Duarte conta que perdeu todas as ferramentas de trabalho, uma motocicleta e cerca de R$ 2 mil
Apolinário se acorrentou em forma de protesto contra a falta de segurança/Foto: ContilNet
JORGE NATAL - O trabalhador da construção civil, Apolinário Duarte de Souza, 57 anos, tomou uma medida drástica na manhã desta terça-feira (15), após ser assalto cinco vezes em menos de um mês. Ele decidiu se acorrentar em frente ao Palácio das Secretarias, em Rio Branco, em protesto contra a falta de segurança.
Duarte conta que perdeu todas as ferramentas de trabalho, uma motocicleta e cerca de R$ 2 mil. “Não tenho vergonha nem orgulho disso. Não sei o que fazer da minha vida”, declarou o trabalhador.
Apolinário estava morando na própria obra, que está localizada no bairro Ilson Ribeiro. “Foram quatro furtos e um assalto. Neste último, colocaram uma arma na minha cabeça. Tenho todos os boletins de ocorrências, mas até agora não consegui reaver nada”, disse ele, afirmando que está recebendo a solidariedade da população.
Ainda de acordo com o trabalhador, a falta de segurança é o principal problema que acomete os moradores da região onde ele mora. Temendo ser assassinado, ele saiu do bairro e faz um apelo às autoridades: “Não quero tratamento diferenciado, mas a minha situação é precária. Não tenho onde morar, perdi minha condução e não como trabalhar sem ferramentas”, lamentou Apolinário.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, Art. 22, todo detentor de bens expropriado por roubos, assaltos ou furtos deve ser ressarcido pelo governo do Estado.
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