Internet de sexta geração deve ser 50 vezes mais rápida que o 5G. País prevê comercialização a partir de 2028.
A Coreia do Sul planeja lançar projeto-piloto para a internet 6G em 2026. A expectativa é que a rede de sexta geração alcance velocidade de até 1 Tb/s (Terabits por segundo), 50 vezes mais rápida que o 5G. A latência também deve ser reduzida. É esperado que seja de um décimo da atual, ou seja, apenas 0,1 milissegundo. O país planeja começar a comercializar a tecnologia entre os anos de 2028 e 2030.
A Samsung já trabalha no desenvolvimento do 6G, mas o país não é o único a investir no projeto. Na China, a Xiaomi atua na tecnologia com promessa de rede 8 mil vezes mais rápida que a conexão 5G. A rival chinesa Huawei também iniciou pesquisas ainda em 2019 em laboratórios de Ottawa, no Canadá. Além disso, os japoneses também estão na corrida para implementar a novidade.
O governo sul-coreano deve adotar a estratégia de trabalhar no desenvolvimento preventivo de futuras tecnologias para garantir o registro de patentes do 6G. Ao todo, deverão ser investidos 200 bilhões de won (cerca de R$ 911 milhões) em cinco anos, começando em 2021.
O projeto contará com a realização de tarefas estratégicas em seis áreas principais: desempenho, banda larga, precisão, espaço, inteligência e confiança. O objetivo é alcançar velocidades até 50 vezes mais velozes que as redes de quinta geração.
O governo pretende ter garantida a infraestrutura e tecnologia suporte até 2026 para então dar início ao projeto piloto da rede. A tecnologia visa ter ampla aplicação em diversos setores, dentre eles assistência médica, desenvolvimento de carros autônomos e construção de cidades inteligentes.
Enquanto empresas estrangeiras trabalham no desenvolvimento da internet de sexta geração, o Brasil ainda aguarda a implementação do 5G. O leilão da Anatel previsto para 2019 atrasou e agora é esperado para o primeiro semestre de 2021. No mês passado, a Claro iniciou a implementação do 5G DSS em São Paulo e no Rio de Janeiro, uma tecnologia intermediária que aumenta a velocidade de download, mas não chega aos níveis prometidos pelo 5G completo.
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