Sinhasique lamenta quantidade de vítimas de violência doméstica em Rio Branco
Ravenna Nogueira - No aniversário de 12 anos da Lei Maria da Penha, a deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB) lamenta que em Rio Branco, 4 mulheres sejam vítimas de violência doméstica, por dia.
“Isso sem contar a violência psicológica, as agressões verbais. Nem todas as mulheres buscam a justiça para se defender. Muitas, como a advogada Tatiane Spitzer, de 29 anos, que foi agredida e morta no dia 22 de Julho, em Guarapuava, no Paraná, não buscam ajuda da Justiça”, citou a parlamentar.
Sinhasique defende que a sociedade se coloque no lugar do outro e intervenha, sempre que houver necessidade. “Tatiane gritou, pediu socorro, mas ninguém ajudou. Porque existe uma máxima que ninguém quer quebrar, mas temos que quebrar sim. Em briga de marido e mulher, temos que meter a colher sim. Precisamos ter empatia com a dor alheia, nos colocar no lugar dos outros e intervir”.
A parlamentar que ouviu cerca de 1200 mulheres nos bairros de Rio Branco, com o Programa do MDB Mulher “Mulheres Transformadoras” colocou em documento a proposta de Implantar nas Unidas Básicas de Saúde do Estado e fomentar parcerias com as unidades de saúde dos municípios, Grupos de saúde emocional para casais com especialistas, para que se preserve ao máximo o matrimônio.
“É preciso dar apoio psicológico para os casais, isso pode evitar que as discussões cheguem ao ponto da agressão. Essa é uma das nossas sugestões para que o próximo Governo trabalhe de forma efetiva e evite a violência doméstica”.
Sinhasique sempre esteve preocupada com a violência doméstica no Estado. Em 2015, apresentou anteprojeto de Lei que pedia a distribuição de dispositivo de segurança, conhecido como “botão do pânico”, para mulheres vitimadas por violência doméstica, em todo o Estado do Acre. O botão do pânico seria acionado pela vítima e a polícia receberia a informação para que pudesse agir. O Governo não acatou a proposta.
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