Em 5 de agosto de 2017, Sergio Moro escreveu a Deltan Dallagnol:
“Talvez seja o caso de tornar pública a delação da Odebrecht sobre propinas na Venezuela. Isso está aqui ou na PGR?”
Qual era o contexto da mensagem?
Isso a Folha de S. Paulo – a fim de escandalizar o fato – preferiu omitir, claro.
Naquele mesmo sábado, 5 de agosto de 2017, a procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Díaz, foi destituída pela ditadura de Nicolás Maduro, justamente por tentar investigar as propinas da Odebrecht na Venezuela. O caso foi encerrado pela brutalidade do regime, que obstruiu a lei.
A Folha de S. Paulo, que publica alegremente documentos roubados, agora ataca Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato por terem estudado medidas legais – repetindo: legais – para revelar documentos verdadeiros – repetindo: verdadeiros – que incriminavam uma ditadura corrupta que perseguia o Judiciário.
Parabéns.
A notícia de 5 de agosto publicada na própria Folha de S. Paulo
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