Marcos Rocha - As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção para a expansão da economia brasileira pela sexta semana consecutiva.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 3,52% para 3,96%.
Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB caiu de 2,30% para 2,25%, na segunda redução consecutiva. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.
As estimativas estão no boletim Focus desta segunda-feira (31), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Inflação
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,24% para 5,31%, na oitava alta consecutiva.
Para 2022, a estimativa de inflação foi ajustada de 3,67% para 3,68%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%.
A estimativa para 2021 está quase no limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
O centro da meta de inflação para 2022 é 3,50% e para 2023, 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 5,75% ao ano. Na semana passada, a previsão era 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a estimativa é de que a taxa básica encerre estes períodos em 6,5% ao ano.
Câmbio
A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,30 para o final deste ano e de 2022.
Paulo Roberto Bastos Jr. - No dia de hoje, 29 de maio, data do aniversario de 211 anos da criação do Exército Argentino (EA), e mesmo com as restrições causadas pelo lockdown da Covid-19, a viatura blindada de transporte de pessoal – média sobre rodas (VBTP-MSR) 6X6 Guarani, equipada com o SARC REMAX, foi apresentada ao Estado-Maior do EA no Batallón de Arsenales 602 “Coronel Ángel Monasterio” (B Ars 602), em Boulogne Sur Mer.
No registro, uma imagem histórica: a VBTP-MSR 6×6 Guarani, pertencente ao 5º RC Mec, ao lado de um VC TAM.
A ABIMDE esteve presente em reunião, na última quarta-feira (26), com a diretoria da ABENDI (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção). Na ocasião, foi assinado um acordo de cooperação entre as duas entidades.
“Esse é uma ação muito importante, que vai intensificar o relacionamento entre as duas entidades, fortalecendo ainda mais nossos associados”, comentou o diretor técnico da ABIMDE, coronel Armando Lemos.
O acordo visa intensificar o intercâmbio de informações técnicas, inclusive em termos de treinamento e qualificação de pessoal. “A ABENDI é uma entidade certificadora e normalizadora, nos moldes que a ABIMDE vem buscando alcançar”, explica Lemos.
Ainda durante a visita, Lemos ministrou palestra sobre o perfil da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS). “Apresentei todo o potencial das empresas do setor e como elas estão cada vez mais qualificadas para fornecer produtos e serviços para o Brasil e também para o mercado internacional”, frisou o diretor.
A @ANTAQ_oficial abrirá amanhã (1), às 15h, uma audiência pública para obter contribuições, subsídios e sugestões para o leilão do STS 11, do @PortodeSantosBR! O terminal, na região do Paquetá, margem direita do Porto, será destinado à movimentação de granéis sólidos vegetais.⤵️ pic.twitter.com/CXfOGS8VUu
O Porto do Recife segue investindo em melhorias! 🚢 Na terça (25), a diretoria e representantes de demais setores reuniram-se p/ criar um cronograma do Estudo de Avaliação de Risco, documento de base para construção de um Plano de Segurança Portuária. ➕ https://t.co/lUzeqaoCs3pic.twitter.com/VFwisWbkPx
Webinário realizado pela MundoGEO reuniu representantes do setor espacial para discutir benefícios do Programa Espacial Brasileiro à sociedade
Em evento virtual realizado na quinta-feira, dia 20 de maio, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, demonstrou como os investimentos em política aeroespacial podem trazer crescimento, tanto econômico como em qualidade de vida, para a população de um país. Ele esteve acompanhado do presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Júlio Shidara, reeleito recentemente para novo mandato à frente da instituição, e do coordenador do curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Rafael Cuenca. A moderação esteve a cargo de Emerson Granemann, fundador e CEO da MundoGEO.
Ao realizar apresentação sobre “O Programa Espacial Brasileiro – Ferramenta de integração e vetor de desenvolvimento”, Carlos Moura ressaltou o quanto dependemos de sistemas espaciais para a vida contemporânea e as possibilidades de investir na área aeroespacial. Citou mercados que lidam com sustentabilidade e dependem da infraestrutura provida por sistemas espaciais, como por exemplo, o setor agrícola, o monitoramento de desastres naturais, de desmatamentos e a geração de energia limpa.
“Vivemos um momento oportuno para aumentar investimentos no setor espacial. O exemplo da empresa Equatorial, responsável pela distribuição de energia elétrica no Maranhão, é marcante: dentro do limite obrigatório de aplicar 1% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento, investirá na instalação de uma microrrede com fontes alternativas de energia para o Espaçoporto de Alcântara. E a fornecedora principal será uma empresa ícone nacional, a WEG”, revelou Moura. “Assim, uma empresa que não é especificamente do setor espacial, entra agora na atividade em apoio à infraestrutura espacial – altamente demandante de qualidade e confiabilidade – após enxergar uma oportunidade existente no mercado”, completou.
No viés de integração, por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, próprio para as comunicações civis e de defesa (o SGDC 1), cerca de 2,8 mil municípios passaram a ter acesso à internet. Até o momento, foram mais de 12 mil pontos instalados, sendo que 9 mil foram em escolas, atingindo cerca de 2,5 milhões de estudantes. No setor rural, apenas 25% do país tem cobertura de conexão para internet atualmente. A estimativa apresentada no webinário é de que, se o Brasil obtiver uma cobertura de 48% em sua área total, poderá ampliar o valor bruto da produção em R$ 101 bilhões, de acordo com estudo da Escola de Administração Fazendária (ESAF).
