Infectologista explica por que é preciso ter critério na hora de escolher máscaras "estilosas" para usar durante a pandemia
A notícia de que Fabiana Justus teria contraído covid-19 após usar máscara de tricô tirou a paz de muita gente. Afinal de contas, quem nunca comprou uma máscara 'linda e estilosa' sem saber que jogou dinheiro fora e ainda se expôs ao coronavírus? A infectologista Raquel Muarrek explica que é preciso ter critério ao escolher uma máscara de proteção, já que ele não pode perder sua função principal. 'Máscara tem a contaminação por uso errado, tamanho e por tempo inadequado de utilização, explica Muarrek. A infectologista explicou ao R7 quais materiais NÃO protegem da covid
Máscaras de tricô Usada por Fabiana Justus, a máscara de tricô está entre os acessórios que menos protegem da contaminação pelo vírus. Isso acontece porque o espaço entre as fibras permite que o vírus se instale
'A diferença entre fibras faz com que a classificação da máscara de tricô não tenha a garantia da diminuição do contágio', explica Muarrek.
O raciocínio, nesse caso, parte do bom senso: se cabe uma agulha de tricô, cabe o vírusInfectologista explica como as máscaras protegem as pessoas do coronavírus
Máscara de paetê Nem tudo o que reluz é ouro. Entre os materiais que são indevidos para a confecção de máscaras está o tecido de paetê.
De acordo com a infectologista, 'as máscaras qualidade duvidosa são aquelas que têm várias costuras no tecido, quando não são de dupla face ou quando não estão com uma qualidade garantida'
Máscara de golaSucesso nos e-commerces internacionais, a máscara embutida na gola da blusa também não é o melhor método de proteção contra a covid. Aqui, o problema também é a procedência do tecido
Outro problema com a gola acontece por conta do mal posicionamento da máscara. Segundo Raquel Muarrek, o acessório precisa contornar o rosto todo e não deixar brechas para ser efetivo'Contamina-se altamente quando você usa errado, com tecido
inadequado e quando usa por tempo inadequado.'Veja também: Contra coronavírus, influenciadores aderem a máscaras estilizadas
Mas então, o que pode? Quando o assunto é se proteger do vírus, o melhor é não abusar. As máscaras podem até ter estampas divertidas, contanto que tenha três camadas. De acordo com o documento da OMS traduzido pela organização Pan- Americana de saúde, a máscara deve ter: - Uma camada interna feita de material hidrofílico, como algodão ou misturas de algodão. - Uma camada externa feita de material hidrofóbico, como polipropileno, poliéster ou misturas desses materiais), para limitar a contaminação externa por penetração até o nariz e a boca do usuário.- Uma camada intermediária hidrofóbica feita de material sintético não tecido, como polipropileno, ou uma camada de algodão, para melhorar a filtração ou reter gotículas
'A classificada como a melhor é a n95' alerta a infectologista Raquel Muarrek. 'As
outras de tecidos principais entram: algodão, tricoline e TNT. Lá em baixo entra a máscara n95 com válvula, só tem proteção para a pessoa que
está usando ela não protege terceiros.'
Outro problema com a gola acontece por conta do mal posicionamento da máscara. Segundo Raquel Muarrek, o acessório precisa contornar o rosto todo e não deixar brechas para ser efetivo
"Contamina-se altamente quando você usa errado, com tecido inadequado e quando usa por tempo inadequado."
Veja também: Contra coronavírus, influenciadores aderem a máscaras estilizadas
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