31 de dez. de 2013
PULARAM O SÉTIMO
“Jesus, olhando-o, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Pois mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.» (Lucas 18:18-30) ”
Os discípulos então perguntam a Jesus quem poderá ser salvo, ao que Ele responde: "O que é impossível aos homens, é possível a Deus."
Essa é para os que vivem nas igrejas e pularam o sétimo mandamento.
EM DOIS ANOS, SETOR INDUSTRIAL FECHA MAIS DE 200 MIL POSTOS DE TRABALHO
Emprego. Com indústria desaquecida, trabalhadores migram para o comércio e os serviços, onde ainda há vagas disponíveis; para especialistas, no entanto, o problema dessa migração é a baixa qualidade dos postos de trabalho oferecidos nesses setores
DANIELA AMORIM, IDIANA TOMAZELLI / RIO - O Estado de S.Paulo - Os problemas que a indústria brasileira atravessa já fizeram mais de 200 mil funcionários perder o emprego em pouco mais de dois anos. Os trabalhadores industriais estão migrando para setores que ainda têm fôlego para aumentar as contratações, como o comércio e, principalmente, os serviços, firmando os contornos da mobilidade do mercado de trabalho nacional.
Os números da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em junho de 2011, a força de trabalho da indústria - que inclui os subsetores de transformação, extrativa e distribuição de eletricidade, gás e água - somava 3,769 milhões de empregados. O resultado foi o maior da série histórica, iniciada em março de 2002.
No mês passado, no entanto, esse número caiu para 3,544 milhões de trabalhadores. Só neste ano, são menos 117 mil vagas nas seis principais regiões metropolitanas do País.
"Hoje se emprega muito menos gente no setor industrial do que há dez anos. Isso é uma tendência de longo prazo. O emprego industrial tende a se reduzir, e a maior parte do emprego disponível é o de baixa qualificação no setor de serviços. Não há nenhuma indicação de que isso possa se reverter (no próximo ano)", afirmou o presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), Simon Schwartzman.
Desde o auge do emprego na indústria, na metade de 2011, a população ocupada no setor recuou 6%, apontou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). O cálculo tem como base os dados do IBGE, cuja PME é apurada em seis regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Salvador e Belo Horizonte.
"Ou seja, 225 mil postos de trabalho foram extintos. Esse dado bate com o da Pesquisa Industrial Mensal: Empregos e Salários (Pimes), também do IBGE. A indústria desacelerou a produção e mandou gente embora mesmo", avaliou o economista-chefe do Iedi, Rogério César de Souza.
São Paulo. Na Região Metropolitana de São Paulo, responsável por cerca de 40% da PME, a participação da indústria na população ocupada encolheu 1,1 ponto porcentual em dois anos. O setor detinha 19,2% da população ocupada em novembro de 2011, mas passou a responder por apenas 18,1% em novembro de 2013.
No ápice do emprego industrial na região, verificado em agosto de 2008 - um mês antes da quebra do Lehmann Brothers, que marcou o início da grande crise econômica global -, o setor empregava 1,955 milhão de pessoas. Em novembro deste ano, a indústria local tinha encolhido para 1,762 milhão de funcionários, o equivalente a um corte de 193 mil vagas só em São Paulo.
Por outro lado, a região registrou aumento na participação do comércio, que saiu de uma fatia de 17,7% da população ocupada em novembro de 2011 para 18,1% em novembro último.
Ao mesmo tempo, o setor chamado de outros serviços - segmento que inclui alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais - passou a contar com uma parcela de 18,3% da população ocupada na Região Metropolitana de São Paulo, ante a fatia de 17,2% verificada dois anos antes.
Dessa maneira, a categoria de "outros serviços" ultrapassou a indústria como maior segmento empregador na região, que tem o maior e mais diversificado parque industrial do País.
Adaptação ao setor de serviços nem sempre é tarefa fácil
Por meses, a indústria conseguiu reter trabalhadores mesmo enquanto havia retração na produção. Agora, o quadro é inverso. Nem a ligeira reação da produção nos últimos três meses foi suficiente para evitar novos cortes.
"A perda na indústria (em novembro) em relação a setembro é significativa. A indústria, por dois meses consecutivos, vem apresentando reduções nos postos de trabalho. Houve queda de 2,4% na população ocupada em outubro (na comparação com o mês anterior) e recuo de 2,5% em novembro", afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
Além do vaivém da produção (desde alta de 2,8% em janeiro até queda de 2,5% em julho), a indústria perde em competitividade. Com o mercado de trabalho aquecido, é inevitável que trabalhadores migrem para outros setores, avalia o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fernando de Holanda Barbosa Filho. Segundo ele, acaba valendo a lógica do "quem paga mais".
João Saboia, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), pondera, contudo, que trabalhadores da indústria (dispensados ou não) podem até tentar migrar para o setor terciário, mas essa adaptação não é necessariamente fácil.
"Às vezes, o que ele sabe fazer é algo tipicamente industrial." Nesse caso, o trabalhador pode abdicar do mercado formal e se tornar um profissional autônomo, segundo o professor.