A necessidade de maiores investimentos na área aeroespacial também foi apresentada como forma de mitigar desastres naturais. O ciclone bomba que ocorreu em Santa Catarina em junho de 2020, causando uma série de prejuízos à população, à economia e à infraestrutura do estado, poderia ter sido previsto com mais antecedência e com melhor mitigação dos impactos, por meio do uso de tecnologia espacial. Outros eventos, como desmatamentos e queimadas, podem ser minimizados com monitoramento via sistemas ópticos, na faixa de SWIR (infravermelho de ondas curtas), e com sistemas radar (Synthetic Aperture Radar - SAR). Ao agregarem as amplas possibilidades de imageamento, podem fornecer informações mais completas e atualizadas para os tomadores de decisão e para os agentes da lei.
O coordenador do Curso de Engenharia Aeroespacial da UFSC, Rafael Cuenca, falou sobre a importância da parte prática na formação de bons profissionais. A universidade já teve parcerias para o emprego de tecnologias de uso espacial, inclusive em nanossatélites, tanto nacionais como internacionais. O FloripaSat-1, lançado em dezembro de 2019, foi desenvolvido por alunos da UFSC. “Hoje, no nosso curso, temos a vantagem de ter profissionais que trabalham na área espacial. A universidade está sempre aberta, e o nosso corpo docente tem a característica de fazer esta interação com a sociedade e com o mercado, para ajudar a fomentar nossa área espacial”, disse Rafael.
O presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Júlio Shidara, deixou claro que os investimentos em espaço são importantes para diminuir a dependência de serviços estrangeiros, uma tendência que tem ocorrido em vários lugares do mundo, com países montando sua própria infraestrutura de satélites. Júlio Shidara também destacou o exemplo emblemático do surgimento da indústria aeroespacial em São José dos Campos: as circunstâncias que levaram ao desenvolvimento, pelo CTA, do avião Bandeirante, e a importante decisão de criar a Embraer. “A gente tem a sorte de ter, no nosso país, este case de sucesso para nos incentivar a investir no setor aeroespacial. O Bandeirante foi a semente que tornou a Embraer a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo”, disse Júlio.
Essas visões, complementadas pelas respostas aos questionamentos do público, enriqueceram o entendimento de que, de fato, o Brasil precisa avançar no uso sustentável e soberano de sua infraestrutura espacial.
Sabem o que é isso? Primeiro trem carregado em fase de comissionamento partindo de Rio Verde (GO) rumo a Santos. Obras no trecho concedido pelo Governo @JairBolsonaro em 2019 estão próximas de sua conclusão, tornando 100% operacional traçado de Itaqui/Maranhão até Santos (SP) 🇧🇷 pic.twitter.com/uaFzpUeScV
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) May 30, 2021
Para possibilitar o controle da produção de vinhos, o #MapaBarsil criou um sistema que coordena e gerencia as declarações de viticultores, vitivinicultores e vinicultores de todo país: o Sistema de Informação de Vinhos e Bebidas (Sivibe).
4° recorde mensal consecutivo no @PortodeSantosBR! 👏 Abril totalizou 13,7 milhões de toneladas, 1,7% acima do mesmo período de 2020. Os maiores crescimentos foram nos embarques de soja, com 5,0 milhões t (+9,2%), e de açúcar, com 1,3 milhão t (+16%). ➕ https://t.co/UTvxwajN7Zpic.twitter.com/bdTTfOJdtZ
Complexo do Pecém que inclui Área Industrial + Porto do Pecém + ZPE Ceará dobrou a exportação de mármore e granito nos 5 primeiros meses de 2021
O @complexodopecem dobrou a exportação de mármore e granito nos 5 primeiros meses de 2021! 👏 Foram mais de 20 mil toneladas dessas rochas ornamentais enviadas para a Europa. O último embarque contou com, exatamente, 9.048,210 toneladas. 🇧🇷🚢Saiba mais: https://t.co/tXMSRrSAMdpic.twitter.com/U83UzEZAlN
A produção leva autonomia e dignidade às comunidades indígenas - Foto: Mário Vilela/Funai
aguaboanews - Produtores da etnia Xavante que vivem na Terra Indígena Sangradouro, no estado de Mato Grosso, realizaram a colheita de cerca de 106 toneladas de arroz, o equivalente a 2.630 sacas do produto. A conquista faz parte do Projeto Independência Indígena, iniciativa que busca incentivar a produção sustentável em comunidades indígenas do estado e recebe o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai).
“Esse projeto inovador fortalece o etnodesenvolvimento. Esperamos que a iniciativa possa ser difundida para todo o Brasil. O indígena tem todo o direito de ser protagonista da sua própria história, e ele não deixa de ser indígena por querer buscar melhores condições de vida”, destacou o presidente da Funai, Marcelo Xavier.
