A medida promoverá uma economia de 70 milhões de pesos chilenos (pouco mais de 400 mil reais) aos cofres públicos (Foto: AFP) |
O Sul - Em meio à desaceleração econômica e à previsão de menor arrecadação de impostos, o governo do Chile anunciou nesta segunda-feira (21) que vai congelar os salários dos 200 funcionários do governo mais bem remunerados como um sinal de austeridade. A presidente Michelle Bachelet, ministros, deputados, senadores e lideranças regionais também abrirão mão do reajuste de 4,5% que seria aplicado em 1º de dezembro.
A medida promoverá uma economia de 70 milhões de pesos chilenos (pouco mais de 400 mil reais) aos cofres públicos. Mas tem forte impacto em um momento em que a classe política do país atravessa uma crise de confiança devido a escândalos de corrupção que alcançaram até a família presidencial. A proposta nasceu dentro do Parlamento, que se propôs ainda a criar uma comissão para estudar a mudança permanente da legislação que prevê reajustes anuais a deputados e senadores.
Segundo previsão da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), o Chile deverá crescer 2,5% neste ano, como resultado da queda dos preços das matérias-primas que exporta, como o cobre.
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