O problema do setor terciário, para onde esses trabalhadores estão migrando, é que em geral são empregos de baixa produtividade e de rendimento mais baixo, apontou Saboia. "A massa das vagas no setor terciário está na base da pirâmide." Segundo ele, o setor de serviços responde por dois terços dos empregos no País, e a tendência é de que essa proporção aumente. "Nos EUA, 80% dos empregos estão no setor terciário."
30 de dez. de 2013
MIXURUQUINHA E INCOMPLETA ESSA PROPAGANDA DO GOVERNO FEDERAL FALANDO SOBRE A PETROBRAS - SE ALGUÉM PENSOU ANTES 'LÁ ATRÁS' ESSA PESSOA FOI GETÚLIO VARGAS
História
Após a Segunda Guerra Mundial iniciou-se no Brasil um intenso debate sobre a melhor maneira de explorar o petróleo no país. O assunto era polêmico uma vez que envolvia diversos aspectos políticos, tais como a soberania nacional, a importância dos recursos minerais estratégicos, a política de industrialização e os limites de atuação das empresas multinacionais no país, e foi um dos mais marcantes na História do Brasil nas décadas de 1940 a 1960. Para debatê-lo, constituíram-se dois grupos com posições distintas: um que defendia a abertura do setor petrolífero à iniciativa privada, nacional e estrangeira, e outro, que desejava o monopólio estatal do petróleo.
Ao ser promulgada, a Constituição brasileira de 1946 estabelecia que a regulamentação sobre a exploração de petróleo no país fosse feita por meio de lei ordinária, criando assim a possibilidade da entrada de empresas estrangeiras no setor petrolífero.
Em 1948, o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, enviou ao Congresso Nacional do Brasil um anteprojeto do Estatuto do Petróleo que, se aprovado, permitiria a participação da iniciativa privada na indústria de combustíveis. À época não existiam no país empresas nacionais com recursos financeiros, nem com tecnologia necessária, para a exploração de petróleo. Isso levou a que os chamados "nacionalistas" não concordassem com aquele anteprojeto de lei, por entenderem que a sua aprovação significaria simplesmente a entrega da estratégica exploração do petróleo brasileiro aos interesses das multinacionais: a produção mundial de petróleo era, naquela época, dominada por um oligopólio constituído pelas chamadas "Sete irmãs", das quais cinco eram estadunidenses. Para defender a tese do monopólio estatal do petróleo organizaram um amplo movimento popular, a campanha "O petróleo é nosso!", em que se destacou, entre outros, o nome do escritor Monteiro Lobato. A mobilização popular conseguiu impedir a tramitação do Anteprojeto do Estatuto do Petróleo no Congresso Nacional e muito contribuiu para a aprovação da Lei 2004 de 3 de outubro de 1953, que estabeleceu o monopólio estatal do petróleo e instituiu a Petrobrás.
A Petrobras
A empresa foi instituída pela Lei nº 2004, sancionada pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, em 3 de outubro de 1953. A lei dispunha sobre a política nacional do petróleo, definindo as atribuições do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), estabelecendo o monopólio estatal do petróleo e a criação da Petrobras.
As atividades da empresa foram iniciadas com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo, que manteve a função fiscalizadora sobre o setor.
As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento, foram conduzidas pela Petrobras de 1954 a 1997, período em que a empresa tornou-se líder na comercialização de derivados no país.
Depois de exercer por mais de 40 anos, em regime de monopólio, o trabalho de exploração, produção, refino e transporte do petróleo no Brasil, a Petrobras passou a competir com outras empresas estrangeiras e nacionais em 1997, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei N° 9.478, de 6 de agosto de 1997. Tal lei regulamentou a redação dada ao artigo 177, §1º da Constituição da República pela Emenda Constitucional nº9 de 1995, permitindo que a União contratasse empresas privadas para exercê-lo.
A partir daí foram criadas a Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela regulação, fiscalização e contratação das atividades do setor e o Conselho Nacional de Política Energética, órgão encarregado de formular a política pública de energia.
Falando em Petrobras:
Falando em Petrobras:
Petrobras tem maior perda de valor de mercado
NO ACRE, GOVERNO ULTRAPASSOU LIMITE EM GASTO COM PAGAMENTO DE SERVIDORES
Segundo a lei, Estados que atingem o limite prudencial ficam impedidos de fazer contratações e promover reajustes salariais acima da inflação.
Os gastos com pagamento de pessoal são um fardo cada vez mais pesado para a maioria dos governos estaduais. É o que informa uma publicação no site Estadão.
Segundo a publicação, nos últimos três anos, 22 das 27 unidades da Federação ampliaram a parcela da receita comprometida com salários de servidores ativos e aposentados. Em termos práticos, isso se traduz em menos investimentos e contas mais engessadas. .
Não se pode culpar o desempenho da arrecadação pela situação. Na média, a receita estadual cresceu 16% acima da inflação entre 2010 e 2013. Apenas três governadores tiveram perda de recursos. Em 19 Estados, o crescimento real da receita no período foi superior a 10%.
