15 de jan. de 2024

O perigo que o agronegócio brasileiro corre e poucos sabem

Enquanto isso, vemos políticos brasileiros ‘deitados em avião esplêndido’ passeando de lá pra cá e de cá pra lá fazendo sabe-se lá o quê


Imagem: Informativo dos portos


Por Reginaldo Palazzo - Com a vitória em Taiwan do partido governista, ou seja, separatista, a eminência de um “probleminha” entre USA e China aumenta exponencialmente.

Pra quem não sabe, para a China, a retomada da ilha Tawian é inegociável!

Mas o que esse entrevero tem a ver com o Brasil?

Tudo!

Raciocina, uma hipotética guerra, independente de quem o Brasil apoie o agrobussines brasileiro corre um grande perigo com a defasada marinha brasileira que hoje conta com as surradas fragatas da classe Niterói dando baixa.

Quem defenderia nossos navios mercantes, nossas linhas de comunicação?

Que e quantas escoltas de qualidade temos?

Já conseguiram entender o tamanho do nosso problema com um bloqueio naval seja lá de quem for? Se for do vermelho estamos lascados, se for do azul, idem.

Ahhhh, mas nós temos aí 04 fragatas da classe Tamandaré que sairão do forno nos próximos anos.

Você acha mesmo que 04 fragatas darão conta da nossa ZEE? 


O que é a ZEE brasileira?


A Zona Econômica Exclusiva brasileira é uma área oceânica aproximada de 3,6 milhões de km², os quais, somados aos cerca de 900mil km² de extensão que o Brasil reivindica junto à Organização das Nações Unidas (ONU), perfazem um total aproximado de 4,5 milhões de km². Trata-se de uma extensa área oceânica, adjacente ao continente brasileiro, que corresponde a, aproximadamente, 52% da nossa área continental e que, devido à importância estratégica, às riquezas nela contidas e à imperiosa necessidade de garantir sua proteção, a Marinha do Brasil (MB), buscando alertar a sociedade sobre os seus incalculáveis bens naturais, sua biodiversidade e sua vulnerabilidade, passou a denominá-la “Amazônia Azul”, cuja área é um pouco menor, porém em tudo comparável à “Amazônia Verde”.

Ah, mas tem os submarinos da Classe Riachuelo. 

É pouco! E depois o de propulsão nuclear ninguém sabe realmente quando ficará pronto.

Uma pergunta, o que acontecerá com os estaleiros após a entrega dos últimos equipamentos?

Vão simplesmente fechar? E aquela montanha de dinheiro investida ali?


Adendo

Me dou o direito de não tocar no assunto dos navios de 500 ton. Essa novela já tá dando nojo! Um país que tem mais ou menos 8.000 km de costa e não consegue tirar do papel um projeto desses não merece nem ser chamado de país, é vergonhoso!

Essa Ré-Pública tem que definir de uma vez por todas, políticas de Estado no que se refere à defesa, caso contrário entenderemos denotativamente os significado da máxima “nada nadar e morrer na praia”.

Às vezes nem é tanto por uma guerra, o vazamento de óleo em 2019 por um suposto navio e a demora em identificá-lo fez com que fossem recolhidas mais de 5.300 toneladas de óleo em 1013 localidades dos nove estados do nordeste, Espirito Santo e até no Rio de Janeiro. Incidentes como esse devem ser detectados a origem o mais rápido possível, para que se de tempo de apreender e prender os causadores do sinistro.

O impacto naquela área foi imenso, tanto ambiental como para os pescadores.

Vemos poucos Deputados e Senadores preocupados com o tema Tecnologia&Defesa nesse país, mas é bom “se tocar” pro tamanho do problema que paira no horizonte.

Ou seja, trocando em miúdos, melhor começar a “plantar” essa ideia no mar também, caso contrário não iremos ‘entrar pelo ciano’ e sim pelo cano mesmo.

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