5 de nov. de 2024

“Primo” do açaí, Patoá ganha força nos mercados de Rio Branco no período da entressafra


Por Wanglézio Braga - Com a alta no preço do açaí em Rio Branco, os consumidores buscam alternativas para driblar o aumento e continuam apreciando polpas regionais. Segundo Rose Araújo, vendedora de polpas no Mercado Elias Mansour, na capital, a chegada dos primeiros carregamentos de patoá — uma fruta similar ao açaí — entre setembro e outubro alivia o impacto da elevação de preços.

Os principais produtores de patoá vêm de Cruzeiro do Sul e da região do Envira, garantindo o abastecimento na cidade nesse período de entressafra do açaí.

Além do patoá, outra opção que tem se destacado entre os consumidores é a bacaba, cujas polpas oferecem sabor e textura similares. Enquanto o litro do patoá custa, em média, R$ 15, o preço do açaí, que vem de plantios na região do Abunã, em Rondônia, subiu de R$ 15 para R$ 20 e até R$ 23 reais.


Legenda: Patoá serve como alternativa de consumo nessa entressafra (Foto: Wanglézio Braga)

Para garantir o mínimo do açaí no mercado local, algumas empresas de polpas têm contratos com fazendas da região de Rondônia para garantir o fornecimento durante o ano, sendo esse açaí chamado de “nativo”. No entanto, a preferência dos acreanos é pelo açaí “da mata”, conhecido por ter um sabor mais forte e tradicional, mas que fica escasso durante a entressafra.

“Nós trouxemos quase 100 litros de patoá da regional de Cruzeiro do Sul, mas, quando chega aqui, não demora três dias e já tem acabado”, contou Rose. A entressafra do açaí deve terminar no final de janeiro, e, até lá, o patoá e a bacaba se destacam como opções para quem busca alternativas locais e acessíveis.

A eleição dos EUA é hoje – mas resultado só deve sair no fim da semana

Resultado pode levar dias para ser conhecido


Por Pedro Caramuru - Um eleitor envia sua cédula em uma urna oficial em um local de votação durante a votação antecipada em Martinez, Califórnia, EUA, na quinta-feira, 31 de outubro de 2024. Donald Trump e seus aliados estão dizendo aos apoiadores que estão no caminho para uma vitória desenfreada, salvo fraude, preparando o terreno para indignação e desafios legais se a eleição não for favorável aos republicanos. Foto: David Paul Morris/Bloomberg

Nesta terça-feira (5) milhões de eleitores americanos devem ir às urnas decidir quem será o próximo presidente dos Estados Unidos, em um processo bastante diferente do brasileiro.

Ainda assim, milhares de eleitores já se anteciparam à data e começaram a enviar as cédulas de votação pelos correios. Segundo a Bloomberg, mais de 81 milhões de eleitores já enviaram as cédulas durante o período de votação antecipada, em uma das disputas mais apertadas da história moderna do país. Porém, não são todos os estados que oferecem essa facilidade. Dos 18 que permitem, têm destaque a Califórnia e Washington D.C.

Outra peculiaridade é o tempo que leva a apuração dos votos. No Brasil, a adoção da urna eletrônica permite que o resultado seja sabido no mesmo dia. Já nos Estados Unidos, a apuração pode levar dias, conforme avalia The New York Times, já que a contagem varia de estado para estado. Se em estados como a Georgia a apuração sai no mesmo dia, em Nevada e no Arizona, a contagem pode levar dias.


A escolha do dia

Pela legislação eleitoral americana, que começou a ser escrita em 1845, as eleições presidenciais devem ser realizadas no dia seguinte à primeira segunda-feira de novembro, garantindo assim que as eleições sejam realizadas numa terça-feira, desde que este dia não seja o primeiro do mês.

A principal explicação para essa escolha passa pela realidade socioeconômica dos americanos em meados do século XIX. Assim como no Brasil — em que a realização das eleições em um domingo contribui para a participação dos cidadãos trabalhadores — naquele período em que a regra foi criada, nos Estados Unidos, grande parte dos cidadãos eram trabalhadores rurais. Por isso, o início de novembro representava a escolha mais sensata uma vez que trata-se o período de entressafra.

Já a decisão de se realizar na terça-feira é outra escolha prática. Domingos eram reservados para ir à igreja. Já a quarta-feira era o dia em que os fazendeiros iam à feira vender seus produtos. E aí, optou-se pela terça-feira para que os eleitores tivessem tempo de se deslocar até os centros de votação em viagens que poderiam levar algumas horas – até mesmo um dia inteiro.


O que é, afinal, o colégio eleitoral?

Mas não é só o dia da realização da votação que é diferente do que acontece nas eleições brasileiras. Nos Estados Unidos, a eleição é indireta, ou seja, o presidente não é escolhido pelo voto direto dos eleitores. E o país adota o Colégio Eleitoral, um sistema em que são escolhidos os delegados que representam os eleitores de cada estado.

Todos os estados têm um número específico de delegados, que obedece a um critério populacional. Para vencer, um candidato precisa alcançar a maioria dos 538 votos do Colégio Eleitoral, ou seja, 270 votos.

A contabilização dos votos desses representantes é bem complexa do que parece. Dentro do grupo de delegados de cada estado, o voto da maioria vai prevalecer. Por exemplo, se um estado tem cinco delegados, o partido que formar a maioria no estado leva todos os votos.

Por mais que possa parecer mera burocracia, o sistema de eleição distrital acaba tendo um impacto grande para a vida política do país. Enquanto que, em países com eleições majoritárias há um grande número de partidos, democracias que adotaram o sistema distrital acabam concentrando poder em duas ou três linhas ideológicas.


Só Trump e Kamala são candidatos?