O problema está mesmo localizado na ponta das despesas. Os gastos com pessoal nas 27 unidades da Federação cresceram 36% em termos reais desde 2010. No governo federal, o aumento foi de apenas 3%.
Já no que diz respeito ao Acre, a publicação afirma que o estado ainda não chegou ao teto, mas está perigosamente próximo dele - tanto que já ultrapassou o chamado "limite prudencial" estabelecido na lei (46,55% da receita corrente líquida, no caso do Poder Executivo). Mesma situação ocorre nos estados do Paraná, Sergipe, Santa Catarina, Pará e Alagoas. Apenas o Executivo alagoano estava na lista há três anos.
Segundo a lei, Estados que atingem o limite prudencial ficam impedidos de fazer contratações e promover reajustes salariais acima da inflação.
Quem ultrapassa o teto é punido com a proibição de contrair empréstimos e com a suspensão de transferências voluntárias da União.
“Casos como esse indicam que responsabilidade fiscal será um tema a ser evitado nas campanhas estaduais em 2014 - ao menos pelos candidatos da situação”, conclui a publicação.
ROGER PINTO MOLINA, LÍDER DA OPOSIÇÃO AO PRESIDENTE EVO MORALES, PASSA FESTAS DE FINAL DE ANO AO LADO DA FAMÍLIA, EM CIDADE DO INTERIOR DO ACRE
Roberto Vaz – De Rio Branco-AC Com Blog do Josias de Souza - Ainda estava escuro quando adentramos a estrada de terra que nos levaria ao “esconderijo” do senador boliviano Roger Pinto Molina, líder da oposição ao presidente Evo Morales, exilado no Brasil. Ele e a família estão desde o dia 20 de dezembro em uma cidadezinha do interior do Acre e a primeira das três senhas para passar pelas barreiras improvisadas é “grande amigo”. Depois de passar por um bosque numa pequena cabana a beira da estrada, homens a paisana da segurança pessoal de Molina fazem uma revisão no carro, pedem identificação dos ocupantes e perguntam o que queremos. A resposta é “comitiva do El cabecion”, uma menção ao senador brasileiro Sérgio Petecão. De pronto os homens batem continência e a reportagem acompanhada do senador do Acre segue viagem, até a beira de um rio, onde está a casa da família Molina. Na chegada uma revista geral e ao pronunciar a última senha – ele pediu para não mencioná-la – somos levados até uma área de uma bonita casa, onde Molina já nos aguarda.
A princípio o líder da oposição ao presidente Evo Morales pede reserva e só depois de quase duas horas de uma conversa com o senador Petecão, permite a entrada da reportagem. Ele prefere não gravar entrevista, mas faz revelações de quão mal acompanhado está o presidente boliviano. “Ele se acompanha do que de pior tem na Bolívia. Juan Quintana – ministro da casa civil e o todo poderoso de Evo Morales é um assassino. Foi ele quem mandou matar seringueiros brasileiros e bolivianos que ocupavam as margens do rio em Povenir. Ele queria liberdade para os traficantes e tomou aquelas terras para o cultivo de cocaína”, garante.
Roger Pinto Molina chora ao falar que não pode voltar a sua pátria-mãe. Diz que vive trocando de local de dormida temendo por supostos ataques que possam ocorrer na residência que escolheu para passar o final de ano com a família. “Espero que um dia tudo isso possa acabar e que eu e minha família possamos voltar para a Bolívia”. Molina diz que hoje a Bolívia vive em uma ditadura “cubana” modernizada, onde a vontade de Evo Molares é imposta as custas de intimidações, perseguições e mortes.
Durante as quatro horas que passamos no “esconderijo” Roger Pinto Molina, em nenhum momento deixou a sala que funciona como escritório. A grande área da Casa da Mata é ocupada por homens fortemente armados disfarçados de jardineiros, agricultores e operários. Na casa só entra quem é autorizado por um irmão do senador. Até mesmo os netos de Molina só podem brincar na área uma hora por dia e mesmo assim depois de uma demorada varredura num raio de 500 metros.
Para evitar localização do líder da oposição ao presidente Evo Morales, a cada duas horas é feito a troca de chips dos telefones usados na residência. Molina não fala com ninguém. Seu quartel general cuida de pegar os recados e repassá-los e de acordo com a importância do assunto, horas depois retorna a ligação com o posicionamento do senador exilado. “É uma tortura psicológica muito grande”, diz Molina, que não revela o dia que retornará à Brasília, onde aguarda uma decisão governo brasileiro sobre o seu pedido de exílio.
Na edição da folha de S. Paulo do ultimo dia 21, o jornalista Josias de Souza diz que Roger mora de favor no Brasil.
PREFEITURA DE EPITACIOLÂNDIA AMEAÇA ACIONAR O MPE POR OBRAS DA RUAS DO POVO
Até agora, segundo informações, não houve a visita de nenhum representante do Ruas do Povo ao local para resolver o problema.