No início do ano, foram plantados 50 hectares do alimento, num território que possui mais de 100 mil hectares. “A lavoura de arroz vai trazer diversos benefícios para a comunidade, como a garantia da segurança alimentar das famílias e geração de renda na aldeia. Os indígenas pretendem, em um futuro próximo, alcançar mil hectares de arroz”, acrescentou Xavier.
O Projeto Independência Indígena é uma parceria entre a Cooperativa Indígena Sangradouro e Volta Grande e produtores rurais de Primavera do Leste, e conta com o apoio de instituições como a Funai, o Governo do Mato Grosso, o Sindicato Rural de Primavera do Leste, além de dezenas de caciques da região. Nas diversas ações, o projeto disponibiliza ferramentas e maquinários utilizados no plantio e colheita do arroz, bem como promove a capacitação de indígenas em operação de tratores e práticas de cultivo, beneficiando cerca de 3 mil indígenas em 57 aldeias.
Segundo o cacique e presidente da Cooperativa Indígena Sangradouro e Volta Grande, Gerson Warawe, 50% da safra será utilizada como semente para o próximo plantio, e a outra metade será destinada para cobrir despesas de produção e atender às demandas de consumo interno das comunidades. “Mesmo com pouco tempo de trabalho, conseguimos obter uma quantidade considerável de arroz, que servirá para alimentar o nosso povo”, ressaltou.
“Queremos sair do assistencialismo e levar dignidade para as nossas comunidades, buscando a melhoria das condições de vida de toda a coletividade. O projeto é muito importante para a independência do povo Xavante da região de Sangradouro e vai nos trazer muitos benefícios”, salientou o cacique.
Gerson Warawe aponta também que a atividade agrícola contribui para preservar e reforçar a cultura do seu povo. “Vamos continuar com nossas cerimônias, nossas festas e rituais. Não vamos perder nossa tradição. Pelo contrário, com geração de renda, dignidade e independência podemos fortalecer ainda mais cultura”, frisou. “Agradecemos a Funai por nos apoiar e acreditar na população da Terra Indígena Sangradouro”, completou.
Dia de Campo
Uma comitiva da Funai, liderada pelo presidente Marcelo Xavier, participou de um Dia de Campo na Terra Indígena Sangradouro, no final do mês de abril. O evento marcou o início da colheita de arroz pelos agricultores Xavante da região. A solenidade contou também com representantes das etnias Bakairi, Umutina, Suruí, Tukano, Paresi, Kaingang, Xucuru, entre outros. Os convidados foram recebidos com um ritual de boas-vindas, que contou com uma apresentação de danças tradicionais dos Xavante. Saiba mais aqui.
Polo de desenvolvimento econômico e tecnológico, São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP), é formado por um complexo de indústrias, comércios e serviços, centros de pesquisa, incubadoras e universidades.
É também uma das maiores exportadoras do país. Em 2020, registrou US$ 2 bilhões em exportações. Entre os setores e cadeias produtivas estão empresas automobilísticas, química e farmacêutica e óleo e energia. Mas a cidade é referência quando o assunto é o setor aeroespacial e defesa.
E é nesse cenário que o Grupo Mac Jee, constituído por Mac Jee Defesa, Mac Jee Tecnologia e Equipaer, empresas inovadoras, tecnológicas e 100% brasileiras, investiu recentemente mais de R$ 100 milhões para a ampliação de duas fábricas na região.
Em São José dos Campos a empresa possui mais de 5 mil m² de área fabril. Localizada em um ponto estratégico, à margem da Rodovia Carvalho Pinto, a fábrica conta com toda a estrutura para a produção de materiais inertes. A empresa agora se prepara para a ampliação da sua maior unidade fabril em Paraibuna, com a expectativa de gerar mais 200 postos de trabalho.
A fábrica ativa possui, aproximadamente, 2.600.000 m² e será responsável pela produção de materiais energéticos, carregamento de munições aéreas, logística, entre outros processos.
De acordo com a CEO do Grupo Mac Jee, Alessandra Stefani, a escolha pela região do Vale do Paraíba é estratégica. “São José dos Campos é mundialmente conhecida pela concentração de empresas e pessoas com expertise nas áreas de tecnologia e defesa. Queremos ampliar este polo de grande conhecimento e continuar contribuindo para autonomia tecnológica do país”.
A CEO destacou ainda que o objetivo da empresa é ser autossuficiente. “Nosso time de engenharia e operações busca diariamente por novas tecnologias e soluções. Assim, garantimos que todos os ciclos produtivos da empresa sejam desenvolvidos internamente, entregando produtos e serviços exclusivos, com diferenciais importantes no mercado e sem o envolvimento de outros países.”
A executiva ressalta ainda que o Grupo está aberto para parcerias com outras empresas. “Queremos trabalhar em conjunto com empresas da região, fortalecendo cada vez mais esse polo tecnológico tão importante para o desenvolvimento do Brasil”.
Desenvolvimento
O secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos, Alberto Marques Filho, afirma que a cidade faz todo esforço e coloca “tapete vermelho” para atrair essas empresas. “Temos uma concentração de empresas de defesa e espaço. Para isso foi realizada uma revisão da Lei de Incentivos Fiscais para incluir essa nova cadeia estratégica, que é a defesa”.
