25 de jan. de 2023

Mais de 90% das empresas permaneceram na Rússia

Apesar da guerra na Ucrânia, apenas 8,5% das empresas da UE e dos países do G7 deixaram a Rússia

Apenas 8,5% de todas as empresas da UE e do G7 realmente deixaram a Rússia, de acordo com pesquisa da Universidade de St. Gallen e da escola de negócios IMD em Lausanne, na Suíça.

Antes do início da guerra, havia mais de 2.400 filiais de empresas e 1.400 empresas da UE e do G7 operando na Rússia. No final de novembro do ano passado, apenas 120 empresas haviam deixado a Rússia ou vendido sua empresa lá.

A pesquisa indica que a notícia de um êxodo em massa de empresas ocidentais da Rússia foi amplamente exagerada. Na verdade, as empresas têm resistido aos apelos de governos, mídia e sociedade civil, de acordo com o jornal diário belga Het Laatste Nieuws.

As empresas continuam céticas e relutantes em deixar a Rússia por medo de perder seus negócios e funcionários. Os que saíram acabaram transferindo ativos para mãos russas, mesmo por um único rublo ou euro simbólico, como foi o caso da Renault e da Nissan.

Segundo a Forbes, o maior beneficiário foi o oligarca Wladimir Potanin, cuja empresa Interros comprou o Rosbank do Societe Generale, ganhando quase 50 bilhões de rublos (667 milhões de euros) no processo. O segundo maior ganhador foi Vladyslav Sviblov, cuja Highland Gold Mining comprou os ativos da corporação Kinross do Canadá, que lhe renderam quase 40 bilhões de rublos.

Não muito atrás estava Ivan Tirishkin da SPB, que comprou 49,5% das ações do HKF-Bank LLC, ganhando mais de 35 bilhões de rublos. Em quarto lugar na lista estava o centro de pesquisa estadual FSUE NAMI, que assumiu as fábricas da Renault e da Nissan, obtendo ativos no valor de pouco menos de 35 bilhões de rublos.

FONTE: Remix

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Atenção:
Comentários ofensivos a mim ou qualquer outra pessoa não serão aceitos.