Eles alegam que a causa do problema é o trabalho mal feito de desvio da água, realizado pelo Ruas do Povo/Foto: O Alto Acre |
Da Redação da Agência ContilNet - Moradores de Epitaciolândia fazem uma denúncia grave, que engrossa o coro de insatisfação com as obras do programa Ruas do Povo, do governo do Estado.
Segundo a denúncia, acompanhada de fotos divulgadas em redes sociais, uma escola estadual que sequer foi inaugurada teve o acesso comprometido pelas chuvas características da região, que vêm destruindo as cabeceiras da ponte.
Eles alegam que a causa do problema é o trabalho mal feito de desvio da água, realizado pelo Ruas do Povo, que faz com que água escorra rua abaixo, acumulando num dos cantos e causando erosão.
Para chegar ao ramal Fontenele de Castro, os moradores têm que fazer uma longa volta pelo bairro José Hassem ou se arriscar passando pela fonte feita pelo município em 2012.
Até agora, segundo informações, não houve a visita de nenhum representante do Ruas do Povo ao local para resolver o problema.
A Prefeitura de Epitaciolândia cogita acionar o Ministério Público, já que o programa Ruas do Povo estaria destruindo a ponte construída pela municipalidade.
29 de dez. de 2013
ENGENHEIRO FLORESTAL CRIA APLICATIVO QUE FACILITA A ELABORAÇÃO DE INVENTÁRIOS FLORESTAIS
Luccas Correa garante diminuição de 60% do tempo na elaboração de inventários florestais |
A instalação pode ser feita em celulares tipo smartphone e em tablets que tenham o sistema Android a partir da versão 3.0
Por: Painel Florestal - O engenheiro ambiental Luccas Correa, que passou um breve período trabalhando na atividade de licenciamentos ambientais, percebeu que havia muita reclamação dos engenheiros florestais na execução de atividades como a elaboração de inventários florestais. Para acabar com este sofrimento, Correa inventou um aplicativo que pode ser instalado em celulares smarthphones e em tablets que tenham o sistema Android a partir da versão 3.0.
Com o aplicativo Forest Files, os engenheiros florestais agora não perderão tempo ao elaborar os inventários. De acordo com Luccas Correa, o aplicativo faz todos os cálculos que antes precisavam ser entabulados. Até mesmo no cálculo de erro mostral, se o nível de informações for suficiente, o engenheiro florestal não precisa mais voltar ao local para buscar outros dados.
De acordo com Luccas Correa, quando o engenheiro florestal estiver fazendo a coleta de informações para o inventário – seja de mata nativa ou plantada – é só inserir os dados no aplicativo. “O Forest Files já vem com muitas informações, como, por exemplo, as espécies cadastradas. Basta digitar a altura e o diâmetro e, se quiser, dá para inserir imagens e as coordenadas de cada parcela. Assim, o erro mostral é coletado de forma automática”, explica Correa.
Após o trabalho de campo, o engenheiro florestal só precisa exportar os dados do aplicativo para o computador, conseguindo abrir o excel com as informações organizadas. Em 2014, Correa vai lançar o aplicativo voltado para o sistema IOS, da Apple. Os interessados nesta novidade tecnológica que vai diminuir em pelo menos 60% do tempo para elaboração de um inventário florestal devem entrar em contato com Luccas Correa pelo número (41) 9649-4943.
28 de dez. de 2013
MAL DE ALZHEIMER: CIENTISTAS CANADENSES CONSEGUEM REVERTER A DOENÇA
Cientistas da Univerisidade de Toronto, no Canadá, conseguiram reverter o Alzheimer em pacientes com a doença, há mais de um ano.
Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, com elétrodos, para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro, como noticiamos aqui no SoNoticiaBoa em novembro passado, antes da publicação da descoberta.
Pesquisadores liderados por Andres Lozano, aplicaram a técnica em seis pacientes.
Em dois deles, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer.
Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.
Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.
O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.
A degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
A equipe de cientistas instalou os dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano.
Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipotálamo de 5 por cento e, outro, 8 por cento.
Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença.
Os cientistas têm, contudo, ainda de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro.
sonoticiaboa.band.uol
27 de dez. de 2013
TRIBUTO AO PASSADO - RIO BRANCO - GRUPO ESCOLAR 24 DE JANEIRO
Alunas do Grupo Escolar 24 de Janeiro no 2º Distrito, Atual Escola Professora Maria Angélica
(Foto: Patrimônio Histórico)
DETENTOS ORDENAM ESTUPROS NAS RUAS DE SÃO LUIS
JULIANA COISSI DE SÃO PAULO - O estupro de mulheres e irmãs de detentos dentro do complexo prisional de Pedrinhas, no Maranhão, denunciado por presos, não se restringe ao interior da unidade.
Segundo denúncia recebida ontem pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), mulheres são violentadas em São Luís por ordens enviadas de dentro do presídio.
As vítimas são principalmente mulheres do interior do Estado que viajam à capital para visitar o marido e parentes em Pedrinhas, de acordo com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Rafael Silva.
A ordem é dada, conforme a denúncia, por líderes de facções, possivelmente por meio de celulares que entram escondidos na unidade.
