20 de out. de 2025

Rodrigo Paz Pereira é o presidente eleito da Bolívia

Com dados de 98,2% do relatório do Sirepe, o Partido Democrata Cristão alcançou 54,53% dos votos contra os 45,5% obtidos pela Alianza Libre do ex-presidente Jorge Quiroga

Rodrigo Paz Pereira, acompanhado de seus quatro filhos e sua esposa, comemora sua vitória no segundo turno presidencial

O binômio Rodrigo Paz Pereira e Edmand Lara Montaño, candidatos do Partido Democrata Cristão (PDC) venceu ontem no histórico segundo turno presidencial, com 54,53% dos votos, contra 45,5% alcançados pelo ex-presidente Jorge Quiroga Ramírez, segundo o relatório da plataforma do Sistema de Resultados Preliminares (Sirepre) com 98,2% computados.

Com esses números, Rodrigo Paz, de 58 anos, sucederá Luis Arce como presidente, enquanto Jorge Tuto Quiroga fica mais uma vez na estrada. O presidente eleito em 8 de novembro deve assumir o comando do país junto com seu companheiro de chapa Edmand Lara como vice-presidente.

Durante a apresentação oficial dos resultados preliminares, o presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), Óscar Hassenteufel, destacou o compromisso do Órgão Eleitoral com a transparência e integridade do processo eleitoral e reconheceu o trabalho das missões de observação nacionais e internacionais, cuja presença contribuiu para garantir um processo confiável e legítimo.

Os resultados finais serão oficializados nos próximos dias, uma vez concluída a contagem oficial das atas pelo Órgão Eleitoral Plurinacional (OEP).

Por outro lado, depois de conhecer o cálculo do Sirepre, que dá a vitória ao candidato do PDC, Jorge Tuto Quiroga, da Aliança Livre, disse que respeita esse resultado, pelo que parabenizou Rodrigo Paz, embora tenha afirmado que verificará os números com suas próprias atas até quinta-feira.

Por sua vez, Rodrigo Paz, em seu primeiro discurso como presidente eleito, agradeceu a Jorge Quiroga e Juan Pablo Velasco pela ligação, que o parabenizou pela vitória.

Ele destacou que: "Desde a vitória, estendemos nossa mão para governar com todos os homens e mulheres que amam a pátria. Este não é um problema ideológico, porque nós, bolivianos, sabemos que a ideologia não se alimenta. O que alimenta é o direito ao trabalho, o que alimenta são instituições fortes, respeito à propriedade privada, o que alimenta é ter certeza em seu futuro, e é nisso que queremos trabalhar."

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