Operação “Pavê” marca o maior ataque aéreo ucraniano em território russo desde o início da guerra
Em 1º de junho de 2025, a Ucrânia realizou um ataque sem precedentes contra quatro bases aéreas estratégicas da Rússia, utilizando drones de longo alcance para atingir mais de 40 aeronaves militares, incluindo bombardeiros nucleares Tu-95, Tu-22M3 e aviões de alerta antecipado A-50.
A operação, denominada “Pavê” (Pavutyna), foi conduzida pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) após um planejamento de mais de um ano e meio. Drones foram clandestinamente transportados para dentro do território russo, ocultos em compartimentos especiais de caminhões. No momento do ataque, os drones foram lançados remotamente, atingindo simultaneamente as bases aéreas de Belaya (Irkutsk), Olenya (Murmansk), Dyagilevo (Riazan) e Ivanovo.
Imagens divulgadas mostram aeronaves em chamas nas pistas, com colunas de fumaça densa elevando-se no céu. Especialistas estimam que os danos possam ultrapassar 2 bilhões de euros, representando um golpe significativo na capacidade aérea estratégica da Rússia.
Este ataque ocorre em meio a negociações de cessar-fogo previstas para ocorrer em Istambul, com delegações de ambos os países confirmadas. No entanto, as exigências russas, como a suspensão do apoio militar ocidental à Ucrânia, têm sido rejeitadas por Kiev, lançando dúvidas sobre o sucesso das conversações.
A operação “Pavê” destaca a crescente capacidade da Ucrânia de conduzir ataques de longo alcance e complexidade, mesmo diante de recursos limitados, e sinaliza uma nova fase no conflito em curso.
Satélites revelaram as aeronaves estacionadas nas bases
Imagens de satélite do status das bases aéreas de alguns dias atrás, – AviVector
Belaya (31.05):
▪️7 Tu-160;
▪️6 Tu-95MS;
▪️2 Il-78M;
▪️6 An-26;
▪️2 An-12;
▪️39 Tu-22M3;
▪️30 MiG-31.
Olenya (26.05):
▪️11 Tu-95MS;
▪️5 An-12;
▪️40 Tu-22M3.
Pelo menos mais 2 bases aéreas também foram atacadas: Ivanovo e Dyagilevo.
Mais informações de fontes ucranianas sobre o ataque de drones de hoje a bases aéreas russas
“O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) foi responsável por esta operação de sabotagem, considerada uma das perdas mais impactantes para a Rússia em termos de custo e impacto sobre suas forças estratégicas nucleares.
Segundo fontes, 41 aeronaves russas — incluindo bombardeiros estratégicos e aviões de transporte militar — foram atingidas em quatro bases diferentes. Parte dos drones utilizou sistemas autônomos de guiamento de alvos, com os resultados sendo confirmados por imagens de satélite.
Um grupo de agentes do SBU transportou secretamente para dentro da Rússia 150 drones de ataque de pequeno porte e 300 munições.
Destes, 116 drones foram lançados.
Os drones foram controlados por meio de redes de telecomunicações russas, com sistemas de guiamento automatizados. Diversos pontos móveis de lançamento foram estabelecidos próximos às bases da aviação estratégica russa.
Os ataques ocorreram à luz do dia, a partir de curta distância e em território russo profundo. Apesar da presença de defesas aéreas em camadas — sistemas SAM, guerra eletrônica e patrulhas armadas —, o exército russo foi pego de surpresa, pois esperava ataques noturnos com drones maiores, e não pequenos quadricópteros em pleno dia.
O ataque mais bem-sucedido aconteceu na base aérea de Olenya, onde estavam estacionados bombardeiros Tu-95. Várias aeronaves foram completamente destruídas após os drones atingirem tanques de combustível cheios.
Principais resultados:
Bilhões de dólares em equipamentos de combate destruídos
Perda de bombardeiros estratégicos que a Rússia não pode substituir
Capacidade de ataque enfraquecida para futuros bombardeios contra cidades ucranianas
A Rússia terá que investir pesadamente em segurança de suas bases
A Ucrânia utilizou IA para treinar os drones FPV para atingir os pontos mais fracos de cada modelo de bombardeiro estratégico russo durante o ataque de hoje. Na foto acima, o chefe do SBU, Vasyl Maliuk, estudando os planos de ataque, que levaram 18 meses para serem elaborados.
Importante: todos os agentes do SBU envolvidos retornaram em segurança à Ucrânia, e não houve perdas ucranianas relatadas. Esta foi uma operação de larga escala e alta tecnologia, sem precedentes conhecidos no mundo em termos de execução e impacto.” – @bayraktar_1love






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