Na semana passada, uma rebelião no local terminou com quatro mortos, sendo três deles decapitados.
Após a rebelião, a prisão foi visitada por uma comitiva do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), promotores e advogados.
Na visita, de 10 a 20 detentos relataram que mulheres de presos ameaçados eram estupradas nas visitas ao presídio, disse o juiz do CNJ Douglas de Melo Martins, coordenador do grupo que fiscaliza penitenciárias.
MORTES
Só neste ano, 59 presos morreram em Pedrinhas. Vivem no complexo cerca de 2.500 homens, em um espaço projetado para 1.700, segundo o CNJ e a OAB.
Metade ainda não foi julgada. Boa parte é réu primário e acusado de crimes mais brandos, que poderiam responder o processo fora do presídio, segundo Martins.
Detidos por não pagar pensão ou por porte ilegal de arma, por exemplo, estão junto de presos mais perigosos.
Duas facções dominam Pedrinhas: o Bonde dos 40, de criminosos de São Luís e dos demais municípios da ilha, e o Primeiro Comando do Maranhão, do interior.
A governadora Roseana Sarney (PMDB) pediu mais prazo ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para responder sobre as críticas ao sistema penitenciário. A data final é dia 6 de janeiro.
O grupo, porém, não pôde acessar todo o complexo.
O governo maranhense disse, em nota, que vai apurar as denúncias. Afirmou ainda que tomou "medidas saneadoras", como troca de comando das polícias Civil e Militar e da administração penitenciária.
Segundo o governo, o sistema ganhará reforço de sete novos presídios e outros dois estão sendo feitos com recursos federais. A nota não informa prazos.
EM SEIS MESES, AUTORIDADES FAZEM 1.456 VOOS EM JATINHOS DA FAB
JOGO DE EMPURRA DE RENAN COM A FAB
Foto: Agência Brasil |
O jogo de empurra entre a Força Aérea Brasileira e o Senado poderá fazer com que o dinheiro público gasto com o voo da FAB usado pelo presidente do parlamento, Renan Calheiros (PMDB-AL), para se submeter a um procedimento de implante capilar no Recife, não seja devolvido. Enquanto Calheiros diz que espera uma resposta da Aeronáutica sobre qual deveria ser o valor ressarcido, a Força Aérea afirma nem sequer ter recebido a solicitação do senador.
Na última segunda-feira, a FAB respondeu ao presidente do Senado, que havia questionado se a viagem foi regular. O órgão disse apenas que “foge à alçada deste Comando julgar” o caso. A assessoria de imprensa do Senado divulgou que Renan Calheiros devolveria a verba gasta, mas não disse quanto nem quando seria. Ontem, informou que aguardava a resposta da Força Aérea com esses dados, questionados em ofício mandado pelo presidente. A assessoria da Aeronáutica, por sua vez, garante não haver qualquer pedido protocolado por Renan. Diante dessa informação, o Senado informou apenas que não há o que fazer.
Levantamento feito com base em informações divulgadas a partir de junho pela FAB aponta que os ministros do governo Dilma Rousseff realizaram 1.456 viagens a bordo de jatinhos comprados e mantidos com dinheiro público. O balanço indica um média de 240 voos por mês. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi o que mais viajou. Ele utilizou as aeronaves 76 vezes. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o segundo da lista, com 74 viagens, seguido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que embarcou em 66 oportunidades.
A sexta-feira é o dia preferido das autoridades. A média é de 20 voos. Em 29 de novembro, por exemplo, 29 ministros utilizaram os jatinhos. O levantamento mostra que 224 viagens foram realizadas durante fins de semana. Desse total, apenas 117 tiveram justificativas como retorno para a residência. Alegando motivo de segurança nacional, a FAB não divulga o custo de cada voo. Os dados passaram a ser divulgados após denúncia de uso irregular das aeronaves em junho por parte do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que depois devolveu R$ 9,7 mil aos cofres públicos, do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), que devolveu R$ 32 mil, e do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves (PMDB-RN).
Cirurgia
A viagem de Renan ao Recife não chamou a atenção apenas pelo uso do avião da FAB. O caso trouxe à tona o nome do cirurgião Fernando Basto, que fez o procedimento e é conhecido de autoridades e famosos. Passaram pelas mãos do médico as cabeças do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, e o pastor Silas Malafaia, liderança da Igreja Assembleia de Deus.
Basto é considerado autoridade em implante capilar no país e realiza cirurgias periodicamente na Europa e nos Estados Unidos. O cirurgião conta que Renan já o tinha procurado há oito anos para fazer a operação, mas que só agora conseguiu realizá-la. Segundo ele, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, de quem é amigo, já falou que tem vontade de fazer, “um dia quem sabe”. O médico diz que é muito procurado por políticos no fim do ano, perto do recesso. Segundo ele, todo mês, pelo menos um político faz o implante.