Segundo o secretário existe muita vitalidade no setor de defesa e as empresas estão em franca contratação, como é o caso da Mac Jee. “Essas empresas estão investindo e contratando, porque estão trabalhando em contratos futuros, além dos já em andamento. E são contratos robustos. Vejo um cenário bastante positivo”.
Excelência
O GrupoMac Jee tem passado por vários processos de qualificação. A empresa criou um Sistema de Gestão da Qualidade, mapeando todos os seus macroprocessos e interações, definindo responsabilidades e criando uma gestão clara de todos os passos da cadeia produtiva, garantindo a certificação ISO 9001.
A certificação AS9100D:2016 a qual confere um sistema de gestão de qualidade amplamente adotado pela indústria aeroespacial também foi conquistada pela empresa. Além de incorporar plenamente a ISO9001, assegura o alinhamento com a estratégia IAQG- International Aerospace QualityGroup
Agora a empresa deseja continuar com processo de certificação em outras normas importantes como a ISO 14001, de Meio Ambiente, reafirmando o compromisso com soluções sustentáveis.
Cabeleireira chegou a ser socorrida, mas faleceu no caminho para o hospital
Imagem ilustrativa
O Segredo - Uma mulher de 26 anos, identificada como Márcia Soares Silva, morreu depois de tomar um choque ao usar o celular ligado na tomada.
A cabeleireira chegou a ser socorrida, mas faleceu no caminho para o hospital. O caso aconteceu em Lagoa do Carro (PE). A Polícia Civil investiga o caso, registrado como “morte a esclarecer”.
Segundo o irmão da mulher, o pedreiro Antônio Soares da Silva, ela foi encontrada desacordada na cama, em cima do fio do celular que estava carregando em uma extensão elétrica.
“Ela colocava para carregar e ficava usando. Estava na cama com o celular carregando e levou esse choque”, disse ele.
Conforme ainda o irmão, ela foi encontrada pelo namorado. “Ela disse que iria tomar banho, falar com ele e que iriam se encontrar, mas não atendeu mais. Quando ele foi até lá, já encontrou ela inconsciente”, contou o pedreiro.
O tenente Werben Monteiro, chefe da Divisão de Ações Preventivas do Corpo de Bombeiros, falou sobre os riscos de usar equipamentos eletrônicos ligados na tomada.
“Aquele equipamento está recebendo corrente elétrica. Então, para carregar celular, computador ou outro equipamento eletrônico, é importante desligar e não manusear esse equipamento. Pode ter um vazamento de corrente elétrica e provocar um choque ou um princípio de incêndio”, afirmou ele.
De acordo com o tenente, é importante sempre supervisionar a rede elétrica.
“É importante revisão na rede para evitar sobrecarga no sistema. Outra recomendação é nunca usar acessórios sem serem originais do celular. A prevenção é a melhor vacina e o vetor é a informação”, finalizou o tenente.
Acompanharam o presidente, o ministro da Defesa, o comandante do Exército realizaram visitas a organizações militares da Amazônia
Em um dos locais de mais difícil acesso do Brasil, no extremo noroeste do Amazonas, a inauguração da Ponte Rodrigo e Cibele, na quinta-feira (27), contou com as presenças do Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, e do Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
As autoridades acompanharam o Presidente da República, Jair Bolsonaro, na entrega da obra aos cerca de 400 indígenas, moradores da comunidade de Balaio, localizada no interior do município de São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro.
A inauguração da ponte integra agenda de compromissos do Ministro da Defesa e do Comandante do Exército em organizações militares do Comando Militar da Amazônia. Desde a terça-feira (25) até o sábado (29), as autoridades acompanham as atividades desenvolvidas na região pelos integrantes da Força Terrestre.
Uma dessas atividades foi a construção da ponte no Km 91 da BR-307. A travessia beneficia não só os moradores da comunidade do Balaio como de povoados dos arredores e os militares sediados no 5º Pelotão de Fronteira, em Maturacá, que voltam a ter acesso ao comércio e a serviços oferecidos no município de São Gabriel da Cachoeira, a 101 quilômetros de distância.
O Presidente da República ressaltou que a obra “é pequena em extensão, mas grande pelo seu alcance social. Saio daqui feliz por ter participado de um momento como esse com vocês”.
O Ministro Braga Netto enfatizou que “a construção dessa ponte traz desenvolvimento para uma população que está esquecida no Brasil. Ela é necessária para levar o Estado brasileiro nessa área remota do País”.
O General de Exército Paulo Sérgio reforçou que a ponte é estratégica para a Força Terrestre. Ele destacou que “foi um trabalho muito árduo dos combatentes de engenharia. Essa ponte é um marco para nós por retomar, no futuro, o acesso até Cucuí”.
O General referiu-se ao município distante 210 km de São Gabriel da Cachoeira e também beneficiado pela obra. Erguida totalmente em madeira, a ponte tem 18 metros de comprimento por 6 metros de largura.
O material para a obra saiu da capital de Roraima, por via terrestre, até Manaus, seguindo para São Gabriel da Cachoeira, por balsa, e novamente por terra até o canteiro de obras, a 91 km de distância do centro do município, que por via fluvial está a 1,5 mil km de Manaus.