Quem vê o noticiário sequer cogita que possa haver qualquer resultado que não seja a vitória de Donald Trump ou de Kamala Harris. A realidade é que existem dezenas de outros nomes na disputa, como, por exemplo, Jill Stein que é médica e concorre à presidência pelo Partido Verde.

Já Chase Oliver é candidato pelo Partido Libertário, com a defesa do armamentismo e dos direitos LGBTQ+, e foi eleito pela revista Rolling Stone como o político mais influente da sua ideologia. Outro que lançou seu nome da disputa, de forma independente é o professor e autor progressista Cornel West.

Ainda houve uma tentativa de reeleger o sobrenome Kennedy para um novo mandato na presidência da maior economia do planeta, mas Robert F. Kennedy Jr. — sobrinho do ex-presidente assassinado John F. Kennedy — suspendeu a sua candidatura em agosto e declarou apoio ao republicano Donald Trump.


O que são estados pêndulo?

Outra consequência da escolha do voto distrital é o aumento do poder decisório dos Estados. No fim das contas, Estados que são historicamente muito republicanos ou muito democratas raramente vão mudar de posição de uma eleição para outra.

O oposto disso são os swing states ou estados pêndulo que, durante as eleições presidenciais, não apresentam uma preferência clara e consistente por um dos dois principais partidos (Democrata ou Republicano). Esses estados alternam seu apoio entre candidatos dos dois partidos, dependendo das questões e dos candidatos de cada eleição.

Como resultado, são considerados decisivos, uma vez que, por serem imprevisíveis, têm o potencial de influenciar o resultado final no Colégio Eleitoral. Por esta razão, são os palcos das maiores disputas por votos.

Da lista de indecisões, têm destaque Nevada (com 6 votos no colégio eleitoral), Arizona (11 votos), Wisconsin (10 votos), Michigan (15 votos), Pensilvânia (19 votos), Carolina do Norte (16 votos) e Geórgia (16 votos).


Lá é voto impresso?

Além de permitir o voto pelo correio, cada distrito de cada estado americano tem ainda a possibilidade de escolher como o eleitor poderá depositar seu voto. Segundo a fundação Verified Voting, mais de dois terços dos eleitores americanos, 68,8%, irão votar com cédulas marcadas à mão.

Outros 19,6% devem utilizar alguma forma física de cédula gerada por meio de dispositivo eletrônico. E apenas 11,6% poderão votar por meio de sistemas completamente eletrônicos, assim como é feio no Brasil. A maior parte dos distritos que aceita o voto eletrônico estão concentrados em estados no sul do país, como é o caso da Louisiana, Mississipi, Texas e Tennessee.


Resultado

A disputa pelo cargo mais alto no país mais rico do planeta tem sido profundamente marcada por debates irreconciliáveis em questões como a imigração, a crise climática, as ameaças geopolíticas, e condução da política fiscal e monetária — com impactos para o mundo todo.

E cada nova declaração dos dois principais candidatos parece jogar ainda mais incerteza sobre o resultado — que pode levar dias para sair.

As principais notícias e desdobramentos das eleições americanas você encontra no InvestNews.

No Reino Unido: Mohammed Faisal Shareef, 49, do Paquistão, tentou abusar de uma menina britânica de 14 anos

     Segundo ele, a idade não importa!

 

Nota de pesar pelo falecimento do vereador Chico Batista (PDT)


Câmara Municipal de Tarauacá - É com imenso pesar que a Mesa Diretora através do presidente Pedro Claver informa a todos o falecimento do ex-presidente vereador Chico Batista durante a madrugada

O vereador encontrava-se em Rio Branco justamente em tratamento de saúde.

Aguardamos mais informações sobre onde e a que horas será o velório para deixar inteirado os munícipes tarauacaenses.

Cafeicultora, vereadora eleita diz que vai defender o agronegócio no parlamento de Brasiléia


Por Wanglézio Braga - Em entrevista exclusiva ao Portal Acre Mais, a vereadora eleita de Brasiléia, Izabelle Araújo, compartilhou suas principais bandeiras para o mandato, com foco no agronegócio e nas necessidades dos produtores rurais da região. Izabelle, que é presidente da Associação dos Produtores de Café do Acre, destacou a importância de fortalecer o setor agrícola como motor de desenvolvimento econômico local.

Para a Araújo, o fortalecimento do mercado do café é essencial. “Minha intenção maior é fortalecer o agronegócio em Brasiléia, trazendo mais desenvolvimento e elevando o PIB local. Queremos que o município também cresça e se destaque no agronegócio”, afirmou. Ela ressalta que, em um estado amplamente voltado para a produção agrícola, é fundamental criar políticas públicas que ampliem as oportunidades para os produtores da região.

A acessibilidade e a infraestrutura nos ramais são outro foco do mandato de Izabelle. Para ela, a melhoria dos ramais é indispensável para garantir a qualidade da produção agrícola. “Não tem como falar de produção se não falamos de acessibilidade. É necessário melhorar os ramais para que o produtor tenha conforto e segurança ao escoar sua produção. Junto com a bancada, queremos fazer as indicações corretas para atender essa necessidade dos produtores”, explicou.

Izabelle também comentou sobre as dificuldades enfrentadas pelos produtores em áreas de reserva, que muitas vezes se deparam com fiscalizações rígidas. Ela vê a necessidade de equilibrar a produção agrícola com a preservação ambiental.

“É importante que as pessoas tenham o direito de produzir, dentro da legalidade, sem serem excessivamente penalizadas. Precisamos avançar com pautas que considerem tanto a sustentabilidade quanto o desenvolvimento econômico”, apontou.

Segundo Izabelle, um dos maiores desafios nesse aspecto é a regularização fundiária. Ela destaca que muitos produtores ainda não possuem documentação de suas terras, o que dificulta o acesso a políticas públicas e a financiamento.