No método utilizado por ele para fazer cirurgias como a de Calheiros, são retirados cabelos da faixa da nuca e as unidades foliculares são implantadas uma a uma no couro cabeludo calvo. Não dá para perceber onde foi feita a cirurgia do paciente, diz ele, que considera essa cirurgia plástica “a mais complexa, a mais difícil e a mais artística”. O médico não revela o custo do procedimento, mas assegura ser “acessível às classes média e alta”. A estimativa no mercado é de que o gasto apenas com a equipe que participa da cirurgia é em torno de R$ 15 mil.
FONTE/ Correio Braziliense, via Poder Aéreo/Agência Brasil
VEJA O ESQUEMA VACINAL PARA O SEU CÃO
WEBANIMAL - É, sem dúvida, o cuidado mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Os animais devem ser imunizados antes de começarem a freqüentar as ruas. Existem muitas doenças virais que podem acometer os cães e são causadoras de um grande número de mortes, principalmente nos filhotes. Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem frebre ou diarréia, e previamente vermifugado.
Se isso não for observado, pode ocorrer falha vacinal, ou seja, o organismo não responder plenamente à vacinação.
As vacinas que seu cão deve receber e intervalos entre as doses devem ficar a critério do veterinário que irá cuidar de seu animal. As vacinas múltipla (V8 ou V10) e anti-rábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação. Abaixo, um calendário para a vacinação de filhotes, com as vacinas existentes no mercado:
CÃES:
vacinas - múltipla (V8, V10 ou similar), tosse dos canis, anti-rábica e giardíase |
- 45 a 60 dias: | 1a. dose vacina múltipla* 1a. dose vacina contra Giardia vacina contra a Tosse dos canis |
- 21 dias após a 1a. dose: | 2a. dose vacina múltipla2a. dose vacina contra Giardia |
- 21 dias após a 2a. dose: | 3a. dose vacina múltipla |
- a partir de 4 meses de idade: | anti-rábica |
* cinomose, hepatite, parvovirose, 4 tipos de leptospirose, coronavirose, parainfluenza, laringotraqueíte
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias entre elas) e 1 dose de vacina anti-rábica. Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Além dessas vacinas, existe a imunização contra a leishmaniose ou calazar, uma importante zoonose (doença que pode ser transmitida ao homem pelo animal). Essa vacina é aplicada em regiões onde a doença é comum e deve ser antecedida de exames para detectar se o cão já tem a doença.
Não se deve vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade, a menos que a cadela nunca tenha sido vacinada, pois as vacinas podem ser inativadas pelos anticorpos passados da mãe para a cria.
Clique aqui para saber como escolher a melhor vacina para seu animal.
REFORÇO ANUAL DE TODAS AS VACINAS!
Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)
Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)
COM 72 CASOS , RECALL DE VEÍCULOS BATE RECORDE EM 2013
Renata Turbiani
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP
Os automóveis estão chegando ao mercado brasileiro cada vez melhores, mais sofisticados e tecnológicos. Em compensação, a quantidade de defeitos (potenciais ou reais) apresentados e, com isso, a necessidade da realização de recalls, tem crescido na mesma velocidade. Segundo dados do Ministério da Justiça, ao longo deste ano, e até esta quinta-feira (26), as fabricantes fizeram 72 convocações, de um ou mais modelos, para reparos e/ou substituição de peças.
Trata-se do maior número já registrado no país -- o recorde anterior era de 2010, quando houve 51 chamados (em 2012 foram 45, e em 2011, 34). Veja quem foi chamado em 2013 no álbum acima (como cada recall pode incluir mais de um modelo da mesma marca, o álbum tem 79 carros).
Trata-se do maior número já registrado no país -- o recorde anterior era de 2010, quando houve 51 chamados (em 2012 foram 45, e em 2011, 34). Veja quem foi chamado em 2013 no álbum acima (como cada recall pode incluir mais de um modelo da mesma marca, o álbum tem 79 carros).
Pelos dados disponíveis para consulta no endereço eletrônico do Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de São Paulo, entre janeiro de 2002 e novembro de 2013 as fabricantes de carros efetuaram 366 recalls, envolvendo modelos de passeio e utilitários leves, atingindo 5.618.592 unidades. Levando em conta motos, caminhões, triciclos, quadriciclos, chassis para ônibus e microônibus, eixos e motores de popa, os números sobem para 484 e 6.850.749, respectivamente (os dados totalizados não incluem os chamados de dezembro de 2013).
LADO BOM, LADO RUIM
- Maria Inês Dolci, da Proteste, observa que fazer recall é prova de cuidado das fabricantes, mas alerta para "número alarmante" de convocações: "O controle de qualidade das marcas não anda muito bom, e os processos na linha de produção precisam ser revistos"
Mas, se os veículos estão melhor preparados e mais modernos, por que a necessidade de consertos e troca de componentes tem aumentado tanto? De acordo com Andrea Arantes, assessora técnica do Procon-SP, as hipóteses são duas: "A primeira é que as empresas, por conta da elevada produção, estão investindo mais em tecnologia para poder detectar os problemas e, assim, fazer os reparos necessários com mais rapidez, o que é muito positivo. A segunda é totalmente negativa: mostra que elas estão fabricando em maior quantidade, mas com menos qualidade", analisa.
