Manoel Kaxinawá, líder indígena, deixa o PT depois de 23 anos
O índio Manoel Gomes da Silva, cacique de aldeias Kaxinawás da região do rios Muru e Tarauacá, em Tarauacá, deixou o PT depois de 23 anos de filiado. Ele se integrou ao PP do senador Gladson Cameli, pré-candidato a governador do Acre, após decisão coletiva. E chegou chegando: “Índio não quer mais PT. Política deles é atrasada para nossos povos”, disse ao Blog do Evandro Cordeiro.
Manoel afirma que os primeiros governos do PT foi “até bom” para povos das florestas, mas a política do Governo foi ficando defasada e, segundo ele, é hora de fazer uma mudança “vê se novo governo é melhor para os parentes (sic)”. Manoel Kaxinawa é presidente da Organização dos Povos Indígenas de Tarauacá (OPITAR) e com ele vieram outras lideranças de municípios das região, entre eles de Santa Rosa e Feijó.
Segundo a liderança, a tendência é os povos indígenas darem uma guinada nas eleições desse ano. “Não falo por todos, mas falo pelo meu povo”, afirma.
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