Sobre a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Brasiléia, Izabelle diz que não é candidata á presidência, mas que colocou o seu nome para um cargo importante em uma das chapas principais.


Confira a entrevista na íntegra, a seguir:

4 de nov. de 2024

Foto oficial do exercício multinacional CRUZEX 2024


A foto oficial do exercício multinacional CRUZEX 2024, com as aeronaves A-4, KA-1P, F-5, F-16, A-29 Super Tucano, T-27 Tucano, , KC-390, Gripen E, F-15, AMX e IA-63 Pampa.

O CRUZEX 2024 é um dos maiores exercícios aéreos multinacionais realizados na América Latina, organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB). O evento, que ocorre entre 3 e 15 de novembro na Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte, reúne forças aéreas de 16 países, mais de 3.000 militares e cerca de 100 aeronaves, incluindo caças, helicópteros, aviões de transporte e reabastecimento, tanto do Brasil quanto de nações parceiras. Desde 2002, o CRUZEX promove a cooperação e o treinamento conjunto em cenários de conflito, reforçando a interoperabilidade e o intercâmbio de conhecimento entre as forças armadas dos países participantes.

 

 A edição de 2024 é marcada pela introdução de novos elementos no treinamento, com a inclusão dos domínios cibernético e espacial. No âmbito cibernético, são realizados exercícios simulados que integram operações aéreas e cibernéticas, testando a segurança de sistemas críticos que apoiam as atividades aeroespaciais. Já no domínio espacial, as forças envolvidas participam de simulações realistas de eventos relacionados ao espaço, permitindo entender como essas situações podem influenciar a tomada de decisões estratégicas em um contexto de conflito.

Durante o CRUZEX 2024, estão planejadas mais de 1.500 horas de voo em uma ampla variedade de missões, incluindo ataque ao solo, superioridade aérea, escolta, reabastecimento em voo e resgate. Essas missões oferecem um ambiente de treinamento intensivo que simula condições de combate realistas, onde os pilotos e equipes de apoio podem aprimorar suas habilidades em um contexto multinacional.

Para as atividades aéreas, participam esquadrões de voo do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal.

Já para a execução das tarefas espaciais e cibernéticas, atuarão Chile, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Peru.

Além desses, a África do Sul, Alemanha, Canadá, Equador, França, Itália, Suécia e Uruguai enviarão militares observadores, enriquecendo o intercâmbio de experiências e fortalecendo a cooperação internacional.

Egito construiu muro na fronteira com Gaza para impedir a entrada de refugiados palestinos

Há 57 países de maioria muçulmana, nenhum deles aceitou nenhum refugiado palestino. Já se perguntou o por quê?

Seriam os palestinos um problema para o restante dos países muçulmanos?

Palestra aborda uso de forrageiras não convencionais como opção de alimento na Pecuária do Acre

 


O professor doutor, Eduardo Pacca, defende em entrevista ao Portal Acre Mais a importância de usar outras plantas para suprir a demanda durante períodos extremos (chuva/calor) como opção de alimentação no processo da pecuária leiteira do Acre. 

Confira mais informações no www.acremais.com

Eve, OHI e Revo colaboram para desenvolver ecossistema de mobilidade aérea urbana e concluem simulação de gerenciamento de tráfego aéreo no Brasil


A Eve Air Mobility (Eve), a Revo, uma plataforma brasileira focada em Mobilidade Aérea Avançada (AAM), e sua empresa controladora, Omni Helicopters International Group (OHI), concluíram recentemente uma simulação de tráfego aéreo urbano em São Paulo. A iniciativa faz parte de uma parceria estratégica para impulsionar o desenvolvimento do ecossistema de AAM na metrópole.

A simulação ocorreu no centro de controle de operações da Revo em São Paulo, utilizando os helicópteros da Revo e o Vector da Eve, software destinado ao Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano. Durante a semana de 21 de outubro, o Vector simulou o gerenciamento e monitoramento de operações de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL) em ambiente urbano. Foram considerados diferentes cenários, como atrasos na partida e no destino, restrições de espaço aéreo e clima, além de desvios de rota para locais alternativos de pouso. O objetivo principal da iniciativa foi validar novos serviços de gerenciamento de tráfego, essenciais para garantir a segurança e confiabilidade das operações de eVTOLs, tanto no início das operações quanto em casos de uso intensivo em larga escala.

Além disso, a Eve e a Revo têm trabalhado em conjunto para incentivar a colaboração entre os principais envolvidos no ecosistema de AAM, visando desenvolver práticas exemplares para operações de eVTOL, protocolos de gerenciamento aéreo e manuseio em solo. A cidade de São Paulo, conhecida por ter o maior número de operações de helicóptero do mundo, surge como um campo fértil para a revolução dos eVTOLs no transporte de uma das cidades mais populosas e congestionadas do planeta.

"Essa simulação reforça nosso compromisso em trazer os voos de eVTOL para áreas metropolitanas, oferecendo às comunidades uma alternativa de transporte segura, sustentável e eficiente", afirma Johann Bordais, CEO da Eve. "Estamos satisfeitos em contar com a Revo nessa iniciativa para estimular o mercado de mobilidade aérea urbana na maior cidade da América Latina."

"Nos vemos como um provedor de soluções de mobilidade aérea, com inovação em nosso DNA. Como líderes na América Latina em transporte offshore, pretendemos ser pioneiros na adoção de novas tecnologias e modelos de helicópteros", diz Jeremy Akel, CEO da OHI. "Recentemente, contribuímos para a história da aviação no Brasil com o primeiro e mais longo voo civil não tripulado para uma plataforma offshore, coexistindo no espaço aéreo com outras aeronaves. Isso demonstra que temos a experiência e a visão para ajudar a moldar o futuro da mobilidade aérea."

