Aos 19 anos, alemã ganhou destaque
Por opiniões sobre mudanças climáticas
Questiona causa do aquecimento global
Diz duvidar que a culpa seja do homem
Naomi Seibt ganhou destaque entre a direita
A alemã Naomi Seibt, de 19 anos, chamou atenção na 6ª feira (28.fev.2020) ao participar da reunião anual da CPAC (Conferência de Ação e Política Conservadora). O evento reúne conservadores de vários países do mundo para debater os rumos da política de uma perspectiva de direita. Nascida em Munster, ela foi convidada a participar do evento por ser considerada uma “anti-Greta Thunberg”.
A CPAC foi realizada na última semana, de 4ª a 6ª feira (26.fev a 28.fev), em Washington D.C, nos Estados Unidos. Estiveram presentes no encontro o presidente dos EUA, Donald Trump, e o secretário de Estado da Casa Branca, Mike Pompeo. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, foi 1 dos convidados e aproveitou a oportunidade para defender a política de liberação de armas.
Em seu discurso, Naomi, que se vê como uma “realista climática“, declarou duvidar do protagonismo do homem na contribuição para o aquecimento global.
“Fui doutrinada na escola para ser uma alarmista climática, mas fui inspirada por pessoas que encontrei online e cientistas a pensar mais. A propaganda sobre mudança climática é associada a políticas que querem nos impor. Eles nos levarão à pobreza energética, que é uma maneira de nos controlarem”, disse.
“O objetivo [dos cientistas] é envergonhar a humanidade. O alarmismo das mudanças climáticas é, em sua essência, uma ideologia desprezível, anti-humana, e somos instruídos a menosprezar nossas realizações com culpa, vergonha e nojo, e nem mesmo levar em conta os muitos benefícios importantes que obtivemos com o uso de combustíveis fósseis”, acrescentou a ativista.
Naomi mantém um canal no Youtube e o abastece com vídeos em alemão e em inglês. Na plataforma, ela expões suas percepções a respeito de questões sobre o clima e o meio ambiente.
Perguntada por jornalistas sobre os discursos anti-semitas feitos em seu canal, respondeu: “acho ridículo como a mídia sempre escolhe as coisas que eu digo”.
Em uma das gravações no Youtube, Naomi refere-se ao ativista canadense Stefan Molyneux como uma “inspiração”. Molyneux foi apontado pela Southern Poverty Law Center, órgão norte-americano voltado aos direitos civis, como 1 suposto líder de cultos racistas e de supremacia branca.
A alemã publica vídeos no YouTube desde maio de 2019. Além de visões sobre o clima, expõe pensamentos sobre costumes, feminismo e políticas de imigração. Na 1ª gravação para o canal, Naomi nega que haja menos mulheres na política.
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