De acordo com a Petrobras, a estrutura já está estabilizada, não corre o risco de afundar e procedimentos de segurança estão sendo realizados na plataforma |
Do UOL, no Rio - A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e a Marinha informaram na tarde desta sexta-feira (28) que a plataforma SS-53 foi interditada após o incidente que provocou a inclinação da sonda "Noble Paul Wolff", durante a última madrugada, na bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O poço de petróleo foi desconectado da embarcação, e fechado com tampões de cimento para evitar risco de vazamento de hidrocarbonetos ao mar.
"A plataforma foi estabilizada, estando em andamento a implantação de medidas adicionais visando restabelecer as plenas condições de segurança operacional. As causas do incidente estão sendo investigadas", informou a ANP, em nota.
O adernamento (inclinar-se para o lado) de 3,5 graus foi causado por uma falha na válvula do sistema de estabilização da estrutura. Segundo a Petrobras, com o problema, houve alagamento de um dos tanques da plataforma e o consequente adernamento da unidade.
Ninguém ficou ferido no incidente, mas 77 pessoas tiveram que ser evacuadas da plataforma. Médicos chegaram a ser deslocados para a plataforma a fim de atender eventuais vítimas. Apenas 36 técnicos especializados ficaram no local para estabilizá-la. Mais cedo, a Petrobras havia informado que não há risco de afundamento.
A plataforma é operada pela empresa Noble do Brasil, que está no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, a serviço da Petrobras. De acordo com a Noble, a SS-53 é uma sonda submersível usada na perfuração de poços. A empresa operadora da plataforma informou que, apesar da inclinação, não houve danos ao poço, nem poluição.
Além dos funcionários da própria Noble, a maioria estrangeiros, a Petrobras também tem servidores embarcados atuando na operação da SS-53.
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