"Os eVTOLs são o futuro da mobilidade aérea. Eles tornarão os voos mais sustentáveis e facilmente disponíveis. Para tornar isso realidade, devemos desenvolver o ecossistema e a infraestrutura necessária", comenta João Welsh, CEO da Revo. "Demos o primeiro passo há pouco mais de um ano, iniciando um processo acelerado de aprendizado com helicópteros para liderar essa transição. A colaboração precoce entre líderes do setor, reguladores, urbanistas, desenvolvedores de infraestrutura e comunidades locais ajudará a garantir que os principais desafios sejam abordados de maneira holística, e continuaremos a desenvolver o ecossistema nos próximos meses. Estamos comprometidos em criar um futuro onde os voos urbanos serão seguros, mais democráticos e neutros em carbono."

A simulação e o desenvolvimento do ecossistema de AAM em São Paulo complementam a carta de inteção de compra da Revo para até 50 eVTOLs da Eve. Além disso, a Revo terá acesso ao Eve TechCare, um portfólio completo de serviços para eVTOLs, e ao software Vector.

Navio-Hospital chinês bate recorde de cirurgia remota e leva atendimento médico a países africanos


Na Missão Harmony-2024, o navio-hospital Peace Ark, da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLA Navy), está levando atendimento médico gratuito a diversos países africanos e promovendo o conceito de uma “comunidade marítima de futuro compartilhado”.

Durante sua estadia em Benin, o Peace Ark estabeleceu um novo recorde mundial ao realizar uma cirurgia remota. Usando um robô cirúrgico, um médico em Xangai controlou o procedimento a uma distância de aproximadamente 12.500 km, em um feito que demonstra o avanço tecnológico e a cooperação internacional da missão.

O Peace Ark já passou por Seychelles e Tanzânia, onde prestou assistência médica a milhares de pessoas, e está atualmente a caminho de Madagascar. Em Seychelles, o número de atendimentos diários chegou a quase 1.200 pessoas, destacando a demanda e a importância da missão para as comunidades locais. Em um momento de despedida emocionante, uma família local acompanhou a partida do navio em um pequeno barco, demonstrando a gratidão dos moradores.

Um médico em Xangai controlou o procedimento a uma distância de aproximadamente 12.500 km para operar o paciente a bordo do Peace Ark


Durante sua ancoragem na Tanzânia, um “bebê da paz” nasceu a bordo do Peace Ark, pesando cerca de 3 kg. Esse é o primeiro nascimento registrado na missão deste ano, simbolizando a missão de esperança e assistência médica que o navio traz para as regiões por onde passa.

Além de consultas e tratamentos gratuitos, o Peace Ark envia equipes médicas a hospitais, comunidades e escolas locais para oferecer serviços de saúde, realizar intercâmbios acadêmicos e promover atividades culturais. Essa abordagem integrada visa não só fornecer atendimento, mas também fortalecer o conhecimento médico e os laços culturais entre a China e os países visitados.

A Missão Harmony-2024 é uma demonstração concreta dos esforços da China para implementar a Iniciativa de Segurança Global e promover uma comunidade marítima com interesses compartilhados. Segundo as autoridades chinesas, a missão busca não apenas oferecer ajuda médica, mas também reforçar a amizade tradicional entre a China e os países africanos, construindo uma base sólida para futuras colaborações.

A jornada do Peace Ark pelo continente africano destaca o compromisso da Marinha Chinesa em fornecer assistência humanitária e fortalecer as relações diplomáticas, mostrando que a medicina e a tecnologia podem desempenhar papéis essenciais na construção de pontes entre nações.

O navio-hospital Typo 920 desloca 14.000 toneladas e tem um comprimento de 178 metros e boca  de 25 metros. É o único navio de sua classe e é designado para a Frota do Mar do Sul da PLA Navy. Seu ​​nome chinês é Daishan Dao.

O navio tem mais de 100 pessoas a bordo, com 300 leitos, 20 leitos de UTI, 8 salas de cirurgia, 17 departamentos clínicos e 5 departamentos auxiliares de diagnóstico, além de um helicóptero de resgate médico a bordo.

O Peace Ark foi comissionado em 2008 e desde então completou outros nove cruzeiros da “Missão Harmonia”, sendo este último o 10º. Durante suas visitas aos portos, o Peace Ark fornece diagnóstico e tratamento gratuitos para doenças comuns e prevalentes para moradores locais, pessoas em instituições chinesas e chineses no exterior por meio de clínicas a bordo e equipes médicas despachadas.

A visita do Peace Ark a países africanos e outros também visa melhorar relacionamentos e cooperação como parte da política externa da China.

2 de nov. de 2024

Praga da Mandarová, que ataca roçados de mandioca, pauta “Dia de Campo” em Cruzeiro do Sul

 

Com informações da Ascom PMCZS


A prefeitura de Cruzeiro do Sul realizou na última quinta-feira (31/10), um dia de campo de combate à praga da lagarta Mandarová na cultura da mandioca para os produtores rurais. O evento contou com o apoio da Universidade Federal do Acre/ Ufac, Instituto Federal do Acre (Ifac), Embrapa, Senar, Idaf, Seagri e Sebrae.

Com foco no manejo e mitigação dos efeitos destrutivos dessa praga, o encontro proporcionou informações essenciais aos produtores da região evidenciando a importância de união de esforços entre produtores, instituições acadêmicas e órgãos municipais para enfrentar um problema que afeta diretamente a economia e a cultura local.