Para Marcus Vinícius Aguiar, diretor técnico da Associação de Engenharia Automotiva (AEA), a quantidade de recalls tem crescido por outra razão. "Os veículos atuais estão muito mais complexos. Na década de 1990 eles eram quase que 100% mecânicos. Hoje, não mais: o número de componentes eletrônicos e de tecnologia embarcada é imenso, e isso acaba elevando a probabilidade de falhas", afirma.
Aguiar é enfático ao dizer que as montadoras, e não apenas as que produzem carros de luxo, têm rígidos controles de qualidade, assim como seus fornecedores. Segundo ele, os sistemas utilizados por este tipo de empresa estão cada vez mais apurados -- também por isso, a constatação de defeitos tem subido.
Por isso, as montadoras podem dizer que fazer recall não é nenhuma vergonha. A Honda, que realizou 17 recalls no Brasil nos últimos três anos, garante que os seus chamados são medidas preventivas. "A convocação dos proprietários dos veículos da marca é realizada mesmo que o risco de alguma ocorrência seja mínimo, o que atesta de maneira irrefutável o compromisso com seus clientes", diz a empresa. A montadora reafirma que não entende o recall como algo negativo. Pelo contrário: para ela, sua realização só mostra o zelo com o consumidor.
Quanto a isso, Maria Inês Dolci, coordenadora do departamento de Relações Institucionais da Proteste Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, concorda. "Não podemos dizer que o recall é algo ruim quando o defeito apresentado pelo automóvel pode colocar em risco a vida do motorista e dos passageiros. O ideal seria que ele não fosse necessário, mas, se for, a empresa precisa realizá-lo com rapidez e transparência, o que realmente revela sua preocupação com o cliente", comenta.
Quanto a isso, Maria Inês Dolci, coordenadora do departamento de Relações Institucionais da Proteste Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, concorda. "Não podemos dizer que o recall é algo ruim quando o defeito apresentado pelo automóvel pode colocar em risco a vida do motorista e dos passageiros. O ideal seria que ele não fosse necessário, mas, se for, a empresa precisa realizá-lo com rapidez e transparência, o que realmente revela sua preocupação com o cliente", comenta.
"Mas não dá para deixar de lado o número alarmante de convocações registradas este ano. Isso significa que o controle de qualidade das marcas não anda muito bom e que os processos na linha de produção precisam ser revistos", acrescenta Maria Inês.
QUEM FEZ RECALL
Este ano, as principais razões para a realização de recall foram os sistemas de combustível e airbags, com nove chamados cada; freios (seis), e fechamento de portas, vidros, capô, capota e teto solar (quatro).
QUEM FEZ RECALL
Este ano, as principais razões para a realização de recall foram os sistemas de combustível e airbags, com nove chamados cada; freios (seis), e fechamento de portas, vidros, capô, capota e teto solar (quatro).
LANÇOU, CHAMOU
- Fiat Strada Cabine Dupla: 3ª porta, grande novidade do modelo, está envolvida indiretamente em "recall relâmpago"
- Tecnológico e global, Ford Focus pecou num detalhe básico: a fixação dos bancos; por isso, foi chamado um mês após o lançamento
As montadoras que mais fizeram convocações foram Mercedes-Benz, com cinco, envolvendo carros e caminhões; BMW (quatro); Ford (quatro, também contabilizando leves e pesados) e Chevrolet (três).
Os maiores chamados de 2013, por sua vez, ficaram a cargo de Honda (186.853 consumidores do Fit), em junho; Hyundai (66.957 compradores dos modelos i30, ix35 e Azera), em outubro; Mitsubishi (64.265 proprietários da picape L200 Triton), em abril, e Volkswagen (62.624 donos dos modelos Amarok e Tiguan), em novembro. Todos os dados foram fornecidos pelo Procon-SP.
Até mesmo modelos recém-lançados passaram por recall este ano. Isso aconteceu com o Ford Focus, pouco mais de um mês após seu lançamento oficial, no final de setembro. De acordo com a montadora, o motivo é uma possível falha de fixação dos bancos. Também foi o caso da picape Fiat Strada, que alardeou a 3ª porta nas versões de cabine dupla -- mas teve de chamá-las devido a um erro no tamanho do parafuso de fixação do cinto de segurança exatamente na porta extra.
Tirar o carro novo da garagem para atender a um recall é frustrante. O produtor gráfico Israel Costa Carvalho, 33 anos, comprou este ano um Chevrolet Onix LT zero quilômetro, e também terá de levar o carro até uma concessionária para troca de peças. Ele conta que ficou sabendo das convocações -- para inspeção e eventuais substituições do pedal de freio e da estrutura do encosto dos bancos dianteiros -- pela televisão.
"Meu carro ainda é novo, então é cedo para pensar em trocar, mas quando for a hora certamente irei pesquisar melhor e muito provavelmente não comprarei um modelo que tenha acabado de ser lançado. Acho que esse número de recalls para o mesmo produto é muito alto. A impressão que dá é que correram para colocá-lo no mercado, e ninguém quer que seu bem já saia de fábrica com defeito, seja o defeito que for", desabafa Carvalho.
