O governo da Argentina fixou um aumento de 30% no salário mínimo entre fevereiro e março. O porcentual do aumento foi anunciado após falta de acordo com câmaras empresariais e sindicatos, que pediam 85%. A inflação anual na Argentina gira em 254,2%.
“Não foi possível que as partes chegassem a um acordo na discussão sobre o salário mínimo”, disse na terça-feira, 20, Manuel Adorni, porta-voz do governo.
Em comparação com o salário mínimo brasileiro, que está fixado em R$ 1.412 em 2024, o valor argentino é menor.
Conforme o reajuste, o valor do mínimo em fevereiro ficou em 180 mil pesos (US$ 204 na taxa oficial de câmbio, ou R$ 1.007), o que representa um aumento de 15% em relação aos 156 mil pesos atuais.
Como o anúncio prevê dois reajustes, para março o valor será de 202,8 mil pesos (US$ 230, ou R$ 1.136), um aumento de 30% em relação ao valor atual.
Segundo estudo do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina, divulgado no último fim de semana, a pobreza atinge 57% da população da Argentina.
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