Descontentes, os manifestantes tomaram as galerias da Aleac gritando palavras de ordem contra o governo
Servidores da saúde protestam na Aleac |
Os servidores da saúde do Estado do Acre não ficaram satisfeitos com a reunião realizada na manhã desta quinta-feira (31) com a Comissão de Saúda da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e secretário-adjunto de Saúde, Iraílton Lima. Eles afirmaram que caso o projeto de reestruturação salarial das diversas categorias não seja levado para votação no plenário da casa haverá greve geral.
Durante a reunião, os servidores foram informados que a Secretaria de Saúde (Sesacre) só terá condições de reajustar os salários em 2018. Descontentes, ele acusaram Iraílton Lima de mentir para a categoria e o governo do Estado de fazer manobra para que o aumento não seja sequer votado.
Os manifestantes tomaram as galerias da Aleac gritando palavras de ordem contra o governo e chamando o Iraílton Lima de mentiroso por não ter honrado o compromisso feito anteriormente com a categoria.
De acordo com a sindicalista Francinete Barros, a reunião dos servidores da saúde com os representantes da Comissão de Saúde foi extremamente improdutiva, deixando a categoria revoltada diante da possibilidade de não haver aumento conforme havia sido pactuado com os gestores da Secretaria de saúde do Acre (Sesacre).
“O que eles estão fazendo é enrolar para ganhar tempo, pois esperam que seja aprovado o congelamento dos salários dos servidores via Brasília. Eles nos disseram que o Projeto de Lei não será enviado ao plenário. Mentiram descaradamente para a categoria. Eles querem enrolar. Se não for votado haverá greve sim”, garante.
Irailton negou que haja qualquer tentativa de manobra do Executivo com a finalidade de prejudicar os servidores da saúde e afirmou que por uma questão legal não há condição do projeto ser levado para votação.
”Eles que estão dando para trás no que havia sido combinado. O que dissemos foi que quando houvesse previsão legal o projeto seria enviado. O entendimento do jurídico do Gabinete Civil é que a lei seja mandada tão longo tenhamos limite. Há outras categorias como educação e Polícia Civil que também estão aguardando. Eles estão fazendo cavalo de batalha por uma questão que nem existe, pois agora estão querendo que haja os mesmos patamares para efetivos e para os trabalhadores do Pró-Saúde também. Estamos tratando de maneira transparente”, disse.
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