Foram repassados conhecimentos necessários para que eles monitorem e reajam precocemente aos ataques da praga com o uso de armadilhas luminosas e técnicas de controle biológico. O Secretário Municipal de Agricultura, Eutimar Sombra, destacou a importância dessa iniciativa devido às severas perdas sofridas no ano passado. Segundo a Embrapa, as perdas na cultura da mandioca em todo o Acre ultrapassaram 200 milhões de reais.


Durante o encontro, foram realizadas oficinas práticas nas quais os produtores aprenderam a monitorar suas lavouras e detectar sinais precoces de infestações, como ovos de mariposas e borboletas.

O Professor doutor Luiz Farinatti, da Ufac, ressaltou a relevância das parcerias entre instituições e o apoio técnico para os produtores. “A orientação do produtor faz com que a gente comece também a estar presente nos locais, fazendo com que o produtor minimize o prejuízo, ou seja, reduza a infestação, reduz o poder do ataque e consiga com isso ter maior rentabilidade da sua roça”, explicou.

O técnico agrícola, Rodomir Cavalcante, explicou o uso da armadilha luminosa como método de prevenção, destacando a sua eficácia para o controle da mariposa, que é atraída pela luz. “O produtor, identificando a presença da mariposa, vai fazer a armadilha luminosa, como já foi dito, porque ela é atraída pela luz. Aí você montando uma armadilha luminosa próximo ao roçado, você vai diminuir significativamente a infestação do mandarová,” explicou Cavalcante.


Ele detalhou que a armadilha impede a reprodução das mariposas, pois “cada mariposa deixa de botar 1.800 ovos na planta de mandioca” ao ser capturada, reduzindo consideravelmente o prejuízo potencial.

Fábio Júnior de Oliveira, presidente da Associação dos Moradores do Ramal 8, enfatizou a importância do conhecimento adquirido. Ele destacou que as orientações recebidas incentivam os produtores a fazer visitas regulares às suas plantações para monitorar os primeiros sinais da praga, explicando que “hoje a gente já tem o conhecimento. Pediram para que, pelo menos uma vez por semana, a gente vá ao nosso roçado e analise os ovos da lagarta da Mandarová para combatê-las logo no início”, enfatiza.

O Genocídio dos Cristãos “gota a gota”

A maior parte do mundo islâmico é um cemitério de sociedades cristãs lentamente esmagadas até a submissão

iStock.com/narvikk


Raimundo IbrahimEmbora a violência direta seja uma forma bem conhecida — e muito óbvia — de aniquilar um povo, menos conhecidas são as formas sutis e lentas que podem ser exercidas para sufocar um povo até a extinção.

Por exemplo, no início deste ano, o cardeal Louis Raphael Sako, líder da igreja caldeia no Iraque, soou o alarme sobre a quase extinção do cristianismo no Iraque (onde ele estava firmemente enraizado por quase 2.000 anos, desde logo após a época de Cristo). Enquanto ele mencionou a forma mais óbvia de perseguição — a ascensão do Estado Islâmico no Iraque e na Síria (ISIS) e outros elementos “radicais” — ele também deixou claro que o sentimento anticristão infundiu toda a sociedade muçulmana do Iraque e o governo (instalado pelos EUA).

Assim, ele falou sobre como “os ataques aos cristãos continuam, às suas habilidades, aos seus empregos, à apreensão de suas propriedades”, e contou sobre “casos de conversão forçada pelo ISIS ou outros, a islamização de menores, a falha em preservar seus direitos, uma tentativa de apagar deliberadamente sua herança, história, legado religioso, [e] expressões de ódio em alguns discursos religiosos, bem como em livros educacionais”.

O artigo que resume as palavras de Sako, “Desaparecimento da fé: o êxodo dos cristãos do Iraque”, conclui: “É esse constante 'gotejamento, gotejamento' de intolerância e marginalização que envia a mensagem: 'Vocês não são mais bem-vindos' a um povo que vive na região há quase 2.000 anos.”


Limpeza étnica dos cristãos

Esta não é a primeira vez que o lento genocídio de cristãos é descrito como um evento “gotejamento-gotejamento”. Em 2017, o famoso autor, jornalista e político paquistanês Farahnaz Ispahani disse:


Logo antes da partição da Índia e do Paquistão, tínhamos um equilíbrio muito saudável de religiões além do islamismo. Hindus, sikhs, cristãos, zoroastrianos. [Agora] o Paquistão vai de 23% [não muçulmanos], que é quase um quarto de sua população, para três por cento hoje. Eu chamo isso de "genocídio gota a gota", porque é o tipo mais perigoso de extermínio de comunidades religiosas... Não acontece em um dia. Não acontece em alguns meses. [ênfase adicionada]

Que os muçulmanos purificaram povos não muçulmanos pela espada desde o século VII até o presente é, claro, factualmente bem documentado. Mas o que dizer desse mais sutil “genocídio em câmera lenta”? Como isso funciona?

A resposta está ligada a outra pergunta: por que tantos não muçulmanos se tornaram muçulmanos?


A perseguição não é um bug, mas uma característica

Muitos muçulmanos modernos e apologistas ocidentais afirmam que os ancestrais dos atuais 1,5 bilhão de muçulmanos se converteram ao islamismo devido ao seu apelo intrínseco; que a coerção e perseguição modernas cometidas pelo ISIS e outros são uma aberração.

Por outro lado, muitos registros históricos muçulmanos e não muçulmanos deixam claro que a maioria das pessoas abraçou o islamismo, não por fé sincera, mas por inúmeras razões — desde o desejo de aproveitar as bênçãos de estar no “time vencedor” até a busca por escapar das desgraças de estar no “time perdedor”.

Como fatos bem documentados têm pouca influência no senso de realidade a-histórico do Ocidente moderno , felizmente o senso comum valida o que a história registra: o mundo islâmico é construído não tanto sobre o genocídio físico dos infiéis, mas sobre o genocídio espiritual e cultural de sua identidade.