"Meu carro ainda é novo, então é cedo para pensar em trocar, mas quando for a hora certamente irei pesquisar melhor e muito provavelmente não comprarei um modelo que tenha acabado de ser lançado. Acho que esse número de recalls para o mesmo produto é muito alto. A impressão que dá é que correram para colocá-lo no mercado, e ninguém quer que seu bem já saia de fábrica com defeito, seja o defeito que for", desabafa Carvalho.
SERVIÇO FEITO, CONFIANÇA PERDIDA
- Carolina Fucci teve os reparos feitos em seu Aircross na revisão obrigatória, já que ela nem ficou sabendo dos recalls: "Na oficina, disseram que não tinha problema em consertar além do prazo". Carolina disse que o aviso da fabricante pode ter sido enviado a seu endereço antigo, mas pondera: "Gostaria que tivessem tentado outros meios para me comunicar".
SEM PRAZO
Ao constatar um defeito, a fabricante deve imediatamente convocar os consumidores para a realização de reparos ou troca de peças. Como informa o Procon-SP, o recall deve ser gratuito, efetivo, e sua comunicação tem de alcançar todos os consumidores expostos aos riscos -- por isso a legislação exige que o comunicado seja feito da forma mais ampla possível, em jornais, rádio, televisão e internet.
Ao constatar um defeito, a fabricante deve imediatamente convocar os consumidores para a realização de reparos ou troca de peças. Como informa o Procon-SP, o recall deve ser gratuito, efetivo, e sua comunicação tem de alcançar todos os consumidores expostos aos riscos -- por isso a legislação exige que o comunicado seja feito da forma mais ampla possível, em jornais, rádio, televisão e internet.
Andréa Arantes, do órgão de defesa do consumidor, explica que o recall não tem prazo de execução, apesar de as montadoras estipularem datas para início e término. "É importante que o consumidor saiba que, mesmo que perca o prazo, ele pode ter o serviço realizado".
Foi o que aconteceu com a empresária Carolina Iadocicco Fucci, 34 anos, moradora em São Paulo. Proprietária de um Citroën Aicross GLX 1.6 16V Flex, ano/modelo 2010/2011, ela conta que só atendeu ao recall mais de um ano após o chamado.
"Na verdade, não fiquei sabendo das convocações. Só tive conhecimento quando levei meu carro à concessionária para revisão. Na ocasião, me disseram que havia dois chamados pendentes, um para troca de parafusos e outro de flexíveis de freio, mas que ambos os serviços poderiam ser efetuados naquele momento", relembra.
"Na verdade, não fiquei sabendo das convocações. Só tive conhecimento quando levei meu carro à concessionária para revisão. Na ocasião, me disseram que havia dois chamados pendentes, um para troca de parafusos e outro de flexíveis de freio, mas que ambos os serviços poderiam ser efetuados naquele momento", relembra.
Para Carolina, a realização de recalls mancha a imagem da marca. "Dá a impressão de que não fizeram todos os testes necessários [antes da venda] e assumiram o risco de vender o carro assim mesmo. Isso gera insegurança. Eu fiquei bastante preocupada e nada satisfeita. Também gostaria que a empresa tivesse me contatado por mais de um meio, para garantir que de fato eu havia sido comunicada", encerra.
TUDO SOBRE RECALLS
+ Além do recall "tradicional", existe outro não obrigatório. É o chamado "recall branco", que não precisa ser comunicado. Ele acontece quando a montadora detecta um defeito que não afeta a segurança. Nestes casos, a substituição dos componentes, que também é feita gratuitamente, acontece quando o consumidor leva o carro até a concessionária para revisão ou algum outro serviço. |
+ O proprietário do veículo pode entrar com uma ação de ressarcimento junto à montadora caso tenha pago pelo conserto da peça com defeito antes ou depois da divulgação do recall. Para isso, é preciso guardar comprovantes e notas fiscais. |
+ Caso o consumidor já tenha sofrido algum dano em razão do uso de produto defeituoso, deverá recorrer ao Judiciário para pleitear ressarcimento de danos morais e materiais. |
+ No Brasil, a questão do recall está prevista no artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor. Também consta na Lei Federal 8.078/90. |
+ Para evitar que os donos de automóveis não atendam ao chamado das montadoras, o projeto de lei 4637/2012, que está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), prevê o bloqueio do licenciamento de carros com recalls não realizados. |
+ De acordo com a Portaria Conjunta 69, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), as informações referentes às campanhas de recall não atendidas no prazo de um ano, a contar da data de comunicação, constarão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). |
+ Em abril de 2012, a Comissão de Defesa do Consumidor aprovou proposta que exige que o proprietário do veículo apresente comprovante de atendimento de recall durante a vistoria de transferência da propriedade. |
+ Os recalls realizados no país podem ser consultados nos sites do Procon e do Ministério da Justiça. Neles é possível fazer pesquisas por data, modelo, marca e defeito. |
Fonte: Câmara dos Deputados e Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de São Paulo |