Observatório Católico -Na cidade de Toulouse, na França, baderneiros anticatólicos gritam slogans, ameaçam e fazem baderna para interromper a apresentação de um Presépio vivo interpretado por crianças.
O fato gerou uma rejeição geral e indignação por parte dos fiéis, do prefeito da cidade e do Arcebispo local.
O grupo de perseguidores estava espalhado em vários edifícios da Praça Saint-Georges, em Toulouse, e se aglutinaram orquestradamente e iniciaram gritos e slogans como: “fora fascista”, “contra a polícia e os fascistas”, “somos os anticapitalistas”. Isso era por volta das 16h, quando um coral cantava músicas natalinas junto ao presépio vivo.
Apesar da presença só de crianças na apresentação, os baderneiros caminhavam para se aproximar e provocar um confronto maior e pior, os organizadores do presépio vivo, a associação leiga “Vivre Noel autrement” (vivendo o Natal de maneira diferente), decidiu interromper as atividades que estavam previstas se prolongarem até as 18h, informou o site LaDepeche.fr.
Prefeito de Toulouse
O prefeito de Toulouse, Jean-Luc Moudenc, repudiou o aparecimento da multidão:
“Lamento e condeno firmemente o comportamento irresponsável dos manifestantes de ontem, que provocaram a interrupção do presépio vivo, em detrimento dos cidadãos de Toulouse. Como todos os anos, eu autorizei o evento organizado pela associação Vivre Noël autrement”, indicou Mondenc em sua conta no Twitter no domingo, 15 de dezembro.
Arcebispo de Toulouse
O Arcebispo de Toulouse, Dom Robert Le Galle, também rejeitou o que aconteceu com o presépio vivo e disse ao LaDepeche.fr que seu sentimento nestes momentos é “de grande pesar, tristeza e incompreensão. Não entendo”.
O Bispo disse que a apresentação foi organizada por uma associação leiga e que o Presépio Vivo foi “uma expressão alegre com canções de Natal, com a encenação do Natal feita com crianças e adultos, acompanhados por vários animais, e que não tinha outra intenção a não ser dar mais profundidade a esta festa”.
“Como Arcebispo de Toulouse, lamento que a simples lembrança do nascimento de Jesus e dos valores que isso traz (a acolhida do estrangeiro, o anúncio da paz e o sinal de ternura de que todos precisamos) não sejam mais respeitados em nosso país e suscite atos de violência verbal e física por parte dos defensores da liberdade”, afirmou o Prelado.
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