26 de jan. de 2017

Sumiço misterioso de 620 toneladas de milho em Brasiléia será investigado pelo MPAC


Fato foi denunciado pelo deputado Gehlen Diniz (PP) ainda em outubro de 2015 no plenário da Aleac. O milho sumiu do silo graneleiro gerido pela cooperativa Coopegrãos

Toneladas de milho sumiram /Foto: Reprodução

Régis Paiva - O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou um inquérito civil para investigar o desaparecimento de 10 mil sacas de milho, o equivalente a 620 toneladas de produto, de um silo localizado na cidade de Brasileia. O caso foi denunciado pelo deputado Gehlen Diniz (PP) ainda em outubro de 2015 no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac). O milho sumiu de um silo graneleiro do Estado do Acre gerido pela cooperativa Coopegrãos.

Agora o MPAC dará início às investigações, nas quais normalmente são expedidos as comunicações iniciais para as partes envolvidas informarem quais foram providências já tomadas e, posteriormente, intimar para realizar os depoimentos. A população do Estado sempre acredita que a entrada do MPAC nas investigações é um indicativo de seriedade na apuração.

Na época da denúncia, o deputado Gehlen Diniz afirmou que o milho desaparecido era proveniente dos produtores rurais locais, os quais pagam pela estocagem e secagem. Segundo o parlamentar, mais de 60 produtores e centenas de pessoas foram prejudicados com o desaparecimento da produção.

No Estado parece haver uma preferência pelo desaparecimento de milho. Em 2013 produtores denunciaram o sumiço de 25 toneladas de milho do silo de Plácido de Castro, mas ficou acordado que governo indenizaria os produtores prejudicados.

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