11 de nov. de 2012

'QUE VENGAN, POR AQUÍ NO PASARÁN'


Militares argentinos evitam embarque de autoridades portuárias de Gana a bordo do ARA ‘Libertad’ usando armas

Militares argentinos a bordo do navio-veleiro Libertad mostraram suas armasàs autoridades portuárias de Gana quando estas últimas tentaram mover o navio para outra parte do porto, informou o Ministro da Defesa Argentino na sexta-feira.

Dos 300 tripulantes inicialmente embarcados, só sobraram 50 que permanecem a bordo fornecendo o mínimo necessário e manutenção no navio. Os demais foram evacuados.

O fato aconteceu na última quarta-feira quando autoridades de Gana tentaram subir a bordo para tentar manobrar a embarcação para outro local do porto em função do congestionamento. Os argentinos responderam mostrando suas armas.

O ministro da Defesa da Argentina, através de um documento, informou que inicialmente as autoridades portuárias de Gana cortaram o suprimento de água e energia elétrica enquanto dois rebocadores aproximavam-se do navio. O comandante do Libertad, seguindo ordens de Buenos Aires, removeu o acesso ao navio para impedir que as autoridades de Gana embarcassem.

As autoridades de Gana responderam colocando um guindaste próximo ao navio como uma forma de chegar a bordo informou o ministro.

“Em função das circunstâncias, autoridades portuárias de Gana tentaram embarcar no navio argentino à força sem um mandado judicial, foi dada a ordem para a tripulação de exibir suas armas no convés com o propósito de dissuadir qualquer tentativa de embarque,” informou o ministro.

Segundo um jornal argentine o impasse foi um pouco mais agressivo do que o relatado pelo ministro.

“Eu estava lá e eles pegaram os fuzis e apontaram para nós,” disse Jacob Kwabla Adorkor, autoridade portuária de Gana, ao jornal La Nacion, confirmando um artigo publicado no jornal local ‘The Chronicle’, informando que o evento durou cerca de quatro horas.

O governo argentino informou que o Ministro da Defesa Arturo Puricelli manteve contato com seu parceiro de Gana para que ele interviesse nas ações descritas como uma “nítida violação da soberania e um ato de hostilidade.”

As autoridades portuárias desistiram por hora.

FONTE:Reuters (tradução e adaptação do original em inglês)/ via Poder Naval

FOTO: La Capital

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