Diante do grande desafio logístico, foi firmada parceria entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Exército Brasileiro para o planejamento e a execução da Ponte Rodrigo e Cibele.
A obra foi concluída em 39 dias, de março a abril deste ano, por 25 militares do 2º Grupamento de Engenharia. Eles trabalharam mesmo debaixo das chuvas do inverno amazônico, que ocorrem diariamente.
O General Marcelo Pereira Lima de Carvalho, Comandante dessa Organização, explicou que a primeira ponte foi construída com a abertura da BR-307, na década de 1970. “Ao longo do tempo, recebeu duas manutenções, a última há 23 anos. Agora, em parceria com o DNIT, foi desmontada e reconstruída”, disse o General.
O nome da obra homenageia os filhos do Capitão Hércules Grecco, Chefe da Seção Técnica do 1° Batalhão de Engenharia de Construção, organização militar responsável pela construção, em 1978.
O presidente da Associação das Comunidades Indígenas Balaio, Bartolomeu Fernandes Sampaio, disse que a ponte significa melhoria na logística deles. “Agora, vai ficar mais fácil sair da comunidade de carro, que leva uma hora e meia. A pé, levávamos semanas para chegar”, contou.
São Gabriel da Cachoeira é o município de maior concentração de comunidades indígenas no País, com 23 etnias, que vivem, principalmente, às margens dos rios da região conhecida como Cabeça do Cachorro. Para chegar até lá, só é possível de avião ou de barco.
A inauguração também foi prestigiada pelo Comandante do Departamento de Engenharia e Construção (DEC), General de Exército Júlio César de Arruda; pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (EME), General de Exército Marcos Antonio Amaro dos Santos, e pelo Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.
Maturacá
Na manhã da quinta-feira (27), a comitiva do Ministério da Defesa e do Exército visitou a 2ª Brigada de Infantaria de Selva (2ª Bda Inf Sl), na sede de São Gabriel da Cachoeira.
Para chegar até a organização, as autoridades deslocaram-se de voadeiras, que são pequenos barcos a motor, em trajeto de dois quilômetros pela floresta amazônica e sob o céu encoberto de nuvens.
De terça (25) a sábado (29), as autoridades estão na região, onde dirigem às tropas palavras de incentivo e coragem por atuarem na proteção e defesa da floresta amazônica e das fronteiras brasileiras, bem como manterem constante treinamento em prol da soberania do Brasil.
Ao chegarem à organização militar, as autoridades foram recepcionadas pela tropa de combatentes de selva – como são chamados os soldados que servem na Região Amazônica.
Na ocasião, o Ministro Braga Netto enalteceu a todos pelo trabalho e reforçou que podem contar com o apoio da Pasta Defesa. “Nós é que temos que prestar continência aos senhores. Vocês, na maioria das vezes, são a única expressão de Estado brasileiro aqui na região da Amazônia, e são a razão de ser de toda a estrutura que está acima”, exaltou.
Por sua vez, o Comandante da 2ª Bda Inf Sl, General de Brigada Alexandre Ribeiro de Mendonça, incentivou os militares. “São esses homens e mulheres que, diuturnamente, têm a função de proteger e defender a região mais bela do planeta”, destacou.
A maioria dos militares dessa organização militar, bem como das demais do município de São Gabriel da Cachoeira, são indígenas. Para dar as boas-vindas às autoridades, militares de dez etnias, das 23 que existem na região, saudaram com as palavras: “sejam bem-vindos à Cabeça do Cachorro, nós defendemos a Amazônia, selva!”, em seus diferentes dialetos.
A 2ª Bda Inf Sl contribui na vigilância estratégica de uma área de cerca de 2,9 mil km², correspondente ao território do Reino Unido. Atua, também, na proteção 1,5 mil km de fronteira, por meio das tropas de sete Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) da região. A organização militar engloba os municípios de São Gabriel da Cachoeira, onde fica a sede, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro.
Além disso, de forma subsidiária, os militares prestam apoio às comunidades ribeirinhas da região. Durante a Operação Covid-19, de enfrentamento ao novo coronavírus, o Exército, junto com a Marinha e a Aeronáutica, distribui insumos e alimentos, faz controle sanitário e, atualmente, apoia também a vacinação.
Tefé
Na quarta-feira (26), as autoridades visitaram a 16º Brigada de Infantaria de Selva (16º BIS), localizada em Tefé, município a 522 km da capital amazonense. Daquela região, as autoridades partiram para o município de São Gabriel da Cachoeira, por transporte fluvial.
O trajeto, com duração de uma hora pelo Rio Negro, foi a bordo de um catamarã, embarcação muito usada nos rios da Amazônia. No dia seguinte, a jornada de visitas teve início pelo 5º Pelotão de Fronteira de Maturacá. Essa base militar é caraterizada pela proximidade de 33 quilômetros do Pico da Neblina, monte mais alto do Brasil, com quase 3 mil metros de altura.