Essa matança de dois coelhos com uma cajadada só sempre foi mais vantajosa para o islamismo: enquanto a antiga identidade religiosa/cultural do não muçulmano é expurgada, seu corpo permanece para fortalecer as fileiras do islamismo.


O Egito já foi tão cristão quanto o Alabama

O Egito serve como um paradigma ideal. Ele já era cristão há séculos na época em que o islamismo estava sendo formulado. Alexandria era o centro eclesiástico mais importante do aprendizado cristão antigo e, junto com Roma e Antioquia, uma das três sedes originais.

Escrevendo por volta do ano 400 — aproximadamente dois séculos e meio antes das invasões árabes — João Cassiano, um europeu, observou que “o viajante de Alexandria, no norte, até Luxor, no sul, teria em seus ouvidos, durante toda a jornada, os sons de orações e hinos dos monges, espalhados no deserto, dos mosteiros e das cavernas, de monges, eremitas e anacoretas”. Em tempos recentes, tanto o pergaminho mais antigo a conter palavras do Evangelho (datado do primeiro século) quanto a imagem mais antiga de Cristo foram descobertos em regiões separadas do Egito.

O que fez uma nação tão antiga e fortemente cristã se tornar islâmica? Mais especificamente, o que fez os ancestrais dos muçulmanos egípcios de hoje — a maioria dos quais eram cristãos coptas — abraçarem o islamismo?

Antes de responder a essas perguntas, precisamos examinar outro fator negligenciado. Desde a época em que o islamismo conquistou o Egito (e grande parte do então conhecido mundo cristão), no século VII e bem na era pré-moderna, a religião não era algo a ser casualmente aderido ou mudado, como é hoje no Ocidente. As pessoas naquela época eram crentes sinceros; não havia narrativa alternativa — nenhuma das chamadas alegações de “ciência versus Deus”. Como Thomas Madden disse uma vez , “para as pessoas medievais, a religião não era algo que se fazia apenas na igreja. Era sua ciência, sua filosofia, sua política, sua identidade e sua esperança de salvação. Não era uma preferência pessoal, mas uma verdade permanente e universal.”

Em outras palavras, mesmo que o islamismo tivesse apelo intrínseco, a ideia de que os cristãos pré-modernos eram “livres” para escolher se converter — livres de culpa, livres do medo do Inferno, livres do trauma existencial que vem com a apostasia — é anacrônica e implausível. Aqueles que mudam de religião com a mesma frequência que trocam de sapatos podem ter grande dificuldade em apreciar completamente essa ideia, mas ela é verdadeira, no entanto.


Séculos de Apartheid de Jim Crow e linchamentos periódicos

Se os europeus eram tão dedicados ao cristianismo na era medieval, naturalmente também o eram os coptas do Egito, que se tornaram cristãos séculos antes da maioria dos europeus. O que, então, os fez se converter ao islamismo, de modo que apenas 10% a 15% do Egito ainda é copta?

É verdade, para citar o professor da Universidade de Georgetown, John Esposito, que os cristãos “eram livres para praticar sua fé, adorar e ser governados por seus líderes religiosos e leis em áreas como casamento, divórcio e herança. Em troca, eles eram obrigados a pagar tributo, um imposto eleitoral ( jizya ) que os dava direito à proteção muçulmana contra agressões externas e os isentava do serviço militar”?

E, no entanto, apesar de tamanha "magnanimidade" muçulmana, e embora deixados em paz e sem pressão, os cristãos originais do Egito acharam o novo credo dos árabes que brandiam espadas e andavam de camelo tão intrinsecamente atraente que eles voluntariamente apostataram em massa da religião de seus antepassados?

O senso comum sugere que nada menos que uma perseguição extremamente severa levou os coptas e outros a se converterem ao islamismo.

O historiador que lê as fontes primárias — ao contrário das obras de ficção tradicionais sendo vendidas como “história” por gente como Karen Armstrong e outros — o exercício acima de senso comum é supérfluo. As fontes originais deixam bem claro que, enquanto os coptas do Egito concordavam com o status de dhimmi — constantemente pagando grandes somas de dinheiro de extorsão e aceitando a vida como súditos de segunda classe com poucos direitos, em troca de permanecerem cristãos — surtos de perseguição extrema irrompiam regularmente. E a cada um deles, mais cristãos se convertiam ao islamismo para encontrar alívio.


Esmagados até abandonarem a Cristo

Um exemplo revelador: na história autorizada do Egito do historiador muçulmano Taqi al-Din al-Maqrizi (m. 1442), anedota após anedota é registrada de muçulmanos queimando igrejas, massacrando cristãos e escravizando suas mulheres e crianças. A única saída então — como é cada vez mais hoje — era os cristãos se converterem ao islamismo.

Depois de registrar um episódio particularmente flagrante em que inúmeros cristãos foram massacrados, escravizados e estuprados, e cerca de 30.000 igrejas no Egito e na Síria foram destruídas — um número impressionante que indica ainda mais o quão cristão o Oriente Próximo era antes do islamismo — o piedoso historiador muçulmano deixa claro por que os cristãos se converteram: "Nessas circunstâncias, muitos cristãos se tornaram muçulmanos".

Assim, enquanto muitos cristãos foram expurgados fisicamente, muitos outros foram expurgados espiritualmente/culturalmente para se tornarem muçulmanos. De acordo com definições reconhecidas internacionalmente , ambas são formas de genocídio. “Matar” e causar “danos físicos ou mentais graves” a membros de qualquer grupo de pessoas são as duas primeiras das cinco definições legais de genocídio.

A terceira definição encapsula o “genocídio em câmera lenta” que estamos discutindo aqui: “Impor deliberadamente ao grupo condições de vida calculadas para causar sua destruição física, no todo ou em parte”.

