Paulo Henrique Cremoneze - Salvo o católico, cuja devoção mariana é abençoadamente obrigatória - ninguém é obrigado a crer em Maria como intercessora, mediadora, “toda pulchra”, advogada nossa, primeiro sacrário do Senhor.
Respeito o direito de não demonstrar devoção alguma a Nossa Senhora. Fico triste, mas sinceramente respeito. Fico triste porque se o próprio Deus a escolheu como Mãe é de se esperar dos homens carinho enorme.
Mas, não devotar a Maria o devido culto não significa salvo-conduto para ofende-la, diminui-la ou atacar sua magna dignidade. Maria está acima dos anjos e abaixo somente de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando alguém ataca Maria, ataca também todas as mães do mundo, as que honram a mais nobre das vocações, a maternidade.
Quando alguém ofende Maria, é como se estivesse - e está - a lancetar novamente o Cristo na Cruz.
Um fato que ninguém que acredita em Jesus como Salvador pode negar é que Maria é a sua Mãe, a Mãe de Deus e, consequentemente, nossa.
Repudiar Maria é magoar o coração do Senhor.
Se Deus “acatava” os pedidos de Maria (lembremos do milagre das Bodas de Caná), quem é o homem para não lhe endereçar, senão amor, ao menos respeito?
Paulo Henrique Cremoneze é Advogado, e escreve uma coluna para o jornal A Tribuna sobre experiências no exterior.
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