Por Mariana Alvarenga, editado por Margareth Lourenço, Fotos: Tenente-Coronel Gama, Centro de Comunicação Social do Ministério da Defesa
O grupo foi recebido pelo diretor de projetos e Relações Institucionais da entidade, Paulo Albuquerque e pelo diretor técnico, Coronel Armando Lemos
Luiz Padilha - A ABIMDE recebeu, nesta quinta-feira (27), uma delegação da Coreia do Sul, formada por representantes da Korea Trade Investment Promotion Agency (Kotra) e pelo adido militar do país no Brasil. O grupo foi recebido pelo diretor de projetos e Relações Institucionais da entidade, Paulo Albuquerque e pelo diretor técnico, Coronel Armando Lemos.
No encontro, foi debatida a criação de um Plano de ação voltado ao incremento de parcerias no setor de defesa e segurança entre Brasil e Coreia do Sul. As ações devem ganhar impulso já no segundo semestre deste ano.
“A Coreia do Sul é um grande player do mercado de defesa e é muito importante abrir esta janela de oportunidades para as empresas brasileiras”, comenta Albuquerque.
Ainda durante a reunião, o diretor convidou a comitiva sul-coreana a participar da 6ª Mostra BID Brasil, que acontecerá de 7 a 9 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), e da Expo Adesc, que acontecerá no mesmo local entre 26 e 28 de abril de 2022.
Esta é a segunda vez, este ano, que a ABIMDE recebe representantes da Coreia do Sul. O último encontro foi em fevereiro.
Espera-se que as entregas completas de 36 aeronaves Rafale sejam concluídas bem antes de abril de 2022
Fernando Valduga - Um novo lote de três caças Rafale pousou na base aérea de Ambala na quinta-feira (27/05), elevando o número total de Rafales no estoque da Força Aérea Indiana (IAF) para 23.
De acordo com pessoas a par do desenvolvimento da Dassault, quatro aeronaves deveriam decolar da base aérea Merignac-Bordeaux, na França, em 20 de maio, mas apenas três conseguiram, devido à indisponibilidade de mais reabastecedores em voo dos Emirados Árabes Unidos.
Os voos previstos para o dia 20 de maio precisaram ser reprogramados devido a problemas de manutenção com os reabastecedores. Os caças só puderam decolar no dia 27 devido aos feriados prolongados do fim de semana na França, de acordo com pessoas relacionadas com o translado.
A IAF está pronta para reativar o Esquadrão 101 “Falcões de Chamb” em Hashimara, em Bengala Ocidental. Espera-se que as entregas completas de 36 aeronaves Rafale sejam concluídas bem antes de abril de 2022, conforme anunciado pelo ministro da defesa da Índia, Rajnath Singh, durante anúncio no Parlamento.
Com a probabilidade de a Índia comprar mais caças de linha de frente para completar o requisito congelado de 126 aeronaves de combate multi-funções médias (MMRCA), os franceses não só ofereceram tecnologia de motores para a Índia, mas também estão dispostos a desenvolver conjuntamente o míssil ar-solo Hammer. A fabricante de motores francesa Safran já transmitiu a oferta para desenvolver conjuntamente motores de aeronaves de até 100 KN de empuxo, bem como compartilhar a tecnologia de motores a jato que outros países aliados da Índia relutam em compartilhar.
A França também se ofereceu para compartilhar e desenvolver conjuntamente tecnologia para mísseis de alcance estendido (Hammer), mais ágeis, manobráveis e mais pesados, que atualmente faz parte do pacote de armas dos Rafales indianos. Com um alcance de mais de 70 quilômetros, a arma Hammer pode ser guiada até o alvo usando GPS, navegação inercial e buscador infravermelho com a capacidade de se ajustar à localização do alvo durante o voo usando mapas para correção de curso. A última versão desta arma possui uma ogiva de 1.000 quilos e tem tecnologia de orientação a laser.
A Índia encomendou 36 aviões de guerra da França (equivalente a dois esquadrões) em 2016 sob um acordo de governo para governo.
Ao todo, serão 46 milhões de doses entregues pelo consórcio
Jonas Valente - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibilizará mais 5,9 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca produzidas por ela ao Ministério da Saúde hoje (29). O quantitativo começará a ser distribuído aos estados hoje. O envio deve ocorrer pelos próximos dias.
As doses serão entregues ao centro de distribuição do Ministério, na cidade de Guarulhos (SP). O estado do Rio de Janeiro receberá diretamente seu lote, uma vez que a sede da unidade de fabricação da Fiocruz fica na capital fluminense.
Com essas 5,9 milhões, serão 46 milhões de doses de vacinas entregues pelo consórcio. A previsão é que até o início de julho a Fundação Oswaldo Cruz entregue mais 16 milhões de doses, totalizando 62 milhões.
O Plano Nacional de Operacionalização da Imunização Contra a Covid-19 foi atualizado, conforme anúncio do Ministério da Saúde de sexta-feira. Com o fim da imunização das pessoas com comorbidade e pessoas com deficiência, os será a vez dos profissionais da saúde receberem as vacinas.
