Os fatos foram investigados no âmbito da Operação Trastejo, desencadeada nesta quinta-feira (2).
As investigações, segundo a PF, apontam para o recrutamento e radicalização por meio virtual de um jovem “que passou a assumir uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo”.
Os mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal de Maringá – foram apreendidos uma espingarda calibre 32 e muitos simulacros de arma.
Em nota, a PF diz que “o indivíduo vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas”.
Além disso, o rapaz circulou vídeos em grupos na internet em que, encapuzado, exibia armas, munição, rádio-comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, “proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida”.
Ademais, o histórico criminal do investigado é preocupante, com envolvimento em posse de entorpecente, ação penal pela prática do crime de homicídio qualificado e condenação por posse irregular de arma de fogo e outra por tentativa de roubo.
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