18 de mar. de 2019

Ibovespa supera a barreira dos 100 mil pontos pela primeira vez


Marca foi atingida às 14h50 desta segunda.  Às 16h11, porém, havia caído e operava na casa dos 99 mil
 Bolsa de Valores de São Paulo (Mauricio Lima/AFP/VEJA)

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, bateu a marca histórica de 100,000 pontos, máxima nominal histórica na tarde desta segunda-feira, 18.  O índice marcou 100.037 pontos às 14h50.  Houve ligeiro recuo e por volta das 16h11, operava na casa dos 99.093.

Os ganhos da bolsa são motivados pelo maior apetite por ativos de risco no exterior, na expectativa que o Federal Reserve (FED, banco central americano) mantenha os juros básicos da economia por lá. No cenário nacional, investidores permaneciam no aguardo da tramitação da proposta da reforma da Previdência.  Nesta semana também sai a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa básica de juros (Selic), no Brasil.

Também no radar estava a viagem do presidente Jair Bolsonaro para Washington, com os agentes financeiros de olho em um possível acordo de investimento entre Brasil e EUA. Bolsonaro chegou no domingo a Washington para uma visita oficial de três dias, acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, entre outras pessoas.

Para o analista da Guide Investimentos Rafael Passos, o movimento do Ibovespa acompanha o cenário externo, em dia positivo para os mercados emergentes. “Os ativos de risco estão tomando um fôlego e o Ibovespa se beneficia disso. Internamente, o foco ainda se volta para os avanços da reforma da Previdência”, afirmou.

Na alta de pontos, o papel que lidera a alta é a Ambev, seguida pela Petrobras e os frigoríficos brasileiros. O aumento na venda de cerveja faz os papeis da Ambev subiram nesta segunda-feira, 18. A alta do petróleo no mercado externo faz a petrolífera brasileira ter alta no valor de suas ações e com a possibilidade de reabertura do mercado norte-americano para a carne brasileira e a crise de peste suína da China abalando o mercado, os frigoríficos brasileiros têm um cenário positivo para crescer.

(Com Reuters)

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