A emissora carioca queria a reaproximação do jogador. E Tite colocá-lo, de novo, como símbolo de sua Seleção. A acusação de suposto assédio sexual sabotou os dois planos
A denúncia de um suposto assédio sexual veio no momento da reconstrução da Seleção
LUCAS FIGUEIREDO/CBF
São Paulo, Brasil
Cosme Rímoli - A cúpula da TV Globo estava entusiasmada. Em uma reviravolta, a emissora que enfrenta graves problemas financeiros, conseguiu comprar todos os jogos que o Brasil fará nas Eliminatórias para a Copa de 2022, fora do país. Ela já tinha os que acontecerão 'em casa' e o confronto contra a Argentina, em Buenos Aires. Com a confirmação, a ordem é buscar uma reaproximação com Neymar.
A relação nunca mais foi a mesma depois das fortíssimas críticas de Galvão Bueno nas Olimpíadas de 2016.
A movimentação já começara nos bastidores. O jogador, de 29 anos, sabe que sua idolatria no país está muito desgastada. E ele está disposto a tentar recuperá-la para a Copa do Mundo de 2022.
Já na partida da próxima sexta-feira, em Porto Alegre, contra o Equador, o foco seria no jogador. A direção da Globo acredita que o futebol brasileiro precisa da veneração ao ídolo, para alavancar a audiência e, principalmente, estimular os patrocinadores para o Mundial do Catar.
Só que a revelação, por parte do Wall Street Journal, que a Nike rompeu o contrato que mantinha com o jogador por 15 anos, por conta de um suposto assédio a uma funcionária da empresa, tentando que ela fizesse sexo oral, em 2016, provocou abalo sísmico na emissora.
Como endeusar Neymar no momento que surge uma nova denúncia sexual contra o jogador? A primeira foi feita pela modelo Najila Trindade, que a justiça não levou em consideração, em 2019.
O próprio jogador não desmentiu o jornal norte-americano sobre o motivo que a Nike rompeu com ele. Neymar se disse 'traído' e que, por motivos contratuais, não poderia avançar nas explicações.
Neymar e Galvão Bueno já foram próximos. Até as críticas na Olimpíada de 2016
DIVULGAÇÃO/GLOBO
O jogador talvez use o Fantástico, programa dominical da emissora, para mais uma vez tentar limpar sua imagem. Como fez, por exemplo, quando xingou o técnico Dorival Júnior por não ter permitido que ele cobrasse um pênalti. Foi no intervalo do programa, que Neymar 'se desculpou' pelo vexame que deu na Copa do Mundo de 2018. Na verdade, uma publicidade mal disfarçada da Gillette.
A emissora carioca reproduziu ontem a matéria do jornal norte-americano. Mas de maneira amena, enfatizando que a própria Nike considerou as denúncias da funcionária inconclusivas. Só não reiterou que uma parceria de 15 anos, com um dos jogadores mais midiáticos da Terra, por 'denúncias inconclusivas'.
Mesmo buscando a reaproximação, a denúncia do Wall Street Journal não permite festejar o atleta. Não tão cedo. Um abraço de reconciliação com Galvão Bueno, em seguida às acusações de assédio, que teriam levado ao rompimento com a Nike, seria bizarro.
A Seleção de Tite também foi atingida em cheio. Não foi apenas a crise econômica que afastou a Globo dos jogos do Brasil. Há o interesse lógico do único país pentacampeão do mundo. Mas os fracassos seguidos, dos 19 anos distantes que a Seleção conquistou sua última Copa, pesam.
Principalmente o vexame na Rússia não foi esquecido. Com as absurdas simulações de Neymar.
Tite sabe da distância técnica do Brasil em relação às demais seleções sul-americanas. Foi nas Eliminatórias para o Mundial de 2018, que o treinador ganhou prestígio como o condutor ao hexacampeonato. Mas o fracasso na Rússia o vitimou. Perdeu o status que havia conseguido.
Desde 2016 é a mesma cena. Tite defendendo. Neymar de tudo e de todos
CBF
E, depois de seis meses sem jogos da Seleção, por conta da pandemia, o treinador queria aproveitar a partida no 'seu estado', Rio Grande do Sul, para com uma provável goleada contra o Equador, começar a arrancada para o Mundial do ano que vem.
Lógico que tendo Neymar, o jogador mais caro de todos os tempos, e o seu maior talento, como o garoto-propaganda desse time. Só que a acusação de assédio faz todo o planejamento de boa vizinhança ir por água abaixo.
Colocar o jogador para participar de coletiva antes do jogo é um risco. Porque as perguntas sobre o suposto assédio sexual seriam inevitáveis.
No mesmo dia que Neymar chegou à concentração, a acusação do suposto assédio é divulgada
LUCAS FIGUEIREDO/CBF
Tite terá de responder sobre o tema.
Defenderá como sempre fez o jogador que depende para tentar ganhar a Copa. A situação de Neymar desviará o foco do recomeço do Brasil. Globo e Seleção Brasileira estão juntas de novo, só que desta vez por conta de mais uma situação constrangedora provocada por Neymar que sabotou os planos da emissora carioca e do time de Tite...
Imunização começa por professores de creches e pré-escolas
Jonas Valente - O Ministério da Saúde anunciou hoje (28) o início da vacinação dos trabalhadores da educação no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. O grupo já fazia parte dos públicos prioritários e agora os estados começarão a receber doses para aplicação nesses profissionais.