Foi exatamente isso que o Islã fez com seus súditos não muçulmanos conquistados ao longo dos séculos. De fato, não é coincidência que isso seja conhecido na linguagem islâmica como as “ Condições de Omar ”.


Um sistema projetado para quebrar pessoas

Assim, se os surtos de perseguição generalizada eram aleatórios, o sistema dhimmi arraigado, construído sobre as “Condições de Omar”, estava sempre presente para “inspirar” os dhimmis não muçulmanos cada vez mais empobrecidos a se converterem.

Por favor, apoie o The Stream : Equipando os cristãos para pensar claramente sobre as questões políticas, econômicas e morais dos nossos dias.

Considere as palavras de Alfred Butler, um historiador do século XIX que escreveu antes que o politicamente correto dominasse a academia. Em The Arab Conquest of Egypt , descreve isso em detalhes antes de concluir:

O espanto, portanto, não é que tantos coptas tenham cedido à corrente que os levou com força arrebatadora para o islamismo, mas que uma multidão tão grande de cristãos tenha permanecido firme contra a corrente, e que todas as tempestades de treze séculos não tenham movido sua fé da rocha de sua fundação.

A mesma forma de genocídio “gotejamento a gotejamento” se aplica ao restante das terras cristãs e não muçulmanas conquistadas em geral. Hoje, o Norte da África e a Turquia são cerca de 97% muçulmanos — embora, junto com o Egito e a Síria, ambas as regiões tenham formado o coração do mundo cristão. (Santo Agostinho, o pai da teologia cristã ocidental, veio da atual Argélia; e a Anatólia — “Turquia” — é o local das igrejas mais antigas que receberam epístolas dos apóstolos.)

Em suma, não é exagero dizer que “o mundo islâmico” seria uma fração do seu tamanho (e talvez nem existisse) se não fosse pelo facto de mais não-muçulmanos terem sido pressionados a auto-purgar as suas identidades maioritariamente cristãs para fugir à perseguição do que aqueles que foram fisicamente abatidos pela espada.

À medida que o islamismo continua a crescer, se não a inundar, aquelas terras historicamente cristãs que conseguiram manter o islamismo fora — ou seja, a Europa — a mesma dinâmica continua, lenta mas seguramente, auxiliada e instigada pela esquerda ímpia.

Raymond Ibrahim , autor de Defenders of the West e Sword and Scimitar , é Distinguished Senior Shillman Fellow no Gatestone Institute e Judith Rosen Friedman Fellow no Middle East Forum.

1 de nov. de 2024

Tarauacá pode ser o que for, mas não fede a mijo como Paris

O que mon ami esqueceu de parler

Várias saídas para a superfície foram fechadas nos esgotos ao redor dos locais com festividades olímpicas.
Thomas SAMSON / AFP

Por Reginaldo Palazzo - Procurei na net local alguma mínima contestação e não achei, então como sou cidadão tarauacaense também, honraria concedida a mim e a que muito me orgulha, resolvi não fazer uma defesa, mas abrir os olhos de muita gente.

Não, nunca fui a Paris e nem quero ir!

Sempre resisti às drogas.

Para os que ficaram com ‘vergonha’ pelo o que o tal “blogueiro” escreveu, peço gentilmente que reconsiderem rapidamente sua emoção.

O fato de não ter ido a Paris não faz com que eu e o restante do mundo deixe de saber o que está acontecendo lá, estamos na era da WWW - World Wide Web pra algum francês que não saiba, Paris está se tornando insegura dada a imigração desenfreada, é  suja e fedida.

Pois bem, para você ter uma mínima ideia do que está acontecendo lá, apelidaram até uma síndrome, a ‘Síndrome de Paris’, que é nada mais nada menos do que o sentimento de decepção que os turistas, que são muito maltratados, diga-se de passagem, têm em relação a ex-cidade luz, a agora conhecida como cidade das trevas.

A comida boa é imaginária, está aí pra qualquer um ver, e você ainda corre o risco de pegar um leptospirose é só dar uma ‘goolgada’ que vocês verão que não estou inventando. 


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Paris não é tudo isso!

Os Franceses FEDEM muito

Depois dos ratos, Paris é tomada pelos percevejos

Turistas dividem espaço com ratos em jardim do Louvre em Paris


Não é à toa que todo estrangeiro quando vem para o Brasil apesar de ser um país de “terceiro” mundo, não terem a mínima vontade de morar entre os ratos e percevejos novamente.

Sim, pra quem não sabe Parri é a 4ª cidade mais infestada por ratos no mundo.


Olimpiadas

Vou me ater as olimpíadas a uma imagem icónica.


Nossa! que coisa horrível hein?


Outra coisa

A França não só hoje como em muitos anos não é esse país santo que todos imaginam.

Vou dar uma palinha, clique nesse link aí ao lado e veja Como a França escraviza monetariamente os países africanos, e saiba que sem a África, a França seria um país de terceiro mundo. 

Mas não está muito longe de acontecer. Na África já tomaram um sonoro chute nas nádegas, (não posso falar bunda porque francês é muito educado).

Então voltando ao cerne da questão, não se envergonhem diante de quem não tem vergonha e principalmente moral na cara pra chamar a cidade dos outros de horrível.

Foi esse tipo de soberba que fez com que os militares franceses subestimassem os generais alemães na segunda guerra mundial.

Resumindo a história, os alemães passaram por baixo do Arco do "Triunfo"  em menos de 2 meses. 

Isso sim é uma vergonha

Para ser mais preciso foram apenas 46 dias.

Então caros alunos, que lição podemos tirar dessa infeliz postagem do francês bobinho?

Primeiro que, quem não respeita o país dos outros acaba sendo desrespeitado, não é verdade francês? 


