Evento sobre metrologia espacial contou com a participação da AEB
As tecnologias 4.0 trazem grandes desafios a serem enfrentados, como a necessidade de informações mais rápidas e amplitude de conexão por todo o território nacional. A importância de um programa espacial brasileiro solidificado, auxiliando tanto para coleta como para a transmissão de informações, é importante para a inserção do país neste novo mundo. “Nós temos uma série de desafios que devem ser enfrentados. Desafios de confiabilidade, precisão, alta resolução das imagens“, falou Moura.
O 4.0 apresenta grandes oportunidades para o setor de manufatura espacial. Um exemplo são as megaconstelações, conjuntos de satélites menores e menos complexos que se relacionam entre si, com prazos menores de fabricação, custos mais baixos e altos volumes de informações. Para se ter uma ideia da praticidade deste novo paradigma, as novas gerações de equipamentos já trabalham com materiais que estão presentes no dia a dia das pessoas. “Eu tive a oportunidade de ver, na Europa, satélites geoestacionários que usam baterias de celular e que têm uma vida útil de 15 a 20 anos”, revelou.
No mundo todo, o investimento no setor espacial tem aumentado. “Nós já temos países vizinhos que estão entrando nesse novo conceito e o Brasil precisa acompanhar”, finalizou Moura.
O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), como parte do órgão central do Sistema de Metrologia Aeroespacial (SISMETRA) do Comando da Aeronáutica, coordena o Seminário de Metrologia Aeroespacial (SEMETRA), que é bienal. A 14ª edição do evento aconteceu nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, em formato virtual.
Criado em 1967, o IFI funciona junto ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos. Sua missão é colaborar na garantia do desempenho, da segurança e da disponibilidade de produtos e sistemas aeroespaciais de interesse do Comando da Aeronáutica.
Segue link para Apresentação:
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