Guilherme Wiltgen
MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Brasília-DF.
Em 27 de julho de 2020.
Em relação à matéria “Por que o Brasil está deixando a força-tarefa da ONU no Líbano” publicada no site da “Crusoé” domingo (26), a Marinha do Brasil (MB) esclarece que a decisão de encerrar o envio de navios e aeronaves para a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), diferente de uma “guinada diplomática”, foi realizada mediante análise políticoestratégica envolvendo setores do Ministério da Defesa e Ministério das Relações Exteriores (MRE), há mais de um ano.
Em julho de 2019, a MB apresentou, formalmente, ao Ministério da Defesa (MD), a proposta para encerrar o emprego de navios e aeronaves na FTM-UNIFIL, considerando, além de aspectos estratégicos, operacionais e logísticos, o previsto na Política Nacional de Defesa (PND) e Estratégia Nacional de Defesa (END), que delimitam o entorno estratégico brasileiro.
Assim, diferentemente de suposições expostas na matéria em lide, sobre contextos diplomáticos parciais e influências de outros países, a decisão foi tomada com base nos fundamentos expostos. Entretanto, cabe destacar, mais uma vez, que a Força manterá a disponibilidade para exercer o Comando da Força, bem como para enviar militares para comporem o Estado-Maior daquela operação de paz.
Por fim, cabe mencionar que a MB atua em operações de paz, de forma exitosa, há anos, estritamente em consonância com sua missão e preceitos constitucionais, avaliando constantemente a postura estratégica de emprego, observando diretrizes e abordagens dos documentos de planejamento nacional de alto nível, como a PND, a END e o Plano Estratégico da Marinha.
Centro de Comunicação Social da Marinha
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