Atualmente, os estados estão imunizando pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato, o ministério começará a destinar doses aos trabalhadores da educação em paralelo aos grupos de pessoas com deficiência permanente sem cadastro no BPC, população em situação de rua e funcionários e população do sistema de privação de liberdade (prisões e unidades de internação de adolescentes).
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19.
A imunização dos trabalhadores da educação ocorrerá das primeiras para as últimas séries, contemplando, nesta ordem: creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em seguida, serão contemplados os profissionais da educação superior.
A medida foi adotada após ter sido detectada uma menor procura por vacinação dos grupos prioritários em estados e municípios. “Essa demanda reduzida pode estar relacionadas às superestimativas do grupo de comorbidades, onde utilizamos dados da Política Nacional de Saúde, mas não faz relação com as comorbidades do PNI, existindo uma margem de erro”, explicou Francieli.
“Enquanto estivermos vacinando grupos vulneráveis já vamos abrir para trabalhadores da educação. Na sequência, quando concluir esses grupos, inicia os outros segmentos: força de segurança e salvamento, trabalhadores de transporte coletivo até o grupo 28 [do PNO]. São números pequenos. Os quantitativos de vacina vamos dividir. Vamos fazer uma parte para este segmento e uma parte por faixa etária”, comentou a coordenadora do PNI.
A vacinação por faixa etária, para a população em geral, seguirá a ordem decrescente. Como os idosos (60 anos +) já foram imunizados, o ministério pretende vacinar as pessoas de 18 a 59 anos. O esquema de vacinação terá início pelos mais velhos (59 anos). Francieli Fantinato acrescentou que os municípios terão a flexibilidade de pactuar com os estados a aceleração da imunização nos grupos do PNO e nas faixas etárias, caso complete segmentos.
“A estratégia inicial é concluir até o grupo de trabalhadores da educação, na sequência inicia o grupo 20 [forças de segurança] e por faixa etária. Se o município tiver demanda reduzida, tem que fazer trabalho de identificar pessoas, de buscar e se esgotar essas possibilidades já pode abrir. O município vai ter que manejar isso e entender a sua população”, explicou.
Pfizer
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante coletiva sobre as novas diretrizes da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou a autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da possibilidade de armazenamento da vacina da Pfizer nas temperaturas entre 2ºC e 8ºC, por até 31 dias. Até então, o período máximo permitido era de cinco dias. Com isso, disse Cruz, será possível enviar os imunizantes para mais cidades, chegando ao conjunto dos municípios brasileiros.
Vacinas em junho
O secretário executivo informou que, para junho, está prevista a distribuição de 43,8 milhões de doses. Esse total será formado por 20,9 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca, produzidas pela Fiocruz; 6 milhões da Coronavac (do Instituto Butantan); 4 milhões da Oxford/AstraZeneca pelo consórcio Covax Facility; 842 mil da Pfizer pelo Covax Facility e 12 milhões da Pfizer.
Delegação nigeriana visitou as instalações da Embraer na Flórida, onde os Super Tucanos estão sendo fabricados
Fernando Valduga - A Força Aérea da Nigéria (NAF) receberá da Embraer o pedido completo de 12 aeronaves A-29 Super Tucano até outubro de 2021.
“Seis das aeronaves estão programadas para serem entregues até julho e as seis restantes em outubro deste ano”, afirmou o coronel Authur Ford, da Diretoria de Caças e Aeronaves Avançadas da Força Aérea dos EUA, enquanto informava os membros do Comitê Conjunto de Defesa da Assembleia Nacional da Nigéria (NASS) e Força Aérea (JCDAF) que está visitando as instalações da EDSI em Jacksonville, Flórida, de acordo com um comunicado da NAF nesta sexta-feira.
A NAF postou fotos da aeronave com membros do JCDAF posando diante deles nas instalações de produção da Embraer Defesa e Segurança na Flórida.
O coronel Authur Ford afirmou que 10 das 12 aeronaves estavam prontas para entrega, enquanto 2 estavam passando por modificações e integração à configuração operacional específica da NAF.
O senador Michael Nnachi, que lidera a JCDAF, questionou o longo período de tempo desde a data do pagamento integral até a data prevista de entrega, que ele estimou entre 3 a 4 anos. Em resposta, o Coronel Ford informou à equipe que a longa duração se devia aos desafios de configurar a aeronave para atender às especificações exigidas pela NAF.
Em fevereiro de 2019, a Embraer e sua parceira Sierra Nevada Corporation (SNC) anunciaram que assinaram um contrato para entregar 12 aeronaves leves de ataque A-29 Super Tucano para a Força Aérea Nigeriana.
Mais cedo, em novembro de 2018, o Pentagaon anunciou que um contrato de US$ 329,07 milhões (para 12 A-29 Super Tucano para Nigéria) foi aprovado com um valor máximo de US$ 344.727.439 para incluir um Sistema Infravermelho Prospectivo para seis das aeronaves.
O contrato para a Força Aérea Nigeriana inclui dispositivos de treinamento em solo, sistemas de planejamento de missão, sistemas de avaliação de missão, peças sobressalentes, equipamento de suporte em solo, equipamento de missão alternativo e suporte de contratado provisório contínuo dos EUA.
A mídia nigeriana informou que o pagamento integral de US$ 344,7 milhões já foi transferido para a fabricante.