Eliseu Padilha, Marco Maia e ex-diretores petistas do Trensurb são investigados.
À Operação Lava Jato, o executivo Valter Lana, delator da Odebrecht, detalhou como se deu o pagamento de propina sobre obras da Linha 1 da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. – Trensurb (São Leopoldo – Novo Hamburgo), no Rio Grande do Sul.
Segundo os delatores Benedicto Júnior e Valter Luis Arruda Lana, ex-executivos da empreiteira, tanto os petistas Marco Maia (à esquerda) e Paulo Bernardo (à direita) quanto o peemedebista Eliseu Padilha cobrarasm propina para a construção da linha 1 da Trensurb, ligação entre Novo Hamburgo (RS) e São Leopoldo (RS).
Marco Maia (à esquerda) pediu propina de 0,55% do contrato de 323 milhões — ou seja, cerca de R$ 1,77 milhão. Maia seria o Aliado.
Padilha teria pedido quase o dobro, 1% — o equivalente a R$ 3,2 milhões. O apelido dele no sistema de propina da Odebrecht, para esse episódio, seria Bicuíra.
Já Paulo Bernardo teria pedido propina de 1%, também equivalente a R$ 3,2 milhões.
“Os pagamentos dos gaúchos, Eliseu Padilha, Marco Maia, Marco Arildo e Kasper, foram todos equacionados através do doleiro Tonico. Esses recursos todos eram distribuídos através do Nilton Coelho. Nunca fiz entrega. Acho eu, tenho certeza que o Nilton se relacionava com os três para entregar esses… Não foi ele que combinou, mas foi ele que fazia”, declarou.
A obra da Trensurb não custou R$ 323 milhões e sim mais de R$ 1 bilhão.
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