5 de out. de 2020

"Dinheiro público bancou salário de Dilma no PT e documentário do “Lula Livre”

Lula foi condenado por crime comum e Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade: 
ainda assim eles continuam a receber verbas públicas.| Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas

 Wilson Lima - Recursos do Fundo Partidário, constituído de verbas públicas, bancaram pagamentos ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que foi condenado e preso pela Lava Jato; um salário de R$ 18,3 mil para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT); e um documentário sobre um festival do movimento "Lula Livre", realizado em novembro em Recife (PE).

As informações constam da prestação de contas anual da executiva nacional do PT relacionadas a 2019, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O pagamento a investigados ou condenados pela Justiça ou a realização de ações que caracterizem movimentos de promoção pessoal de dirigentes partidários não são proibidos. Mas parlamentares e especialistas em Direito Eleitoral ouvidos pela Gazeta do Povo afirmam que esse tipo de repasse pode ser configurado como desvio de finalidade. A assessoria de imprensa do PT, por sua vez, respondeu que a sigla "utiliza recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral rigorosamente de acordo com a lei, seguindo diretrizes aprovadas democraticamente em suas instâncias internas e prestando contas regularmente à Justiça Eleitoral, inclusive sobre a aplicação de recursos próprios". "É esta transparência que proporciona a fiscalização da sociedade e até a publicação de matérias jornalísticas editorialmente tendenciosas. O fundo partidário e o fundo eleitoral são conquistas democráticas no sentido de reduzir a influência do poder econômico sobre o processo político", descreve o PT."

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pt-fundo-partidario-verba-publica-salario-de-dilma-documentario-lula-livre/

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