O reggae sambou no "'país gigante" que dorme em berço esplêndido
Opinião
Por Reginaldo Palazzo – O governo brasileiro que gastou milhões com uma COP flopada que só serviu para os poucos países que compareceram criticar o Brasil, país que mais preserva sua mata nativa no mundo, não executou nenhuma ajuda humanitária à Jamaica, país caribenho bem perto do nosso e onde nasceu Jimmy Cliff.
Cliff que inclusive fez excursão no Brasil com Gilberto Gil no início da década de 80 e levou dezenas de outros “revolucionários” na sua crista da “onda”, inocente, deve estar frustrado, um isolado desolado.
Brasil o país que se orgulha de ter um cargueiro militar como o KC-390 não pode se dar ao luxo de não ajudar um vizinho necessitado de suprimentos básicos e principalmente ajuda para resgatar seu povo.
Uma vergonha!
Socorro imediato
Por outro lado, na velocidade de Usain Bolt, outro jamaicano que levou a América ao primeiro lugar nos pódios olímpicos os Estados Unidos se prontificaram a ajudar imediatamente e ainda estão ajudando a Jamaica após a passagem devastadora do furacão Melissa no dia 28 de outubro de 2025.
13 aviões de carga e helicópteros americanos chegaram à Jamaica nos dias seguintes ao furacão.
Mais países atingidos📍Kingston, Jamaica: @JTF_Bravo and @22nd_MEU deliver food, water, and supplies across #Jamaica. U.S. military forces deployed to Jamaica at the direction of #SOUTHCOM to provide immediate, lifesaving assistance following Hurricane Melissa. pic.twitter.com/tlBhtwH4YM
— U.S. Southern Command (@Southcom) November 17, 2025
Outros países caribenhos como Haiti, República Dominicana, Cuba e Panamá também foram afetados e estão recebendo ajuda internacional.
Órgãos internacionais como ONU e WFP também ajudaram.
Iniciativa privada
Até a iniciativas privada se prontificou a ajudar como, por exemplo, os Grupos MSC e MSC Foundation, que enviaram o navio MSC Divina com 3.360 galões de água potável e 264 lonas para a cidade de Ocho Rios.
A LATAM Airlines, em parceria com a Cruz Vermelha Internacional e a empresa de logística Kuehne+Nagel, realizou um voo charter com 34 toneladas de ajuda humanitária para cerca de 1.500 famílias jamaicanas.
A carga incluía lâmpadas solares, lonas plásticas, kits de ferramentas e suprimentos emergenciais, essenciais para reconstrução.
Pessoas morreram ajudando
Alexander Wurm, fundador do ministério cristão Ignite the Fire, e sua filha Serena Wurm morreram em um acidente aéreo na Flórida em 10 de novembro de 2025. Eles estavam em missão humanitária levando suprimentos.
A aeronave que participava da ajuda, um King Air, caiu em um lago em Coral Springs pouco após a decolagem.
Um país que sonha em ser uma potência mundial tem que primeiramente acordar do seu pesadelo e fazer o dever de casa.
Vale lembrar que países como o Uruguai ajudaram as vítimas da enchente do Rio Grande do Sul, agora comparem o tamanho do Uruguai com o Tamanho do Brasil, econômica e geopoliticamente falando.


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