Tradicionalmente é consumida em uma guampa (chifre, em quêchua) e uma “bomba”, adaptação dos canudos de ossos de peixe usado pelos índios.
O tereré é consumido no Sul do Brasil, Mato Grosso do Sul, Paraguai, Argentina e nos Andes.
É uma bebida fria.
No século XVII os padres jesuítas elogiavam os efeitos da erva, que dava força e vigor e matava a sede mais do que a água pura.
O mate é riquíssimo em cafeína, daí o poder revigorante.
O tererê, assim como o chimarrão, tem um ritual para consumo. O domínio desse ritual pode facilitar ou dificultar a aceitação de um novato em certos grupos, especialmente entre gaúchos.A bebida é consumida em grupo, uma pessoa por vez. Ela deve consumir a bebida até esvaziar o recipiente (guampa ou “cuia”). O som produzido pela bomba quando o líquido acaba é a senha para o recipiente ser passado para o próximo.
Tanto a bomba quanto a guampa podem ter adereços com figuras dos símbolos da família, iniciais de nome ou pedras preciosas.
Tererê também é o nome dado a um tipo de enfeite de cabelo, geralmente colorido, e muitas vezes aplicados por artesãos sulamericanos no Brasil.
– O grito “Uh! Tererê”, da torcida do Flamengo
vem da música em inglês “Whoomp, there it is“
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