Os agentes que participarão de força-tarefa Foto: Divulgação
Dez inspetores penitenciários do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro foram convocados para apoiar uma ação no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no Amazonas, onde 15 presos morreram na manhã do último domingo.
Os agentes foram chamados para reforçar o efetivo no sistema prisional do estado, que está sob intervenção federal e fora anunciada na última segunda-feira. A intervenção, prevista para durar 90 dias, tem o objetivo de amenizar a crise no Amazonas.
Os agentes prisionais do Rio compõem a Força Tarefa de Intervenção Prisional (FTIP), do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Eles exercerão atividades e serviços de guarda, vigilância e custódia de presos, além de estarem habilitados para atuar em motins e rebeliões.
Esta é a terceira atuação do GIT em uma força-tarefa. A primeira foi na rebelião da penitenciária de Alcaçuz, em Natal, no Rio Grande do Norte, em janeiro de 2017. A segunda, no começo deste mês, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima.
O GIT foi criado em 2004 e é o primeiro grupamento do Brasil habilitado para atuar, prontamente, em qualquer tipo de distúrbio em unidades prisionais.
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