmara que uma apuração da Secretaria de Controle Interno da Câmara (que apontou problemas no contrato) fora "maculada por vícios que a nulificam [anulam]".

Ele mencionou a página e o volume do processo do mensalão em que estaria a conclusão do TCU. No documento, contudo, vê-se que a afirmação sobre "mácula", "vícios" e "inimizade" não partiu do TCU, mas do próprio Sampaio.

Segundo Sampaio, a reprovação da auditoria interna da Câmara seria decorrente de uma suposta "notória inimizade" entre o então secretário de Controle Interno, Alexis Paula Souza, com o diretor de comunicação da Câmara, Márcio Araújo, e ele.
UOL


NOTA: AGORA QUEREM REDUZIR O MENSALÃO A UMA SIMPLES PICUINHA DE TRABALHO. O QUE ELES PENSAM QUE NÓS SOMOS?