Segundo soberba mata!



Aux armes, citoyens

Às armas, cidadãos


Formez vos bataillons

Formem vossos batalhões


Temos muitos ratos a combater!

Inclusive na política europeia.

Au revoir porque agora eu vou ali, tomar um vinho.

Chileno.

Valterlucio Campelo: A deformação moral e a revolta do estilingue

 

Por Valterlucio Campelo - Os neobolcheviques, com cheiro de mofo de mais de 100 anos,estão indo para cima do PL da anistia aos patriotas de 08/01/2023. Na internet, a corja entoa o canto perverso “sem anistia”, como se aqueles idosos e donas de casa realmente quisessem e pudessem praticar uma tentativa violenta de tomada do poder. Seria um caso de psiquiatria, ou, então, de estupidez, nos moldes assinalados por Dietrich Bonhoeffer, mas é só mau-caratismo mesmo.

Do alto do trono onde foi colocado por um processo que o anistiou de seus variados crimes provados, Lula da Silva alimenta a tigrada. “Eles têm que ficar presos para aprenderem”, disse o descondenado ocupante do palácio. Na plateia, fazem coro milhares de esquerdistas, muitos deles anistiados, que recebem hoje em dia gordas aposentadorias decorrentes de uma farra processual que contemplou pessoas que jamais foramsequer observadas pela ditadura. Os “perseguidos”de araque, vejam só, querem o martírio de inocentes. A bolsa ditadura, que contempla milhares e consome bilhões, não amoleceu o coração dessa gente que nos anos 60 queria implantar uma ditadura socialista ao estilo cubano no Brasil.

No futuro, os livros de história contarão como milhar de mulheres, idosos, donas de casa, trabalhadores, religiosos… enfim, gente do povo, muitos deles ali presentes por acaso, foram encarcerados e torturados (pelo menos um deles, assassinado – Clezão) por um regime que se diz democrático. Prendam todos! decretou o ministro de seu trono inalcançável de onde escorrem medidas injustas a granel, e lá estão até agora os patriotas, condenados em baciadas, com suas famílias desfeitas, empregos perdidos, rendas exauridas, vidas destroçadas. AQUI o leitor pode ver o depoimento de um dos “terroristas-golpistas”.

A rigor, a canalha quer sustentar uma condenação ao Jair Bolsonaro que, aliás, já disse reiteradamente que o excluam da anistia, que considerem apenas os manifestantes. Hoje, o ex-presidente está inelegível por causa de uma reunião aberta com alguns embaixadores, na qual mencionou a necessidade de garantir com o voto impresso a total confiabilidade das urnas eletrônicas. Eis o crime pavoroso no Brasil, pelo qual o cidadão estará inevitavelmente atentando gravemente contra a democracia – duvidar da perfeição de máquinas.

No ridículo do embasamento da medida contra os manifestantes, consta até a acusação de que com eles foi encontrado um estilingue. Temos então a “revolução do estilingue” para os livros de história. Na falta de tanques, fuzis, rifles, metralhadoras e pistolas, vai o estilingue e as pedrinhas da esplanada, para provar a violência do golpe perpetrado nas sombras dos templos evangélicos e cozinhas do país. É de rir ou de chorar?

O troço é tão aloprado que, correndo na Câmara um Projeto de Lei de anistia dos envolvidos, os patifes governistas cuidaram de trancá-lo em uma estratégia que no final das contas servirá para vender a liberdade dos manifestantes. O PL está na mesa de negociação para a presidência da Casa, quem sabe para a adesão de certos líderes ao governo. Como se estivessem lidando com a alforria de escravos, os parlamentares discutem em troca de quê o processo anda como quer a maioria dos brasileiros, ou fica parado como quer Lula e seus seguidores odientos.

Sim, caros leitores. O Brasil vive sob uma deformação moral juridicamente protegida, que não dá um passo atrás em seu ódio à liberdade de expressão, ao contraditório, à defesa da pátria. Essa gente que grita “sem anistia” é a mesma que anulou toda a operação LAVAJATO e inocentou todos os criminosos ali verificados, processados, julgados e punidos mediante PROVAS jamais contestadas. Por hermenêutica particular, os ministros se revezaram na função de benfeitor da canalha que assaltou os cofres públicos. No mesmo processo (da ODEBRECHT), no Peru e nos Estados Unidos da América dezenas foram condenados e lá estão, pagando pelo que efetivamente fizeram contra a administração pública. Parece que lá os juízes são menos dados a certos compadrios.

Como se fosse para zombar da sociedade, para debochar de cada brasileiro honesto, nesta semana, enquanto o tema toma corpo no Congresso, deram um nada consta para o Zé Dirceu, que está esperando do William Bonner uma sonora absolvição pública – “o senhor não deve nada à justiça”, para se relançar na política. O cérebro da vilania que se abateu sobre o povo brasileiro nas últimas três décadas, flagrado e substancialmente provado em roubalheira, passeia como um anjo e já assumiu a coordenação política do governo petista, enquanto pais e mães de família, transformados em presos políticos, são torturados há 22 meses.

Ao cidadão de bem, que se apieda das vítimas de injustiças, que está em conformidade com a lei e com a moral, que percebe no andar de cima a correria pelos melhores lugares na tribuna dessa “arena romana”, cabe resistir e, com o nosso voto, punir aqueles que compactuam com essa obscenidade expulsando-os da política. Divulgaremos frequentemente os nomes dos deputados e senadores acreanos que forem contrários ou se omitirem em relação à anistia dos manifestantes de 08/01/2023, e cobraremos dos eventuais postulantes a posição de cada um. Este será o sinal de sua vergonha, não lhes daremos trégua.

Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro de contos mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail valbcampelo@gmail.com.